Buscar

Atividade 1 Antropologia

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Atividade 1 Antropologia
Nome Ana Paula Andrade Doin
RA 2259279
A miscigenação brasileira vem basicamente de três raças: índios, negros e brancos. No contato entre os três, por razões diversas, os brancos (portugueses) ocupavam posição de destaque. A partir dessa configuração, e com a chegada de europeus de outros países, além de japoneses, a identidade brasileira foi sendo construída.  Alimentação, religião, dança, música, hábitos comportamentais e valores que temos ainda hoje têm origem nessa época.
Nossa história e nossa cultura são ricas. Desde sua descoberta, até os dias de hoje! 
Identifique os principais elementos de nossa cultura e de que etnia eles são originários.  
Identifique também os conflitos e convergências entre eles e sua presença no nosso cotidiano. 
Em sua resposta, exercite a escrita transcrevendo a pesquisa com suas palavras. Além disso, não esqueça de informar referências ou citações seguindo o modelo disponível e de acordo com a ABNT.
A antropologia abrange o estudo do ser humano como ser cultural. Partindo deste contexto e analisando o conteúdo proposto, fica evidente a relação entre a história e antropologia, citada pelo geógrafo e antropólogo alemão Franz Boas. Segundo os estudos e pensamento do antropólogo é possível existir uma grande diversidade cultural localizada em um mesmo tipo de ambiente físico/geográfico.
No início do século XX, investiga as culturas humanas no tempo e no espaço, observando suas origens e desenvolvimento, suas semelhanças e diferenças, com os trabalhos de Claude Lévi-Strauss, Evans-Pritchard e Marshall Shalins. 
Todas as sociedades humanas passadas e presentes, extintas ou existentes, interessam ao antropólogo. Estudar a arqueologia (estudo das culturas extintas), a etnografia (descrição das sociedades humanas), a etnologia (comparação entre as culturas existentes), a linguísticas (estudo das linguagens) e o folclore (manifestações culturais tradicionais) nos mostra como é rico o conhecimento da identidade Cultural e Social de um Povo. 
A Cultura Brasileira é o resultado da miscigenação de diversos grupos étnicos que participaram da formação da população brasileira. A diversidade cultural no Brasil é consequência também da grande extensão territorial e das características geradas em cada região do país.
Falar da antropologia no Brasil. falar de um país miscigenado. A cultura brasileira resultou da integração de elementos das culturas indígena, do português colonizador, do negro africano, assim como dos diversos imigrantes. O conjunto dos elementos marca a identidade de um novo povo, identificando sua identidade Cultural e Social.
A antropologia surge para abrir nossos horizontes de estudo e permear novos conceitos sobre o que cada raça pode contribuir para o desenvolvimento Cultural e Social no meio em que está inserido.
Foram muitas as contribuições dos índios brasileiros para a nossa formação cultural e social. Do ponto de vista étnico, elas contribuíram para o surgimento de um indivíduo tipicamente brasileiro: o caboclo (mestiço de branco e índio). Na formação cultural, os índios contribuíram com o vocabulário, que possui inúmeros termos de origem indígena, como pindorama, anhanguera, entre outros. Com o folclore, permaneceram as lendas como o curupira, o saci-pererê, o boitatá, a iara, dentre outros. Na culinária, a sua influência se fez presente em certas regiões do país, onde alguns grupos indígenas conseguiram se enraizar. A região Norte do Brasil é um exemplo da influência culinária deixada pelos índios, dentre elas estão alguns pratos típicos, o tucupi, o tacacá e a maniçoba, as raízes como a mandioca, usadas para preparar a farinha. Diversos utensílios de caça e pesca deixados pelos índios contribuíram para a nossa riqueza cultural, como também os utensílios domésticos.
Portugal foi o país europeu que exerceu mais influência na formação da cultura brasileira. Os portugueses realizaram uma transplantação cultural para a colônia, destacando-se a língua portuguesa, falada em todo o país, e a religião marcada por festas e procissões. No folclore brasileiro é evidente o grande número de festas e danças portuguesas que foram incorporadas aos país. Entre elas, a cavalhada, as festas juninas (uma das principais da cultura do nordeste), as lendas do folclore (a cuca e o bicho papão), as cantigas de roda (peixe vivo, o cravo e a rosa, roda pião etc) permanecem vivas na cultura brasileira.
O negro africano foi trazido para o Brasil para ser empregado como mão de obra escrava. Conforme as culturas que representavam (ritos religiosos, dialetos, usos e costumes, características físicas etc.) formavam três grupos principais, os quais apresentavam diferenças acentuadas, sendo: os sudaneses, os bantos e os malês. (sudaneses islamizados).
Salvador, no nordeste do Brasil, foi a cidade que recebeu o maior número de negros, e onde sobrevivem vários elementos culturais. Os trajes das “baianas”, com turbante, saias rendadas, braceletes, colares, a capoeira e os instrumentos de músicas como o tambor, atabaque, cuíca, berimbau e afoxé.
Conclusão, de modo geral a contribuição cultural dos negros foi grande em vários aspectos:
Na alimentação: vatapá, acarajé, cocada, pé de moleque, feijoada etc.
Na dança: quilombos, maracatus e aspectos do bumba meu boi, entre outros.
Nas manifestações religiosas: o candomblé, a Umbanda na Bahia e o xangô.
Explorando o conteúdo do estudo, me deparei com um dos vídeos que me fez pensar sobre a importância de sabermos a história de seu povo. Estudar o passado nos dá margens para entender certas mudanças que nos fazem evoluir como Pessoa e como Estado.
Pude observar a riqueza da obra de Gilberto Freyere, em Casa Grande e Senzala, que relata uma sociedade colonial brasileira exercendo a dominação pura e simples de brancos contra negros, que teve como resultado abusos sexuais e estupros de homens brancos contra as suas escravas e contra as mulheres indígenas. 
Se buscarmos na história do período colonial, podemos ver essa dominação clara de um povo que se revestiu da autoridade e excessos de poder para garantir riqueza e expansão comercial. No entanto, não se sentiam pertencentes a esse povo, a sua mentalidade era acumular, extrair ao máximo todos os recursos disponíveis, com a intenção de voltar a sua terra (Europa). No entanto, a herança deixa pelos nossos colonizadores é a desigualdade que se perpetua até hoje.
A miscigenação deixou marcas na identidade Cultural e Social em nosso país. Somos frutos de uma mistura de raças, porém quem domina o poder na maioria das vezes ainda é o Branco. Essa diferença ainda se mostra na desigualdade social e cultural, embora o avanço das políticas sociais vem mostrando que essa realidade está mudando. Eu acredito que para acelerar esse processo a Educação é o caminho a ser percorrido.
Porém, a miscigenação também deixou para nós uma rica contribuição na cultura local de cada estado brasileiro, como também individualizou algumas tradições locais oriundas de seus imigrantes que chegam em nossas terras na época colonial. 
Entender uma sociedade dá diretrizes para explorar os diversos campos sociais e culturas, visando melhorar seus conflitos e suas fraquezas, direcionando um olhar atento as necessidades que impedem o seu desenvolvimento.
Desta forma, concluo que os estudos científicos da antropologia surgem para agregar conhecimentos para outras áreas atuarem com maior excelência em seus desafios.
Isso trouxe conhecimento para o desenvolvimento do indivíduo, mostrou como é possível nos relacionar com o outro de forma coletiva ou individualizada, podendo se adaptar em contextos diferentes estando em um mesmo país.
Um exemplo: ser Brasileiro natural de um estado específico como São Paulo, com sua cultura e costumes locais. O Paulista trás na sua identidade social a habilidade de se relacionar com outras culturas por se tratar de uma cidade que recebe diferentes raças, costumes e pessoas de outros estados, o Paulista pode se relacionar com outra pessoa Brasileira do estado de MinasGerais, o que os une é a nacionalidade, porém o que pode diferenciá-los são os costumes locais de cada Estado.
 A ciência da Antropologia mostra essas diferenças. Ela identifica a Identidade Cultural e Social, como também mostra a igualdade através da mesma “Paixão” nacional por meio das festividades como o Carnaval e o Futebol. Falamos o mesmo idioma e trazemos para o nosso cotidiano costumes e crenças herdadas dos nossos colonizadores e sua influência. Graças ao avanço dos estudos dos Antropólogos, podemos entender as diferenças e as semelhanças de um povo.
Bibliografia:
INGOLD, Tim. Antropologia não é etnografia. In: Ingold, Tim. Estar Vivo - ensaios sobre movimento, conhecimento e descrição. Petrópolis: Ed. Vozes, 2015.
LARAIA, Roque de Barros. Cultura: Um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1997 [1986]. 11ª edição.
MAGNANI, José Guilherme. Etnografia como prática e experiência, Horizontes Antropológicos, v.15, n.32, 2009, p.129-156.
MARCONI, Marina de Andrade; PRESOTTO, Zelia Maria Neves. Antropologia: uma introdução; São Paulo: Atlas, 2010. 7ª edição.
 FREYRE, Gilberto. Casa-Grande & Senzala. Editora Record, Rio de Janeiro, 1998, cap. IV, 34.ª edição, pág. 372.

Continue navegando