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Mycoplasma: Características e Diagnóstico

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MYCOPLASMA
1. INTRODUÇÃO
Relativo aos primeiros micoplasmas foram detectados em 1898 no Instituto Pasteur,
em tecidos de gado com artrite e pleuro-pneumonia. Daí lhes veio o primeiro nome por que
foram conhecidos: pleuro-pneumonia-like organisms, ou PPLOs, nome que foi utilizado até
aos anos 60. O primeiro mycoplasma humano foi isolado em 1932, num abscesso. Desde
então descobriram-se muitas estirpes diferentes, que são fundamentalmente específicas da
espécie hospedeira. Os Micoplasmas são bactérias pertencentes à classe Mollicutes, família
Mycoplasmatales. O mesmo é altamente contagioso, este gênero inclui mais de 200 espécies
responsáveis por causar doenças. São geneticamente relacionados às bactérias Gram positivas
e não possuem parede celular (LOPES, B. R. P. et al.2020).
Em condições laboratoriais os micoplasmas apresentam colônias com menos de 1mm
de diâmetro e com a forma característica referenciada como de “ovo frito”. Sendo organismo
de crescimento lento que normalmente requerem três a cinco dias para a formação de colônia
mesmo quando adaptados ao cultivo em laboratório. De forma genérica os micoplasmas são
sensíveis ao pH ácido e temperaturas acima de 50°C. Os micoplasmas podem viver dentro de
células, sem matar a célula hospedeira, em simbiose-parasitária, à semelhança do que fazem
os vírus e algumas bactérias, mas também podem viver e crescer fora das células, nos fluidos
corporais, coisa de que os vírus não são capazes. Portanto, os micoplasmas podem se
apresentar em algumas espécies como Micoplasmas: Pneumoniae, Hominis, Genitalium,
Gatos, Bovinos que falaremos ao decorrer deste trabalho (LOPES, B. R. P. et al.2020).
https://pt.wikipedia.org/wiki/1898
https://pt.wikipedia.org/wiki/Instituto_Pasteur
https://pt.wikipedia.org/wiki/1932
https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9lula
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fluido_corporal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fluido_corporal
2. MYCOPLASMA PNEUMONIAE
A mycoplasma pneumoniae (MP) são pequena celulas procariontes e sem a presença
de uma parede celular rígida, sendo assim um agente mais comum da pneumonia adquirida
entre crianças e jovens adultos por todo o mundo, no qual a mesma foi relatada entre 40% dos
casos da pneumonia adquirida em crianças maiores de 5 anos e demonstra um acontecimento
bem maior durante as epidemias (KUMAR, 2018). O MP foi o primeiro a ser isolado em uma
cultura tecidual após um escarro de um paciente com pneumonia atípica primária. De início
foi dito que a MP seria um virus pelo de que os antibióticos seriam eficazes contra o mesmo,
porém, logo após um tempo foi descoberto que não se referia a um vírus e sim um PPLO
(pleuro pneumonia-like organisms), no qual se refere a organismo semelhante ao agente
causador da pleuropneumonia bovina contagiosa (WAITES, TALKINGTON, 2004).
Os micoplasmas são bem menores que os procariontes de vida livre, no qual se tem
um tamanho de genoma extremamente pequeno, sendo classificados na família de
Mycoplasmataceae e ordenam mycoplasmatales, não podendo serem vistos por meio de
microscópio pelo fato de seu tamanha, bem como a turbidez visível não é produzida em meio
de crescimento líquido devido à sua pequena massa celular. A ausência da barreira da parede
celular em mycoplasmas é única dentre os procariontes, sendo que esses organismos não são
sensíveis a agentes antimicrobianos de parede celular, como os beta-lactams e não se tem a
coloração de gram. Essa célula procarionte irá se ligar às células ciliadas do revestimento do
epitélio que estão presentes no trato respiratório com uma organela de fixação depois de
ocorrer a inalação. Logo depois da infecção podendo ser no trato respiratório superior ou
inferior ou até mesmo em ambos, começará ter aparecimento de sintomas clínicos, sendo
eles, tosse (não produtiva no início e escarro não sangrenta pequenas a moderadas
quantidades posteriormente), febre, calafrios, dor de garganta, dor de cabeça, rouquidão,
mialgia e mal-estar geral, já em relação de casos mais graves pode está havendo uma dispneia
(KUMAR, 2018).
Para a realização dos testes laboratoriais clínicos para o diagnóstico da infecção pelo
MP irá depender da suspeita clínica e assim adotar tratamento na maioria das infecções. Os
diagnósticos microbiológicos são indispensáveis caso a doença seja conveniente a internação
(KUMAR, 2018).
O métodos usados para a detecção dos Mycoplasma pneumoniae irá incluir a cultura,
testes sorológicos e PCR (HUANG, 2019).
O teste de cultura é um teste tradicional, trabalhoso, cara e bastante demorado, isso
devido ao lento crescimento em in vitro e colônias se tornarem visíveis entre 2 a 5 semanas.
A sensibilidade da cultura é cerca de 61% comparada a de PCR, porém a sua vantagem é que
100% especifica se os procedimentos apropriados forem utilizados para a identificação do
organismo isolado ao nível das espécies. Sendo uma cultura rara de ser realizada e não é
recomendada para diagnóstico de rotina devido ao tempo de retorno prolongado, com uma
disponibilidade limitada, exigência de especialização e baixa sensibilidade (KUMAR, 2018).
O MP pode ser detectado pelo o teste de PCR em tempo real, vale lembrar que em
amostra pode estar acometendo um falso-negativo ou até mesmo de falso-positivo (HUANG,
2019).
Já os testes sorológicos são mais sensíveis para a determinação da M. pneumonia do
que o teste de cultura. Na produção de aglutininas, sendo a primeira resposta humoral até a
segunda semana por volta de 50% das infecções. A utilização de antibióticos pode estar
influenciando nos níveis de aglutininas, podendo assim resultar em um falso positivo
(KUMAR, 2018).
3. MYCOPLASMA HOMINIS
O primeiro isolamento mycoplasma hominis, foi feito através de indivíduo infectado
do sexo masculino no ano de 1937. A Mycoplasma hominis consiste em um tipo de bactéria,
que pode ser encontrado na flora vaginal feminina, e podem ou não pertencer a mesma.
Embora, acredita-se que ela é a responsável por ocasionar doenças inflamatórias pélvicas.
Trata-se de uma espécie conhecida por colonizar o trato genital masculino, pode ser passada
através de relações sexuais entre homens e mulheres sexualmente ativos, entretanto, essa
bactéria pode estar associada com a febre pós aborto ou pós parto (SILVA, 2013).
Há suspeita que a mycoplasma hominis é responsável de causar infertilidade nos
homens, pois o mesmo apresenta a capacidade de alterar morfologicamente a estrutura dos
espermatozóides. Vale ressaltar, que a mycoplasma hominis quando é associada com outras
bactérias, pode provocar quadro de vaginose bacteriana, infecções por clamídia, gonorreia e
tricomoníase. Os principais sintomas de infecção de mycoplasma hominis, são corrimento
vaginal com ou sem irritação, podem alterar a contagem de leucócitos devido à resposta
inflamatória do organismo (GARCIA et al, 2006; ARYA et al, 2001).
As colônias do mycoplasma hominis apresenta características de ovo frito, se
desenvolve no meio de cultura ágar de caldo de infusão de coração de carne suplementado
com levedura a 10%, mas soro de cavalo 20%, ou meio SP4 que pode apresenta mais
sensibilidade. Tal bactéria apresentou sensibilidade para os antibióticos Doxiciclina e
Clindamicina sendo indicado como a melhor alternativa de tratamento em casos de infecções
(ROBINSON, 2017).
4. MYCOPLASMA GENITALIUM
A Mycoplasma Genitalium é conhecida como micoplasmas genitais, devido sua
ocorrência sendo, por relação sexual, podendo apresentar em pacientes imunodeprimidos,
pois são germes oportunistas. Estando associada a uretrite não gonocócica, em homens
causando a doença inflamatória pélvica e em mulheres podendo ocasionar uma infecção
urinária, além de causar abortos. Apresentando um período de incubação dentro de 4 semanas
até 60 dias, podendo variar de acordo a cada organismo (GALVÃO, SOUZA,2013).
A sintomatologia pode variar, existe casos que são assintomáticos e outros
sintomáticos, onde normalmente pode apresentar coceira, sangramento, ardor ao urinare nas
relações sexuais, febre, dor na região pélvica, corrimento aquoso. Para realizar o diagnóstico
são solicitados vários exames, como hemograma, que pode analisar alterações significativas
nos leucócitos totais e neutrófilos, além da cultura que pode ser isolada no sangue,
nasofaringe, orofaringe, secreção endotraqueal, no líquido pleural, no lavado broncoalveolar
e no liquor. Para realização do antibiograma é mais complexo devido a resistência
apresentada por macrolídeos, além de não possuírem parede celular (HORNER, MARTIN,
2017).
Normalmente o tratamento mais utilizado são os de primeira linha, que é a classe
medicamentosa de antimicrobiano como, azitromicina de 1 grama, porém existem outras
possibilidades de doses menores e de outros fármacos da mesma classe medicamentosa
(READ, T. RH. et al.2019).
5. MYCOPLASMA EM GATOS
A micoplasmose felina ou micoplasmose hemotrópica felina, é uma doença
infecciosa, causada pela bactéria epi eritrocitária e de forma cocóide, Mycoplasma
haemofelis, antes denominada como Haemobartonella felis. Ao ser infectado por esse
microrganismo, o animal pode desenvolver os sintomas, ou permanecer assintomático. O
principal efeito que a presença do patógeno tem no organismo, é a destruição de hemácias,
causando um quadro de anemia, que pode ser leve ou grave, dependendo do sistema
imunológico do animal (DA SILVEIRA COELHO, 2011) .
Essa doença pode ser transmitida de diversas maneiras, sendo algumas delas o sangue
infectado, e alguns vetores, como pulgas, carrapatos e piolhos. Dentre as espécies de vetores
mais conhecidas, estão o Ctenochephalides felis, Ctenochephalides canis e Pulex irritans
(TANENO, SACCO, 2009).
Os principais sintomas associados à enfermidade, são a anemia hemolítica aguda ou
crônica, perda de peso, fraqueza, febre, mucosas pálidas, febre, hipotermia, falta de apetite, e
em casos graves, pode levar a óbito (TANENO, SACCO, 2009).
É necessário a atenção do cuidador para os sintomas principalmente de falta de apetite
e as mucosas, pois os animais podem se manter ativos ainda que com a ocorrência de febre
(TANENO, SACCO, 2009).
Para ser realizado o diagnóstico, o exame principal que é utilizado é o hemograma,
sendo também bastante utilizado o esfregaço sanguíneo e o teste de reação em cadeia pela
polimerase (PCR), estes dois últimos irão avaliar a presença do patógeno no sangue do
animal (TANENO, SACCO, 2009; DA SILVEIRA COELHO, 2011) .
Para realizar o tratamento e cura da enfermidade, são recomendados pelo veterinário,
o uso de antibióticos, corticoides e fluidoterapia. É preciso ressaltar que mesmo após o
tratamento dos sintomas, pode ocorrer do gato possuir o microrganismo em seu corpo pelo
resto da vida, sendo, no entanto, assintomáticos (DA SILVEIRA COELHO, 2011).
6. MYCOPLASMA BOVINOS
Mycoplasma é um patógeno altamente contagioso, esse gênero inclui mais de 200
espécies responsáveis por causar doenças nos animais, apresenta células de tamanho reduzido
e em formatos variáveis, podendo causar mastite, pneumonia, artrite, entre outras
enfermidades. Seu isolamento requer meios e condições específicas devido ao seu
crescimento fastidioso. Devido à complexidade do seu diagnóstico, acredita-se que a real
prevalência de casos de mastite por mycoplasma seja subestimada. O Mycoplasma bovis
surgiu em vários países como um importante causa de pneumonia em bovinos confinados. Os
animais que apresentarem sintomas que indicam infecção com mycoplasma como sintomas
respiratórios devem ser submetidos a Necropsias, histopatologia, bacteriologia e
imuno-histoquímica nos pulmões (MARGINEDA, et al., 2013).
Possuem vários tipos de mycoplasmas como: Micoplasmas hemotrópicos
(hemoplasmas) são microrganismos gram-negativos e que ficam aderidos aos eritrócitos de
diversas espécies de mamíferos. Em pequenos ruminantes, Mycoplasma ovis, e em bovinos,
Mycoplasma wenyoni e Candidatus Mycoplasma haemobos. Nessas espécies animais a
transmissão dos hemoplasmas pode estar relacionada à infestação por carrapatos ou picadas
de moscas hematófagas. A infecção por hemoplasmas pode causar anemia hemolítica aguda,
porém os sinais clínicos diferem de acordo com a espécie de hemoplasma envolvido, do
animal parasitado, idade e sistema de produção em que é criado. Embora a hemoplasmose
tenha sido relatada causando perdas econômicas significativas na criação de ruminantes em
todo o mundo (MARGINEDA, et al., 2013).
A mastite causada por Mycoplasma bovis foi inicialmente diagnosticada em 1962,
sendo que este microrganismo já foi identificado na grande maioria dos países. Uma das
características mais importantes deste agente é a sua alta resistência aos antibióticos e o seu
caráter altamente contagioso, pois apresenta grande facilidade de transmissão entre animais
infectados e sadios. O contágio pode ocorrer pelas mãos dos ordenadores, pelo equipamento
de ordenha e por aerossóis (MANZI, 2018).
A principal forma de entrada do agente na fazenda é através da compra de animais
infectados de outros rebanhos, sendo que no caso do Brasil, existe grande risco disto ter
ocorrido pelas importações de animais. Considera-se que uma vez infectada com o
Mycoplasma, a vaca por continuar eliminando o agente por toda a vida (MANZI, 2018).
Nos estágios iniciais da mastite por micoplasma, antes mesmo do aparecimento de
sinais clínicos ou de alterações no leite, a vaca infectada pode estar eliminando o agente pelo
leite. Um dos primeiros sintomas destes casos de mastite é uma queda abrupta da produção de
leite, em algumas situações para próximo de zero. O leite pode sofrer alteração de cor,
tornando-se amarelado e aquoso, podendo apresentar grumos. Normalmente, os casos não
respondem aos tratamentos convencionais com antibióticos, ainda que possa ocorrer alguma
recuperação da produção de leite. O fato mais importante é que a vaca continua eliminando o
agente pelo leite, sendo uma fonte potencial de contaminação para outros animais. Pode
ocorrer, também, o aparecimento de animais com mastite em vários quartos (até nos quatro
quartos) ao mesmo tempo (COLLERE, et al. 2020).
Em países nos quais a ocorrência de mastite por micoplasma é mais comum,
recomenda-se que sejam feitas culturas de todos os animais que entram nas fazendas
(principalmente se não é conhecido o padrão de saúde dos rebanhos de origem), da mesma
forma que esta medida se aplica para outros agentes de doenças contagiosas de uma forma
geral. É recomendado ainda que seja feita uma separação entre animais em crescimento com
sintomas respiratórios e as vacas em lactação (SALINA,2018).
Ainda que seja possível suspeitar da ocorrência de Mycoplasma pela ocorrência de
casos com as características descritas acima (principalmente a queda súbita na produção e a
não resposta ao tratamento), o diagnóstico definitivo deve ser feito pela cultura
microbiológica dos animais suspeitos, com o uso de meios de cultura especiais. Devido à
resposta ao tratamento ser muito baixa, uma vez identificado o animal suspeito, deve-se fazer
a sua segregação dos demais animais em lactação e a sua ordenha deve ser separada dos resto
do rebanho, uma vez que o micoplasma é altamente contagioso. Para a eliminação da
erradicação da doença do rebanho recomenda-se o descarte dos animais positivos e a
manutenção de severa rotina de controle de entrada de novos animais no rebanho. Foram
avaliados ainda tratamentos com oxitetraciclina, tilosina e enrofloxacina. No entanto, não
houve resposta aos tratamentos durante a lactação, ainda que uma vaca tenha recuperado a
sua produção de leite (SALINA,2018).
7. CONCLUSÃO
Em conclusão, neste trabalho foram utilizados pesquisas e revistas científicas, onde
abordava informações relevantes sobre quais testes que podem ser usados, quais os mais
recomendados e os mais sensíveis para o diagnóstico referente aos tipos de mycoplasmas,
bem como quais os sinais e sintomas que tais patologias promovem tanto em seres humanos
como em animais.
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