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AULA_05_CONCEPCOES_EDUCACIONAIS_PARA_A_CORRECAO_DE_FLUXO

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Introduçã 
Formaçã Pedagógic
AULA 05
Olá, caro(a) educador(a)!
Seja bem-vindo(a) à Aula 05: Concepções Educacionais para a 
Correção de Fluxo.
Nessa aula vamos:
• Identificar e discutir as concepções educacionais.
• Refletir sobre as concepções educacionais favoráveis à correção de fluxo.
ENSINO: Abordagens e processos
O Conhecimento humano, dependendo dos diferentes referenciais, é explicado 
diversamente em sua gênese e desenvolvimento, o que condiciona conceitos diversos de 
homem, mundo, cultura, sociedade, educação, etc... Dentro de um mesmo referencial, é 
possível haver abordagens diversas, tendo em comum apenas os diferentes primados: ora 
do objeto, ora do sujeito, ora da interação de ambos.
Diferentes posicionamentos pessoais deveriam proporcionar diferentes arranjos de 
situações ensino-aprendizagem e diferentes ações educativas em sala de aula, partindo-se 
do pressuposto de que a ação educativa exercida por professores em situações planejadas 
de ensino-aprendizagem é sempre intencional. Subjacente a esta ação, estaria presente – 
implícita ou explicitamente, de forma articulada ou não – um referencial teórico que 
compreendesse conceitos de homem, mundo, sociedade, cultura, conhecimento, etc.
ENSINO: Abordagens e processos
Tendo como questão “O que fundamenta a ação docente?” Mizukami (1986) realiza 
uma análise teórica de conceitos relativos a diferentes abordagens do processo de ensino.
De acordo com Mizukami (1986), algumas abordagens apresentam claro referencial 
filosófico e psicológico, ao passo que outras são intuitivas ou fundamentadas na prática, ou 
na imitação de modelos. A complexidade da realidade educacional deve ser considerado 
para não ser tratado de forma simplista e reducionista. Nesse estudo, deve-se ter em 
mente seu caráter parcial e arbitrário, assim como as limitações e problemas decorrentes 
da delimitação e caracterização (necessárias) de cada abordagem. 
Para Mizukami o fenômeno educativo é humano, histórico e multidimensional: “Nele 
estão presentes tanto a dimensão humana quanto a técnica, a cognitiva, a emocional, sócio 
política e cultural.”
ENSINO: Abordagens e processos
Ao organizar sua exposição, utiliza-se de 5 abordagens: tradicional, 
comportamentalista, humanista, cognitivista e sociocultural. 
Mizukami (1986) não inclui a abordagem escolanovista, por considerar que 
seus pressupostos estão contemplados nestas outras abordagens. Ela justifica 
sua opção por considerar que essa abordagem pode ser tomada como 
didaticista, por suas atribuições aos aspectos didáticos, e por possuir diretrizes 
incluídas em outras abordagens. Argumenta ainda que, as demais abordagens, 
apresentadas por ela, apresentam justificativas teóricas ou evidências empíricas. 
Mas reconhece que trata-se de uma abordagem com possível influência na 
formação de professores no Brasil. 
ABORDAGEM TRADICIONAL
Para Mizukami (1986), na concepção tradicional de aprendizagem o professor é o 
centro das atenções, ele traz o conteúdo pronto e o aluno se atém apaticamente a 
escutá-lo, a relação professor/aluno ocorre de modo vertical, sendo que o professor detém 
o poder decisório à metodologia, conteúdo, avaliação, forma de interação na aula. 
O professor é o agente e o aluno o ouvinte. 
A avaliação é realizada tendo em vista, predominantemente, à reprodução fiel do 
conteúdo exposto em sala de aula.
ABORDAGEM TRADICIONAL
ABORDAGEM TRADICIONAL
O PROFESSOR
O professor é elemento imprescindível na transmissão de 
conteúdos. Predomina a autoridade. O ensino está concentrado 
no professor.
O ALUNO
O interesse e a vontade do aluno não são levados em 
consideração, sua participação social é reduzida, sendo apenas um 
receptor passivo do conhecimento.
A ESCOLA O conhecimento apresentado é restrito a escola e em sala de aula.
ENSINO-APREN
DIZAGEM
O ensino é caracterizado por se preocupar mais com a variedade e 
quantidade de noções, conceitos e informações do que com a 
formação do pensamento reflexivo. A metodologia de ensino se 
baseia em aulas expositivas e nas demonstrações do professor a 
classe. A avaliação ocorre para verificar a exatidão da reprodução 
dos conteúdos apresentados em sala de aula.
Fonte: Adaptado de Mizukami. (1986). 
ABORDAGEM COMPORTAMENTALISTA
Segundo Mizukami (1986), para os behavioristas a aprendizagem é uma aquisição de 
comportamentos através de relações entre Ambiente e Comportamento, ocorridas numa 
história de contingências, estabelecendo uma relação funcional entre Ambiente e 
Comportamento. 
O indivíduo é visto como ativo em todo o processo; a aprendizagem é sinônimo de 
comportamento adquirido; o reforço é um dos principais motores da aprendizagem; a 
aprendizagem é vista como uma modelagem do comportamento.
ABORDAGEM COMPORTAMENTALISTA
O PROFESSOR
Cabe ao professor assegurar a aquisição do comportamento, que será 
instalado e mantido por condicionantes e reforçados por meio de elogios, 
graus, notas, prêmios, reconhecimento dos mestres e dos colegas. Que 
por sua vez, resultam em diplomas, vantagens na profissão, ascensão 
social, monetária e status.
O ALUNO
O indivíduo será capaz de estruturar as contingências de seu próprio 
ambiente de modo que seu comportamento leve as consequências que 
deseja.
A ESCOLA A escola cabe manter, conservar e em parte modificar os padrões de comportamentos aceitos como úteis e desejáveis para uma sociedade.
ENSINO-APRENDIZ
AGEM
O comportamento é um objeto de estudo que não necessita de método 
hipotético dedutivo. O conhecimento, portanto é estruturado 
indutivamente, via experiência. A aprendizagem encontra-se na 
organização dos elementos para as experiências curriculares e serão 
garantidas pela sua programação, incluindo a aplicação da tecnologia 
educacional, estratégias de ensino e formas de reforço no relacionamento 
professor-aluno.
Fonte: Adaptado de Mizukami. (1986). 
ABORDAGEM COMPORTAMENTALISTA
ABORDAGEM COGNITIVISTA
Segundo Mizukami (1986), na concepção cognitiva o homem não pode ser concebido 
como um ser inerte. Ela ressalta o valor das ações mentais no processo de aprendizagem, 
na maneira como se percebe, seleciona, organiza e atribui significados aos objetos e 
acontecimentos. A aprendizagem é um processo dinâmico, centrado nos processos 
cognitivos, onde se tem: 
O ensino consistirá em organização dos dados de experiências, de forma a promover um 
nível desejado de aprendizagem.
INDIVÍDUO INFORMAÇÃO CODIFICAÇÃO
RECODIFICAÇÃO PROCESSAMENTO APRENDIZAGEM
ABORDAGEM COGNITIVISTA
O PROFESSOR
Caberá ao professor criar situações propiciando condições onde possam se 
estabelecer reciprocidade intelectual e cooperação ao mesmo tempo moral 
e racional dos alunos. O professor deve conviver com os alunos, 
observando seus comportamentos, conversando, perguntando e sendo 
interrogados pelos alunos.
O ALUNO Enfatiza a capacidade do aluno de integrar informação e processá-las.
A ESCOLA
A educação visa a busca de novas soluções, criar situações que exijam o 
máximo de exploração por parte dos alunos assim como estimular novas 
estratégias de compreensão da realidade.
ENSINO-APRENDIZ
AGEM
Trabalho em equipe, jogos e discussão podem ser utilizados como 
métodos dessa abordagem. A avaliação poderá ser realizada através de 
testes, provas, notas e exames. O professor deve propor problemas aos 
alunos, sem ensinar a solução, deve ainda levar o aluno trabalhar o mais 
independente possível.
Fonte: Adaptado de Mizukami. (1986). 
ABORDAGEM COGNITIVISTA
ABORDAGEM HUMANISTA
Para Mizukami (1986), na concepção humanista existe uma valorização do potencial 
humano assumindo-o como ponto de partida para a compreensão do processo de 
aprendizagem.
O indivíduo é capaz de controlar seu próprio destino, possui liberdade para agir e o 
comportamento de cada um é consequência da sua própria escolha.
Os princípios que regem tal concepção são a autodireção e o valor da experiência no 
processo de aprendizagem. Preocuparam-se em tornar a aprendizagem significativa,valorizando a compreensão ao invés da memorização, considerando as características do 
sujeito, suas experiências anteriores e as suas motivações. O indivíduo é visto como 
responsável por decidir o que quer aprender; a aprendizagem é vista como algo espontâneo 
e misterioso.
ABORDAGEM HUMANISTA
A concepção humanista mudou tudo em termos de educação. Ela dá 
ênfase ao sujeito. Enfatiza o subjetivo, a autorrealização e o vir a ser 
contínuo que é característico da vida humana. Assim, a escola tem como 
função fornecer condições para o desenvolvimento individual incentivando a 
criatividade e contribuindo para a autonomia do aluno, com a ajuda do 
professor. Deste modo o professor deve ser um facilitador da aprendizagem 
tendo uma relação pessoal com o aluno, pois cada um tem uma personalidade 
exclusiva.
ABORDAGEM HUMANISTA
O PROFESSOR O professor é considerado um facilitador da aprendizagem. Não ensina, mas cria condições para que os alunos aprendam.
O ALUNO
Esta abordagem visa criar condições nos quais os alunos se tornem pessoas de 
iniciativa, de responsabilidade, de autodeterminação, de discernimento, e que 
soubessem aplicar as coisas que servirão para solução de seus problemas e que 
tais conhecimentos a capacitassem a se adaptar com flexibilidade as novas 
situações, aos novos problemas, utilizando-se das próprias experiências, com 
espírito livre e criativo.
A ESCOLA Trata-se da educação do homem e não apenas da pessoa em situação escolar.
ENSINO-APRENDI
ZAGEM
O objetivo da educação é uma aprendizagem que abranja conceito e experiência, 
tendo como pressuposto um processo de aprendizagem pessoal. Não existem 
modelos prontos, nem regras a seguir, mas um processo de vir-a-ser. A pessoa 
encontra-se em um processo contínuo de descoberta. A metodologia não 
destaca um método ou uma técnica para facilitar a aprendizagem, mas cada 
professor deve desenvolver um estilo próprio para facilitar a aprendizagem de 
seus alunos. Defende a autoavaliação, onde o aluno deverá auto avaliar-se, 
assumindo responsabilidade pelas formas de controle de sua aprendizagem.
Fonte: Adaptado de Mizukami. (1986). 
ABORDAGEM HUMANISTA
ABORDAGEM SOCIOCULTURAL
As pessoas aprendem observando outras pessoas no interior do contexto social.
Nessa abordagem, segundo Mizukami (1986), a aprendizagem gira em torno da 
interação da pessoa com outras pessoas, sendo irrelevantes condições biológicas. O ser 
humano nasce como uma “folha de papel em branco”, sendo modelado pelo contato com a 
sociedade
ABORDAGEM SOCIOCULTURAL
O PROFESSOR
O professor deve procurar criar condições para que, juntamente com seus 
alunos, a consciência ingênua seja superada e que estes possam perceber 
as contradições da sociedade e grupos em que vivem. A relação 
professor-aluno caracteriza-se em uma relação horizontal, onde ambos 
são sujeitos do ato do conhecimento.
O ALUNO
Uma pessoa concreta, objetiva, que determina e é determinado pelo social, 
político, econômico e pela sua história. Deve ser capaz de operar 
conscientemente mudanças na realidade.
A ESCOLA A educação assume caráter amplo, não restrito a escola em si e nem a um processo de educação formal.
ENSINO-APRENDIZ
AGEM
Consiste na educação problematizadora ou conscientizadora, objetiva o 
desenvolvimento da consciência crítica e a liberdade como meios para 
superar as contradições de uma educação bancária (tradicional). O diálogo 
e os grupos de discussão são essenciais para a aprendizagem.
Fonte: Adaptado de Mizukami. (1986). 
ABORDAGEM SOCIOCULTURAL
EM RESUMO... Qual é a concepção?
Quadro elaborado pelo prof. Marcus Garcia. Adaptado de: SILVA, Kênia Ribeiro. (2014). Concepções educacionais e sua 
interferência nas práticas educativas. Revista Eletrônica de Educação da Faculdade Araguaia, 14-22. 
PARA REFLETIR
Mizukami (1986) esclarece que as teorias não são as únicas fontes de respostas 
possíveis e finaliza atentando para a necessária ação-reflexão grupal, que poderão de 
fato levar a compreensão e transformação dos impasses e problemas cotidianos das 
unidades educativas. 
Indica, também, a necessária articulação entre teoria e prática (práxis pedagógica) 
nos cursos de formação de professores (vivências, análises, confrontos e articulações entre 
as diferentes abordagens).
Devemos pensar na avaliação da aprendizagem enquanto processo 
contínuo, devemos considerar o desenvolvimento das habilidades de nossos 
alunos cotidianamente, pois eles aprendem diariamente. O erro por sua vez, 
com certeza, é construtivo, porém devemos ter muito cuidado para utilizá-lo 
em benefício de nosso aluno, sem constrangê-lo, temos que fazer com que 
ele próprio reconheça o seu erro para que assim busque sua correção.
Parabéns!
Você chegou ao final da Aula 05 da 
Unidade II do Curso “Introdução à 
Formação Pedagógica – Correção de Fluxo”.
Agora, vamos para a Avaliação.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MIZUKAMI, Maria da Graça Nicoletti. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: E.P.U., 1986.
CUNHA, Luci Ana Santos da. Resenha do livro - Ensino: as abordagens do processo. (Temas básicos de 
educação e ensino). Revista de Educação. São Paulo. 2017.

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