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TABELA DE SIGLAS 
AAS: ácido acetilsalicílico
AT: deficiência de antitrombina
AVK: antagonistas da vitamina K
CIUR: crescimento intra-uterino restrito
DPP: deslocamento prematuro da placenta
FVL: fator V de Leiden
HBPM: heparina de baixo peso molecular
HNF:heparina não fracionada
HPLC: cromatografia líquida de alta performance
MP G20210A: mutação do gene protrombina G20210A
PC: deficiência de proteína C 
PS: deficiência de proteína S 
RPCA: resistência a proteína C ativada
SAF: síndrome antifosfolípide
SC: subcutânea
TEP: trombose pulmonar
TEV: tromboembolismo venoso 
TTPa: tempo de tromboplastina parcial ativada
TV: trombose venosa 
TVP: trombose venosa profunda 
Sumário
Diagnóstico e acompanhamento laboratorial de trombofilia gestacional	3
1.	INTRODUÇÃO	3
2.	OBJETIVOS	4
3.	METODOLOGIA	4
4.	REVISÃO DE LITERATURA	5
REFERÊNCIAS	12
projeto de tcc
Diagnóstico e acompanhamento laboratorial de Trombofilia gestacional
Yrleizi Skora Schena do Bonfim 
INTRODUÇÃO
Trombofilia é uma predisposição aumentada ao desenvolvimento de eventos tromboembólicos, formação de coágulos, devido as anormalidades do sistema de coagulação, são classificadas como trombofilias adquiridas ou hereditárias, onde são consideradas distúrbios de hemostasia, podendo ocorrer um aumento na predisposição ao desenvolvimento de trombose (PEDRO, 2018), está entre as principais causas de morbidade materna e mortalidade na gestação e puerpério, seu risco aumenta de cinco a dez vezes quando comparado com mulheres não gestantes da mesma idade (ARAGÃO, 2018).
As trombofilias hereditárias são um conjunto de condições genéticas, causadas por insuficiente inibição da cascata de coagulação, sendo por mutações que resultam em deficiência dos inibidores naturais da coagulação, levando o aumento do nível e função dos fatores de coagulação (HATWIG, 2016), as trombofilias adquiridas são fatores adquiridos condições clínicas que contribuem para a trombose venosa como: anticoncepcionais orais, reposição hormonal, gravidez, puerpério, neoplasias , presença de anticorpos antifosfolípide ( anticorpo que estimula a coagulação), infecções imobilização de membros por períodos prolongados, idade, cirurgias de grande porte (CORREA, 2019). 
A associação da gravidez com a trombofilia é as importantes alterações fisiológicas na mulher, ocorre aumento dos níveis de fatores pró-coagulantes e diminuição de inibidores naturais da coagulação , onde podem ocorrer aumento dos níveis hormonais, diminuição do fluxo venoso sanguíneo nos membros inferiores, pressão nos vasos pélvicos, que coincide com o aumento de todos os fatores de risco para o tromboembolismo, contribuindo para a hipercoagulabilidade, levando complicações obstétricas, podendo ocorrer episódios frequentes de morte fetal, morte materna, parto prematuro, pré- eclampsia, aborto de repetição, infarto placentário, RCIU (CORREA, 2019).
O estudo se justifica por possibilitar o enriquecimento de informações acerca da literatura brasileira, realizando uma revisão sobre diagnóstico de trombofilia gestacional, hereditária e adquiridas, qual seu acompanhamento e exames laboratoriais a ser realizados?								
OBJETIVOS
Objetivos geral 	Comment by Joao Ribas: Considere apenas 1 objetivo geral. O restante pode colocar como objetivos específicos	Comment by Joao Ribas: Na verdade seu objetivo geral é realizar uma revisão bibliográfica (eu colocaria discutir) sobre o diagnóstico e acompanhamento laboratorial da trombofilia gestacional. Todo restante coloque como objetivos específicos
Realizar uma revisão bibliográfica, abordando sobre o diagnóstico e acompanhamento laboratorial da trombofilia gestacional. 
Objetivos específicos 
Evitar futuras complicações gestacionais, onde associa a trombofilia na área da saúde.
Promover conhecimento geral da doença, e a importância do acompanhamento.
Investigação de mulheres com anormalidades clínicas e exames laboratoriais sugestivos de trombofilia. 
METODOLOGIA
O presente estudo refere-se a uma pesquisa de revisão de literatura, de caráter descritiva, baseada em fontes secundarias, entre as quais, artigos científicos, livros, conteúdo online, outros trabalhos acadêmicos, google acadêmico, SciELO e Lilacs, tratamentos de dados das informações qualitativas, utilizadas palavras chaves em português tais como: A importância do diagnóstico de trombofilia , acompanhamento laboratorial de trombofilia gestacional, trombofilia gestacional.
REVISÃO DE LITERATURA
4.1Trombofilia gestacional
A trombofilia é considerada uma das principais causas de morbidades e mortalidade materna e fetal, resultantes do tromboembolismo placentário, que pode ocorrer antes do primeiro trimestre, no terceiro trimestre ou seis semanas após parto. Isso acontece devido a associação da gravidez a importantes alterações fisiológicas na mulher, ocorre aumento dos níveis de fatores pró-coagulantes (fatores II, V, VII, VIII, IX, X e XII ) e diminuição de inibidores naturais da coagulação , onde podem ocorrer aumento dos níveis hormonais, diminuição do fluxo venoso sanguíneo nos membros inferiores, pressão nos vasos pélvicos, que coincide com o aumento de todos os fatores de risco para o tromboembolismo, contribuindo para a hipercoagulabilidade (CORREA, 2019). 
O estado de hipercoagulabilidade, que é ativada na gestação, através da produção dos inibidores 1 e 2 do plasminogênio pela placenta, diminuindo a atividade fibrinolítica e aumentando a agregação plaquetária, aumenta o risco de formação excessiva de trombos, quando a pessoa tem uma predisposição a trombose, a coagulação é uma resposta normal a lesões de tecidos, esse estado de hipercoagulabilidade visa a proteção da gestante em casos de hemorragia, tanto na hora do parto, puerpério ou outras intercorrências, como abortamento, descolamento placentário, porém esse estado coagulante pode contribuir para a doença tromboembólica e também para insuficiência placentária para gestantes que possuem a predisposição para trombose(DE ANDRADE,2019).
 De acordo com PEDRO, 2018 as trombofilias são desordens hemostáticas, o sistema hemostático é responsável por manter esse processo de coagulação em constante equilíbrio, e é constituído por três elementos fundamentais: vasos sanguíneos, fatores de coagulação e plaquetas, com as alterações podem ocorrer elevações no processos tromboembólicos, refere-se à predisposição aumentada para formar coágulos ou trombos e doenças tromboembólicas, essas alterações podem ser classificadas como hereditárias ou adquiridas.
O mecanismo da coagulação está relacionado em três fases fundamentais: Adesão, ativação e agregação plaquetária, cascata de coagulação, fibrinólise (COIMBRA, 2019) 
 As trombofilias hereditárias são autossômicas dominantes, decorrentes de alterações ligadas aos inibidores fisiológicos da coagulação (antitrombina, proteína C e proteína S) ou de mutações de fatores de coagulação (FVG1691A ou Fator V de Leiden e mutação G20210A da protrombina). Os fatores adquiridos são decorrentes de outras condições clínicas que contribuem para a trombose venosa como: anticoncepcionais orais, gravidez, puerpério, neoplasias, obesidade, reposição hormonal, tabagismo, episódio de tromboembolismo prévio, cirurgias de grande porte, 
imobilização de membros prolongados, presença de anticorpos antifosfolípide (anticorpo que estimula a coagulação), nos casos de trombofilias adquiridas, 60% destes, são pela síndrome antifosfolípide (SAF) sendo mais agressiva do que a trombofilia hereditária (CORREIA, 2019).
Segundo CAVALCANTE, 2015 são descritas associações entre trombofilias com diversas complicações obstétricas, como dificuldade para engravidar, gestações complicadas, pré-eclâmpsia, Crescimento Intra-uterino Restrito (CIUR), Deslocamento Prematuro da Placenta (DPP), abortamentos de repetição, perda fetal tardia, óbito materno, disfunção placentária.
As trombofilias hereditárias e adquiridas são classificas em alto risco, baixo risco. O alto risco são mutação homozigótica para o gene da protombina; deficiência da antitrombinaIII; mutações heterozigóticas para o fator V de Leiden e do gene da protrombina associadas, Síndrome Antifosfolipídeo (SAF). O baixo risco são mutação heterozigótica para o fator V de Leiden; mutação heterozigótica para o gene da protrombina; deficiência da proteína C ou da proteína S (FIGUEIREDO, 2020).Conforme o quadro abaixo segue algumas informações sobre as classificações dos inibidores fisiológicos da coagulação, mutações da coagulação e a doença autoimune que desencadeiam a trombofilia. 
O Durante a gestação o risco de uma trombose aumenta de cinco a dez vezes e no puerpério pode chegar até 20 vezes, o rastreamento pode evitar maiores complicações para essas portadoras, esses exames não são realizados nos exames de rotina no pré- natal, e sim realizados no rastreamento, quando houver histórico familiar de 1º grau com trombose, histórico de tromboses recorrentes, aborto de repetição duas ou mais gestações antes de 20 a 22 semanas de idade gestacional, óbito fetal, descolamento de placenta previa, infarto placentário, restrição de crescimento ultra uterino, pré-eclâmpsia (FIGUEIREDO, 2020).
Inibidores Fisiológicos da Coagulação 
	Antitrombina III
	A antitrombina III é uma serino-protease produzida pelo fígado que além de boquear a trombina, inibe a ação dos fatores de coagulação IXa, Xa, e XIa, na cascata de coagulação seu principal inativador fisiológico é a antitrombina.
	(DUQUE,2020)
	Deficiência de proteína C e S
	 A proteína C e S são proteínas dependente de vitamina K, anticoagulante plasmático natural, anticoagulantes endógenos, sintetizadas no fígado, sua deficiência é causada por mutações do gene PROC ( 2q13-q14), que controla a produção da proteína C, (BARROS,2014), a proteína C inibe a coagulação clivando e inativando assim passa a inibir os FV a FVIIIA PC ativada tornando mais lenta a formação do coágulo A, Proteína composto químico não enzimático nas reações de inativação.
	(FIGUEIRÓ FILHO, 2007)
Mutações de fatores de coagulação 
	Fator V de Leiden ou FV G1691A
	É uma glicoproteína, gene localizado cromossomo 1, autossomo dominante, mutação genética humana do fator V, de origem genética, causa mais comum na trombofilia genética, na sua forma ativa interfere na atuação da proteína C, a mutação resulta na substituição da arginina pela glutamina na posição 506 da proteína, induzindo a resistência da proteína C ativada, e sua inativação pode ocorrer um desenvolvimento anormal de coágulos, com resultado insatisfatório. 
	(HATWIG, 2016)
	Mutação do gene da Protrombina
	É uma proteína sintetizada no fígado, mutação G20210A induz a formação de fibrina, ocorre a diminuição da quantidade de protrombina na corrente sanguínea, e aumento da formação de trombina, o gene pode facilitar a incidência de trombose venosa ou arterial, percursor da trombina.
	(CRIADO,2008) ;(HERKENHOFF, 2012)
Doença autoimune 
	Síndrome antifosfolípide (SAF):
	Doença que afeta uma série de órgãos, doença autoimune, acompanhada por anticorpos antifosfolípides (AAF), na gestação a doença se manifesta mais frequentemente no segundo ou terceiro trimestre.
	(SANTAMARIA, 2005).
Fator pro coagulante que alteram na gestação.
	Fator II de coagulação 
	(aumenta)
	Fator V de coagulação
	(aumenta)
	Fator VII de coagulação
	(aumenta)
	Fator VIII de coagulação
	(aumenta)
	Fator IX de coagulação
	(não altera)
	Fator XII de coagulação
	(aumenta)
	Trombina
	(aumenta)
	Fibrinogênio
	(aumenta)
	Inibidores da ativação do plasminogênio 1e 2
	(aumenta)	Comment by Joao Ribas: Talvez um quadro e depois acompanhado de um texto seria bem interessante aqui
 	Fonte: Abrante, 2015
O fator II (protrombina) encontrado nos tecidos e na superfície da membrana das plaquetas, essa proteína é sintetizada no fígado na presença de vitamina K. É precursor da trombina, ao final da cascata de coagulação induz a formação de fibrina, é o agente responsável pela protrombina (GUARESCHI, 2019).
O Fator V é uma glicoproteína, quando ativada, potencializa a conversão da protrombina em trombina, sua atividade pro coagulante é inibida por meio da clivagem pela proteína C ativada, o gene Fator V, resulta na troca da Arginina pela Glutamina, alteração chamada Fator V de Leiden (GUARESCHI, 2019).
O Fator VII é uma glicoproteína de síntese hepática, dependente de vitamina K, realiza o processo de iniciação da coagulação, o FVII possui meia vida plasmática curta, cinco horas, sofre um processo de ativação proteolítica, para forma ativa FVIIa, liga-se formando o complexo FT-FVIIA na superfície celular, ativando o complexo X e o fator IX (FREITAS, 2015).
O fator VIII, é uma molécula glicosilada, ativado por proteólise catalítica, a proteína ativa, ativa o fator X da coagulação, desencadeando a geração de trombina e em seguida a formação da fibrina (ALCÂNTARA,2019).
O fator IX é uma glicoproteína sua síntese é dependente de vitamina K, a proteína é sintetizada como uma forma precursora contendo um pré-peptídeo sinal e um pró-peptídeo, o fator IXa liga-se ao fator VIIIa na superfície das plaquetas formando o complexo tenase (SILVA,2016). 
O Fator XII ativado e ativador de plasminogênio do tecido (t-PA), que é sintetizado pelas células endoteliais, a plasmina dissolve o coágulo, digerindo os filamentos de fibrina e inativando os fibrinogênios, a protrombina e os fatores V e XII (SILVA,2016). 
A trombina (Fator II ativado) realiza a quebra das moléculas de fibrinogênio em uma rede de fibrina, uma proteína impermeável, ação estabilizadora junto aos agregados plaquetários na ação de estabilizar o fator XIII, representa a formação do trombo, e inicia a remodelação tecidual e cicatrização, atua como fator central na reação, considerado o mais potente agente pró-coagulante, desencadeadora de anticoagulação (OLIVEIRA,2015). 
O fibrinogênio é uma glicoproteína sintetizada no fígado, o aumento da taxa sanguínea do fibrinogênio acelera a formação de coágulos, sua função é a formação de coágulos sanguíneos, transforma em fibrina sob a ação de outra proteína, a trombina, durante a gestação a um aumento das taxas sanguíneas do fibrinogênio, dos fatores VII, VIII, IX, X e XII (TIRLONI, 2015).
Os inibidores da ativação do Plasminogênio tipo 1 (PAI-1) e tipo 2 (PAI-2), são inibidores rápidos e específicos dos ativadores extrínsecos do plasminogênio, níveis elevados de PAI-1, apresentam deficiência de plasminogênio, estão mais suscetíveis a trombose (ABRANTE, 2015).
Fator Anticoagulante que alteram na gestação
	Inibidor da Via do fator tecidual 
	(aumenta)
	Proteína C 
	(não altera) 
	Proteína S
	(Diminui)
Inibidor da Via do fator tecidual atua inibindo o complexo FT/FVIIa, o sistema de coagulação é contido e inibido, ajuda a impedir que a produção de trombina escape do controle, a fase de iniciação é controlada pelo inibidor da via do fator tecidual, o maior sitio de produção é a célula endotelial (SOUZA, 2017).
Proteína C é um anticoagulante endógeno, sua função é a inibição da coagulação, ativada promove a inativação dos fatores Va e VIIIa, inibi a formação de trombina (SILVIA, 2016), entre as suas propriedades é capaz de estimular a fibrinólise estimulando a síntese dos ativadores do plasminogênio, e inibindo a ação dos inibidores da ação do plasminogênio (EGGRES,2015).
Proteína S age como cofator não enzimático potencializando nas reações de inativação, a proteína S se liga a proteína C na superfície da plaqueta (BROGUEIRA, 2015).
Diagnóstico laboratorial 
Exames laboratoriais para diagnóstico da Trombofilia hereditária ou adquirida
	Anticorpo anticardiolipina IgA, IgG, IgM 
	Anticorpo antifosfatidilserina IgA, IgG, IgM
	Anticorpo antifosfatidiletanolamina IgA, IgG, IgM
	Fator II Mutação do gene da protrombina -PCR/Tempo Real
	Fator V Leiden Mutação - PCR/ Tempo Real
	Homocisteína
	MTHFR - Mutação do gene (C677T e A1298C)
Anticorpo anticardiolipina IgA, IgG, IgM o exame se baseia na pesquisa de anticorpos IgG e IgM contra cardiolipina, na presença do co-fator beta-2-glicoproteina 1, diagnóstico de síndrome dosanticorpos antifosfolípide, o exame apresenta correlação com estado clínico na trombose, perda fetal, a presença de anticorpos antifosfolipídicos, são uma ferramenta para diagnóstico da SAF, o resultado laboratorial tem de ser claramente positivo em 2 ocasiões, com um intervalo pelo menos 12 semanas (RAMOS, 2017). 
Anticorpo antifosfatidilserina IgA, IgG, IgM e Anticorpo antifosfatidiletanolamina IgA, IgG, IgM pertencem a classe dos anti-fosfolipidios, está relacionado a doenças tromboemboliticas (SOARES, 2018).
Fator II Mutação do gene da protrombina -PCR/Tempo Real diagnóstico definitivo e laboratorial por meio da técnicas da biologia molecular, consiste na identificação dos alelos G e A, podendo ser homozigoto ou heterozigoto, o alelo G é não mutante, alelo A alelo mutante, quando ocorre a troca de guanina por uma adenina no nucleotídeo 20210 no gene da protrombina, essa mutação pode apresentar médio risco para a trombose em indivíduos heterozigotos e homozigotos para alelo A, não apresenta risco em indivíduos homozigotos para o alelo G (HATWIG,2016). 
Homocisteína a dosagem é utilizada para diagnosticar doença hereditária, deficiências de ácido fólico, vitamina B12, B6, níveis elevados de homocisteína no sangue podem relacionar a trombose, os defeitos genéticos envolvendo as enzimas metileno tetraidrofolato redutase (MTHFR) e cistationina (HATWIG,2016). 
MTHFR - Mutação do gene 
A MTHFR está relacionada na remetilação de homocisteína em metionina. Os polimorfismos do gene MTHFR (C677T e A1298C) estão associados com a diminuição da atividade da enzima e o aumento da concentração plasmática de homocisteína. O polimorfismo C667T, apresenta alta prevalência em estado homozigótico, atividade enzimática reduzida, fenótipo de termolabidade enzimática, hiperhomocisteinemia, leve ou moderada, o polimorfismo A1298C isoladamente não está associada a hiperhomocisteinemia, mas em heterozigose composta com a mutação C667T, pode ocasionar em atividades enzimática diminuída e níveis plasmáticos elevados de homocisteína (NIEWIADONSKI, 2015).
REFERÊNCIAS 
ABRANTE, Raynusce Soraya Lima et al. Investigação da presença de trombofilias em pacientes com complicações obstetrícias. 2015.
ALCÂNTARA, Ana Luiza Mendes. Hemofilia: fisiopatologia e tratamentos. 2019.
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BROGUEIRA, Ana Salomé Rocha. Terapêutica anticoagulante: novos fármacos orais. 2015.
DUQUE, Fernando LV; MELLO, N. A. Trombogênese-trombofilia. Jornal Vascular Brasileiro, v. 2, n. 2, p. 105-118, 2020.
CAVALCANTE, Bruna de Queiroz; LIMA, Liene Ribeiro de. TROMBIFILIA HEREDITÁRIA NA GESTAÇÃO: UMA ABORDAGEM FARMACÊUTICA. 2015.
COIMBRA, Lúcia. Diagnóstico laboratorial de trombofilia. SESSÕES CLÍNICAS DO HFF. Serviço de Patologia Clínica, 2019.
CORREA, Laura Schleder; TIECHER, Patrícia Budke; DA SILVA, Ivy Reichert Vital. TROMBOFILIA HEREDITÁRIA E ADQUIRIDA EM GESTANTES. In: 6º Congresso Internacional em Saúde. 2019.
CRIADO, Paulo Ricardo et al. Manifestações cutâneas das trombofilias. Anais Brasileiros de Dermatologia, v. 83, n. 6, p. 491-506, 2008.
DE ANDRADE, Julio Rezende et al. A história obstétrica de gestantes com trombofilias hereditárias. Clinical & Biomedical Research, v. 39, n. 2, 2019.
DUQUE, Fernando LV; MELLO, N. A. Trombogênese-trombofilia. Jornal Vascular Brasileiro, v. 2, n. 2, p. 105-118, 2020.
EGGRES, Luana Krauspenhar; DO CARMO ARAÚJO, Maria. A terapêutica anticoagulante. Disciplinarum Scientia| Saúde, v. 16, n. 2, p. 275-295, 2015.
FIGUEIREDO, FRANCISCO DE ASSIS; VIANNA, DENIZAR. MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO ESPECIALIZADA À SAÚDE SECRETARIA DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA, INOVAÇÃO E INSUMOS ESTRATÉGICOS EM SAÚDE.2020
FIGUEIRÓ FILHO, Ernesto Antonio; OLIVEIRA, Vanessa Marcon de. Associação entre abortamentos recorrentes, perdas fetais, pré-eclâmpsia grave e trombofilias hereditárias e anticorpos antifosfolípides em muheres do Brasil Central. 2007.
FREITAS, Marcela Cristina Corrêa de. Clonagem e expressão do fator VII de coagulação sanguínea em linhagens celulares humanas. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo.2015
GUARESCHI, Jéssica Dick. Análise da prevalência de trombofilias hereditárias em doadores de sangue do HCPA e em mulheres com abortamentos recorrentes. 2019.
HATWIG, Bárbara. Diagnóstico laboratorial das trombofilias hereditárias: uma revisão. 2016.
HERKENHOFF, Marcos Edgar, et al. Análise da mutação G20210A no gene da protrombina (fator II) em pacientes com suspeita de trombofilia no sul do Brasil. Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial, 2012, 48.2: 85-89.
NIEWIADONSKI, Vivian Dionisio Tavares. Avaliação de metodologia de alta demanda para estudo de frequência de mutações relacionadas a trombofilia e hemocromatose hereditária na população de doadores da Fundação Pró-Sangue do Hemocentro de São Paulo. 2015. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo.2015
PEDRO, Jamila Mendes; CAIXETA, Bruno Tolentino. GRAVIDEZ E TROMBOFILIAS: UM ESTUDO PROSPECTIVO DE REVISÃO DE LITERATURA. Psicologia e Saúde em debate, v. 4, n. Suppl1, p. 72-72, 2018.
OLIVEIRA, José Ricardo Cancela. Potencial de trombina endógeno no doente cirrótico. 2015.
RAMOS, Teresa. Autoimunidade: enquadramento e abordagem laboratorial. Palestras do DPSPDNT, INSA, 14 julho 2017, 2017.
SANTAMARIA, Jesus Rodriguez et al. Síndrome antifosfolípide. Anais Brasileiros de Dermatologia, v. 80, n. 3, p. 225-239, 2005.
SILVA, Rassan Dyego Romão Silva Romão; MELO, Erico Meirelles de Melo Meirelles. A atual teoria da coagulação baseada em superfícies celulares. Saúde & ciência em ação, v. 2, n. 1, p. 79-92, 2016.
SOARES, Maria Paula de Lima. Relação entre a Síndrome do Anticorpo Antifosfolipídeo e as complicações gestacionais. 2018.
SOUZA, Natália Muradas Valério. A influência das diferentes gerações de contraceptivos orais sobre a hemostasia e o risco de trombose venosa profunda. 2017.
TIRLONI, Lucas. Saliva de carrapatos: estudo proteômico e caracterização de proteínas salivares na relação parasito-hospedeiro. 2015.