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Exercicios Planejamento de Capacidade

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Nome: Évelyn de Oliveira Ferreira RA: 578274 
Planejamento, Programação e Controle da Produção II 
Prof. Geraldo C. Meneghello 
 
EXERCICIOS 
 
1. O que é planejamento de capacidade? 
R: Planejamento e controle da capacidade é a atividade que tem como objetivo 
calcular a carga de cada centro de trabalho para cada período no futuro, visando prever 
se o chão de fábrica terá capacidade para executar um determinado plano de produção 
para suprimir uma determinada demanda de produtos ou serviços. 
2. Como o planejamento de capacidade é utilizado pelas empresas? Quais os 
benefícios deste sistema de planejamento de capacidade? 
R: O acompanhamento ativo da capacidade de produção, o gerenciamento e o 
planejamento eficaz de alterações em sua capacidade de produção trazem diversos 
benefícios para sua empresa e está diretamente relacionado ao planejamento agregado de 
produção, especialmente em se tratando de processos de empresas industriais. De uma 
forma geral, o planejamento e gerenciamento da capacidade (PGC) permite aumentar a 
produção quando necessário, minimizando o risco de excesso de estoque. Tudo isso junto 
reduzirá os custos, permitindo à organização ter capacidade de responder aos picos de 
demanda. 
3. Explique como é realizado o cálculo de eficiência e para que ele é importante para 
o planejamento de capacidade? 
R: O cálculo de eficiência é a etapa final para saber se realmente a empresa tem 
uma produção eficiente e se os recursos disponíveis estão sendo utilizados para a máxima 
produção. O cálculo é simples: basta dividir a produtividade realizada (produção real — 
considerando as perdas não planejadas) pela capacidade efetiva (produtividade obtida no 
final do período estabelecido, deduzindo as perdas calculadas). 
 
Com este cálculo, você encontra a capacidade produtiva da empresa, em determinado 
período, considerando todos os recursos disponíveis, podendo perceber se a indústria está 
realmente trabalhando de acordo com o seu potencial. 
4. O que é capacidade instalada, efetiva e real? Explique. 
R: A capacidade instalada é a quantidade máxima que um sistema produtivo pode 
produzir ininterruptamente desconsiderando as perdas. Portanto, é a capacidade produtiva 
obtida numa jornada de trabalho de 24 horas ignorando as paradas para manutenção e 
perdas decorrentes de erros de programação da produção. 
Capacidade efetiva nada mais é que a capacidade disponível subtraídas das perdas 
planejadas dessa capacidade. As perdas planejadas são: setups (tempo de preparação), 
manutenções preventivas, auditorias da qualidade, trocas de turnos, intervalos de 
operações etc. 
E a capacidade real nada mais é que a capacidade resultante a da subtração das perdas 
não planejadas da capacidade efetiva. As perdas não planejadas são: ausência de matéria-
prima, funcionários, energia, máquinas; deficiências de qualidade, manutenção corretiva 
etc. 
5. Dentre as políticas de expansão de capacidade A, B ou C, qual delas é melhor? 
Justifique sua resposta. 
R: Em minha percepção a política A é a melhor, visto nesse modelo a capacidade de 
produção da empresa está sempre superior a demanda do mercado, o que evita gargalos 
na empresa, pois todas as vezes que a demanda cresce e atinge a capacidade é feito 
investimentos, como aumento de turno, aumento de equipamentos, contratação de mão 
de obra, expansão da linha etc., e esses investimentos elevam novamente a capacidade da 
produção, aguentando uma demanda maior. Mas cada política deve ser estudada perante 
a realidade encontrada. 
6. Como deverá ser tratado o estouro de Capacidade de produção no Planejamento 
de necessidades de capacidade? Explique. 
R: A reprogramação da produção é baseada em regras de prioridades e outros fatores 
que em geral são fruto do planejamento da produção. As decisões a serem tomadas 
quando uma máquina quebra, uma tarefa atrasa, um pedido urgente chega ou o MRP não 
conseguiu realizar a programação por estouro de capacidade ou por programar para datas 
passadas têm que ser baseadas em estratégias e prioridades que devem ser respeitadas 
pelo planejador. Várias são as possíveis soluções para os erros, não existe uma receita 
única para todos os casos, entretanto, é importante que, visando facilitar o trabalho de 
análise, a empresa considere estas alternativas iniciais: 
• Ampliação da disponibilidade de capacidade, através de horas extras; 
• Antecipação de ordens de produção procurando aliviar a carga de uma 
semana, ocupando a ociosidade da semana anterior; 
• Adiantamento de ordens de produção procurando aliviar a carga ocupando a 
ociosidade de uma semana posterior; 
• Redução da quantidade produzida, desrespeitando a parametrização do 
tamanho do lote.

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