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Conceito do crime: 
O conceito de crime é o ponto de partida para a compreensão dos principais institutos do Direito Penal. É a sociedade a criadora inaugural do crime, qualificativo que reserva às condutas ilícitas mais gravosas e merecedoras de maior rigor punitivo. Após, cabe ao legislador transformar esse intento em figura típica, criando a lei que permitirá a aplicação do anseio social aos casos concretos.
Diante disso, crime pode ser conceituado levando em conta três aspectos: material, legal e formal ou analítico.
Conceito material de crime:
Crime é toda ação ou omissão que gera intolerável lesão ou perigo de lesão a bem jurídico penalmente tutelado. É a concepção da sociedade sobre o que pode e deve ser proibido, mediante a aplicação de sanção penal (é a conduta que ofende um bem juridicamente tutelado merecedora de pena).
· É um conceito aberto e que informa ao legislador sobre as condutas que merecem ser transformadas em tipos penais incriminadores.
“ O conceito material de crime é prévio ao Código Penal e fornece ao legislador um critério político-criminal sobre o que o Direito Penal deve punir e o que deve deixar impune” ( Claus Roxin)
Conceito formal de crime:
Crime é toda conduta tutelada como crime ou contravenção penal pelo legislador, sob imposição de sanção penal.
É a concepção acerca do delito, constituindo a conduta proibida por lei, sob ameaça de aplicação de pena, numa visão legislativa do fenômeno. Cuida-se, na realidade, de fruto do conceito material, devidamente formalizado.
· Respeita-se o princípio da legalidade (ou reserva legal), para o qual “não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal.”
# Infração Penal: O ordenamento jurídico brasileiro adota o sistema dualista, binário ou dicotômico da infração penal, que se divide:
1) Crime (ou delito)
2) Contravenção Penal (crime anão ou delito liliputiano)
 Como definir o que é crime e o que é contravenção?
 Como distinguir o que é crime e o que é contravenção?
Lei de Introdução do Código Penal Dec. Lei n º 3 914 41
Art. 1º “Considera-se crime a infração penal que a lei comina pena de reclusão ou de detenção, quer isoladamente, quer alternativa ou cumulativamente com a pena de multa; contravenção, a infração penal a que a lei comina, isoladamente, pena de prisão simples ou de multa, ou ambas, alternativa ou cumulativamente.”
Contravenção penal:
Aplica-se o Código Penal às contravenções penais?
 Sim, desde que a Lei de Contravenções Penais não exponha de modo diverso, Princípio da Especialidade.
Decreto Lei nº 3.688/41
Art.1º : Aplicam se as contravenções às regras gerais do Código Penal, sempre que a presente lei não disponha de modo diverso.
Conceito analítico do crime:
É a concepção da ciência do direito, que não difere, na essência, do conceito formal. Na realidade, é o conceito formal fragmentado em elementos que propiciam o melhor entendimento da sua abrangência. Se funda nos elementos que compõem a estrutura do crime.
Trata-se de uma conduta típica, antijurídica e culpável, vale dizer, uma ação ou omissão ajustada a um modelo legal de conduta proibida (tipicidade), contrária ao direito (antijuridicidade) e sujeita a um juízo de reprovação social incidente sobre o fato e seu autor, desde que existam imputabilidade, consciência potencial de ilicitude e exigibilidade de agir conforme o direito (culpabilidade).
Divergências doutrinarias sobre o conceito analítico do crime:
 Há quem entenda ser o crime, do ponto de vista analítico:
a) Fato típico e Antijurídico, sendo a culpabilidade apenas um pressuposto de aplicação da pena (Teoria Bipartida- Finalista): Dolo e culpa na tipicidade.
b) Fato típico, antijurídico, culpável e punível. (teoria quadripartida): Dolo e culpa na culpabilidade (Causalista) ou dolo e culpa na tipicidade (Finalista).
c) Fato típico e culpável, estando a antijuridicidade ínsita no próprio tipo. (Teoria Bipartida- Finalista)
d) Fato típico, antijurídico e culpável:(Tripartida: Causalista: dolo e culpa na culpabilidade; Finalista: Dolo e culpa na tipicidade. 
e) Fato típico, Antijurídico e punível: Teoria Tripartida Constitucionalistas: Dolo e culpa na tipicidade (raiz finalista) – A culpabilidade é pressuposta de aplicação da pena.
Conceito analítico do crime: Fato típico: 
Elemento: 
 Culpabilidade:
 Elementos:
 Ilicitude:
Excludentes: 
Fato típico;
]
Sujeitos objetos do crime:
· Sujeito Ativo: É a pessoa que pratica a conduta descrita pelo tipo penal. Animais e coisas não podem ser sujeitos ativos de crimes, nem autores de ação penal, pois lhes falta o elemento Vontade.
Obs.: Pessoa jurídica pode ser sujeito ativo de crime?
· Sujeito Passivo: É o titular do bem jurídico protegido pelo tipo penal incriminador, que foi violado.
a) Sujeito passivo formal: É o titular do interesse jurídico de punir, surgindo com a prática da infração penal. É sempre o Estado.
b) Sujeito passivo material: É o titular do bem jurídico diretamente lesado pela conduta do agente.
· Objeto do crime: É o bem jurídico que sofre as consequências da conduta criminosa.
a) Objeto material: É o bem, de natureza corpórea ou incorpórea, sobre o qual recai a conduta criminosa.
b) Objeto jurídico: É o interesse protegido pela norma penal. Exemplo: vida, patrimônio, a fé pública, etc.
Exemplo: FURTO de um veículo
Sujeito ativo: pessoa que subtraiu o veículo; O sujeito passivo: proprietário do carro (sendo o sujeito passivo formal o Estado); o objeto material é o veículo; e o objeto jurídico é o patrimônio.
CondutaNexo CausalResultadoPrevisão Legal
ImputabilidadePotencial consciência da ilicitudeExigibilidade de conduta diversa
Estado de necessidade;Legítima Defesa;Estrito Cumprimento do dever legal;Exercício Regular do direito.** Novidade legislativa

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