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José Alípio de Andrade Neto 21103481
A Sociedade Empresária Limitada (LTDA) é composta por dois ou mais sócios que exercem atividade própria de empresários. Nesse caso, cada um tem cotas específicas da empresa de acordo com sua contribuição, conforme registrado no contrato social do negócio. Não há capital social mínimo exigido, de modo que cada sócio pode participar com a quantia que desejar. Da mesma forma que nos outros modelos de responsabilidade limitada, os bens dos sócios ficam separados do patrimônio da empresa, então que a sociedade limitada é contratual e híbrida, podendo ser de pessoas ou de capital, a depender do que dispuser o seu contrato social. Se o contrato social for omisso, a sociedade limitada indicará ser de pessoas, pois a regência supletiva das relações que envolvem a sociedade se dará pelas regras da sociedade simples artigo 1.053 do Código Civil.
O sócio remissivo é aquele que não cumpre com sua obrigação de contribuir para formação do capital social da sociedade, compreendendo como a não integralização total do capital subscrito, as seguintes medidas podem ser tomadas diante contra o sócio remisso, cobrar o valor devido pelo sócio remisso, com acréscimos de juros de mora e demais custos, exclusão do sócio remisso, de modo que deverá reduzir o valor do capital social, restituindo os valores eventualmente integralizados, reduzir o capital ao montante integralizado parcialmente pelo sócio, tomada de todas das quotas de titularidade do sócio remisso, restituindo as que foram parcialmente adquiridas, com dedução dos juros de mora, e quaisquer outras custas que porventura existam, a venda das quotas para terceiros, devendo ser aprovado por 3/4 dos demais sócios, na forma do art. 1.058 do CC.
Quando contratam a constituição de uma sociedade limitada ou ingressam em uma sociedade preexistente, mediante a subscrição ou aquisição de quotas do capital social, os sócios, a par de obrigações e responsabilidades, passam a ser titulares de uma série de direitos, tais como: a) participação nas deliberações sociais, b) fiscalização da gestão da empresa, c) participação nos resultados sociais, d) preferência na subscrição de aumentos de capital, e) retirada da sociedade. O direito de retirada permite ao sócio sair da sociedade de forma unilateral e voluntária, levando consigo o patrimônio social correspondente à sua participação no capital social. É certo que somente haverá pagamento de haveres caso a sociedade empresária possua patrimônio líquido positivo, As hipóteses previstas na legislação civil permitindo o exercício do direito de retirada abrem margem para três interpretações divergentes. A primeira interpretação assegura que o sócio pode exercer o direito de retirada na sociedade limitada: se contratada por prazo indeterminado, a qualquer tempo, mediante notificação dos demais sócios, se contratada por prazo determinado, provando judicialmente justa causa.

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