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5 1 Paisagismo e recuperação de áreas degradadas e de risco geológicoFerramenta externa

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Paisagismo e recuperação de áreas 
degradadas e de risco geológico
APRESENTAÇÃO
O paisagismo é uma técnica que vai além da ornamentação de jardins, com o plantio de 
vegetações e disposições de outros elementos; ele é, também, uma forma de reconstituição da 
paisagem natural e de conexão das pessoas com a natureza. Essa conexão visa proporcionar 
maior equilíbrio entre os seres humanos e o meio ambiente, entre o natural e o artificial. Isso 
permite melhor qualidade de vida das populações. Além disso, as formas de interferir no 
ambiente, agredido, seja ao natural ou pelo homem, devem seguir uma orientação, proposta 
pelos ministérios ou institutos ambientais, de forma a controlar as ações de recuperação dos 
bens naturais. Essas intervenções podem servir para restaurar uma vegetação existente, 
recuperar uma região agredida após obras de infraestrutura ou reabilitar o espaço para novo uso, 
por exemplo.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você aprenderá que o paisagismo é uma ferramenta a ser 
utilizada na recuperação de áreas degradadas e de risco geológico; conhecerá o Plano de 
recuperação de áreas degradadas (PRAD); e entenderá seus conceitos e sua funcionalidade. 
Além disso, identificará diferentes formas de recuperação paisagística de uma área, verificando 
ações de aceleração e enriquecimento desse processo.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Aplicar o plano ou projeto de recuperação de áreas degradadas (PRAD).•
Identificar os tipos de recuperações existentes.•
Propor ações de controle ambiental contra a supressão vegetal, de forma a enriquecer e 
acelerar o processo de recuperação proposto.
•
DESAFIO
A Floresta Amazônica é um bioma denso, composto por árvores de grande porte, situada em 
diversos países, com maior extensão no Brasil. Em função da proximidade entre as copas das 
árvores, o sol entra em pequena quantidade e não colabora com o desenvolvimento de plantas 
rasteiras, conhecidas como vegetações secundárias; seu solo não é muito rico em nutrientes, 
mas, por sua extensa diversidade de fauna e flora, que se decompõem ali e pela umidade 
existente, o ecossistema consegue se manter em pleno funcionamento. Existem algumas 
maneiras de recompor essa área danificada; pode-se voltar à situação original ou criar um novo 
bioma, dependendo da área atingida.
Imagine que você é um arquiteto, que compõe uma equipe multidisciplinar numa empresa de 
ação florestal; você foi chamado para liderar um novo projeto de tratamento de uma área 
extensa, onde a vegetação predominante tem crescimento lento e tem grande porte, seu 
reflorestamento, portanto, pode levar muitos anos. Como auxílio, você teve acesso à tabela 
padrão de formas de intervenção, produzida pela empresa, que contém as seguintes informações. 
De acordo com as informações visualizadas na tabela e para auxiliar nas definições e estratégias 
de trabalho em áreas degradadas, que tipo de ação você realizaria nesse projeto e por quê?
INFOGRÁFICO
Após desastre natural ou intervenção humana em ambiente preservado, é necessário desenvolver 
um plano de ação para recuperação da área. Antes desenvolvido somente para as áreas de 
mineração, o Plano de recuperação de áreas degradadas (PRAD) passou a ser exigido para 
outras atividades, após 1990; a fim de servir como uma ferramenta complementar aos estudos e 
relatórios de impacto ambiental. 
 
Confira, no Infográfico, o processo de intervenção do PRAD. 
CONTEÚDO DO LIVRO
O paisagismo de áreas degradadas é mais do que uma simples escolha de vegetações. Trata-se 
da recuperação de espaços danificados de forma natural ou artificial, seja em função da grande 
quantidade de chuva ou das queimadas – causadas por altas temperaturas ou pela ação 
do homem, que promove o desmatamento para aumentar as zonas de agricultura –; seja para 
abertura de estradas, construção de hidrelétricas ou demais obras de infraestrutura. Assim, os 
modos de intervenção, para recuperar esses espaços, podem ocorrer de diversas maneiras, 
dependendo da situação do solo e da vegetação remanescente, além do uso que se pretende dar 
para esses lugares.
No capítulo "Paisagismo e recuperação de áreas degradadas e de risco geológico", da obra 
Projeto de paisagismo II, você conhecerá o Plano de recuperação de áreas degradadas (PRAD), 
como ele é feito e aplicado. Além disso, identificará os tipos de intervenção a serem feitos, de 
acordo com a situação da área natural, de modo a encontrar soluções para os problemas 
identificados.
Boa leitura.
PROJETO DE 
PAISAGISMO II 
Agatha Muller de Carvalho
Paisagismo e recuperação 
de áreas degradadas 
e de risco geológico
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Aplicar o plano ou projeto de recuperação de áreas degradadas.
  Identificar os tipos de recuperações existentes.
  Propor ações de controle ambiental contra a supressão vegetal, de 
forma a enriquecer e acelerar o processo de recuperação proposto.
Introdução
A recuperação de áreas degradadas e de risco geológico é feita por 
meio do desenvolvimento de ações de controle, adotando medidas 
de minimização da ação dos agentes erosivos, visando à recuperação 
ambiental das áreas afetadas.
Neste capítulo, você conhecerá as diretrizes para a recuperação das 
áreas degradadas pela exploração do projeto em estudo, bem como 
identificará os tipos de recuperações existentes. Além disso, verá formas 
de enriquecer e acelerar esse processo de recuperação.
Plano de recuperação de áreas degradadas
A existência dos seres humanos no planeta é datada de milhares de anos. 
Com o passar dos tempos e com os avanços tecnológicos, econômicos e in-
dustriais, as interações entre homem e meio ambiente foram causando cada 
vez mais impactos. Isso resultou em uma maior aglomeração de pessoas e no 
crescimento das cidades. 
Ao contrário dos ambientes naturais, as cidades apresentam artificialidades, tais 
como: forte impermeabilização do solo; abundância de materiais altamente refletores, 
absorventes e transmissores de energia; excessivo consumo de energia e matéria, 
com correspondente geração de resíduos; poluição atmosférica, hídrica, sonora e 
visual. (SOUZA; MATA; MARTINS, 2009, documento on-line).
Os efeitos da artificialidade das cidades são negativos tanto para o meio 
ambiente como para o bem-estar dos seres humanos. A substituição da cobertura 
vegetal por pavimentações e construções aumentou os índices de poluição 
e a temperatura da região, reduzindo o conforto térmico (SOUZA; MATA; 
MARTINS, 2009). Desse modo, a presença de vegetação é importante para os 
centros urbanos. A Figura 1, a seguir, apresenta exemplos de uma cidade com 
muita arborização e de um centro urbano denso e sem vegetação.
Figura 1. (a) Cidade com muita arborização; (b) grande centro urbano denso e sem 
vegetação.
Fonte: (a) Roschetzky Photography/Shutterstock.com; (b) J2R/Shutterstock.com.
Um dos primeiros conceitos de restauração foi criado por Viollet-le-Duc 
(2000), em um momento em que a restauração estava se firmando como ciência. 
A partir do Renascimento, é crescente o interesse pelas edificações da Anti-
guidade, além das diversas transformações que alteraram o modo como essas 
construções antigas eram vistas — a Revolução Industrial, a Revolução Francesa 
e o Iluminismo despertaram uma ruptura com o passado. Segundo Viollet-le-
-Duc (2000, p. 77), “A palavra e o assunto são modernos. Restaurar um edifício 
não é mantê-lo, repará-lo ou refazê-lo, é restabelecê-lo em um estado completo 
que pode não ter existido nunca em dado momento”. Assim, aceitava-se que as 
intervenções poderiam ser incisivas, fazendo o uso descarado de reconstituições, 
ou até “corrigindo” o projeto, caso se achasse que este apresentava defeitos ou 
Paisagismo e recuperação de áreas degradadas e de risco geológico2
erros. Ou seja, a atuação de Viollet-Le-Duc mostrava que asdecisões eram bem 
pessoais, a partir de seu senso crítico, como uma reformulação ideal do projeto.
Uma das formas de se reduzir os impactos paisagísticos causados pela interfe-
rência humana no meio ambiente é por meio do plano (ou projeto) de recuperação 
de áreas degradadas (PRAD). O PRAD, como o próprio nome menciona, é uma 
ferramenta técnica de planejamento, execução e avaliação da recuperação de uma 
área. A degradação está associada com a alteração das propriedades biológicas, 
químicas ou físicas de uma região que podem comprometer o funcionamento 
do seu ecossistema natural (BRASIL, 2013). “O PRAD teve sua origem no 
artigo 225, da Constituição Federal de 1988, e no Decreto-Lei n. 97.632/89, 
que regulamentou a Lei n. 6.938/81, obrigando a recuperação da área degradada 
como parte do Relatório de Impacto Ambiental, podendo ser empregado de 
forma preventiva ou corretiva, em áreas degradadas por ações de mineradoras” 
(ALMEIDA, 2016, documento on-line). Inicialmente, o PRAD foi desenvolvido 
como um condicionante das atividades mineradoras, visto que estas têm efeito 
negativo considerável no meio ambiente. No entanto, a partir da década de 1990, 
a obrigatoriedade do PRAD foi estendida para outras atividades. Com isso, ele 
foi considerado uma ferramenta complementar ao Estudo de Impacto Ambiental 
(EIA) e ao Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) (ALMEIDA, 2016).
O PRAD tem como objetivo principal apresentar as diretrizes para a recu-
peração das áreas que sofrerão intervenção para a implementação de alguma 
atividade e, consequentemente, terão algum tipo de degradação ambiental. Cada 
empreendimento possui um PRAD distinto, conforme as formas de intervenção 
e as características da área de implantação. No entanto, apesar da especificidade 
de cada plano, muitas instituições estaduais e ambientais desenvolveram roteiros 
para auxiliar na confecção das diretrizes. 
São objetivos específicos desse programa:
1. implementar ações de controle ambiental, antes e durante o processo de 
supressão vegetal, a fim de agilizar a recuperação da área agredida;
2. criar e aplicar ações de recuperação ambiental, buscando recuperar pro-
cessos erosivos, que podem ser originados ou acentuados na implantação 
do empreendimento;
3. promover a recuperação das áreas afetadas pelo empreendimento, a fim 
de que a área encontre estabilidade para uso futuro seguro;
4. criar atrativos para a fauna local, buscando atrair famílias de animais que 
eram encontradas anteriormente ao empreendimento;
5. monitorar as áreas intervindas, a fim de verificar a efetividade das ações 
de recuperação, além de identificar eventuais desvios no projeto.
3Paisagismo e recuperação de áreas degradadas e de risco geológico
O Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) 
são documentos técnicos que avaliam as consequências e os efeitos ambientais 
decorrentes da implementação de um projeto ou empreendimento. São instrumentos 
desenvolvidos pela Política Nacional do Meio Ambiente e são obrigatórios conforme o 
tipo e o porte da atividade implementada, tais como as grandes obras de engenharia 
e as intervenções urbanísticas com mais de 10 hectares. 
Fonte: Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luiz Roessler (2002). 
Independentemente do tipo de intervenção, ao montar um projeto de recu-
peração, é preciso levar em consideração algumas informações importantes, 
presentes em um memorial chamado de termo de referência, tais como as 
apresentadas a seguir (INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO 
DA BIODIVERSIDADE, 2014).
  Identificação e localização: tanto o interessado como o responsável 
técnico devem ser devidamente identificados no documento de projeto. 
Além disso, o imóvel deve ser caracterizado e localizado por meio de 
recursos cartográficos.
  Motivo da degradação: especificação e descrição das atividades de impacto 
ou das causas da degradação, bem como dos efeitos causados no ambiente.
  Características da área: caracterização local e regional a respeito do 
clima, bioma, relevo, solo, hidrografia, cobertura vegetal ou outras 
informações relevantes sobre a área degradada.
  Objetivos: informação sobre as metas do projeto, que devem levar em 
consideração, além da recuperação ambiental, condicionantes legais, 
econômicos, sociais e os interesses do proprietário da área.
  Implantação e manutenção: descrição das medidas, dos métodos e das téc-
nicas utilizados para alcance dos objetivos e metas. As atividades devem 
ser discriminadas e mapeadas para serem monitoradas posteriormente.
  Sistema de monitoramento: com base nos objetivos estabelecidos, é 
necessário detalhar o método de avaliação do processo de recuperação, 
para que possam ser detectados os sucessos e insucessos do projeto.
  Cronograma físico e financeiro: detalhamento das operações, atividades, 
quantitativos de materiais e custos ao longo do período de intervenção 
e monitoramento.
Paisagismo e recuperação de áreas degradadas e de risco geológico4
A produção de um PRAD é um processo complexo, que leva em considera-
ção os aspectos econômicos, culturais e ambientais que envolvem determinada 
área e atividade. É importante gerenciar de modo responsável os recursos e as 
atividades envolvidas, bem como desenvolver um diagnóstico elaborado da 
situação (ALMEIDA, 2016). Atualmente, a Instrução Normativa nº. 4/2011 do 
IBAMA estabelece as exigências mínimas e as orientações para elaboração, 
análise e aprovação da execução de PRADs (INSTITUTO BRASILEIRO DO 
MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS, 2011). 
Apesar da existência desses roteiros preestabelecidos, um plano de recuperação 
ambiental deve ser produzido com base em pesquisas e levantamentos de 
dados, de acordo com cada situação. Desde que justificadas, o PRAD pode 
contemplar peculiaridades locais, sem atender a todas as diretrizes solicitadas 
nos Termos de Referência.
Além do termo de referência, o PRAD, ao ser solicitado junto ao ICMBio, 
deve ser anexado em duas vias, junto aos demais documentos necessários 
(Figura 2).
Figura 2. Documentação necessária para solicitar o PRAD.
5Paisagismo e recuperação de áreas degradadas e de risco geológico
Segundo a normativa da ICMBio (INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA 
BIODIVERSIDADE, 2014), todas as imagens georreferenciadas devem ser obtidas pela 
unidade de conservação afetada ou na unidade mais próxima. 
Classificação das áreas intervindas
Com base teórica e a partir de observações no local, é possível classifi car 
a área de intervenção como perturbada ou degradada e, dessa forma, 
defi nir qual a metodologia a ser aplicada. A área é considerada degradada 
quando fi ca impossibilitada de retornar, por uma trajetória natural, a um 
ecossistema que se assemelhe ao estado original. Também é admissível que 
o estado fi nal seja um estado diferente do original, mas algo que poderia 
ser esperado de modo natural. O plantio de mudas é uma das opções para 
recriar o antigo bioma. Já a área alterada ou perturbada é aquela que, após 
o impacto, ainda permite algum meio de regeneração da vida, ou seja, da 
forma natural (SARTORI, 2015). 
Por exemplo, quando uma determinada floresta sofre com um desmata-
mento ou um incêndio, a sucessão secundária se encarrega de promover a 
colonização da área aberta e conduzir a vegetação por meio de uma série de 
sucessões, caracterizadas por grupos de plantas que vão se substituindo, ao 
longo do tempo, e modificando as condições ecológicas locais, até chegar a 
uma comunidade bem estruturada e ecologicamente mais estável. Entretanto, 
isso ocorre quando existem remanescentes florestais, o que não é caso de 
pastagens e plantações agrícolas.
Para montar um PRAD, as principais variantes para classificar e definir 
a situação das áreas de atuação são o solo e a vegetação. Em relação ao solo, 
este está mais ligado à capacidade de vida das plantas e aos processos de 
erosão do que à sua fertilidade (embora isso seja facilmente controlado com 
oacréscimo de fertilizantes e adubos). Em relação à vegetação, nos locais 
degradados, as espécies vegetais são inexistentes ou estão representadas pelas 
gramíneas. Nas áreas perturbadas, há a ocorrência de vegetação espontânea, 
com maior densidade de árvores e arbustos. Como dito, a existência de sistemas 
alternativos permite que, enquanto uma dessas áreas estiver perturbada, outro 
sistema tome o espaço.
Paisagismo e recuperação de áreas degradadas e de risco geológico6
Tipos de recuperação de áreas afetadas
Recuperação de áreas degradadas
Em áreas degradadas, existem diversas formas de intervenção, porém o método 
empregado deve ser baseado em bibliografi a existente (pesquisas), justifi cando 
isso no documento — o PRAD. Como cada caso é único, pode ser que os meios 
disponíveis não satisfaçam todos as situações, sendo necessário desenvolver 
novos métodos, os quais sempre devem constar no termo de referência. Entre 
as técnicas de intervenção, pode-se citar: plantio de espécies nativas em mudas 
ou semeadura direta; transposição de solo orgânico; propagação vegetativa; 
condução da regeneração natural.
O plantio de mudas é a forma mais eficiente de promover a recuperação de 
áreas degradadas, já que não é necessário esperar o período de germinação, 
como na semeadura. Devido ao alto valor na aquisição de mudas, que varia de 
R$ 15.000,00 a R$ 30.000,00 por hectare de plantio, uma situação recorrente 
é criar viveiros próximo ao local, diminuindo o custo e facilitando a logística. 
Nessa forma de recuperação, é importante a escolha correta das mudas a serem 
plantadas. Além de dar prioridade a plantas nativas, em vez de exóticas, deve 
ser feita a escolha de vegetação pioneira (árvores de rápido crescimento) e de 
vegetação secundária ou clímax (arbustiva e de crescimento lento).
A produção de mudas, importante para diminuir o valor, deve ser feita com 
sementes coletadas na região. A quebra da dormência e o tempo de germinação, 
que varia entre as espécies, devem ser acompanhados por especialistas. Esse 
profissional, geralmente um engenheiro agrônomo ou florestal, é exigido 
pela Lei nº. 10.711/2003 e é responsável pelo cultivo e a implantação na área 
degradada (BRASIL, 2003).
Para ocorrer o plantio, é preciso que o terreno seja isolado, capinado (lim-
peza feita para retirar as ervas daninhas, que podem atrapalhar o crescimento 
das mudas), e que as covas sejam abertas. O espaçamento entre elas varia muito 
entre cada recuperação de área degradada, mas, para ocorrer o fechamento 
de vegetação mais rápido, o recomendado é que o espaçamento entre elas 
seja de 2×2 m. Contudo, o mais comum é que seja de 2×3 m, para diminuir o 
custo — no entanto, o fechamento da vegetação será mais lento. O momento 
de introdução das mudas deve ser feito com linhas alternadas de vegetação, 
promovendo a diversidade de espécies e o crescimento variado.
A regeneração natural é uma conduta autorizada pelo novo código flores-
tal: trata-se de um processo mais simples, em que a recuperação vegetal da 
área ocorre de forma natural, por meio da dispersão de sementes (Figura 3). 
7Paisagismo e recuperação de áreas degradadas e de risco geológico
Nesse sistema, é importante cercar e isolar a área, retirando todos os fatores 
que causaram a degradação. Vale ressaltar que, se não houver fragmentos 
de vegetação próximo à área afetada ou se o solo for pobre de nutrientes ou 
demasiadamente compacto, o estabelecimento de espécies ficará prejudicado. 
Todavia, é o método mais barato para recuperação, pois não há a necessidade 
de mudas e mão de obra para o plantio (SARTORI, 2015).
Figura 3. Regeneração natural de uma área com variedade de vegetação após uma 
queimada.
A recuperação de áreas alteradas, de forma a não retornarem às carac-
terísticas existentes, como a abertura de vias de veículos em solo rochoso, 
por exemplo, pode ser feita de inúmeras formas. A seguir, são apresentadas 
algumas das formas mais convencionais.
A restauração da vegetação deve ser definida de acordo com as caracte-
rísticas do local, visando a se aproximar, ao máximo, do original. Com relação 
ao clima e a situações criadas pelo homem, principalmente sobre o impacto 
que essa ação causou no local, pode-se recorrer ao plantio de mudas nativas 
ou que se adequem à nova situação; à transposição de solo, com a retirada 
da vegetação antes da intervenção e sua posterior reintrodução no local; ou à 
condução para a regeneração natural (SARTORI, 2015).
Segundo o roteiro de apresentação para o PRAD terrestre, a reabilitação 
ocorre quando o retorno à situação original só ocorre se houver a intervenção 
antrópica, ou seja, humana (BRASIL, 2013). Nesse tipo de intervenção, a área 
é destinada a novo uso, com um projeto prévio. Já a recuperação física tem 
por objetivo preparar as superfícies antes, durante e depois da retirada ou do 
acréscimo de material, visando a minimizar os processos erosivos (recompo-
sição topográfica). Assim, a implantação da nova cobertura vegetal ocorre de 
maneira mais satisfatória. Por exemplo, na abertura de um talude, é preciso 
conter os leitos não definidos, onde pode ocorrer deslizamento de materiais 
e a movimentação de partículas menores pela força dos ventos. Desse modo, 
a médio e longo prazos, com a introdução da vegetação, o processo erosivo 
será estabelecido, com o escoamento superficial da água. Durante o processo, 
Paisagismo e recuperação de áreas degradadas e de risco geológico8
pode ser necessária a execução de drenos e processos estabilizadores após 
a detecção pelo nivelamento geométrico (FUNDAÇÃO ESTADUAL DE 
PROTEÇÃO AMBIENTAL HENRIQUE LUIZ ROESSLER, 2002).
A revegetação, por sua vez, trata de recriar o bioma existente, a partir de 
mapeamento inicial das plantas existentes no local e seu plantio. A escolha 
da vegetação deve levar em consideração o novo relevo — em taludes, o uso 
de vegetações rasteiras e arbustivas é essencial para que não haja desmorona-
mentos e deformações no nível do terreno. Antes da inserção de novas mudas 
e vegetações, é importante pensar na qualidade do solo: quando não se trata 
da camada mais superficial, o solo pode estar muito compactado ou fraco em 
nutrientes, de modo que é indicado adubar com solo orgânico que, além de 
nutrientes, pode trazer novas espécies ao local. Além disso, para criar atrativos 
para a fauna, o uso de galhos, pedras e varas como espaço de pouso para as 
aves, principais agentes de polinização e dissipadoras das sementes, o que 
faz a vegetação permanecer em crescimento (FUNDAÇÃO ESTADUAL DE 
PROTEÇÃO AMBIENTAL HENRIQUE LUIZ ROESSLER, 2002).
Por fim, a redefinição ou redestinação é utilizada em casos em que 
retornar à solução original não é a melhor opção. Assim, um novo bioma é 
criado, para que não ocorra erosão no solo e para que seja reintroduzida a vida 
animal e vegetal. Ou seja, o lugar ganha novo uso e significado. Em áreas muito 
degradadas, as medidas necessárias podem ser mais severas, considerando-se 
descontaminação, reconformação topográfica, restauração da dinâmica hídrica 
superficial, para que a recuperação da vegetação ocorra — geralmente, é a 
última etapa dos PRADs. Assim, espera-se que ocorra o retorno dos demais 
elementos da biota, como a fauna (BRASIL, 2013).
Estudo de caso
Imagine que uma área localizada no interior do Mato Grosso sofre com quei-
madas, a fi m de limpar o terreno para uso da pecuária (pastagem) e lavoura de 
soja. Trata-se de parte da Floresta Amazônica, uma das maiores aglomerações 
de espécies nativas de vegetação, além de abrigar diversas espécies de animais. 
Além disso, o Governo decide abrir uma estrada lateral a essa parte afetada, 
para auxiliar no transporte da produção local, já que a região exporta grande 
parte da produção animal e de cereais. Sendo assim, o plano de recuperação 
dessa área degradada deve envolver o refl orestamento da área queimada, bem 
como todos os estudos da implantação dessa rodovia. Por se tratar de uma 
região plana, o uso de drenos e contençõesé minimizado.
9Paisagismo e recuperação de áreas degradadas e de risco geológico
Agora, analise o tipo de intervenção que deve constar no termo de referência 
(documento necessário para protocolar o PRAC): no caso da parte queimada, 
é indicada a regeneração natural, em função do baixo custo e pelas condições 
climáticas favoráveis — úmido e quente —, que auxiliam no crescimento de novas 
plantas. Em relação à implantação da estrada, deve haver uma recuperação física 
do espaço, já que as curvas de nível sofrerão alteração, além de criar pequenas 
contenções nas laterais dessa via.
A recuperação das vegetações é facilitada pela presença de água no ar e pelo 
plantio alternado dos produtores rurais. Mesmo não sendo plantas nativas, elas 
mantêm o solo vivo e com material em decomposição, ou seja, fértil. Além disso, 
como existe, junto ao terreno devastado, um bioma nativo, as sementes levadas pelo 
vento, assim como por animais locais, permitem a germinação de novas sementes.
E quanto ao controle de supressão vegetal? O controle das áreas de cultura de 
plantas nativas é dever do Governo Federal. Assim, é necessária a fiscalização 
do espaço, com o intuito de inibir a ação de queimadas e a exploração ilegal de 
madeira. Como meios naturais, o incentivo de retorno de animais a essa região 
é de suma importância, pois eles são os agentes polinizadores que permitem a 
renovação da vida vegetal. O uso de vegetação secundária, de crescimento mais 
lento, se mantém como alternativa para árvores maiores, que, quando cortadas, 
seguem preservando o solo e a vida no local. 
A Figura 4, a seguir, apresenta os diversos tipos de reabilitação das edificações, 
as intervenções e o contexto urbano.
Figura 4. Os diversos tipos de reabilitação 
das edificações, as intervenções e o contexto 
urbano.
Paisagismo e recuperação de áreas degradadas e de risco geológico10
Após o entendimento do processo de construção do PRAD e os tipos de 
intervenção, é possível destacar a importância de um planejamento de ações 
nas áreas degradadas que gerem um resultado positivo. O entendimento do 
problema é essencial para que possam ser encontradas soluções válidas a 
serem empregadas. No entanto, a prática dessas ações não inibe a ocorrência 
de fenômenos naturais, nem transforma a mentalidade de quem abusa do meio 
ambiente. Mais do que planos de ação, é preciso educar a população de que 
devemos preservar cada vez mais, para recuperar cada vez menos.
11Paisagismo e recuperação de áreas degradadas e de risco geológico
ALMEIDA, D. S. de. Plano de recuperação de áreas degradadas (PRAD). In: ALMEIDA, D. 
S. de. Recuperação ambiental da Mata Atlântica. 3. ed. Ilhéus: Editus, 2016. p. 140-158.
E-book. Disponível em: http://books.scielo.org/id/8xvf4/pdf/almeida-9788574554402-10.
pdf. Acesso em: 29 set. 2019.
BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. 
Brasília, DF: Presidência da República, 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.
br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm. Acesso em: 29 set. 2019.
BRASIL. Lei nº 10.711, de 5 de agosto de 2003. Dispõe sobre o Sistema Nacional de Se-
mentes e Mudas e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 2003. 
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2003/L10.711.htm. Acesso 
em: 29 set. 2019.
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodi-
versidade. Parque Nacional da Serra da Bocaina (PNSB): roteiro de apresentação para plano 
de recuperação de área degradada (PRAD) terrestre. 3. ed. [S. l.: s. n.], 2013. Disponível 
em: http://www.icmbio.gov.br/parnaserradabocaina/images/stories/o_que_fazemos/
gestao_e_manejo/Roteiro_PRAD_versao_3.pdf. Acesso em: 29 set. 2019.
FUNDAÇÃO ESTADUAL DE PROTEÇÃO AMBIENTAL HENRIQUE LUIZ ROESSLER. Estudo 
de impacto ambiental (Eia)/ Relatório de impacto ambiental (RIMA). Porto Alegre: FEPAM, 
2002. Disponível em: http://www.fepam.rs.gov.br/central/pdfs/eiarimainstabril2002.
pdf. Acesso em: 29 set. 2019.
INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS. 
Instrução Normativa nº 4, de 13 de abril de 2011. Procedimentos para elaboração de 
Projeto de Recuperação de Área Degradada - PRAD ou Área Alterada, para fins de 
cumprimento da legislação ambiental. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 14 abr. 2011. 
Disponível em: https://www.diariodasleis.com.br/busca/exibelink.php?numlink=216807. 
Acesso em: 29 set. 2019.
INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE. Instrução normativa 
nº 11, de 11 de dezembro de 2014. Estabelecer procedimentos para elaboração, análise, 
aprovação e acompanhamento da execução de Projeto de Recuperação de Área 
Degradada ou Perturbada – PRAD [...]. Diário Oficial da União, Brasília, DF, seção 1, n. 
241, p. 126-130, 12 dez. 2014. Disponível em: http://www.icmbio.gov.br/portal/images/
stories/o-que-somos/in_11_2014.pdf. Acesso em: 29 set. 2019.
12Paisagismo e recuperação de áreas degradadas e de risco geológico
SARTORI, R. A. Nota técnica nº 03/2015: guia prático para elaboração de projeto de 
recuperação de áreas degradadas (PRAD) em APP. Rio de Janeiro: IBAM; PQGA, 2015. 
Disponível em: http://www.amazonia-ibam.org.br/images/pqga/arquivos/003_prad.
pdf. Acesso em: 29 set. 2019.
SOUZA, M. N.; MATA, J. A. P.; MARTINS, M. C. Paisagismo urbano e recuperação de áreas 
degradadas. Maurício Novaes Souza, Guarapari, 24 jun. 2009. Disponível em: http://
mauriciosnovaes.blogspot.com/2009/06/paisagismo-urbano-e-recuperacao-de.html. 
Acesso em: 29 set. 2019.
VIOLLET-LE-DUC, E. E. Restauração. São Paulo: Ateliê Editorial, 2000. (Série Artes & Ofícios).
Paisagismo e recuperação de áreas degradadas e de risco geológico13
DICA DO PROFESSOR
Paisagismo em áreas degradadas, para salvar a vegetação e o bioma existentes anteriormente, 
e Paisagismo em áreas urbanas degradadas, onde as plantas salvam espaços abandonados, 
são projetos que colocam a vegetação como restauradora, reformuladora ou recuperadora de 
espaços danificados.
Veja, na Dica do Professor, a utilização do paisagismo como forma de recuperação de espaços. 
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EXERCÍCIOS
1) A manutenção da camada verde da Terra auxilia no clima, na temperatura e na 
presença da fauna. Uma das formas de reduzir os impactos paisagísticos causados 
pela interferência humana no meio ambiente utiliza uma ferramenta técnica de 
planejamento, execução e avaliação da recuperação de uma área. O nome dessa 
ferramenta é:
A) Código florestal, do Ministério do Meio Ambiente.
B) Plano de recuperação de áreas degradadas (PRAD).
C) Projeto de redução de impactos ambientais (PRIA).
D) Constituição Federal.
E) Plano de reflorestamento de áreas desérticas (PRAD).
Conforme artigo n.o 225 da Constituição, o PRAD foi desenvolvido como um 
condicionante das atividades mineradoras, pois elas tem um efeito negativo 
2) 
considerável no meio ambiente. Entretanto, a partir da década de 1990, a 
obrigatoriedade do PRAD foi estendida para outras atividades, sendo considerada 
uma ferramenta complementar aos Estudos e relatórios de impacto ambiental. São 
objetivos do PRAD:
A) implementar ações de controle ambiental, após a remoção de vegetação de uma área sem 
autorização prévia.
B) bloquear o acesso à novas famílias de animais, a fim de manter o contexto original do 
bioma.
C) promover a recuperação das áreas afetadas por empreendimentos, como condomínios e 
obras de infraestrutura.
D) introduzir novas espécies vegetais nas áreas degradadas, a fim de sempre criar novos 
ecossistemas.
E) monitorar a extração ilegal de madeira nas florestas nativas.
3) A produção de um PRAD é um processo complexo que leva em consideração os 
aspectos econômicos, culturais e ambientais de determinada área e atividade. Assim, 
para desenvolver o Termo de referência, documento exigido na protocolização do 
PRAD, são necessárias quais informações?
A) Esboço da área, sem necessidadede informar dimensões e coordenadas de localização.
B) Identificação das espécies de vegetação existentes no local.
C) Justificativa da intervenção, em função, apenas, do Código florestal.
D) Responsabilidade técnica de qualquer profissional com curso superior.
E) Motivo da degradação, que sempre deve ser em função de um fenômeno natural.
4) A classificação da área a ser intervinda é essencial para escolher o modo de ação. 
Assim, ela pode ser definida como PERTURBADA ou DEGRADADA. Dentre as 
alternativas abaixo, é correto afirmar que:
A) Uma área degradada consegue retornar à sua condição natural, sem a ação humana.
B) Uma área perturbada só retoma sua condição original com a regeneração natural.
C) Áreas degradadas e perturbadas só retomam sua condição natural com a ajuda da ação 
humana.
D) A área perturbada não foi desmatada por completo, permitindo sempre a reimplantação da 
vegetação nativa.
E) Áreas degradadas só retornam a sua condição natural se houver a intervenção do homem, 
como no reflorestamento, por exemplo.
5) As formas de Recuperação em áreas degradadas (RADs) definem como será a ação 
de intervenção, levando em conta a classificação do espaço. Assim, sinalize a forma de 
recuperação que está acompanhada por sua justificativa.
A) Plantio de mudas, forma mais eficiente e barata de promover o reflorestamento.
B) Regeneração natural, na qual o homem não se envolve em nenhuma fase do processo.
C) Recuperação física, utilizada quando há alteração do tipo de solo ou do nível do terreno, 
com a execução de medidas para contenção do desgaste.
D) Revegetação, com a introdução de espécies de plantas exóticas.
E) Redefinição, quando se busca retomar a versão original do bioma, sem prejudicar o 
andamento do PRAD.
NA PRÁTICA
O Plano de recuperação de áreas degradadas busca resolver os problemas ambientais causados 
pela ação de homem ou por acontecimentos naturais. Exemplos disso são: ação de ventos fortes, 
movimentação das marés, situações desérticas em função das disfunções climáticas, construção 
de pontes, estradas, hidrelétricas e viadutos, para melhoria da infraestrutura das cidades, ou, 
ainda, compensações de edificações para melhoria do bem-estar. 
 
Confira, Na Prática, um exemplo de uso de PRAD, para abertura de uma estrada.
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SAIBA MAIS
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do 
professor:
Supressão de vegetação nativa
Confira, no artigo abaixo, as orientações para solicitar a supressão de vegetação em situações de 
replantio, semeadura, acréscimo ou realocação de plantas.
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Coleta de sementes e produção de mudas para o plantio em núcleos de regeneração
O estudo abaixo apresenta o caso de semeadura de plantio de mudas para regeneração do Parque 
Natural Municipal da Cachoeira da Marta, como forma de intervenção do PRAD proposto.
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Modos de restaurar as florestas
Com o Programa de regularização ambiental, os proprietários rurais serão obrigados a restaurar 
áreas desmatadas ilegalmente no passado. No vídeo abaixo, Ricardo Rodrigues e Luiz Mauro 
Barbosa, nomes importantes no assunto, apresentam uma nova metodologia de recobrimento de 
floresta, mais eficiente e com menores custos.
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