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Enem - portugues01

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https://www.biologiatotal.com.br/medio/cursos/enem-hard-2021 1/4
Português Lista de Exercícios Extensivo ENEM HARD SEMANA 2
Ex.3 Gramática no ENEM
(Enem 2018) 
 
 
Nesse texto, busca-se convencer o leitor a mudar seu comportamento
por meio da associação de verbos no modo imperativo à
Ex.10 Gramática no ENEM
(Enem 2013) 
 
 
Nessa charge, o recurso morfossintático que colabora para o efeito de
humor está indicado pelo(a)
Ex.2 Gramática no ENEM
(Enem 2018)  Certa vez minha mãe surrou-me com uma corda nodosa
que me pintou as costas de manchas sangrentas. Moído, virando a
cabeça com di�culdade, eu distinguia nas costelas grandes lanhos
vermelhos. Deitaram-me, enrolaram-me em panos molhados com
água de sal – e houve uma discussão na família. Minha avó, que nos
visitava, condenou o procedimento da �lha e esta a�igiu-se. Irritada,
ferira-me à toa, sem querer. Não guardei ódio a minha mãe: o culpado
era o nó.
 
RAMOS, G. Infância. Rio de Janeiro: Record, 1998.
 
 
Num texto narrativo, a sequência dos fatos contribui para a progressão
temática. No fragmento, esse processo é indicado
a) indicação de diversos canais de atendimento.    
b) divulgação do Centro de Defesa da Mulher.    
c) informação sobre a duração da campanha.    
d) apresentação dos diversos apoiadores.    
e) utilização da imagem das três mulheres.    
a) emprego de uma oração adversativa, que orienta a quebra da
expectativa ao �nal.   
b) uso de conjunção aditiva, que cria uma relação de causa e efeito
entre as ações.   
c) retomada do substantivo “mãe”, que desfaz a ambiguidade dos
sentidos a ele atribuídos   
d) utilização da forma pronominal “la”, que re�ete um tratamento
formal do �lho em relação à “mãe”.   
e) repetição da forma verbal “é”, que reforça a relação de adição
existente entre as orações.   
a) pela a alternância das pessoas do discurso que determinam o foco
narrativo.   
b) utilização de formas verbais que marcam tempos narrativos
variados.    
c) indeterminação dos sujeitos de ações que caracterizam os eventos
narrados.    
https://www.biologiatotal.com.br/medio/cursos/enem-hard-2021 2/4
Ex.7 Gramática no ENEM
(Enem 2015)  TEXTO I
 
Um ato de criatividade pode contudo gerar um modelo produtivo. Foi o
que ocorreu com a palavra sambódromo, criativamente formada com a
terminação -(ó)dromo (= corrida), que �gura em hipódromo,
autódromo, cartódromo, formas que designam itens culturais da alta
burguesia. Não demoraram a circular, a partir de então, formas
populares como rangódromo, beijódromo, camelódromo.
 
AZEREDO, J. C. Gramática Houaiss da língua portuguesa. São Paulo:
Publifolha, 2008.
 
 
TEXTO II
Existe coisa mais descabida do que chamar de sambódromo uma
passarela para des�le de escolas de samba? Em grego, -dromo quer
dizer “ação de correr, lugar de corrida”, dai as palavras autódromo e
hipódromo. É certo que, às vezes, durante o des�le, a escola se atrasa
e é obrigada a correr para não perder pontos, mas não se desloca com
a velocidade de um cavalo ou de um carro de Formula 1.
 
GULLAR, F. Disponível em: www1.folha.uol.com.br. Acesso em: 3 ago,
2012.
 
 
Há nas línguas mecanismos geradores de palavras. Embora o Texto II
apresente um julgamento de valor sobre a formação da palavra
sambódromo, o processo de formação dessa palavra re�ete
Ex.8 Gramática no ENEM
(Enem 2015) 
 
 
A rapidez é destacada como uma das qualidades do serviço anunciado,
funcionando como estratégia de persuasão em relação ao consumidor
do mercado grá�co. O recurso da linguagem verbal que contribui para
esse destaque é o emprego
Ex.6 Gramática no ENEM
(Enem 2016)  De domingo
 
–– Outrossim...
–– O quê?
–– O que o quê?
–– O que você disse.
–– Outrossim?
–– É.
–– O que é que tem?
–– Nada. Só achei engraçado.
–– Não vejo a graça.
–– Você vai concordar que não é uma palavra de todos os dias.
–– Ah, não é. Aliás, eu só uso domingo.
–– Se bem que parece mais uma palavra de segunda-feira.
–– Não. Palavra de segunda-feira é “óbice”.
–– “Ônus”.
–– “Ônus” também. “Desiderato”. “Resquício”.
–– “Resquício” é de domingo.
–– Não, não. Segunda. No máximo terça.
–– Mas “outrossim”, francamente...
–– Qual o problema?
d) justaposição de frases que relacionam semanticamente os
acontecimentos narrados.    
e) recorrência de expressões adverbiais que organizam temporalmente
a narrativa.    
a) o dinamismo da língua na criação de novas palavras.   
b) uma nova realidade limitando o aparecimento de novas palavras.   
c) a apropriação inadequada de mecanismos de criação de palavras
por leigos.   
d) o reconhecimento da impropriedade semântica dos neologismos.   
e) a restrição na produção de novas palavras com o radical grego.   
a) do termo “fácil” no início do anúncio, com foco no processo.   
b) de adjetivos que valorizam a nitidez da impressão.   
c) das formas verbais no futuro e no pretérito, em sequência.   
d) da expressão intensi�cadora “menos do que” associada à qualidade.
  
e) da locução “do mundo” associada a “melhor”, que quanti�ca a ação.
  
https://www.biologiatotal.com.br/medio/cursos/enem-hard-2021 3/4
–– Retira o “outrossim”.
–– Não retiro. É uma ótima palavra. Aliás é uma palavra difícil de usar.
Não é qualquer um que usa “outrossim”.
 
VERISSIMO, L. F. Comédias da vida privada.
Porto Alegre: L&PM, 1996 (fragmento).
 
 
No texto, há uma discussão sobre o uso de algumas palavras da língua
portuguesa. Esse uso promove o(a)
Ex.5 Gramática no ENEM
(Enem 2016)  L.J.C.
 
— 5 tiros?
— É.
— Brincando de pegador?
— É. O PM pensou que...
— Hoje?
— Cedinho.
 
COELHO, M ln: FREIRE, M. (Org). Os cem menores contos brasileiros
do século.
São Paulo: Ateliê Editorial. 2004.
 
 
Os sinais de pontuação são elementos com importantes funções para
a progressão temática. Nesse miniconto, as reticências foram utilizadas
para indicar
Ex.4 Gramática no ENEM
(Enem 2017)  João/Zero (Wagner Moura) é um cientista genial, mas
infeliz porque há 20 anos atrás foi humilhado publicamente durante
uma festa e perdeu Helena (Alinne Moraes), uma antiga e eterna
paixão. Certo dia, uma experiência com um de seus inventos permite
que ele faça uma viagem no tempo, retornando para aquela época e
podendo interferir no seu destino. Mas quando ele retorna, descobre
que sua vida mudou totalmente e agora precisa encontrar um jeito de
mudar essa história, nem que para isso tenha que voltar novamente ao
passado. Será que ele conseguirá acertar as coisas?
 
Disponível em: http://adorocinema.com. Acesso em: 4 out. 2011.
 
 
Qual aspecto da organização gramatical atualiza os eventos
apresentados na resenha, contribuindo para despertar o interesse do
leitor pelo �lme?
Ex.9 Gramática no ENEM
(Enem 2014)  Tarefa
 
Morder o fruto amargo e não cuspir
Mas avisar aos outros quanto é amargo
Cumprir o trato injusto e não falhar
Mas avisar aos outros quanto é injusto
Sofrer o esquema falso e não ceder
Mas avisar aos outros quanto é falso
Dizer também que são coisas mutáveis...
E quando em muitos a não pulsar
– do amargo e injusto e falso por mudar –
então con�ar à gente exausta o plano
de um mundo novo e muito mais humano.
 
CAMPOS, G. Tarefa. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1981.
 
Na organização do poema, os empregos da conjunção “mas” articulam,
para além de sua função sintática,
Ex.1 Gramática no ENEM
(Enem 2019)  Toca a sirene na fábrica,
e o apito como um chicote
bate na manhã nascente
e bate na tua cama
no sono da madrugada.
Ternuras da áspera lona
pelo corpo adolescente.
É o trabalho que te chama.
Às pressas tomas o banho,
tomas teu café com pão,
tomas teu lugar no bote
a) marcação temporal, evidenciada pela presença de palavras
indicativas dos dias da semana.   
b) tom humorístico, ocasionado pela ocorrência de palavras
empregadas em contextos formais.   
c) caracterização da identidade linguística dos interlocutores,
percebida pela recorrência de palavras regionais.   
d) distanciamento entre os interlocutores, provocado pelo emprego de
palavras com signi�cados pouco conhecidos.   
e) inadequação vocabular, demonstrada pela seleção de palavras
desconhecidaspor parte de um dos interlocutores do diálogo.   
a) uma fala hesitante.   
b) uma informação implícita.   
c) uma situação incoerente.   
d) a eliminação de uma ideia.   
e) a interrupção de uma ação.   
a) O emprego do verbo haver, em vez de ter, em “há 20 anos atrás foi
humilhado”.   
b) A descrição dos fatos com verbos no presente do indicativo, como
“retorna” e “descobre”.    
c) A repetição do emprego da conjunção “mas” para contrapor ideias.
   
d) A �nalização do texto com a frase de efeito “Será que ele
conseguirá acertar as coisas?”.    
e) O uso do pronome de terceira pessoa “ele” ao longo do texto para
fazer referência ao protagonista “João/Zero”.    
a) a ligação entre verbos semanticamente semelhantes.   
b) a oposição entre ações aparentemente inconciliáveis.   
c) a introdução do argumento mais forte de uma sequência.   
d) o reforço da causa apresentada no enunciado introdutório.   
e) a intensidade dos problemas sociais presentes no mundo.   
https://www.biologiatotal.com.br/medio/cursos/enem-hard-2021 4/4
GABARITO
no cais do Capibaribe.
Deixas chorando na esteira
teu �lho de mãe solteira.
Levas ao lado a marmita,
contendo a mesma ração
do meio de todo o dia,
a carne-seca e o feijão.
De tudo quanto ele pede
dás só bom-dia ao patrão,
e recomeças a luta
na engrenagem da �ação.
 
MOTA, M. Canto ao meio. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1964.
 
 
Nesse texto, a mobilização do uso padrão das formas verbais e
pronominais
Ex.3 Gramática no ENEM
Ex.10 Gramática no ENEM
Ex.2 Gramática no ENEM
Ex.7 Gramática no ENEM
Ex.8 Gramática no ENEM
Ex.6 Gramática no ENEM
Ex.5 Gramática no ENEM
Ex.4 Gramática no ENEM
Ex.9 Gramática no ENEM
Ex.1 Gramática no ENEM
a) ajuda a localizar o enredo num ambiente estático.   
b) auxilia na caracterização física do personagem principal.   
c) acrescenta informações modi�cadoras às ações dos personagens.   
d) alterna os tempos da narrativa, fazendo progredir as ideias do texto.
  
e) está a serviço do projeto poético, auxiliando na distinção dos
referentes.   
e) utilização da imagem das três mulheres.    
a) emprego de uma oração adversativa, que orienta a quebra da
expectativa ao �nal.   
b) utilização de formas verbais que marcam tempos narrativos
variados.    
a) o dinamismo da língua na criação de novas palavras.   
c) das formas verbais no futuro e no pretérito, em sequência.   
b) tom humorístico, ocasionado pela ocorrência de palavras
empregadas em contextos formais.   
b) uma informação implícita.   
b) A descrição dos fatos com verbos no presente do indicativo,
como “retorna” e “descobre”.    
c) a introdução do argumento mais forte de uma sequência.   
e) está a serviço do projeto poético, auxiliando na distinção dos
referentes.   
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Português Lista de Exercícios Extensivo ENEM HARD SEMANA 4
Ex. 2 Interpretação de Questões
(Fuvest 2021) 
O efeito de humor presente nas falas das personagens decorre  
Ex. 5 Interpretação de Questões
(G1 - epcar (Cpcar) 2021)  Abaixo são feitas algumas a�rmações
referentes à tirinha de Duke:
 
I. A janela do primeiro quadrinho e a do segundo podem ser
eliminadas, porque não têm um sentido no conjunto da tirinha.
II. As expressões �sionômicas dos personagens, no terceiro quadrinho,
da esquerda para a direita, revelam o inesperado da cena, que terá
desfecho no quarto quadrinho.
III. Pela fala do personagem da janela, subentende-se que a discussão
estava se estendendo cada vez mais e incomodando.
IV. Os advérbios, o tom imperativo de algumas frases, as exclamações,
tudo denuncia o clima de intolerância que atravessa o texto.
 
Estão corretas 
 
Ex. 21 Interpretação de Questões
(Enem 2020)  Uma das mais contundentes críticas ao discurso da
aptidão física relacionada à saúde está no caráter eminentemente
individual de suas propostas, o que serve para obscurecer outros
determinantes da saúde. Ou seja, costuma-se apresentar o indivíduo
como o problema e a mudança do estilo de vida como a solução.
Argumenta-se ainda que o movimento da aptidão física relacionada à
saúde considera a existência de uma cultura homogênea na qual todos
seriam livres para escolher seus estilos de vida, o que não condiz com
a realidade. O fato é que vivemos numa sociedade dividida em classes
sociais, na qual nem todas as pessoas têm condições econômicas para
adotar um estilo de vida ativo e saudável. Há desigualdades
estruturais com raízes políticas, econômicas e sociais que di�cultam a
adoção desses estilos de vida.
 
FERREIRA, M. S. Aptidão física e saúde na educação física escolar;
ampliando o enfoque. RBCE, n. 2. jan. 2001 (adaptado).
 
 
Com base no texto, a relação entre saúde e estilos de vida
 
Ex. 20 Interpretação de Questões
(Fuvest 2020)  O Twitter é uma das redes sociais mais importantes no
Brasil e no mundo. (...) Um estudo identi�cou que as fake news são
70% mais propensas a serem retweetadas do que fatos verdadeiros.
(...) Outra conclusão importante do trabalho diz respeito aos famosos
bots: ao contrário do que muitos pensam, esses robôs não são os
grandes responsáveis por disseminar notícias falsas. Nem mesmo
comparando com outros robozinhos: tanto os que espalham
a) da quebra de expectativa gerada pela polissemia.   
b) da ambiguidade causada pela antonímia.   
c) do contraste provocado pela fonética.   
d) do contraste introduzido pela neologia.  
e) do estranhamento devido à morfologia.
a) I, II e III apenas.   
b) II, III e IV apenas.   
c) II e IV apenas.  
d) I e III apenas.   
a) constrói a ideia de que a mudança individual de hábitos promove a
saúde.     
b) considera a homogeneidade da escolha de hábitos saudáveis pelos
indivíduos.   
c) reforça a necessidade de solucionar os problemas de saúde da
sociedade com a prática de exercícios.   
d) problematiza a organização social e seu impacto na mudança de
hábitos dos indivíduos.  
e) reproduz a noção de que a melhoria da aptidão física pela prática de
exercícios promove a saúde.
https://www.biologiatotal.com.br/medio/cursos/enem-hard-2021 2/11
informações mentirosas quanto aqueles que divulgam dados
verdadeiros alcançaram o mesmo número de pessoas.
 
Superinteressante, “No Twitter, fake news se espalham 6 vezes mais
rápido que notícias verdadeiras”. Maio/2019.
 
 
No período “Nem mesmo comparando com outros robozinhos: tanto os
que espalham informações mentirosas quanto aqueles que divulgam
dados verdadeiros alcançaram o mesmo número de pessoas.”, os dois‐
pontos são utilizados para introduzir uma
Ex. 11 Interpretação de Questões
(G1 - cftmg 2020)  Compare os textos 1 e 2 extraídos da obra O
Fazedor de Velhos, de Rodrigo Lacerda.
 
Texto 1
Eu não lembro direito quando meu pai e minha mãe começaram a me
en�ar livros garganta abaixo. Mas foi cedo. Lembro das sessões de
leitura de poesia a que eu e minha irmã éramos submetidos pela nossa
mãe, e que ela só aceitava interromper quando um �lho, em geral eu,
caía de joelhos a sua frente com gestos de reza fervorosa, e o outro,
normalmente minha irmã, agarrava sua mão com a intensidade de um
moribundo fazendo o último desejo. Ela nos olhava contrariada, mas
ria do nosso desespero exagerado: “Para, mãe, pelo amor de Deus,
para!”. (p. 9).
 
Texto 2
Aos poucos, recriar num texto aquelas lembranças todas, felizes ou
não, foi me dando uma sensação diferente. Era bom ser quem eu era
aos vinte anos, mas por outro lado eu sentia uma saudade imensa do
que já vivera. Será que eu trocaria a minha vida atual para voltar no
tempo? Por um lado, lamentei não ser mais criança, meus pais não
serem tão jovens. Foi um pouco triste concretizar que certas etapas da
minha vida estavam encerradas, e que nada poderia trazê-las de volta.
(p. 121).
 
Esses fragmentos põem em evidência a
 
Ex. 25 Interpretação de Questões
(G1 - ifmt 2020)  Abaixo, analise os períodos compostos por
coordenação. Após, enumere a segunda coluna de acordo com a
primeira e, em seguida, assinale a alternativa que indica a sequência
correta:
 
( 1 ) O goleiro esforçou-se,porém não conseguiu evitar o gol.
( 2 ) Hoje começa o horário de verão, portanto adiante seu relógio em uma
hora.
( 3 ) Não deixe de votar, pois sua participação nas decisões políticas é
fundamental.
( 4 ) Aos domingos, ou vou ao cinema ou �co em casa estudando.
( 5 ) Peguei os materiais e fui à escola.
 
Ex. 7 Interpretação de Questões
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Leusipo perguntou o que eu tinha ido fazer na aldeia. Preferi achar que
o tom era amistoso e, no meu paternalismo ingênuo, comecei a lhe
explicar o que era um romance. Eu tentava convencê-lo de que não
havia motivo para preocupação. Tudo o que eu queria saber já era
conhecido. E ele me perguntava: “Então, porque você quer saber, se já
sabe?” Tentei lhe explicar que pretendia escrever um livro e mais uma
vez o que era um romance, o que era um livro de �cção (e mostrava o
que tinha nas mãos), que seria tudo historinha, sem nenhuma
consequência na realidade. Ele seguia incrédulo. Fazia-se de
desentendido, mas na verdade só queria me intimidar. As minhas
explicações sobre o romance eram inúteis. Eu tentava dizer que, para
os brancos que não acreditam em deuses, a �cção servia de mitologia,
era o equivalente dos mitos dos índios, e antes mesmo de terminar a
frase, já não sabia se o idiota era ele ou eu. Ele não dizia nada a não
ser: “O que você quer com o passado?”. Repetia. E, diante da sua
insistência bovina, tive de me render à evidência de que eu não sabia
responder à sua pergunta.
 
Bernardo Carvalho, Nove Noites. Adaptado.
(Fuvest 2021)  Sem prejuízo de sentido e fazendo as adaptações
necessárias, é possível substituir as expressões em destaque no texto,
respectivamente, por
Ex. 24 Interpretação de Questões
(Enem 2020)  O conceito de saúde formulado na histórica VIII
Conferência Nacional de Saúde, no ano de 1986, �cou conhecido como
um “conceito ampliado” de saúde, conforme ilustrado na �gura. Esse
conceito foi fruto de intensa mobilização em diversos países da
América Latina nas décadas de 1970 e 1980, como resposta à crise
dos sistemas públicos de saúde.
a) conclusão.   
b) concessão.   
c) explicação.   
d) contradição.  
e) condição.
a) consciência do sofrimento diante das perdas da vida.    
b) angústia do personagem ao descrever fatos do passado.   
c) percepção da ine�cácia da educação no contexto familiar.  
d) memória afetiva remodelada pela perspectiva do narrador.    
a) 5 – 3 – 4 – 2 – 1   
b) 5 – 1 – 4 – 2 – 3   
c) 3 – 2 – 1 – 5 – 4   
d) 4 – 2 – 3 – 1 – 5  
e) 5 – 1 – 4 – 3 – 2   
a) incompreensão; armação; inofensivo; irredutível.   
b) altivez; brincadeira; ofendido; mansa.   
c) ignorância; mentira; prejudicado; alienada.   
d) complacência; invenção; bobo; cega.   
e) arrogância; entretenimento; incapaz; animalesca.  
https://www.biologiatotal.com.br/medio/cursos/enem-hard-2021 3/11
Com base no conceito apresentado no texto, a saúde é consequência
direta do(a)
Ex. 10 Interpretação de Questões
(G1 - cftmg 2020)  De repente, ele começou a gritar:
– Pare! Pare já com isso! Não suporto ninguém se �ngindo de bom
moço por mais de cinco minutos. E o senhor já está aqui há dez!
Fiquei sem ação, de novo. O que ele queria que eu �zesse? Chamasse-
o de “mano”, “veio”, “bróder”? A vontade de ir embora bateu outra vez.
Ele respirou fundo, pigarreou e recomeçou:
– Na verdade, é mais uma aposta do que uma pesquisa... Um professor
inglês, que conheci pela rede, apostou comigo que eu não conseguiria
encontrar as frases-chave em três peças do Shakespeare.
Eu entendi e não entendi. Depois de um instante, deduzi que “rede”
queria dizer internet.
 
LACERDA, Rodrigo. O Fazedor de Velhos. São Paulo: Companhia das
Letras, 2017. p. 56.
 
 
O trecho evidencia que, entre o narrador e o professor, há marcas de
variação linguística fundamentadas na diferença de
 
Ex. 29 Interpretação de Questões
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
A oposição passado/presente é essencial na aquisição da consciência
do tempo. Não é um dado natural, mas sim uma construção. Com
efeito, o interesse do passado está em esclarecer o presente. O
processo da memória no homem faz intervir não só na ordenação de
vestígios, mas também na releitura desses vestígios.
 
(Jacques Le Goff)
 
 
Poema de trás pra frente
 
A memória lê o dia
de trás para frente
 
acendo um poema em outro poema
como quem acende um cigarro no outro
 
que vestígio deixamos
do que não �zemos?
como os buracos funcionam?
 
somos cada vez mais jovens
nas fotogra�as
 
de trás para frente
a memória lê o dia
 
(MARQUES, Ana Martins. O livro das semelhanças. São Paulo:
Companhia das Letras, 2015. p. 108)
 
(G1 - cmrj 2020)  No poema, “buracos” (v. 7) é uma palavra usada em
sentido �gurado, que representa a 
Ex. 22 Interpretação de Questões
(Unicamp 2020)  “(...) as palavras tomam signi�cados distintos
daqueles utilizados no cotidiano. Por exemplo, utiliza-se, com
frequência, nas aulas sobre frações, a frase reduzir ao mesmo
denominador."
(Edi Jussara Candido Lorensatti, Linguagem matemática e Língua
Portuguesa: diálogo necessário na resolução de problemas
matemáticos. Conjectura: Filoso�a e Educação. Caxias do Sul, v. 14, n.
2, p. 91, maio/ago. 2009.)
 
 
Cada ciência usa uma linguagem própria e com um grau de precisão
terminológica necessário para o seu exercício. Tendo em vista os
signi�cados distintos que as palavras assumem nas situações
concretas em que são empregadas, o verbo “reduzir”, no uso cotidiano,
signi�ca
 
a) adoção de um estilo de vida ativo por parte dos indivíduos.   
b) disponibilidade de emprego no mercado de trabalho.   
c) condição habitacional presente nas cidades.  
d) acesso ao sistema educacional.  
e) forma de organização social.   
a) faixa etária.    
b) classe social.    
c) região geográ�ca.    
d) nível de escolarização.   
a) negação do passado familiar.   
b) angústia pela juventude perdida.    
c) manutenção da história vivenciada.    
d) marca das fotogra�as na memória.  
e) trajetória de vida com suas lacunas.    
a) limitar alguma coisa, ao passo que na linguagem matemática é
sinônimo de restringir.   
https://www.biologiatotal.com.br/medio/cursos/enem-hard-2021 4/11
Ex. 26 Interpretação de Questões
(Acafe 2020)  Preencha os espaços em branco com Há, a, à, nessa
ordem.
 
I. _____ dois anos não _____ visitava, mas sua mãe sempre esteve
_____ espera.
II. _____ beira do precipício, _____ poucos arbustos _____ decorar a
paisagem.
III. _____ quem quisesse ver, demonstrei que não _____ possibilidade
de resolver _____ questão.
IV. _____ alguma chance, _____ custa de muito esforço, de obter _____
vaga pretendida.
V. _____ ao menos três maneiras de encaminhar isso _____ quem está
_____ disposição para ajudar.
 
As frases corretas, de acordo com a ordem proposta, são:
Ex. 30 Interpretação de Questões
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Leia o texto a seguir e responda.
 
A palavra slam é uma onomatopeia da língua inglesa utilizada para
indicar o som de uma “batida” de porta ou janela, seja esse movimento
leve ou abrupto. Algo próximo do nosso “pá!” em língua portuguesa. A
onomatopeia foi emprestada por Marc Kelly Smith, um trabalhador da
construção civil e poeta, para nomear o Uptown Poetry Slam, evento
poético que surgiu em Chicago, em 1984. O termo slam é utilizado
para se referir às �nais de torneios de baseball, tênis, bridge,
basquete, por exemplo. Smith nomeou também slam os campeonatos
de performances poéticas que organizava e no qual os slammers
(poetas) eram avaliados com notas pelo público presente, inicialmente
em um bar de jazz em Chicago, depois nas periferias da cidade. A
iniciativa “viralizou”, como se diz hoje, contagiando outras cidades dos
Estados Unidos e, mais tarde, ganhou o mundo. Poesia é o mundo.
 
Adaptado de NEVES, C. A. B. Slams - letramentos literários de
reexistência ao/no mundo contemporâneo. Linha D'Água (Online), São
Paulo, v. 30, n. 2, p. 92-112, out. 2017 Linha D'Água (Online), São
Paulo, v. 30, n. 2, p. 92-112, out. 2017. Acesso em 18/07/2019.
(G1 - cotuca 2020)  De acordo com o texto, “slam” é uma palavra
Ex. 6 Interpretaçãode Questões
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Os estatutos do homem (Ato Institucional Permanente)
A Carlos Heitor Cony
 
Artigo I
Fica decretado que agora vale a verdade.
Agora vale a vida,
E de mãos dadas,
Marcharemos todos pela vida verdadeira.
 
Artigo II
Fica decretado que todos os dias da semana,
Inclusive as terças-feiras mais cinzentas,
Têm direito a converter-se em manhãs de domingo.
/.../
 
Artigo VIII
Fica decretado que a maior dor
Sempre foi e será sempre
não poder dar-se amor a quem se ama
/.../
 
Parágrafo único:
Só uma coisa �ca proibida:
Amar sem amor.
 
(MELLO, Thiago de. Os estatutos do homem. São Paulo: Vergara &
Riba, 2001.)
(G1 - epcar (Cpcar) 2021)  Assinale a alternativa INCORRETA
referente ao texto.  
Ex. 19 Interpretação de Questões
(S1 - ifpe 2020)
b) moderar alguma coisa, ao passo que na linguagem matemática
implica aumentar as relações entre os números.   
c) eliminar alguma coisa, ao passo que na linguagem matemática
implica reverter as relações entre os números.   
d) diminuir alguma coisa, ao passo que na linguagem matemática é
sinônimo de converter.  
a) II - III - IV   
b) I - V   
c) I - III - IV  
d) III - V   
a) que pode ser traduzida, em português, por “evento esportivo”.   
b) usada em algumas modalidades esportivas.   
c) criada em bares de jazz de Chicago.   
d) que, em português, signi�ca “porta que bate”.   
e) característica de meios musicais, principalmente de jazz.   
a) As expressões “terças-feiras cinzentas” e “manhãs de domingo” não
têm sentido próprio, por isso podem se converter uma em outra,
conforme sugerido nos versos do poema.   
b) A repetição do termo “agora”, no Artigo I do poema, realça a
importância do decreto a partir daquele momento. Pressupõe-se um
tempo anterior em que a verdade não valia e as pessoas andavam
desunidas.   
c) Não se evidencia uma preocupação rigorosa com a métrica, como se
pode observar pela presença de versos longos e curtos.  
d) Neste poema, aborda-se o tema da esperança, da união das
pessoas, da necessidade de se marchar de “mãos dadas”.   
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As tirinhas constituem um gênero textual multimodal, por terem seu
sentido construído pela associação de mais de uma modalidade da
linguagem. Na leitura da tirinha acima, ao associarmos o texto verbal
com as ilustrações, percebemos que 
Ex. 3 Interpretação de Questões
(Fuvest 2021)  Terça é dia de Veneza revelar as atrações de seu
festival anual, cuja 77ª edição começa no dia 2 de setembro, com a
dramédia “Lacci”, do romano Daniele Luchetti, seguindo até 12/9, com
50 produções internacionais e uma expectativa (extrao�cial) de colocar
“West Side Story”, de Steven Spielberg, na ribalta.
 
Rodrigo Fonseca. “À espera dos rugidos de Veneza”.
O Estado de S. Paulo. Julho/2020. Adaptado.
 
 
Um processo de formação de palavras em língua portuguesa é o
cruzamento vocabular, em que são misturadas pelo menos duas
palavras na formação de uma terceira. A força expressiva dessa nova
palavra resulta da síntese de signi�cados e do inesperado da
combinação, como é o caso de “dramédia” no texto. Ocorre esse
mesmo tipo de formação em
 
 
Ex. 18 Interpretação de Questões
 
 (G1 - ifsul 2020)  Para responder à questão, leia a tirinha a seguir,
publicada pela Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros
(Fisenge).
 
 
Com base nos elementos verbo-visuais presentes na tirinha, considere
as seguintes a�rmações:
 
I. Ao compararmos os primeiros quadros com o último quadro, é
perceptível o constrangimento do homem diante da resposta da
mulher, possivelmente porque ele considerava o alisamento do cabelo
como algo normal, sinônimo de “boa aparência”.
II. A tirinha problematiza a imposição social que as mulheres negras
sofriam/sofrem para alisar o cabelo, pois a estética branca era/é o
modelo a ser seguido, produzindo um imaginário social de que os
cabelos crespos eram desarrumados, inadequados ao ambiente
pro�ssional.
III. Na primeira parte da fala do personagem masculino, há a utilização
do nível formal de linguagem; no entanto, nas próximas interações, os
personagens utilizam uma linguagem mais informal. Essa mudança de
registro sinaliza uma mudança de pauta do diálogo: de um comunicado
mais pro�ssional, passa para uma conversa mais coloquial.
 
Está(ão) correta(s) a(s) a�rmativa (s) 
 
Ex. 23 Interpretação de Questões
(Enem 2020) 
a) a conclusão à qual o personagem chega no terceiro quadrinho
caracteriza um exagero no que diz respeito aos cuidados com a camisa
e uma ironia quanto ao seu uso.    
b) a ilustração do cômodo no qual o personagem se encontra
caracteriza uma informação irrelevante, visto que as informações
verbais quanto aos cuidados com a roupa são su�cientes para
compreendermos o sentido da tira.    
 
c) a interpretação que o personagem dá à informação “não torcer” é
equivocada já no segundo quadrinho, sendo dispensável a leitura do
terceiro para compreendermos o sentido da tira.    
d) a expressão do personagem no segundo quadrinho sugere que a
informação da etiqueta da camisa o surpreendeu de algum modo e
que isso atende às expectativas do leitor quanto ao que será dito no
último quadrinho.   
e) a polissemia de um termo provocou ambiguidade no texto, o que
levou o personagem a uma interpretação equivocada sobre o que
poderia ser feito com a camisa.  
a) “deleitura” e “namorido”.   
b) “passatempo” e “microvestido”.   
c) “hidrelétrica” e “sabiamente”.   
d) “arenista” e “girassol”.  
e) “planalto” e “multicor”.   
a) I, apenas.    
b) I e II, apenas.    
c) II e III, apenas.   
d) I, II e III.   
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Essa campanha de conscientização sobre o assédio sofrido pelas
mulheres nas ruas constrói-se pela combinação da linguagem verbal e
não verbal. A imagem da mulher com o nariz e a boca cobertos por um
lenço é a representação não verbal do(a)
 
Ex. 1 Interpretação de Questões
(Fuvest 2021)  Rubião �tava a enseada, – eram oito horas da manhã.
Quem o visse, com os polegares metidos no cordão do chambre, à
janela de uma grande casa de Botafogo, cuidaria que ele admirava
aquele pedaço de água quieta; mas em verdade vos digo que pensava
em outra coisa. Cotejava o passado com o presente. Que era, há um
ano? Professor. Que é agora! Capitalista. Olha para si, para as chinelas
(umas chinelas de Túnis, que lhe deu recente amigo, Cristiano Palha),
para a casa, para o jardim, para a enseada, para os morros e para o
céu; e tudo, desde as chinelas até o céu, tudo entra na mesma
sensação de propriedade.
– Vejam como Deus escreve direito por linhas tortas, pensa ele. Se
mana Piedade tem casado com Quincas Barba, apenas me dano uma
esperança colateral. Não casou; ambos morreram, e aqui está tudo
comigo; de modo que o que parecia uma desgraça...
 
Machado de Assis, Quincas Borba.
 
 
O primeiro capítulo de Quincas Borba já apresenta ao leitor um
elemento que será fundamental na construção do romance:
 
Ex. 14 Interpretação de Questões
(Ufrgs 2020)  Leia os fragmentos abaixo.
 
Quando eu fui catar papel encontrei um preto. Estava rasgado e sujo
que dava pena. Nos seus trajes rôtos êle podia representar-se como
diretor do sindicato dos miseráveis.
 
2 de maio de 1958 […] Passei o dia catando papel. A noite meus pés
doíam tanto que eu não podia andar.
 
14 de junho … Está chovendo. Eu não posso ir catar papel. O dia que
chove eu sou mendiga.
 
3 de maio ... Fui na feira da Rua Carlos de Campos, catar qualquer
coisa.
 
Depois fui catar lenha. Parece que vim ao mundo predestinada a catar.
Só não cato a felicidade.
 
 
Considere as seguintes a�rmações sobre a ação de “catar”.
 
I. Relaciona-se ao título da obra, uma vez que Quarto de despejo serve
de metáfora à situação da própria personagem, que vive na favela
como um objeto descartado.
II. Associa-se à atividade da escritora, que recolhe da experiência de
viver do lixo a própria matéria para a sua criação literária.
III. Refere-se à descoberta dos diários de Carolina pelo jornalista
Audálio Dantas, graçasao qual ela se torna uma escritora de grande
sucesso editorial, condição que lhe garante sustentabilidade �nanceira
e saída de�nitiva da miséria.
 
Quais estão corretas?
 
Ex. 27 Interpretação de Questões
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Texto para a(s) questão(ões) a seguir.
 
amora
 
a palavra amora
seria talvez menos doce
e um pouco menos vermelha
se não trouxesse em seu corpo
(como um velado esplendor)
a memória da palavra amor
 
a palavra amargo
seria talvez mais doce
e um pouco menos acerba
se não trouxesse em seu corpo
(como uma sombra a espreitar)
a memória da palavra amar
 
Marco Catalão, Sob a face neutra.
a) silêncio imposto às mulheres, que não podem denunciar o assédio
sofrido.   
b) metáfora de que as mulheres precisam defender-se do assédio
masculino.   
c) constrangimento pelo qual passam as mulheres e sua tentativa de
esconderem-se.   
d) necessidade que as mulheres têm de passarem despercebidas para
evitar o assédio.  
e) incapacidade de as mulheres protegerem-se da agressão verbal dos
assediadores.   
a) a contemplação das paisagens naturais, como se lê em “ele
admirava aquele pedaço de água quieta”.     
b) a presença de um narrador-personagem, como se lê em “em
verdade vos digo que pensava em outra coisa”.  
c) a sobriedade do protagonista ao avaliar o seu percurso, como se lê
em “Cotejava o passado com o presente”.   
d) o sentido místico e fatalista que rege os destinos, como se lê em
“Deus escreve direito por linhas tortas”.  
e) a reversibilidade entre o cômico e o trágico, como se lê em “de modo
que o que parecia uma desgraça...”.
a) Apenas I.   
b) Apenas II.   
c) Apenas III.   
d) Apenas I e II.    
e) I, II e III.
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(Fuvest 2020)  Tal como se lê no poema,
Ex. 12 Interpretação de Questões
(Unicamp 2020)  – Pela milionésima vez, por favor, “se amostrar” não
existe. Não pega bem usar uma expressão incorreta como essa.
– Ora veja, incorreto para mim é o que não faz sentido, “se amostrar”
faz sentido para boa parte do país.
– Por que você não usa um sinônimo mais simples da palavra? Que tal
”exibido”? Todo mundo conhece.
– Não dá, porque quem se exibe é exibido, quem se amostra é
amostrado. Por exemplo: quando os vendedores de shopping olham
com desprezo para os meninos dos rolezinhos e moram no mesmo
bairro deles, são exibidos. Eles acham que a roupa de vendedor faz
deles seres superiores. Por outro lado, as meninas e os meninos dos
rolezinhos vão para os shoppings para se amostrar uns para outros, e
são, portanto, amostrados. Percebeu a sutileza da diferença?
– Entendo, mas está errado.
– Como é que está errado se você entende? Você não aceita a
inventividade linguística do povo. “Amostrar” é verbo torto no manual
das conjugações e “amostrado” é particípio de amostra grátis! Captou?
 
(Adaptado de Cidinha da Silva, Absurdada. Disponível em
http://notarodape. blogspot. com/search/label/Cotidiano. Acessado em
22/05/2019.)
 
 
Considerando que a comparação entre modos de falar pode ser fonte
de preconceito, o exemplo citado por uma das personagens da crônica
 
Ex. 17 Interpretação de Questões
(G1 - cmrj 2020)  “Mas como estão aí e não há mais jeito para
conseguir manter a massa na ignorância total, até parece que surgiu
outra tática de propósito: distrair a maioria da população com outras
coisas, [...]” (referência 14)
 
Os trechos sublinhados apresentam, respectivamente, os sentidos de 
 
Ex. 4 Interpretação de Questões
G1 - epcar (Cpcar) 2021)  Após analisar a tirinha de Duke, assinale (V)
para as a�rmativas verdadeiras e (F) para as falsas.
 
(     ) A excessiva repetição da palavra “tolerar” e seus cognatos tem
como efeito de sentido realçar o sentimento provocado por essas
mesmas palavras.
(     ) A intolerância é um comportamento comum, aceitável e praticado,
em todas as esferas da sociedade, por todos os cidadãos, tendo sua
origem nas redes sociais.
(     ) As três personagens são intolerantes, entretanto a segunda
personagem que está embaixo da janela é a mais intolerante delas.
(     ) A fala e as atitudes das três personagens são incoerentes, pois,
ao mesmo tempo em que criticam a intolerância entre as pessoas, elas
a praticam no seu cotidiano.
(     ) Muitos comportamentos sociais são assimilados em função das
circunstâncias, haja vista a segunda e a última fala da segunda
personagem que está embaixo da janela.
(     ) A primeira e a última falas da primeira personagem que está
embaixo da janela demonstram conformidade entre seu pensamento e
sua atitude.
 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
Ex. 13 Interpretação de Questões
(Enem 2020)  A vida às vezes é como um jogo brincado na rua:
estamos no último minuto de uma brincadeira bem quente e não
sabemos que a qualquer momento pode chegar um mais velho a
avisar que a brincadeira já acabou e está na hora de jantar. A vida
a�nal acontece muito de repente – nunca ninguém nos avisou que
a) a palavra “amora” é substantivo, e “amargo”, adjetivo.   
b) o verbo “amar” ameniza o amargor da palavra “amargo”.   
c) o substantivo “corpo” apresenta sentido denotativo.   
d) o substantivo “amor” intensi�ca o dulçor da palavra “amora”.  
e) o verbo “amar” e o substantivo “amor” são intercambiáveis.   
a) reforça o preconceito em relação às turmas de jovens de um mesmo
bairro, com base nos signi�cados de “amostrado” e “exibido”.   
b) explicita o preconceito, valendo-se de “amostrado” e “exibido” para
distinguir dois grupos de jovens do mesmo bairro.   
c) dissimula o preconceito e reconhece que “se amostrar” é, de fato, um
verbo que não está de acordo com as normas gramaticais.  
d) refuta o preconceito e con�rma o desconhecimento da regra de
formação do particípio passado do verbo “se amostrar”.  
a) fato e conclusão.   
b) causa e consequência.    
c) adição e conformidade.    
d) concessão e alternância.       
e) comparação e �nalidade.
 
 
a) F, V, V, F, V, F   
 
b) V, F, V, V, F, F  
c) V, F, F, F, V, V  
d) F, V, F, V, F, V   
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aquele era mesmo o último Carnaval da Vitória. O Carnaval também
chegava sempre de repente. Nós, as crianças, vivíamos num tempo
fora do tempo, sem nunca sabermos dos calendários de verdade. [...] O
“dia da véspera do Carnaval”, como dizia a avô Nhé, era dia de
confusão com roupas e pinturas a serem preparadas, sonhadas e
inventadas. Mas quando acontecia era um dia rápido, porque os dias
mágicos passam depressa deixando marcas fundas na nossa memória,
que alguns chamam também de coração.
 
ONDJAKI. Os da minha rua. Rio de Janeiro: Língua Geral, 2007.
 
 
As signi�cações afetivas engendradas no fragmento pressupõem o
reconhecimento da
 
Ex. 9 Interpretação de Questões
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
O texto a seguir é parte de um capítulo de O príncipe, de Nicolau
Maquiavel (Florença, 1469-1527).
 
 
Ser amado ou ser temido
 
Creio que todo príncipe deve desejar muito ser considerado
compassivo, e não cruel; no entanto, deve ter cuidado e não usar mal
essa piedade. César Bórgia foi considerado cruel, mas Sua crueldade
reformou toda a Romanha, uniu-a e proporcionou-lhe paz e �delidade.
Bem vistas as coisas, seu procedimento foi mais compassivo que o do
governo �orentino, o qual, para evitar a fama de cruel, deixou destruir
Pistoia1. Portanto, o príncipe não se deve preocupar com ganhar fama
de cruel para conservar todos os súditos em união e obediência, pois
será muito mais ético do que aqueles que, por excesso de clemência,
deixam alastrar a desordem, da qual se geram assassínios e rapinas:
a desordem prejudica a todos, ao passo que as penas in�igidas pelo
príncipe só atingem particulares. [...]
Daqui nasce um dilema: vale mais ser amado do que temido, ou o
inverso? Seria preferível ser ambas as coisas, mas, como é difícil
conciliá-Ias, parece-me muito mais seguro ser temido do que amado,
se só se puder ser uma delas. Há uma verdade que se pode dizer da
maioria dos homens: que são ingratos, instáveis, dissimulados,
inimigosdo risco e do perigo, ávidos de ganhar. Enquanto lhes fazes
bem, são teus, oferecem-te o sangue, os bens, a vida e os �lhos,
porque, como já disse, os riscos maiores estão no futuro; mas, quando
o perigo se aproxima, furtam-se, debandam, e o príncipe que se
baseou somente em suas palavras encontra-se despojado de outros
preparativos; está de fato perdido.
As amizades que se conquistam com dinheiro ou favores, e não pelo
coração nobre e altivo, terão seus efeitos, mas são como se não as
tivéssemos, pois de nada nos servem quando delas precisamos. Os
homens hesitam menos em prejudicar um homem que se torna amado
do que outro que se faz temer, pois o amor mantém-se por um laço de
obrigações que, em virtude de os homens serem maus, se quebra
quando surge ocasião de melhor proveito. Mas o medo mantém-se por
um temor do castigo, que nunca nos abandona.
Por outro lado, o príncipe deve fazer-se temer de tal modo que, se não
conseguir a amizade, possa pelo menos fugir à inimizade, visto haver a
possibilidade de ser temido e não ser odiado, ao mesmo tempo. Isso
sucederá, sempre, se ele se abstiver de se apoderar dos bens e
riquezas de seus concidadãos e súditos, e também de suas mulheres. E
quando for obrigado a proceder contra o sangue de alguém, não deve
agir sem justi�cação conveniente nem causa manifesta. Acima de tudo,
convém que se abstenha de tocar na propriedade alheia, porque os
homens esquecem mais depressa a morte de seu pai do que a perda
de seu património. Além do mais, não faltam nunca motivos para
apoderar-se do bem alheio, e aquele que começa a viver da rapina
encontra sempre razões para apoderar-se do que é dos outros.
 
(1) Cidade da Toscana (Itália); antiga forti�cação construída sobre
Pistoriae; na Idade Média, as lutas políticas entre guelfos e gibelinos
enfraqueceram-na, tendo sido conquistada por Florença em 1351.
 
Adaptado de: MAQUIAVEL, Nicolau. O príncipe. Lisboa: Europa-
América. 1976. p, 88-90.
 
(Fepar 2018 - Adaptada)  Julgue as a�rmativas com relação aos
conteúdos e à estrutura do texto.
(     )  Resumo do parágrafo 1: a crueldade para com os súditos
constitui uma falta ética que deve ser combatida pela demonstração
de piedade.  
(     )  No parágrafo 2, Maquiavel apresenta uma perspectiva realista
em relação aos homens, constatando que eles são ora bons, ora maus.
 
(     )  No parágrafo 3, Maquiavel a�rma que as amizades são
geralmente relativas e traiçoeiras, enquanto o medo é mais seguro
para manter a colaboração dos súditos.  
(     )  No parágrafo 4, Maquiavel apresenta uma receita para evitar
inimizades e aplicar a pena de morte a algum súdito.   
a) perspectiva infantil assumida pela voz narrativa.   
b) suspensão da linearidade temporal da narração.  
c) tentativa de materializar lembranças da infância.   
d) incidência da memória sobre as imagens narradas.  
e) alternância entre impressões subjetivas e relatos factuais.
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(     )  Vínculos de nacionalidade e companheirismo são o melhor meio
de promover a lealdade num grupo social.  
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
 
Ex. 15 Interpretação de Questões
(Ufjf-pism 1 2020)  Leia o poema abaixo para responder à questão:
 
Meu povo, meu poema
 
Meu povo e meu poema crescem juntos
como cresce no fruto
a árvore nova
 
No povo meu poema vai nascendo
como no canavial
nasce verde o açúcar
 
No povo meu poema está maduro
como o sol
na garganta do futuro
 
Meu povo em meu poema
se re�ete
como a espiga se funde em terra fértil
 
Ao povo seu poema aqui devolvo
menos como quem canta
do que planta
 
GULLAR, Ferreira. Toda Poesia. José Olympio: Rio de Janeiro, 2000.
 
 
Marque a alternativa INCORRETA a respeito do poema:
Ex. 28 Interpretação de Questões
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Texto para a(s) questão(ões) a seguir.
 
Uma planta é perturbada na sua sesta* pelo exército que a pisa.
 
Mas mais frágil �ca a bota.
Gonçalo M. Tavares, 1: poemas.
 
*sesta: repouso após o almoço.
 
 
(Fuvest 2020)  O ditado popular que se relaciona melhor com o poema
é:
 
Ex. 16 Interpretação de Questões
(Ufrgs 2020)  Considere o poema abaixo, de Oswald de Andrade, do
livro Pau-Brasil, de 1925.
 
RIQUEZAS NATURAIS
 
Muitos metaes pepinos romans e �gos
De muitas castas
Cidras limões e laranjas
Uma in�nidade
Muitas cannas daçucre
In�nito algodam
Também há muito paobrasil
Nestas capitanias
 
Assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as seguintes a�rmações sobre
o poema.
 
(     ) Insere-se no contexto do primitivismo das vanguardas do
Modernismo brasileiro, remetendo particularmente às propostas do
Manifesto Pau-Brasil, de Oswald de Andrade.
(     ) Constrói imagens incompatíveis com os ideais de progresso e
civilização, trazidos pelas vanguardas europeias, inspiradoras do
Modernismo brasileiro.
(     ) Reforça os elementos naturais da paisagem, remetendo à “cor
local”, tal como o nacionalismo presente em José de Alencar e
Gonçalves Dias.
(     ) Descreve a exuberância da natureza tropical, apropriando-se de
maneira paródica dos discursos dos primeiros cronistas, que
alardeavam as belezas naturais das terras recém-descobertas.
 
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para
baixo, é
 
A) F – F – V – V – F.
B) F - V - F - V - F
C) V - F - V - F - F
D) V - V - F - F - V
a) Trata-se de um texto que pode ser rotulado como poema
participante ou poesia engajada.  
b) O texto apresenta forte adesão à temática de interesse da
coletividade, o que afasta o eu-poético do individualismo sentimental.
  
c) A ideia-núcleo do poema é a da transformação. A esse núcleo estão
associadas as metáforas do poema.   
d) Plantar equivale no poema à tarefa de abrir mão do presente em
benefício do futuro.  
e) O eu-poético parece inclinado a unir os requintes do formalismo de
vanguarda à linguagem dos cantadores populares.   
a) Para bom entendedor, meia palavra basta.   
b) Água mole em pedra dura tanto bate até que fura.   
c) Quem com ferro fere, com ferro será ferido.   
d) Um dia é da caça, o outro é do caçador.  
e) Uma andorinha só não faz verão.   
a) F – V – F – F.   
b) V – F – F – V.   
c) V – F – V – V.   
d) F – F – V – F.  
e) V – V – F – V.
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GABARITO
Ex. 8 Interpretação de Questões
Quebra a perna
(Fepar 2019 - Adaptado)  Avalie as a�rmativas com relação aos
conteúdos e à estrutura do texto.
(     )  O exemplo do parágrafo 1 ilustra o discurso desenvolvido pelas
classes populares contra as classes dominantes.   
(     )  No parágrafo 2, o pronome ela refere-se à sociedade produtiva.   
(     )  No parágrafo 3, o autor sugere que a tentativa de promover
igualdade socioeconômica entre os indivíduos é caminho para o
aumento da pobreza na sociedade.   
(     )  No parágrafo 4, o autor do texto a�rma que os trabalhadores em
geral são a fonte da produção de riquezas na sociedade.   
(     )  No parágrafo 5, "quebrar as pernas" é metáfora que ilustra o
aumento de impostos sobre os que produzem mais ou têm mais
talento nas relações produtivas.   
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
A) V - F - V - F - F
B) V - V - F - F - V
C) F - V - V - F - V
D) F - V - F -V - F
 
Ex. 2 Interpretação de Questões
Ex. 5 Interpretação de Questões
Ex. 21 Interpretação de Questões
Ex. 20 Interpretação de Questões
Ex. 11 Interpretação de Questões
Ex. 25 Interpretação de Questões
Ex. 7 Interpretação de Questões
Ex. 24 Interpretação de Questões
Ex. 10 Interpretação de Questões
Ex. 29 Interpretação de Questões
Ex. 22 Interpretação de Questões
Ex. 26 Interpretação de Questões
Ex. 30 Interpretação de Questões
Ex. 6 Interpretação de Questões
Ex. 19 Interpretação de Questões
Ex. 3 Interpretação de Questões
Ex. 18 Interpretação de Questões
A) V - F - V - F - F
B) V - V - F - F - V
C) F - V - V - F - V
D) F - V - F -V - F
a) da quebra de expectativa gerada pela polissemia.   
b) II, III e IV apenas.   
d) problematiza a organização social e seu impacto na mudança
dehábitos dos indivíduos.  
c) explicação.   
d) memória afetiva remodelada pela perspectiva do narrador.    
b) 5 – 1 – 4 – 2 – 3   
d) complacência; invenção; bobo; cega.   
e) forma de organização social.   
a) faixa etária.    
e) trajetória de vida com suas lacunas.    
d) diminuir alguma coisa, ao passo que na linguagem
matemática é sinônimo de converter.  
b) I - V   
b) usada em algumas modalidades esportivas.   
a) As expressões “terças-feiras cinzentas” e “manhãs de
domingo” não têm sentido próprio, por isso podem se converter
uma em outra, conforme sugerido nos versos do poema.   
e) a polissemia de um termo provocou ambiguidade no texto, o
que levou o personagem a uma interpretação equivocada sobre
o que poderia ser feito com a camisa.  
a) “deleitura” e “namorido”.   
d) I, II e III.   
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Ex. 23 Interpretação de Questões
Ex. 1 Interpretação de Questões
Ex. 14 Interpretação de Questões
Ex. 27 Interpretação de Questões
Ex. 12 Interpretação de Questões
Ex. 17 Interpretação de Questões
Ex. 4 Interpretação de Questões
Ex. 13 Interpretação de Questões
Ex. 9 Interpretação de Questões
Ex. 15 Interpretação de Questões
Ex. 28 Interpretação de Questões
Ex. 16 Interpretação de Questões
Ex. 8 Interpretação de Questões
b) metáfora de que as mulheres precisam defender-se do
assédio masculino.   
e) a reversibilidade entre o cômico e o trágico, como se lê em “de
modo que o que parecia uma desgraça...”.
d) Apenas I e II.    
d) o substantivo “amor” intensi�ca o dulçor da palavra “amora”.  
b) explicita o preconceito, valendo-se de “amostrado” e “exibido”
para distinguir dois grupos de jovens do mesmo bairro.   
b) causa e consequência.    
c) V, F, F, F, V, V  
d) incidência da memória sobre as imagens narradas.  
A) F – F – V – V – F.
d) Plantar equivale no poema à tarefa de abrir mão do presente
em benefício do futuro.  
b) Água mole em pedra dura tanto bate até que fura.   
b) V – F – F – V.   
C) F - V - V - F - V
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Português Lista de Exercícios Extensivo ENEM e Vestibulares SEMANA 6
Ex.6 ENEM Figuras de Linguagem
(Enem 2ª aplicação 2014)  Nunca tinha ido ao teatro, e mais de uma
vez, ouvindo dizer ao Meneses que ia ao teatro, pedi-lhe que me
levasse consigo. Nessas ocasiões, a sogra fazia uma careta, e as
escravas riam à socapa; ele não respondia, vestia-se, saía e só
tornava na manhã seguinte. Mais tarde é que eu soube que o teatro
era um eufemismo em ação. Meneses trazia amores com uma
senhora, separada do marido, e dormia fora de casa uma vez por
semana. Conceição padecera, a princípio, com a existência da
comborça; mas, a�nal, resignara-se, acostumara-se, e acabou
achando que era muito direito.
 
ASSIS, M. et al. Missa do galo: variações sobre o mesmo tema. São
Paulo: Summus, 1977 (fragmento).
 
 
No fragmento desse conto de Machado de Assis, “ir ao teatro"
signi�ca "ir encontrar-se com o amante". O uso do eufemismo como
estratégia argumentativa signi�ca
Ex. 7 Figuras de linguagem 2
(Enem 2016)  O nome do inseto pirilampo (vaga-lume) tem uma
interessante certidão de nascimento. De repente, no �m do século
XVII, os poetas de Lisboa repararam que não podiam cantar o inseto
luminoso, apesar de ele ser um manancial de metáforas, pois
possuía um nome “indecoroso” que não podia ser “usado em papéis
sérios”: caga-lume. Foi então que o dicionarista Raphael Bluteau
inventou a nova palavra, pirilampo, a partir do grego pyr,
signi�cando “fogo”, e lampas, ‘candeia’.
 
FERREIRA, M. B. Caminhos do português: exposição comemorativa
do Ano Europeu das Línguas. Portugal: Biblioteca Nacional, 2001
(adaptado).
 
 
O texto descreve a mudança ocorrida na nomeação do inseto, por
questões de tabu linguístico. Esse tabu diz respeito à
Ex. 10 Figuras de linguagem 2
(Enem 2012)  Aquele bêbado
 
— Juro nunca mais beber — e fez o sinal da cruz com os indicadores.
Acrescentou: — Álcool.
 
O mais, ele achou que podia beber. Bebia paisagens, músicas de
Tom Jobim, versos de Mário Quintana. Tomou um pileque de Segall.
Nos �ns de semana embebedava-se de Índia Reclinada, de Celso
Antônio.
 
— Curou-se 100% de vício — comentavam os amigos.
 
Só ele sabia que andava bêbado que nem um gambá. Morreu de
etilismo abstrato, no meio de uma carraspana de pôr do sol no
Leblon, e seu féretro ostentava inúmeras coroas de ex-alcoólatras
anônimos.
 
ANDRADE, C. D. Contos plausíveis. Rio de Janeiro: Record, 1991.
 
A causa mortis do personagem, expressa no último parágrafo,
adquire um efeito irônico no texto porque, ao longo da narrativa,
ocorre uma
 
Ex.2 ENEM Figuras de Linguagem
(Enem 2011)  TEXTO 1
 
Onde está a honestidade?
 
Você tem palacete reluzente
Tem joias e criados á vontade
Sem ter nenhuma herança ou parente
Só anda de automóvel na cidade...
 
E o povo pergunta com maldade:
Onde está a honestidade?
Onde está a honestidade?
 
O seu dinheiro nasce de repente
E embora não se saiba se é verdade
Você acha nas ruas diariamente
Anéis, dinheiro e felicidade...
 
Vassoura dos salões da sociedade
a) exagerar quanto ao desejo em “ir ao teatro”.   
b) personi�car a prontidão em "ir ao teatro".   
c) esclarecer o valor denotativo de “ir ao teatro”.   
d) reforçar compromisso com o casamento.  
e) suavizar uma transgressão matrimonial.   
a) recuperação histórica do signi�cado.   
b) ampliação do sentido de uma palavra.   
 
c) produção imprópria de poetas portugueses.   
 
d) denominação cientí�ca com base em termos gregos.   
e) restrição ao uso de um vocábulo pouco aceito socialmente.   
a) metaforização do sentido literal do verbo “beber”.   
 
b) aproximação exagerada da estética abstracionista.   
 
c) apresentação gradativa da coloquialidade da linguagem.   
 
d) exploração hiperbólica da expressão “inúmeras coroas”.   
 
e) citação aleatória de nomes de diferentes artistas.   
 
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Que varre o que encontrar em sua frente
Promove festivais de caridade
Em nome de qualquer defunto ausente...
 
ROSA. N Disponível em: http://www.mpbnet.com.br. Acesso em: abr.
2010
 
TEXTO II
Um vulto da história da música popular brasileira, reconhecido
nacionalmente, é Noel Rosa. Ele nasceu em 1910, no Rio de Janeiro;
portanto, se estivesse vivo, estaria completando 100 anos. Mas
faleceu aos 26 anos de idade, vítima de tuberculose, deixando um
acervo de grande valor para o patrimônio cultural brasileiro. Muitas
de suas letras representam a sociedade contemporânea, como se
tivessem sido escritas no século XXI.
 
Disponível em: http://www.mpbnet.com.br. Acesso em: abr. 2010
Um texto pertencente ao patrimônio literário-cultural brasileiro é
atualizável, na medida em que ele se refere a valores e situações de
um povo. A atualidade da canção Onde está a honestidade?, de Noel
Rosa, evidencia-se por meio
Ex. 7 Figuras de linguagem 1
(Enem 2012)  Aquele bêbado
— Juro nunca mais beber — e fez o sinal da cruz com os indicadores.
Acrescentou: — Álcool.
O mais, ele achou que podia beber. Bebia paisagens, músicas de
Tom Jobim, versos de Mário Quintana. Tomou um pileque de Segall.
Nos �ns de semana embebedava-se de Índia Reclinada, de Celso
Antônio.
— Curou-se 100% de vício — comentavam os amigos.
Só ele sabia que andava bêbado que nem um gambá. Morreu de
etilismo abstrato, no meio de uma carraspana de pôr do sol no
Leblon, e seu féretro ostentava inúmeras coroas de ex-alcoólatras
anônimos.
 
ANDRADE, C. D. Contos plausíveis. Rio de Janeiro: Record, 1991.
 
A causa mortis do personagem, expressa no último parágrafo,
adquire um efeito irônico no texto porque, ao longo da narrativa,
ocorre uma
Ex. 5 Figuras de linguagem 2
(Enem PPL 2016)  Chegou de Montes Claros uma irmã da nora de
tia Clarinha e foi visitar tia Agostinha no Jogo da Bola. Ela é bonita,
simpática e veste-se muito bem. [...] Ficaram todas as tias admiradas
da beleza da moça e de seus modos políticos de conversar. Falavaexplicado e tudo muito correto. Dizia “você” em vez de “ocê”. Palavra
que eu nunca tinha visto ninguém falar tão bem; tudo como se
escreve sem engolir um s nem um r. Tia Agostinha mandou vir uma
bandeja de uvas e lhe perguntou se ela gostava de uvas. Ela
respondeu: “Aprecio sobremaneira um cacho de uvas, Dona
Agostinha.” Estas palavras nos �zeram �car de queixo caído. Depois
ela foi passear com outras e laiá aproveitou para lhe fazer elogios e
comparar conosco. Ela dizia: Vocês não tiveram inveja de ver uma
moça [...] falar tão bonito como ela? Vocês devem aproveitar a
companhia dela para aprenderem”. [...] Na hora do jantar eu e as
primas começamos a dizer, para enfezar laiá: “Aprecio sobremaneira
as batatas fritas”, “Aprecio sobremaneira uma coxa de galinha”.
 
MORLEY, H. Minha vida de menina: cadernos de uma menina
provinciana nos �ns do século XIX. Rio de Janeiro: José Olympio,
1997.
 
 
Nesse texto, no que diz respeito ao vocabulário empregado pela
moça de Montes Claros, a narradora expõe uma visão indicativa de
 
Ex.10 ENEM Figuras de Linguagem
(Enem)  Ferreira Gullar, um dos grandes poetas brasileiros da
atualidade, é autor de "Bicho urbano", poema sobre a sua relação
com as pequenas e grandes cidades.
 
Bicho urbano
 
Se disser que pre�ro morar em Pirapemas
ou em outra qualquer pequena cidade do país
estou mentindo
ainda que lá se possa de manhã
lavar o rosto no orvalho
e o pão preserve aquele branco
sabor de alvorada.
 
A natureza me assusta.
Com seus matos sombrios suas águas
suas aves que são como aparições
me assusta quase tanto quanto
a) da ironia, ao se referir ao enriquecimento de origem duvidosa de
alguns.   
b) da crítica aos ricos que possuem joias, mas não têm herança.   
c) da maldade do povo a perguntar sobre a honestidade.   
d) do privilégio de alguns em clamar pela honestidade.   
e) da insistência em promover eventos bene�centes.   
a) metaforização do sentido literal do verbo “beber”.   
 
b) aproximação exagerada da estética abstracionista.   
 
c) apresentação gradativa da coloquialidade da linguagem.   
 
d) exploração hiperbólica da expressão “inúmeras coroas”.   
 
e) citação aleatória de nomes de diferentes artistas.   
a) descaso, uma vez que desaprova o uso formal da língua
empregado pela moça.   
 
b) ironia, uma vez que incorpora o vocabulário formal da moça na
situação familiar.   
 
c) admiração, pelo fato de deleitar-se com o vocabulário empregado
pela moça.   
 
d) antipatia, pelo fato de cobiçar os elogios de laiá sobre a moça.   
 
e) indignação, uma vez que contesta as atitudes da moça.   
 
https://www.biologiatotal.com.br/medio/cursos/extensivo-enem-e-vestibulares 3/13
esse abismo
de gases e de estrelas
aberto sob minha cabeça.
 
            (GULLAR, Ferreira.Toda poesia. Rio de Janeiro: José Olympio
Editora, 1991)
 
Embora não opte por viver numa pequena cidade, o poeta reconhece
elementos de valor no cotidiano das pequenas comunidades. Para
expressar a relação do homem com alguns desses elementos, ele
recorre à sinestesia, construção de linguagem em que se mesclam
impressões sensoriais diversas.  Assinale a opção em que se observa
esse recurso.
Ex. 2 Figuras de linguagem 1
(Enem 2014) 
Os meios de comunicação podem contribuir para a resolução de
problemas sociais, entre os quais o da violência sexual infantil.
Nesse sentido, a propaganda usa a metáfora do pesadelo para
Ex.1 ENEM Figuras de Linguagem
(Enem PPL 2016)  Chegou de Montes Claros uma irmã da nora de
tia Clarinha e foi visitar tia Agostinha no Jogo da Bola. Ela é bonita,
simpática e veste-se muito bem. [...] Ficaram todas as tias admiradas
da beleza da moça e de seus modos políticos de conversar. Falava
explicado e tudo muito correto. Dizia “você” em vez de “ocê”. Palavra
que eu nunca tinha visto ninguém falar tão bem; tudo como se
escreve sem engolir um s nem um r. Tia Agostinha mandou vir uma
bandeja de uvas e lhe perguntou se ela gostava de uvas. Ela
respondeu: “Aprecio sobremaneira um cacho de uvas, Dona
Agostinha.” Estas palavras nos �zeram �car de queixo caído. Depois
ela foi passear com outras e laiá aproveitou para lhe fazer elogios e
comparar conosco. Ela dizia: Vocês não tiveram inveja de ver uma
moça [...] falar tão bonito como ela? Vocês devem aproveitar a
companhia dela para aprenderem”. [...] Na hora do jantar eu e as
primas começamos a dizer, para enfezar laiá: “Aprecio sobremaneira
as batatas fritas”, “Aprecio sobremaneira uma coxa de galinha”.
 
MORLEY, H. Minha vida de menina: cadernos de uma menina
provinciana nos �ns do século XIX. Rio de Janeiro: José Olympio,
1997.
 
 
Nesse texto, no que diz respeito ao vocabulário empregado pela
moça de Montes Claros, a narradora expõe uma visão indicativa de
Ex.8 ENEM Figuras de Linguagem
(Enem PPL 2017)  Acho que educar é como catar piolho na cabeça
de criança.
 
É preciso ter con�ança, perseverança e um certo despojamento.
 
É preciso, também, conquistar a con�ança de quem se quer educar,
para fazê-lo deitar no colo e ouvir histórias.
 
MUNDUKURU, D. Disponível em:
http://caravanamekukradja.blogspot.com.br.
Acesso em: 5 dez. 2012.
 
 
Concorrem para a estruturação e para a progressão das ideias no
texto os seguintes recursos:
a) "e o pão preserve aquele branco / sabor de alvorada."   
b) ainda que lá se possa de manhã / lavar o rosto no orvalho'   
c) "A natureza me assusta. / Com seus matos sombrios suas águas"  
d) "suas aves que são como aparições / me assusta quase tanto
quanto"   
e) "me assusta quase tanto quanto / esse abismo/ de gases e de
estrelas"   
a) informar crianças vítimas de abuso sexual sobre os perigos dessa
prática, contribuindo para erradicá-la.   
 
b) denunciar ocorrências de abuso sexual contra meninas, com o
objetivo de colocar criminosos na cadeia.   
 
c) dar a devida dimensão do que é o abuso sexual para uma criança,
enfatizando a importância da denúncia.   
 
d) destacar que a violência sexual infantil predomina durante a noite,
o que requer maior cuidado dos responsáveis nesse período.   
 
e) chamar a atenção para o fato de o abuso infantil ocorrer durante o
sono, sendo confundido por algumas crianças com um pesadelo.   
a) descaso, uma vez que desaprova o uso formal da língua
empregado pela moça.   
b) ironia, uma vez que incorpora o vocabulário formal da moça na
situação familiar.   
c) admiração, pelo fato de deleitar-se com o vocabulário empregado
pela moça.  
d) antipatia, pelo fato de cobiçar os elogios de laiá sobre a moça.   
e) indignação, uma vez que contesta as atitudes da moça.   
a) Comparação e enumeração.   
b) Hiperonímia e antonímia.    
c) Argumentação e citação.    
d) Narração e retomada.   
e) Pontuação e hipérbole.    
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Ex. 9 Figuras de linguagem 1
(Enem 2010) 
Testes
            Dia desses resolvi fazer um teste proposto por um site da
internet. O nome do teste era tentador: “O que Freud diria de você”.
Uau. Respondi a todas as perguntas e o resultado foi o seguinte: “Os
acontecimentos da sua infância a marcaram até os doze anos, depois
disso você buscou conhecimento intelectual para seu
amadurecimento”. Perfeito! Foi exatamente o que aconteceu comigo.
Fiquei radiante: eu havia realizado uma consulta paranormal com o
pai da psicanálise, e ele acertou na mosca.
            Estava com tempo sobrando, e curiosidade e algo que não me
falta, então resolvi voltar ao teste e responder tudo diferente do que
havia respondido antes. Marquei umas alternativas esdrúxulas, que
nada tinham a ver com minha personalidade. E fui conferir o
resultado, que dizia o seguinte: “Os acontecimentos da sua infância a
marcaram até os 12 anos, depois disso você buscou conhecimento
intelectual para seu amadurecimento”.
 
MEDEIROS, M. Doidas e santas. Porto Alegre, 2008 (adaptado).
 
Quanto às in�uências que a internet pode exercer sobre os usuários,
a autora expressa uma reação irônica no trecho:
Ex. 10 Figuras de linguagem 1
(Enem 2009)  Oximoro, ou paradoxismo, é uma �gura de retórica em
que secombinam palavras de sentido oposto que parecem excluir-
se mutuamente, mas que, no contexto, reforçam a expressão.
 
Dicionário Eletrônico Houaiss da Língua Portuguesa.
 
Considerando a de�nição apresentada, o fragmento poético da obra
Cantares, de Hilda Hilst, publicada em 2004, em que pode ser
encontrada a referida �gura de retórica é:
 
 
Ex. 8 Figuras de linguagem 1
O efeito de sentido da charge é provocado pela combinação de
informações visuais e recursos linguísticos. No contexto da
ilustração, a frase proferida recorre à
 
Ex.9 ENEM Figuras de Linguagem
(Enem PPL 2013)  Mar português
 
Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos �lhos em vão rezaram!
Quantas noivas �caram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
 
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
a) “Marquei umas alternativas esdrúxulas, que nada tinham a ver”.   
 
b) “Os acontecimentos da sua infância a marcaram até os doze anos”.
  
 
c) “Dia desses resolvi fazer um teste proposto por um site da
internet”.   
 
d) “Respondi a todas as perguntas e o resultado foi o seguinte”.   
 
e) “Fiquei radiante: eu havia realizado uma consulta paranormal com
o pai da psicanálise”.  
a) “Dos dois contemplo
rigor e �xidez.
Passado e sentimento
me contemplam” (p. 91).   
 
b) “De sol e lua
De fogo e vento
Te enlaço” (p. 101).   
 
c) “Areia, vou sorvendo
A água do teu rio” (p. 93).   
  
d) “Ritualiza a matança
de quem só te deu vida.
E me deixa viver
nessa que morre” (p. 62).   
 
e) “O bisturi e o verso.
Dois instrumentos
entre as minhas mãos” (p. 95).
a) polissemia, ou seja, aos múltiplos sentidos da expressão “rede
social” para transmitir a ideia que pretende veicular.   
 
b) ironia para conferir um novo signi�cado ao termo “outra coisa”.   
 
c) homonímia para opor, a partir do advérbio de lugar, o espaço da
população pobre e o espaço da população rica.   
 
d) personi�cação para opor o mundo real pobre ao mundo virtual
rico.   
  
e) antonímia para comparar a rede mundial de computadores com a
rede caseira de descanso da família.   
https://www.biologiatotal.com.br/medio/cursos/extensivo-enem-e-vestibulares 5/13
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.
 
PESSOA, F. Mensagens. São Paulo: Difel, 1986.
 
Nos versos 1 e 2, a hipérbole e a metonímia foram utilizadas para
subverter a realidade. Qual o objetivo dessa subversão para a
constituição temática do poema?
Ex. 8 Figuras de linguagem 2
(Enem PPL 2013)  Mar português
 
Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos �lhos em vão rezaram!
Quantas noivas �caram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
 
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.
 
PESSOA, F. Mensagens. São Paulo: Difel, 1986.
 
Nos versos 1 e 2, a hipérbole e a metonímia foram utilizadas para
subverter a realidade. Qual o objetivo dessa subversão para a
constituição temática do poema?
 
Ex. 4 Figuras de linguagem 2
(Enem PPL 2017)  O comportamento do público, em geral, parece
indicar o seguinte: o texto da peça de teatro não basta em si mesmo,
não é uma obra de arte completa, pois ele só se realiza plenamente
quando levado ao palco. Para quem pensa assim, ler um texto
dramático equivale a comer a massa do bolo antes de ele ir para o
forno. Mas ele só �ca pronto mesmo depois que os atores deram
vida àquelas emoções; que cenógrafos compuseram os espações,
re�etindo externamente os con�itos internos dos envolvidos; que os
�gurinistas vestiram os corpos sofredores em movimento.
 
LACERDA, R. Leitores. Metáfora, n. 7, abr. 2012.
 
Em um texto argumentativo, podem-se encontrar diferentes
estratégias para guiar o leitor por um raciocínio e chegar a
determinada conclusão. Para defender sua ideia a favor da
incompletude do texto dramático fora do palco, o autor usa como
estratégia argumentativa a
 
Ex. 6 Figuras de linguagem 2
(Enem PPL 2016)  O adolescente
 
A vida é tão bela que chega a dar medo.
 
Não o medo que paralisa e gela,
estátua súbita,
mas
 
esse medo fascinante e fremente de curiosidade que faz
o jovem felino seguir para frente farejando o vento
ao sair, a primeira vez, da gruta.
 
Medo que ofusca: luz!
 
Cumplicentemente,
as folhas contam-te um segredo
velho como o mundo:
 
Adolescente, olha! A vida é nova...
A vida é nova e anda nua
– vestida apenas com o teu desejo!
 
QUINTANA, M. Nariz de vidro. São Paulo: Moderna, 1998.
 
 
Ao abordar uma etapa do desenvolvimento humano, o poema
mobiliza diferentes estratégias de composição. O principal recurso
a) Potencializar a importância dos feitos lusitanos durante as
grandes navegações.   
b) Criar um fato �ccional ao comparar o choro das mães ao choro da
natureza.   
c) Reconhecer as di�culdades técnicas vividas pelos navegadores
portugueses.   
d) Atribuir as derrotas portuguesas nas batalhas às fortes correntes
marítimas.   
e) Relacionar os sons do mar ao lamento dos derrotados nas
batalhas do Atlântico.   
a) Potencializar a importância dos feitos lusitanos durante as
grandes navegações.   
 
b) Criar um fato �ccional ao comparar o choro das mães ao choro da
natureza.   
 
c) Reconhecer as di�culdades técnicas vividas pelos navegadores
portugueses.   
 
d) Atribuir as derrotas portuguesas nas batalhas às fortes correntes
marítimas.   
 
e) Relacionar os sons do mar ao lamento dos derrotados nas
batalhas do Atlântico.   
 
a) comoção.    
 
b) analogia.    
 
c) identi�cação.   
 
d) contextualização.    
 
e) enumeração.    
 
https://www.biologiatotal.com.br/medio/cursos/extensivo-enem-e-vestibulares 6/13
expressivo empregado para a construção de uma imagem da
adolescência é a
 
Ex.3 ENEM Figuras de Linguagem
(Enem PPL 2019)  As cores
 
Maria Alice abandonou o livro onde seus dedos longos liam uma
história de amor. Em seu pequeno mundo de volumes, de cheiros, de
sons, todas aquelas palavras eram a perpétua renovação dos
mistérios em cujo seio sua imaginação se perdia. [...] Como seria cor
e o que seria? [...]. Era, com certeza, a nota marcante de todas as
coisas para aqueles cujos olhos viam, aqueles olhos que tantas
vezes palpara com inveja calada e que se fechavam, quando os
tocava, sensíveis como pássaros assustados, palpitantes de vida,
sob seus dedos trêmulos, que diziam ser claros. Que seria o claro,
a�nal? Algo que aprendera, de há muito, ser igual ao branco. [...]
E agora Maria Alice voltava outra vez ao Instituto. E ao grande amigo
que lá conhecera. [...]. Lembrava-se da ternura daquela voz, da
beleza daquela voz. De como se adivinhavam entre dezenas de
outros e suas mãos se encontravam. De como as palavras de amor
tinham irrompido e suas bocas se encontrado... De como um dia seus
pais haviam surgido inesperadamente no Instituto e a haviam levado
à sala do diretor e se haviam queixado da falta de vigilância e
moralidade no estabelecimento. E de como, no momento em que a
retiravam e quando ela disse que pretendia se despedir de um
amigo pelo qual tinha grande afeição e com quem se queria casar, o
pai exclamara, horrorizado:
– Você não tem juízo, criatura? Casar-se com um mulato? Nunca!
Mulato era cor. Estava longe aquele dia. Estava longe o Instituto, ao
qual não saberia voltar, do qual nunca mais tivera notícia, e do qual
somente restara o privilégio de caminhar sozinha pelo reino dos
livros, tão parecido com a vida dos outros, tão cheio de cores.. .
LESSA, O. Seleta de Orígenes Lessa. Rio de Janeiro: José Olympio,
1973.
 
No texto, a condição da personagem e os desdobramentos da
narrativa conduzem o leitor a compreender o(a)
Ex. 11 Figuras de linguagem 2
(Enem PPL 2012) 
Con�itos de interação ajudam a promover o efeito de humor. No
cartum, o recurso empregado para promover esse efeito é a  
 
Ex. 14 Figuras de linguagem 1
(Enem 2015)  Primeiro surgiu o homem nu decabeça baixa. Deus
veio num raio. Então apareceram os bichos que comiam os homens.
E se fez o fogo, as especiarias, a roupa, a espada e o dever. Em
seguida se criou a �loso�a, que explicava como não fazer o que não
devia ser feito. Então surgiram os números racionais e a História,
organizando os eventos sem sentido. A fome desde sempre, das
coisas e das pessoas. Foram inventados o calmante e o estimulante.
E alguém apagou a luz. E cada um se vira como pode, arrancando as
cascas das feridas que alcança.
BONASSI, F. 15 cenas do descobrimento de Brasis. In: MORICONI, I.
(Org.). Os cem melhores contos do século. Rio de Janeiro: Objetiva,
2001.
 
A narrativa enxuta e dinâmica de Fernando Bonassi con�gura um
painel evolutivo da história da humanidade. Nele, a projeção do
olhar contemporâneo manifesta uma percepção que
 
 
a) hipérbole do medo.   
 
b) metáfora da estátua.   
 
c) personi�cação da vida.   
 
d) antítese entre juventude e velhice.   
 
e) comparação entre desejo e nudez.   
 
a) percepção das cores como metáfora da discriminação racial.   
b) privação da visão como elemento de�nidor das relações
humanas.  
c) contraste entre as representações do amor de diferentes
gerações. 
d) prevalência das diferenças sociais sobre a liberdade das relações
afetivas.  
e) embate entre a ingenuidade juvenil e a manutenção de tradições
familiares.  
a) intertextualidade, sugerida pelos traços identi�cadores do homem
urbano e do homem rural.    
 
b) ambiguidade, produzida pela interpretação da fala do locutor a
partir da variedade do interlocutor.    
 
c) conotação, atribuidora de sentidos �gurados a palavras relativas
às ações e aos seres.    
 
d) negação enfática, elaborada para reforçar o lamento do
interlocutor pela perda da estrada.    
 
e) pergunta retórica, usada pelo motorista para estabelecer interação
com o homem do campo.  
 
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Ex. 1 Figuras de linguagem 1
(Enem 2019)  As montanhas correm agora, lá fora, umas atrás das
outras, hostis e espectrais, desertas de vontades novas que as
humanizem, esquecidas já dos antigos homens lendários que as
povoaram e dominaram.
Carregam nos seus dorsos poderosos as pequenas cidades
decadentes, como uma doença aviltante e tenaz, que se aninhou
para sempre em suas dobras. Não podendo matá-las de todo ou
arrancá-las de si e vencer, elas resignam-se e as ocultam com sua
vegetação escura e densa, que lhes serve de coberta, e resguardam
o seu sonho imperial de ferro e ouro.
 
PENNA, C. Fronteira. Rio de Janeiro: Artium, 2001.
 
 
As soluções de linguagem encontradas pelo narrador projetam uma
perspectiva lírica da paisagem contemplada. Essa projeção alinha-se
ao poético na medida em que
Ex. 9 Figuras de linguagem 2
(Enem 2013)  Capítulo LIV — A pêndula
Saí dali a saborear o beijo. Não pude dormir; estirei-me na cama, é
certo, mas foi o mesmo que nada. Ouvi as horas todas da noite.
Usualmente, quando eu perdia o sono, o bater da pêndula fazia-me
muito mal; esse tique-taque soturno, vagaroso e seco parecia dizer a
cada golpe que eu ia ter um instante menos de vida. Imaginava
então um velho diabo, sentado entre dois sacos, o da vida e o da
morte, e a contá-las assim:
— Outra de menos…
— Outra de menos…
— Outra de menos…
— Outra de menos…
O mais singular é que, se o relógio parava, eu dava-lhe corda, para
que ele não deixasse de bater nunca, e eu pudesse contar todos os
meus instantes perdidos. Invenções há, que se transformam ou
acabam; as mesmas instituições morrem; o relógio é de�nitivo e
perpétuo. O derradeiro homem, ao despedir-se do sol frio e gasto, há
de ter um relógio na algibeira, para saber a hora exata em que
morre.
Naquela noite não padeci essa triste sensação de enfado, mas outra,
e deleitosa. As fantasias tumultuavam-me cá dentro, vinham umas
sobre outras, à semelhança de devotas que se abalroam para ver o
anjo-cantor das procissões. Não ouvia os instantes perdidos, mas os
minutos ganhados.
 
ASSIS, M. Memórias póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Nova
Aguilar, 1992 (fragmento).
 
O capítulo apresenta o instante em que Brás Cubas revive a
sensação do beijo trocado com Virgília, casada com Lobo Neves.
Nesse contexto, a metáfora do relógio desconstrói certos
paradigmas românticos, porque
 
Ex. 4 Figuras de linguagem 1
(Enem 2013)  Capítulo LIV — A pêndula
 
Saí dali a saborear o beijo. Não pude dormir; estirei-me na cama, é
certo, mas foi o mesmo que nada. Ouvi as horas todas da noite.
Usualmente, quando eu perdia o sono, o bater da pêndula fazia-me
muito mal; esse tique-taque soturno, vagaroso e seco parecia dizer a
cada golpe que eu ia ter um instante menos de vida. Imaginava
então um velho diabo, sentado entre dois sacos, o da vida e o da
morte, e a contá-las assim:
— Outra de menos…
— Outra de menos…
— Outra de menos…
— Outra de menos…
O mais singular é que, se o relógio parava, eu dava-lhe corda, para
que ele não deixasse de bater nunca, e eu pudesse contar todos os
meus instantes perdidos. Invenções há, que se transformam ou
acabam; as mesmas instituições morrem; o relógio é de�nitivo e
perpétuo. O derradeiro homem, ao despedir-se do sol frio e gasto, há
de ter um relógio na algibeira, para saber a hora exata em que
morre.
Naquela noite não padeci essa triste sensação de enfado, mas outra,
e deleitosa. As fantasias tumultuavam-me cá dentro, vinham umas
sobre outras, à semelhança de devotas que se abalroam para ver o
a) recorre à tradição bíblica como fonte de inspiração para a
humanidade.   
 
b) desconstrói o discurso da �loso�a a �m de questionar o conceito
de dever.   
 
c) resgata a metodologia da história para denunciar as atitudes
irracionais.   
 
d) transita entre o humor e a ironia para celebrar o caos da vida
cotidiana.   
 
e) satiriza a matemática e a medicina para desmisti�car o saber
cientí�co.   
 
a) explora a identidade entre o homem e a natureza.   
 
b) reveste o inanimado de vitalidade e ressentimento.   
 
c) congela no tempo a prosperidade de antigas cidades.   
 
d) destaca a estética das formas e das cores da paisagem.   
 
e) captura o sentido da ruína causada pela extração mineral.   
a) o narrador e Virgília não têm percepção do tempo em seus
encontros adúlteros.   
 
b) como “defunto autor”, Brás Cubas reconhece a inutilidade de
tentar acompanhar o �uxo do tempo.   
 
c) na contagem das horas, o narrador metaforiza o desejo de triunfar
e acumular riquezas.   
 
d) o relógio representa a materialização do tempo e redireciona o
comportamento idealista de Brás Cubas.   
 
e) o narrador compara a duração do sabor do beijo à perpetuidade
do relógio.   
 
https://www.biologiatotal.com.br/medio/cursos/extensivo-enem-e-vestibulares 8/13
anjo-cantor das procissões. Não ouvia os instantes perdidos, mas os
minutos ganhados.
 
ASSIS, M. Memórias póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Nova
Aguilar, 1992 (fragmento).
 
O capítulo apresenta o instante em que Brás Cubas revive a
sensação do beijo trocado com Virgília, casada com Lobo Neves.
Nesse contexto, a metáfora do relógio desconstrói certos
paradigmas românticos, porque
Ex. 5 Figuras de linguagem 1
(Enem 2012)  Logia e mitologia
 
Meu coração
de mil e novecentos e setenta e dois
Já não palpita fagueiro
sabe que há morcegos de pesadas olheiras
que há cabras malignas que há
cardumes de hienas in�ltradas
no vão da unha da alma
um porco belicoso de radar
e que sangra e ri
e que sangra e ri
a vida anoitece provisória
centuriões sentinelas
do Oiapoque ao Chuí.
 
CACASO. Lero-lero. Rio de Janeiro: 7Letras; São Paulo: Cosac &
Naify,2002.
 
O título do poema explora a expressividade de termos que
representam o con�ito do momento histórico vivido pelo poeta na
década de 1970. Nesse contexto, é correto a�rmar que
Ex. 1 Figuras de linguagem 2
(Enem 2020)  Na sua imaginação perturbada sentia a natureza toda
agitando-se para sufocá-la. Aumentavam as sombras. No céu,
nuvens colossais e túmidas rolavam para o abismo do horizonte... Na
várzea, ao clarão indeciso do crepúsculo, os seres

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