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Hab. Técnicas Amanda Salema – T14 Diagnóstico de gravidez: Importante o diagnóstico precoce. O diagnóstico pode ser: • Clínico • Hormonal • Ultrassônico Sinais de presunção: • 4 semanas: amenorreia menor que 14 dias • 5 semanas: náuseas e vômitos • 6 semanas: polaciúria • 14 a 16 semanas: linha nigra (pigmentação da linha alba), cloasma gravídico (hiperpigmentação da face) e sinal de halban (aumento da lanugem nos limites do couro cabeludo) • Não são sinais específicos da gestação Mamas: • 5 semanas: congestão mamária • 8 semanas: aumenta da pigmentação aréola priméria e tubérculo de montegomery (glândulas sebáceas hipertrofiadas nas aréolas) • 16 semanas: colostro e rede de Haller (aumento da vascularização venosa da mama) • 20 semanas: sinal de Hunter (aumento da pigmentação dos mamilos, tornando seus limites impreciosos) Sinais de probabilidade: • Sinais mais comuns, mas sem ser diagnosticados com certeza • Amenorreia: atraso menstrual maior que 14 dias • Aumento do volume uterino: fora da gestação o órgão é intrapelvico e com 12 semanas começa a ser palpável na borda superior da sínfise púbica • Mudança da coloração da região vulvar (devido ao aumento da vascularização, o que altera sua coloração de rosa-avermelhado para azul escuro) - Sinal de Jacquemier ou Chadwick. • Mudança da coloração da vagina e do colo: Sinal de Kluge. Hab. Técnicas Amanda Salema – T14 • Colo amolecido (devido ao aumento do aporte sanguíneo na região pélvica, o colo uterino torna-se mais amolecido e embebido) - sinal de Goodell. • Amolecimento istmo-uterino por volta de 8 semanas (durante o toque bimanual a sensação é semelhante a separação do corpo da cérvice uterina) - Sinal de Hegar. • Assimetria uterina à palpação (desenvolve-se mais acertadamente na zona de implantação do embrião) - Sinal de Piskacek. • Sinal de Nobile-Budin - percepção pelo toque do preenchimento do fundo de saco pelo útero gravídico. • Percepção dos batimentos do pulso vaginal nos fundos de saco (devido à hipertrofia do sistema vascular) – Sinal de Osiander. Sinais de certeza: • Ausculta dos batimentos cardiofetais (BCF) com Pinard (entre 18-20 semanas), com sonar (entre 12- 14 semanas). • Percepção de partes e movimentos fetais pelo examinador (18 semanas). • Sinal de Puzo - rechaço fetal a partir de 14 semanas. Hab. Técnicas Amanda Salema – T14 Anamnese da gestante: • Identificação do paciente • Queixas • DUM, DPP, IG. • Revisão dos sistemas (interrogatório – mama, aparelho urinário e genital) • Antecedentes familiares e pessoais • Antecedentes Obstétricos • Gestação atual • Exame físico + palpação obstétrica • Prontuário e Caderneta da Gestante Anamnese obstétrica: • Número de Gestações Anteriores, paridade, aborto G:____ P:____ A: _____ • Data da Última Menstruação (DUM): • Calcular Data Provável do Parto (DPP) pela Regra de Nagele; • Calcular a Idade Gestacional (IG) pela DUM; • Calcular a IG pela Ultrassonografia (1°USG). Calcular a DPP - Regra de Nagele: Consiste em somar sete dias ao primeiro dia da última menstruação e subtrair três meses ao mês em que ocorreu a última menstruação (ou adicionar nove meses, se corresponder aos meses de janeiro a março) Hab. Técnicas Amanda Salema – T14 • DUM = 05 de Junho de 2021 • Some 7 no dia = 12 de Junho de 2021 • Subtraia 3 no mês = 12 de Março de 2022 (ou some 9 se for até março) • Some um ano e obtenha a DPP = 12 de Março de 2022 E quando a mulher não sabe a DUM? Quando ao somar o dia, mudar o mês, deve-se somar +1 ao mês. Hab. Técnicas Amanda Salema – T14 Exame físico obstétrico: • Realizar exame físico geral – Atentar para PA da gestante! (Preferencialmente com a paciente em posição sentada e após repouso) • Peso e Altura - IMC - Peso pré-gestacional (PPG) - Peso atual - Ganho desde a última consulta (🡫 ou 🡫) - Ganho total durante a gestação Inspeção – cabeça e pescoço: • Cloasma gravídico • Sinal de Halban Exame das mamas: • Aumento do volume (5ª sem) • Sinal de Hunter (20ª sem) • Rede de Haller (16ª sem) • Tubérculos de Montgomery (8ª sem) • Colostro (16 sem) • Tipo de mamilo • Avaliar na 1ª consulta, no final da gestação e se houver queixas Inspeção – exame do abdome: • Abdome globoso ou ovóide • Cicatriz umbilical saliente • Linha nigra • Estrias violáceas e nacaradas • Tonicidade diminuída em multíparas (ventre em pêndulo) Inspeção – membros inferiores: • Avaliar edema e varizes Palpação Obstétrica: Feita em média a partir da 18ª semana (possível identificar movimentos fetais) TÉCNICA: • Colocar a gestante em decúbito dorsal horizontal • Cabeça levemente fletida • MMSS paralelos ao tronco Hab. Técnicas Amanda Salema – T14 • Bexiga vazia • Descobrir abdome até a pube e palpar com dos dedos de forma suave - ALTURA UTERINA E MANOBRA DE LEOPOLD Verificar altura uterina Da borda superior da sínfise pública até o fundo uterino. Manobra de Leopold - Zweifel Método para determinar a posição do feto em relação ao útero – estática fetal. Hab. Técnicas Amanda Salema – T14 1° TEMPO: Delimitar Fundo Uterino: • Delimita-se o fundo uterino, com ambas as mãos deprimindo-o. Permite a identificação do polo que ocupa o fundo uterino. Define a situação fetal. • Polo pélvico: superfície irregular • Polo cefálico: superfície regular e resistente • SPolo vazio: situação transversa. 2° TEMPO: Palpação lateral: • Deslizamento das mãos pela parede uterina lateral. Procura identificar o dorso fetal e a região das pequenas partes fetais (braços e pernas). Determina a posição fetal. • Dorso fetal: superfície plana, resistente e contínua • Partes fetais: superfície irregular 3° TEMPO: Manobra de Leopold ou Pawlik: • Apreende-se a apresentação entre o polegar e os dedos, e imprimem-se movimentos laterais. Procura-se identificar o polo fetal que se coloca em direção ao canal de parto. Determina a apresentação fetal e sua mobilidade • Polo cefálico: menor, liso, consistente, irredutível • Polo pélvico: maior, irregular, redutível • Escava vazia: situação transversa 4° TEMPO: Exploração da escava: • O examinador fica com as costas voltadas para a paciente, com as pontas dos dedos, exerce pressão em direção ao eixo da entrada pélvica. Procura determinar o grau de penetração da apresentação na pelve. • Penetra-se na pelve com as extremidades dos dedos • Procura-se determinar a altura da apresentação, ou seu grau de insinuação na pelve materna. Ausculta Fetal: • Verificar vitalidade fetal (BCF 110 a 160 bpm) no quadrante mais próximo ao dorso e a cabeça do feto • Utilizar Pinard (18ª sem) ou sonar-doppler(a partir da 12ªsem) • Ruídos fetais (bcf, movimentos bruscos, som placentário como vento em redemoinho) • Ruídos maternos (sopro uterino de vasos e ruídos de peristaltismo intestinal)
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