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ATIVIDADE
GRUPO 04
ATIVIDADE
GRUPO 04
JEFFERSON SOARES DO MONTE OLIVEIRA
JERRY WENDEL SANTANA SILVA
JOÃO DO MONTE FURTADO NETO 
JAMES HERMES DOS SANTOS
LEIDIANA ARAUJO ALVES
LOURENÇO ANDRE CHAVES ROCHA
LUCIANA SOUSA DIAS 
WANDERSON LEONARDO LEAL SOUSA
JAILSON DOS REIS SILVA
LUCAS EDUARDO DE SOUSA RODRIGUES
GABRIELA LILIANA MEDEIROS SUAREZ
ERIKA RAQUEL COSTA BORBA
 
Com base no texto em anexo, respondam: 
1) Qual o critério que deve ser adotado no conflito entre a Constituição Federal e determinado tratado internacional de proteção de direitos humanos, no Brasil. Fundamente. 
 
O critério ao qual prevalece a norma mais benéfica ao indivíduo, titular do direito (princípio pro homine).
fundamentação. É na Constituição da República - e não na controvérsia doutrinária que antagoniza monistas e dualistas - que se deve buscar a solução normativa para a questão da incorporação dos atos internacionais ao sistema de direito positivo interno brasileiro. O exame da vigente Constituição Federal permite constatar que a execução dos tratados internacionais e a sua incorporação à ordem jurídica interna decorrem, no sistema adotado pelo Brasil, de um ato subjetivamente complexo, resultante 
posicionamento do STF (ADI 1480),
 
 
 
2) A República de Utopia e o Reino de Lilliput são dois Estados nacionais vizinhos cuja relação tornou-se conflituosa nos últimos anos devido à existência de sérios indícios de que Lilliput estaria prestes a desenvolver tecnologia suficiente para a fabricação de armamentos nucleares, fato que Utopia entendia como uma ameaça direta a sua segurança. Após várias tentativas frustradas de fazer cessar o programa nuclear lilliputiano, a República de Utopia promoveu uma invasão armada a Lilliput em dezembro de 2001 e, após uma guerra que durou três meses, depôs o rei e promoveu a convocação da Assembléia Nacional Constituinte, que outorgou a Lilliput sua atual constituição. Nessa constituição, que é democrática e republicana, as antigas províncias foram convertidas em estados e foi instituído, no lugar do antigo Reino de Lilliput, a atual República Federativa Lilliputiana. A partir dessa situação hipotética, julgue os itens a seguir. Considerando que a constituição da República Federativa Lilliputiana define que os tratados internacionais têm primazia sobre as leis internas, é correto afirmar que o referido Estado adota a teoria dualista das relações entre direito internacional e direito interno, pois sua constituição confere tratamento diferenciado a esses dois elementos. Fundamente.
Errado. Não há como afirmar que um país seja dualista apenas por ter adotado a primazia dos tratados internacionais sobre as leis internas na sua Constituição.
A concepção dualista de que o direito internacional e o direito interno são ordens jurídicas distintas e independentes uma da outra emana do entendimento de que os tratados internacionais representam apenas compromissos exteriores do Estado, assumidos por Governos na sua representação, sem que isso possa influir no ordenamento interno desse Estado, gerando conflitos insolúveis dentro dele. Ou seja, os dois sistemas são mutuamente excludentes, não podendo um interferir no outro por qualquer motivo. Não há nenhuma espécie de contato entre um e outro. Por esse motivo é que, para os dualistas, esses compromissos internacionalmente assumidos não podem gerar efeitos automáticos na ordem jurídica interna, se todo o pactuado não se materializar na forma de diploma normativo típico do direito interno, como uma lei, um decreto, um regulamento, ou algo do tipo. É dizer, a norma internacional só vale quando recebida pelo direito interno, não operando a simples ratificação essa transformação. Neste caso, havendo conflito de normas, já não mais se trata de contrariedade entre o tratado e a norma de direito interno, mas entre duas disposições nacionais, uma das quais internalizou a norma convencional.
 
3) Elaborem duas questões sobre o texto para cada um dos demais grupos (como são, em primeiro momento, 4 grupos, deverão ser elaboradas 6 questões por grupo, destinando 2 para cada um dos outros grupos). As questões serão respondidas oralmente em sala de aula.
 
1º De qual forma os tratados que versam sobre direitos humanos são incorporados à legislação interna e qual a relação que se estabelece entre eles e as normas constitucionais e infraconstitucionais produzidas pelo Poder Legislativo de cada País.
Forma como as normas de direito internacional devem ser incorporadas ao ordenamento jurídico interno. Assim, o dualismo se divide em radical ou extremado e moderado ou mitigado. O dualismo radical prega que a internalização dos tratados internacionais deve ocorrer por meio de lei; já o dualismo moderado considera que a internalização de uma norma internacional pode ocorrer por meio de ato infralegal, como um decreto presidencial.
O Brasil adota um dualismo mitigado ou moderado para incorporar ao seu ordenamento interno as normas de direito internacional decorrentes de tratados ou convenções internacionais, porquanto somente depois de incorporadas ao ordenamento jurídico interno, podem as normas de origem internacional criar direitos e deveres para os particulares, ainda que antes disso tenha o estado em relação aos seus cocontratantes assumido suas obrigações no plano internacional, por ratificação e depósito do instrumento próprio.
Mesmo para os tratados que cuidam de direitos humanos há no Brasil a necessidade de decreto presidencial para integrar a norma internacional ao ordenamento jurídico nacional, como foi feito recentemente com a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo, promulgado pelo Presidente da República por meio do Decreto nº 6.949
2º Em que consiste a teoria monista?
 Tem como concepção a defesa da existência de uma única ordem jurídica a qual engloba a ordem interna do estado e a ordem internacional; e essa concepção se subdivide em duas vertentes monismo com primazia de direito interno e monismo com primazia do direito internacional.
3º Em que consiste a teoria Dualista? e qual sua divisão?
Para os dualistas, o direito interno e o direito internacional são sistemas totalmente distintos, ou seja, não há uma relação entre um direito e outro, pois cada um é independente de modo que não há interferência.
4°como resolver os eventuais conflitos entre uma norma de direito internacional e uma norma de direito interno de cada País?
Para os defensores da teoria monista, o direito é unitário, quer se apresente nas relações de um estado, quer nas relações internacionais, sendo assim, as normas internacionais e internas são partes integrantes de um mesmo ordenamento. 
Porém, dentro do monismo, mesmo existindo consenso na ideia fundamental de que o direito é um só, existe uma divisão entre aqueles que entendem que em caso de conflitos entre normas de direito internacional e de direito interno deve prevalecer o direito interno, tese defendida dentre outros por Hegel, e outros que defendem que nos casos de conflitos entre essas normas deve prevalecer o direito internacional, posição defendida por Kelsen.
Já os dualistas, defendem que o direito internacional e o direito interno são ordens jurídicas distintas e independentes entre si, e que para ter validade internamente o direito internacional precisa passar por um processo de incorporação ao direito interno de cada País. Consequentemente, o direito internacional não criaria obrigações para o indivíduo, salvo se suas normas fossem transformadas em direito interno, conforme as regras adotadas por cada País para essa transformação.
5º Quais são os tratados internacionais em Direitos humanos?
Acordos obrigatórios celebrados entre sujeitos de Direito Internacional, que são regulados pelo Direito Internacional. Além do termo 'tratado', diversas outras denominações são usadas para se referir aos acordos internacionais. 
 
6° sobre o que dispõe a emenda constitucional 45, de 8 de dezembro de 2004, que acrescentou o parágrafo 3º, ao art. 5º, da Constituição Brasileira?
Que“os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovado, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais”.

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