Buscar

Negocios Digitais

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 34 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 34 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 34 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Negócios Digitais
Aula 1: Introdução aos negócios digitais
Com a chegada da digitalização nas empresas, ocorreram mudanças significativas em todas as áreas empresariais. Inclusive, surgiram novos modelos de negócio, enquanto outros perderam a força, e acabaram por desaparecer.
Para entendermos a lógica dessas mudanças no mercado, é importante estudar as bases da nova Economia da Informação, organizada em redes, e sua diferença da Economia Industrial clássica.
A Era Digital e as alterações no fluxo da informação
A era digital foi consolidada no final do século XX, como consequência da terceira Revolução Industrial.
Da era industrial para a era digital: No século 18, na Inglaterra, a primeira Revolução Industrial trouxe mudanças significativas pra a sociedade e para a economia. A forma de produção mudou, a máquina a vapor foi inventada, o que fez com que a produção têxtil fosse altamente beneficiada, tornando o processo mais ágil, aumentando a quantidade de mercadorias, fábricas e profissões. Esses benefícios, até meados do século 20, eram restritos a países desenvolvidos, chegando ao Brasil, por exemplo, por meio de empresas estrangeiras e importações.
Posteriormente, entre o século 19 e 20, ocorreu a segunda Revolução Industrial, com maiores invenções produzidas e comercializadas, dentre elas o carro, o telefone e a televisão.
A terceira Revolução Industrial foi quando houve uma integração cada vez maior entre ciência, tecnologia e produção. O descobrimento da robótica, chegada do advento do computador e da internet são alguns de seus principais marcos.
Enquanto antigamente o comércio era confinado a economias avançadas e multinacionais, hoje existe a participação ativa de economias em desenvolvimento, pequenas empresas e startups. Inclusive, dezenas de milhões delas se tornaram exportadoras que fazem parceria com sites de e-commerce, por exemplo, Amazon e eBay.
Automação, ubiquidade e simultaneidade
Com a mídia digital, as informações que eram passadas de cima para baixo, ou seja, pressupondo relação de poder e soberania, passam a ser justas e a proporcionar o mesmo poder a todos os usuários.
A estratégia de ter a opinião de outras pessoas que estiveram no hotel, restaurante ou ponto turístico tende a ser muito boa, pois, normalmente, as pessoas acreditam mais umas nas outras do que na empresa fornecedora do serviço (LIRA, 2018).
Economia da Informação
Vamos entender o lado lucrativo da internet? Antigamente, era necessário já ter um bom capital inicial para se iniciar um negócio. Hoje, tratando de um negócio digital, o capital inicial exigido é bem inferior quando comparado a um negócio tradicional. Por outro lado, é um campo novo de atividade e demanda outras habilidades e conhecimentos.
Definições da Economia da Informação
Veja algumas definições para economia da informação de acordo com Verzola (2005):
1.	Uma economia da informação é aquela em que o setor de informações se tornou predominante com relação aos setores agrícola e industrial.
2.	O setor de informações é a parte da economia que lida com a criação, manipulação, processamento, transmissão, distribuição e uso de informações, quando a informação é definida como a redução da incerteza e a incerteza como a medida do número de possibilidades. A menor unidade de informação é o bit, que resolve a incerteza entre dois resultados igualmente possíveis. A informação é uma entidade não material e não energética, possuindo forma física apenas quando armazenada em meio físico (como em um disco rígido) ou comunicada de forma física (como em um sinal de rádio).
3.	A informação, por definição, inclui software, bancos de dados, música, vídeo, conteúdo de livros, projetos, dados genéticos, memória humana e orgânica, bem como outras entidades que podem ser representadas, armazenadas e comunicadas como bits. Isso pode ser chamado de bens informativos, que, por vezes, são colocados na categoria de conteúdo informativo. Os bens informativos incluem bens que não são puramente informativos, mas cuja quantidade de informação contida contribui para a maior parte do preço do bem. Também incluem números de protocolos de Internet (IP), nome de domínio, formatos, padrões e itens similares utilizados apenas em equipamentos e recursos de informação.
4.	A economia da informação também engloba equipamentos e instalações físicas utilizadas para a geração e processamento de informações, embora esses equipamentos possam ter sido produzidos fora de tal economia. Os equipamentos físicos incluem computadores, equipamentos de comunicação, de comutação, de redes, de áudio e vídeo, impressoras, estúdios e estações de rádio e TV, bibliotecas, máquinas de sequenciamento de DNA e similares. Esses podem ser chamados de equipamentos e instalações de informações.
5.	A economia da informação inclui ainda as pessoas envolvidas na geração e na distribuição das informações.
6.	A informação é uma entidade não-material e não-energética, e matéria e energia são necessárias apenas quando a informação precisa ser armazenada ou comunicada. À medida que a tecnologia da informação continua a avançar, as formas de armazenar as informações de comunicação que utilizem menos matéria e menos energia continuam a ser desenvolvidas. Sendo assim, o custo de reprodução da informação (por exemplo, duplicar, fazer cópias, entre outros) está próximo de zero.
7.	O parágrafo anterior define exclusivamente a economia da informação. Um bem que pode levar uma quantidade significativa de matéria ou energia em sua criação, mas que custa praticamente nada para ser reproduzido, conduz a uma economia que é bem diferente da economia de bens físicos (por exemplo, os bens que contêm em cada unidade uma quantidade fixa de matéria e energia consumidas, que inevitavelmente se refletirão em seu custo). Os bens informativos podem ser reproduzidos praticamente a custo zero (por exemplo, com um custo de produção marginal perto de zero), o que significa que, uma vez criado, sua escassez pode ser interrompida praticamente sem custo algum. Assim, o estudo da economia de informação deve envolver não apenas um estudo convencional da economia da escassez, mas também da economia da abundância.
8.	Os bens informativos podem ser obtidos por meio dos chamados direitos de propriedade intelectual, que incluem mecanismos estatutários monopolistas, como patentes e direitos autorais. Os direitos de propriedade intelectual criam uma escassez artificial, negando a abundância potencial de um bem informativo já criado e permitindo a seus detentores a manutenção artificial do preço de um bem informativo de forma arbitrária. Uma economia da informação que conta com tais mecanismos monopolistas, como o direito de propriedade intelectual, para recompensar a atividade intelectual pode ser chamada de economia da informação monopolista. No futuro, poderemos ver também a emergência das economias da informação não monopolistas, em que a atividade intelectual será recompensada apenas por meios não monopolistas, permitindo ao público o total desfrute da abundância dos bens informativos que foram criados. Os equipamentos e instalações para as informações são obtidos da mesma forma tradicional que os equipamentos industriais, mesmo quando os aspectos individuais de tais recursos possam conter também materiais patenteados e com direitos autorais.
Os pagamentos pelo uso de bens informativos e equipamentos não envolvem transferência de propriedade, mas permissão temporária para o uso do bem – são como aluguéis.
Notas
A Cultura da Convergência é uma nova forma de comunicação que une as velhas mídias com as novas. Ela se manifesta de algumas maneiras. São elas:
MEIO DE COMUNICAÇÃO – Os fluxos de conteúdo ocorrem por meio de diferentes plataformas.
PARTICIPATIVA – Existe interação. Você não apenas lê a informação, pode também opinar e interagir.
INTELIGÊNCIA COLETIVA – O saber de diversas pessoas unido em um só lugar, gerando significado.
Posicionamento da marca
Baseado em Kotler e Keller (2012), o posicionamento da marca é a diretriz que a empresa deve seguirpara que ela seja vista pelo público-alvo de maneira diferenciada. O posicionamento da marca é a ação para desenvolver a oferta e a imagem da empresa para que ela seja percebida pelo seu público-alvo como uma marca diferenciada. Tendo a marca um bom posicionamento, é mais fácil desenvolver estratégias de marketing, já que a marca decide seus objetivos para que o consumidor assimile a marca da forma que a empresa deseja, de maneira diferenciada em relação aos concorrentes.
Atenção!
De acordo com Kotler e Keller (2012), para ter um posicionamento eficiente é preciso:
•	Definir uma estrutura identificando o mercado-alvo e os concorrentes para ter uma referência onde será inserida.
•	Identificar como a marca será assimilada, definindo uma imagem à qual será associada.
•	Criar um slogan para que, de forma resumida, seja fácil definir sua essência.
“Todas as empresas lutam para estabelecer uma marca sólida, ou seja, uma imagem de marca forte e favorável.” (KOTLER, 2000, p. 33).
Um artigo muito importante escrito por Ricardo Murer) sobre Modelos de Negócio na Internet que vale muito a pena para quem está pensando em abrir um negócio na internet.
https://jornaldoempreendedor.com.br/destaques/modelos-de-negocio-internet/
Saiba como adotar o Marketing de Influência na sua estratégia e como escolher os influenciadores que podem trazer mais resultados para a sua marca.
VOLPATO, B. Digital influencers: como usar em sua estratégia de marketing 2019.
https://resultadosdigitais.com.br/blog/influenciadores-digitais/
Aula 2: Conceitos da Economia da Informação
Quanto vale uma informação?
A informação é um insumo utilizado por todas as organizações, e, quando bem gerenciada, pode ser um recurso estratégico e essencial para a tomada de decisão.
É muito importante que as empresas mantenham o sigilo de suas informações, pois vivemos em um mundo em que a informação estratégica dentro da corporação é mais valiosa que todos os bens materiais somados. Portanto, é essencial realizar uma gestão de riscos corporativos e incorporar soluções de segurança em todos os processos para que a companhia garanta seu crescimento.
Excesso de informação x escassez de tempo
Na era da informação em que vivemos, recebemos diariamente milhares delas por meio de jornais, rádios, revistas, TVs, blogs, conversas de qualquer ordem e redes sociais, com isso, surge a necessidade de as marcas se fazerem presentes e de serem ouvidas.
Um dos perigos na cultura participativa da era digital é o fato de todos poderem produzir conteúdo facilmente e sem muitos critérios na criação e, por vezes, sem mediação também. (Fake News)
Segundo especialistas da Universidade de Berna, na Suiça, um ser humano pode ler 350 páginas por dia e isso faz com que fique difícil para o cérebro humano reter todas essas informações. Veja que o fato de o cliente estar sujeito a mais informação que é capaz de processar, torna-se um grande obstáculo para as marcas para conseguirem um posicionamento na mente do cliente e chamarem sua atenção. (POST) O QUE SUA MARCA ESTÁ FAZENDO PARA CHAMAR ATENÇÃO?
Um estudo feito pela Associação Americana para o Avanço da Ciência (AAAS) mostrou que o ato de escolher pode ser dividido em três passos:
1.	Seu cerebro decide.
2.	A decisão aparece na sua consciência.
3.	Você age.
As marcas usam esse conhecimento por meios de cores, mensagens e símbolos a fim de provocar no cliente o comportamento que desejam: levar o consumidor ao processo de compra.
Assim, somos persuadidos e o nosso cérebro não precisa fazer um trabalho de relexão a cada tomada de decisão. Algumas das estratégias estudadas pelo neuromarketing são:
1.	Imagens são mais persuasivas do que textos.
2.	O rosto de pessoas, sobretudo bebês, são muito atrativos visualmente, mesmo que não percebamos de imediato.
3.	As cores e as fontes também são utilizadas com intuito persuasivo.
4.	Pessoas preferem não perder a ganhar, então, quando você dá a entender que a oportunidade vai acabar, a chance de elas comprarem é maior.
A ancoragem de preços é o conjunto de técnicas que fazem o comprador acreditar que vale a pena investir no produto. Uma dessas técnicas está presente na colocação do preço (DEURSEN, 2016). O nosso cérebro analisa primeiro o número da direita, o que significa que ao ver o valor R$ 99,99, por exemplo, subentende-se R$ 90,00 e não R$ 100,00.
Em relação ao empreendedor, dono da marca, é importante que ele busque informações de diversos lugares e fontes, procure sair da sua zona de conforto, obtenha diferentes pontos de vista e saiba mais sobre o mundo para expandir seus horizontes de conhecimento. Vamos acumulando conhecimentos e experiências, então, se você quer desenvolver sua habilidade criativa, observe que esse propósito tem a ver com curiosidade de aprender as coisas e com diversidade de informação, pois, quanto mais você sabe sobre diferentes áreas e quanto mais informação você tem, maior a chance de ter um insight sobre determinado assunto.
Oferta e demanda
Oferta é o quão disponível o produto está para venda e demanda é o quanto os consumidores pretendem adquirir um produto ou serviço. Então, quanto mais um produto é ofertado, isto é, quanto mais se tem dele no mercado, menor tende a ser o seu valor, pois uma maneira clássica com a qual a empresa acaba atraindo consumidores para o produto ou serviço dela e não para os demais, é o preço baixo. Quando a demanda é maior que a oferta, os preços normalmente crescem.
Segundo Adam Smith, “o consumo é o objetivo e o desígnio único de qualquer produção”.
Assim, as empresas devem fazer a precificação se baseando em serviços e/ou produtos semelhantes ao dela e com público-alvo também semelhante.
A Apple é um exemplo de marca cuja demanda é sempre grande e eles têm algumas estratégias para que isso aconteça. Podemos tentar prospectar algumas delas.
1.	Criar sentimento de adesão a um produto de lançamento – clientes ficam ansiosos e usam a mídia para gerar essa demanda.
2.	Nos lançamentos, estipular limite de produtos, o que gera sensação de exclusividade.
3.	Manter valor dos produtos consistente, com precificação correta.
A Apple, portanto, parece saber como aumentar a demanda por seus produtos, o que faz com que eles possam ser vendidos por preços mais elevados, segundo a lei da oferta e da demanda.
A procura por um produto pode depender de diversos fatores: preço, poder aquisitivo da população, gostos individuais ou de nichos de mercado, exposição digital, entre outros. 
O planejamento do negócio é primordial: entender o que é um modelo de negócios e como um modelo bem elaborado e sólido de negócios digitais, incorporando estratégias vencedoras e iniciativas inovadoras, pode aumentar as chances de se ter um negócio de sucesso.
Influenciadores digitais
Atualmente, muitas empresas estão optando por utilizar influenciadores digitais, ou seja, elas escolhem uma pessoa com muitos seguidores nas redes sociais, que tenha fãs e o que é muito importante: uma pessoa que já pode ser relacionada diretamente ao seu produto. Por exemplo, se você tem uma empresa de Whey Protein, é importante que escolha um influencer do ramo fitness. Assim, o procedimento habitual é enviar seu produto gratuitamente para essa pessoa, com a condição de que ela poste algo sobre esse produto, divulgando, indicando pontos de interesse e falando positivamente. Essa é uma maneira moderna de aumentar a demanda do seu produto, e tudo isso ocorre nas redes sociais.
"O marketing de influência consiste em engajar pessoas no meio online, que sejam referência nas suas áreas para que compartilhem experiências e mensagens das marcas com seus respectivos públicos, influenciando diretamente nas decisões de compra de suas audiências.” – Squid.
Os seguidores de influencers têm realmente uma identificação com eles e com o conteúdo abordado; têm conexão e um relacionamento construído. Nem sempre isso é baseado em algum pré-requisito técnico.
Além disso, existem alguns tipos de influenciadores que você pode contratar opcionalmente para sua marca.
1.	Top Celeb: muito conhecido, masnão tem conexão direta com sua marca. É bom para que sua marca seja percebida, mas não necessariamente vai gerar mais vendas.
2.	Fit Celeb: muito conhecido e tem conexão com seu mercado. Investimento e retornos altos.
3.	Autoridade: tem muita influência na comunidade envolvida, seus fãs consideram que ele realmente sabe o que está falando.
4.	Ecossistema: trabalho com vários pequenos influenciadores especialistas em um tema específico. Aumenta sua visibilidade em determinado meio.
5.	Jornalista: o alcance das publicações que escreve ou fala é bom.
6.	TrendSetter: pessoa reconhecida como líder e muito conectada, podendo ajudar no reposicionamento da marca.
7.	Público interno: os funcionários da sua empresa provavelmente entendem bem dela e de como tudo funciona. É possível aumentar seu engajamento incentivando-os a postar mais nas redes sociais.
Rüdiger (2008) apresenta o comportamento emergente de um novo tipo de celebridade, que não é pautado por uma ação fantástica, mas sim pelo cotidiano e pela rotina. Segundo o autor, o indivíduo se torna celebridade quando sua popularidade é tratada como “objeto de montagem e exploração pelas engrenagens coletivas e anônimas da indústria cultural”. Assim, a popularidade dessa celebridade é analisada baseada nas reações perante sua produção de conteúdo nas suas redes sociais.
Cauda longa
O termo cauda longa (long tail) vem sendo cada vez mais utilizado no mercado digital porque com ele se obtém resultados muito bons na segmentação de conteúdo. Ele é utilizado para identificar de forma decrescente a distribuição dos dados, por isso, uma de suas características é apresentar um volume de dados muito grande ao longo da cauda.
A cultura e a economia dos dias de hoje estão trocando o foco de mercadorias com alta saída no mercado, para um alto número de nichos na cauda, já que os serviços segmentados podem ser tão atrativos quanto os de massa - Teoria de Chris Anderson.
Logo, a cauda longa é a representação do quanto um produto é procurado na internet, dessa forma, a empresa passa a ter um feedback dos consumidores, podendo assim mudar sua estratégia caso não tenha respostas positivas.
Quando se vai produzir um conteúdo, é necessário que pensemos na otimização da busca, para que facilite o nosso produto ou serviço de ser encontrado. No entanto, não devemos nos preocupar somente com palavras-chaves, é necessário também pensar em utilizar links entre conteúdos complementares ou sequenciais.
Veja quais são as regras da cauda longa:
1.	Reduzir custos: existem duas maneiras de seguir essa regra, a primeira é usando acervos digitais, como, iTtunes. A segunda é pela produção colaborativa, ou seja, o cliente faz o trabalho por você avaliando seu produto, por exemplo.
2.	Mentalidade de nicho: para desenvolvê-la, é necessário perceber a diferença entre os clientes e que é por isso que um método de distribuição não serve para todos, nem tampouco um produto ou preço.
3.	Perder o controle: Anderson refere-se à “liberdade esclarecida da classificação por volume de vendas”, o que nos mostra que a loja vende mais quando compartilha informações: preços, fabricante e avaliações. Outra questão é não pensar que o cliente escolherá um ou outro produto, mas sim criar ofertas e combinações. E, por fim, realmente perder o controle e deixar o mercado fluir, seguir seu curso natural. Segundo Anderson, “os mercadores online são nada mais que indicadores altamente eficientes da sabedoria das multidões”.
Os produtores de conteúdo online são exemplos que ilustram a estratégia da cauda longa, visto que atingem um público específico de consumidor.
Para exemplificar, podemos citar o YouTube, plataforma em que pessoas de diferentes estilos e ideias têm a oportunidade de abordar temas específicos destinados a públicos de interesse distintos entre si. 
Ao utilizar a estratégia da cauda longa em seu negócio virtual, o empreendedor deve ter em mente que se trata de um conceito moderno, pois ela deixa de lado estratégias antigas onde o ideal é investir somente em produtos de grande demanda pelo público. Na verdade, segundo Chris Anderson, é pertinente trabalhar voltado para segmentos específicos, atendendo um um público cada vez mais variado de consumidores.
Quando o empreendedor for usar a cauda longa no e-commerce, é desejável efetuar uma estratégia a longo prazo, para poder ter tempo para o planejamento e para elaboração de estratégias diferenciadas ou complementares a partir da análise dos resultados obtidos.
Um aspecto para quem trabalha com a venda de e-commerce é prestar atenção e contar com um design responsivo, isto é, apto para ser visualizado em qualquer dispositivo e incluir imagens dos produtos com boa resolução também. Isso é imprescindível, pois, no e-commerce, a tela do computador é a vitrine de compra.
Modelo de negócios
As quatro etapas do processo de empreender são: identificação de oportunidades, elaboração do plano de negócios, captação de recursos e gerenciamento. Esse plano de negócios tem como proposta apresentar uma empresa ou o que pretende ser uma empresa, verificando como chegar lá e quais são as incertezas e os riscos. É um documento de planejamento capaz de demonstrar a viabilidade de um empreendimento do ponto de vista da estratégia, do mercado, das operações e da gestão financeira.
É muito importante que se entenda o cliente, pois algumas empresas iniciam suas atividades e funcionam sem um modelo de negócio definido, muitas vezes não sabendo nem quem é o cliente, o que ele compra ou como compra e, por isso, uma boa parte delas nascem e acabam falindo rapidamente.
O Design Thinking é uma metodologia muito importante nesse sentido, a qual busca entender o porquê o cliente compra, onde compra, de que forma ele compra e qual enredo está por trás da história. Com isso, vale citar que a comunicação do Design Thinking é menos impessoal e deve abordar também de alguma forma o contexto emocional envolvido ao lidar com o cliente. As etapas do Design Thinking, enquanto processo, são definidas como: Imersão, Ideação, Prototipação e Desenvolvimento (VIANA, et al., 2011).
A empresa da academia Smartfit, por sua vez, analisou o mercado e visualizou que algumas pessoas tinham interesse em fazer somente musculação e exercício aeróbico na academia, sem atividades a mais, e focou o atendimento a ser prestado nesse nicho. Criou uma academia focada nas pessoas específicas, e essa é a proposta de valor deles, o diferencial da empresa.
Quando o modelo de negócio já está desenvolvido, os clientes são a força motriz e por isso é tão importante estudá-los e compreendê-los.
O empreendedor tem que estar atento aos acontecimentos do mundo, buscar informação de diferentes lugares e saber sobre o mundo, o que inclusive auxilia na sua habilidade criativa. Portanto, é inadmissível que ocorra um erro como esse, em que inclusive a peça deveria ter passado pela avaliação de outros profissionais. Uma ação desse tipo faz com que a empresa perca credibilidade dos clientes.
Não é somente importante que se entenda o mundo e os fenômenos que ocorrem nele para empreender, mas também, sobretudo, quem é o nosso cliente. O Design Thinking busca entender que enredo está por trás da compra, onde a pessoa compra e porquê. Além disso, sabemos que qualquer post nos dias de hoje, com as redes sociais, atinge rapidamente um enorme número de pessoas e pode prejudicar a reputação da marca. Por isso, é extremamente importante conhecer o cliente e estudar sua aceitação ou não diante de determinadas campanhas.
Aula 3: Lógica da Economia em Rede
Como começar um empreendimento?
Existem algumas etapas fundamentais no que diz respeito a como começar seu negócio. A primeira delas é saber exatamente que negócio abrir, o que envolve ideias de negócio, tipo e ramo. E é nesse contexto, dado o menor custo inicial, que surgem as condições de trabalho, a comodidade e a flexibilidade. O empreendedorismo digital aparece como uma nova e forte tendência.
Depois, é preciso ver se você tem o perfil de empreendedor e se conhece de fatoas oportunidades do mercado. Em terceiro lugar, é necessário reunir informações sobre o mercado (finanças, marketing, entre outros), além de referências de outros empreendedores digitais (TAMEIRÃO, 2019). Em quarto lugar, é importante organizar as informações coletadas, o que ajudará a construir o plano de negócios e definir estratégias para ajudar a posicionar a sua empreitada no mercado. Em quinto lugar, saber como obter crédito para o seu negócio e como gerir o seu dinheiro. E, por fim, colocar a mão na massa e registrar a marca.
A pesquisa Internacional Global Entrepreneuchip monitor, de 2010, mostrou que em torno de 9% das pessoas se capacitavam antes de iniciar um negócio no Brasil, e essa é uma das piores taxas do mundo. Para se ter uma noção comparativa, no Chile, no mesmo período, foram 43% das pessoas e na Argentina 20%. Em 2018, a mesma pesquisa conclui que 51,9 milhões de pessoas tem um negócio ou estão envolvidas na criação de um (SEBRAE, 2018) e que entre os empreendedores estabelecidos, 53,6% atua do setor B2C e apenas 6,7 no B2B (GEM, 2018).
Ainda segundo essas pesquisas, os três maiores problemas que são encontrados na hora de empreender são falta de conhecimento em gestão de pessoas, fluxo de caixa e como administrar um negócio (LAM, 2014).
A pesquisa Internacional Global Entrepreneuchip monitor, de 2010, mostrou que em torno de 9% das pessoas se capacitavam antes de iniciar um negócio no Brasil, e essa é uma das piores taxas do mundo. Para se ter uma noção comparativa, no Chile, no mesmo período, foram 43% das pessoas e na Argentina 20%. Em 2018, a mesma pesquisa conclui que 51,9 milhões de pessoas tem um negócio ou estão envolvidas na criação de um (SEBRAE, 2018) e que entre os empreendedores estabelecidos, 53,6% atua do setor B2C e apenas 6,7 no B2B (GEM, 2018).
Ainda segundo essas pesquisas, os três maiores problemas que são encontrados na hora de empreender são falta de conhecimento em gestão de pessoas, fluxo de caixa e como administrar um negócio (LAM, 2014).
Conhecer o que o consumidor quer é importante, pois determina o que a empresa vai comercializar e toda a sua estrutura. Muitas vezes, a necessidade do cliente já existe e só precisa que alguém a identifique e proponha uma solução. Por outro lado, algumas necessidades também são criadas com lançamentos de outros produtos, criando demandas que eram inimagináveis anteriormente.
Mercado consumidor
Quem tem poder de compra. Assim, é possível identificar o perfil predominante, por exemplo, sexo, gênero e outros itens.
Mercado fornecedor
Pessoas ou empresas que fornecem insumos.
Mercado fornecedor
Pessoas ou empresas que fornecem insumos.
Análise SWOT (conhecida em português como FOFA)
Outra estratégia para iniciar seu negócio e ter uma boa gestão é realizar a Análise SWOT, a qual pode ser usada para o autoconhecimento da empresa e como guia para definir um plano de ação (NAKAGAWA, [s.n.]).
SWOT significa os termos em inglês: Strength (pontos fortes), weakness (pontos fracos), Opportunities (oportunidades para seu negócio) e Threats (ameaças para seu negócio).
Os pontos fracos e fortes estão comumente situados e acessíveis dentro da empresa, sendo que sua identificação é mais imediata, só é preciso analisar esses pontos. Enquanto isso, oportunidades e fraquezas estão fora da empresa, no mercado de trabalho.
Pontos fortes: cada ponto forte que você identificou e analisou a respeito da sua empresa precisa ser confirmado a partir do ponto de vista dos consumidores habituais (ou persona do plano de negócios, no caso de empresa ainda em planejamento). É importante consolidar a análise inicial sob outra ótica, pois muitas vezes os empreendedores tendem a ser otimistas e acabam colocando como ponto forte itens que, na verdade, não são.
Pontos fracos: citar área ou atividades onde há necessidade de ajuste na (futura) atuação, seja em processos, pessoas ou tecnologia. Um certo otimismo, muitas vezes, pode impedir ou atrapalhar que as pessoas preencham esse campo. Uma dica para identificar melhor essas brechas seria pensar em oportunidades de melhoria.
Oportunidades: para elaborar essa lista com qualidade, tenha uma estratégia clara de negócio, com objetivos, indicadores e metas bem definidas. É, a partir do planejamento da estratégia de negócio que as oportunidades reais aderentes ao negócio podem ser listadas.
Ameaças: indique os problemas que você está enfrentando ou pode vir a enfrentar relacionados aos seus concorrentes.
Análise PEST
A análise PEST, assim como a análise SWOT, é usada na estruturação de um negócio e dentro do processo de planejamento estratégico.
A sigla da análise PEST se refere à política, economia, aspecto social e tecnologia.
POLÍTICA: procurar tendências políticas e posicionamento dos líderes. Aqui são considerados fatores que podem impactar de forma direta ou indireta a organização, incluindo leis e regulamentações aplicáveis. Deve-se considerar, por exemplo, até que ponto a mudança de governo, partidos e outros eventos correlatos pode alterar a dinâmica de funcionamento e os resultados, bem como afetar a empresa, seja positiva ou negativamente.
ECONOMIA: o ambiente econômico precisa de uma análise cuidadosa. Análise da capacidade da empresa em lidar com os estágios que a empresa tem ao longo do seu ciclo econômico. Devem ser considerados fatores como: política fiscal, cambial e monetária.
SOCIAL: a análise social engloba diversos fatores, como culturais e religiosos e permite prever tendências do mercado consumidor, o que pode ser fundamental para que a empresa sobreviva a longo prazo. Essa etapa ajuda a perceber se o seu produto consegue se adaptar às características da região em que atua, sendo fundamental para sabermos se a empresa tem maiores chances de sucesso ou não, considerando o plano existente.
TECNOLÓGICOS: mudanças na tecnologia, como já vimos nas outras aulas, têm grande impacto na atividade de qualquer empresa, inclui inovações, melhoria de ferramentas, automação e incentivos tecnológicos, entre outros. No caso dos Negócios Digitais, a análise desse fator é ainda mais relevante. Logo, é fundamental estudar e entender o desenvolvimento tecnológico e perceber como ele pode alterar o comportamento humano e até afetar sua empresa.
A pesquisa de mercado, análises SWOT e PEST, ajuda o empreendedor a definir as estratégias empresariais, bem como decidir assertivamente sobre detalhes de como, quando, onde e de que forma abrir a empresa.
Investir em estratégias de marketing e, sobretudo de marketing digital (4Ps e 8Ps), é fundamental para qualquer empreendimento e, claro, para um negócio digital, independentemente de seu porte. Essas estratégias permitem que o empresário se antecipe em relação ao concorrente e compreenda o mercado para melhorar a relação da empresa com os clientes.
4Ps do marketing tradicional
Os 4Ps do marketing representam a necessidade do gestor e de sua equipe de planejar cada passo a ser executado dentro da empresa, objetivando fazê-la crescer de forma racional e organizada. Já os 8Ps do Marketing digital são relativos ao trabalho sobre empresas virtuais, ou seja, é um modelo para verificar novas oportunidades no seu nicho e também para direcionar para faturamento.
Os 4 Ps abordados por Philip Kotler (CROCCO, 2010) são Produto, Praça, Preço e Promoção.
Produto: Deve satisfazer alguma necessidade dos clientes e pode ser tanto tangível, como automóveis, ou intangível, como pacotes turísticos e negócios digitais, por exemplo.
Praça: São estratégias para o produto chegar no consumidor no momento e no local que ele desejar.
Preço: Deve estar de acordo com o mercado e com o que o cliente considera justo e está disposto a pagar.
Promoção: Forma como você apresenta seu produto e suas vantagens competitivas, meios utilizados, linguagem adequada, período de divulgação e estratégia de comunicação, além de ações de relacionamento com o cliente no pós-vendas.
Atenção!
Vale ressaltar que, nos 8Ps, tratamos de questões relacionadas a empresas virtuais, o que não é o foco do primeiro e temosapenas somente 1P, que é o de Promoção, cujo significado é muito semelhante ao dos 4Ps.
8 Ps do marketing digital
1ºP: Pesquisa: conhecer o mercado, o comportamento do público e a diferença de cada mídia. Para realizar essas pesquisas, diversas ferramentas gratuitas podem auxiliar. Um bom caminho é definir a persona da sua marca e pesquisar palavras-chaves. A persona é um personagem criado para representar os valores da marca, dando valor e voz.
2ºP: Planejamento: planejamento de conteúdo: decidir em quais mídias serão atuadas, qual conteúdo será abordado em cada uma dessas mídias e, nessa etapa será utilizada a pesquisa que feita para ajudar a pautar cada uma de suas ações.
3ºP: Produção: coloca-se em prática todo o planejamento da segunda etapa, se atentando aos detalhes e particularidades de cada mídia.
4ºP: Publicação: para publicar os conteúdos nas mídias selecionada, é importante otimizá-los. Por exemplo, aproveitar as funcionalidades do blog para conectar artigos e incrementá-los com imagens relevantes para o tema.
5ºP: Promoção: é necessário, além de criar conteúdo engajadores e bons, ter boas estratégias de promoção para atingir o público desejado. A mídia da internet é bem mais barata que os meios tradicionais, mas, mesmo assim, não é 100% gratuita. Para atingir o público, em algumas ocasiões é necessário investir em Google Ads, Facebook Ads e outras formas de anúncios.
6ºP: Propagação: ações de divulgação orgânica: compartilhamento nos próprios canais da empresa, em redes sociais, entre outros canais. É uma boa iniciativa para incentivar o público a se envolver e propagar seu conteúdo. É importante não se esquecer das chamadas para ação.
7ºP: Personalização: a internet é voltada para o diálogo, todos podem opinar. Assim, sua marca deve agir de forma personalizada e alternativa, diferentemente do que ocorre nos meios de comunicação tradicionais.
8ºP: Precisão: possibilidade de coletar dados e analisar informações. As métricas são extremamente precisas e orientam o empresário para os próximos planejamentos.
Veja que, seguindo essas etapas, fica ainda mais fácil planejar estratégias importantes, diversificadas e complementares para o seu negócio digital.
Estratégias de marketing digital
EMM (E-mail Marketing): é uma boa ferramenta de comunicação entre marcas e público, sendo possível enviar soluções personalizadas para os clientes. Assim, é plausível fortalecer a imagem da marca, a venda direta e se comunicar com clientes potenciais. Também permite segmentar listas (mailing) de acordo com taxa de resposta e abertura de e-mails.
Inbound Marketing: é um estilo de marketing de atração. A empresa, depois de entender o que o público precisa, cria um canal de comunicação que oferece uma solução eficiente e passa a ser encontrada por potenciais clientes: a empresa conversa, estabelece relação de confiança e não tenta se impor.
Caso de estudo: Enjoei: a plataforma Enjoei é uma conhecida plataforma de compra e venda de produtos usados, com 10 anos de mercado. Ela surgiu com a criação de um simples blog para vender artigos da própria criadora dele e nasceu por meio do Inbound Marketing, criando conteúdos que mostrassem o benefício de cada um dos produtos vendidos (TONDO, 2019).
Links Patrocinador: publicidade direcionada. Cria ofertas e soluções para quem tem interesse naquilo que a empresa tem a oferecer.
Marketing de conteúdo: criação de conteúdos interessantes para sua persona, seja por meio de blog, site ou redes sociais. Você precisa saber onde seu consumidor vai estar e fornecer conteúdos que o ajude na sua jornada. Assim, a marca passa a ser especialista e autoridade em um determinado assunto e pode estar presente no momento certo da jornada de compra do cliente.
Redes sociais: para interagir e criar relacionamento com o cliente. É possível monitorar interações e reações aos conteúdos publicados, o que pode ajudar muito a reafirmar o posicionamento da marca.
SEM (Search Engine Marketing): estratégia para aumentar visibilidade online, pagando por publicidade. Ele é fundamental em qualquer estratégia de marketing digital.
SEO (Search Engine Optimization): busca otimizar os sites e blogs e fazer com que eles sejam encontrados mais facilmente. Dessa forma, o site se torna atrativo e eficiente e faz com que quem pesquise no Google o encontre rapidamente. Para isso, é preciso usar corretamente palavras-chaves e publicar conteúdos relevantes.
Oportunidades de mercado para empreender em Negócios Digitais
Economia colaborativa
O consumismo fica de fora da pauta econômica e dá espaço ao compartilhamento e a isso se dá o nome de Economia Colaborativa. O Uber talvez seja o exemplo mais famoso dela, mas também podemos citar o Airbnb, entre tantos outros. Assim, ambos os lados envolvidos na negociação de produtos ou serviços são beneficiados. No caso do Airbnb, o usuário paga um preço menor na estada e o anfitrião recebe dinheiro pelo uso.
Repare que nessas soluções colaborativas há uso de tecnologia, com solicitação do cliente e, muitas vezes, pagamento pela internet, configurando um Negócio Digital.
Sustentabilidade
A sua empresa pode entrar nesse nicho de mercado por inovar em produtos e/ou serviços, usando a natureza de maneira prudente e eficiente, por exemplo, com atividades relacionadas ao uso de energia alternativa, reaproveitamento de água, marcas de objetos usando insumos sustentáveis, produtores orgânicos, construções inteligentes etc. Essas tendências podem ser aplicadas tanto na criação de uma nova empresa como em uma já existente, que queira aderir a elas, adaptando e criando novas estratégias relacionadas com a tendência.
A sustentabilidade é fundamental. Ter esses pensamentos dentro da empresa nos dias de hoje é essencial. Vários consumidores já selecionam produtos para comprar, utilizando também critérios de sustentabilidade da empresa. A tendência é que a grande maioria das empresas passe a ser assim e as que não pensam no meio ambiente, percam espaço de mercado.
A Smiley cookie.com , loja de doces dos EUA ( e-commerce), criou uma estratégia para quem chegava a quase comprar um produto no e-commerce e por algum motivo desistia: enviavam um e-mail quase imediatamente após o abandono do carrinho para perguntar se houve algum problema durante a compra e, em seguida, enviavam um novo e-mail com um desconto de 10% no produto abandonado. Se mesmo assim não convertesse em venda, mandavam um terceiro e-mail oferecendo 20%.
O primeiro e-mail alcançou uma taxa de abertura média de 54% e uma CTR de 28%. O Segundo e-mail teve uma taxa de abertura de 50% e CTR de 16%, enquanto o e-mail final conseguiu apenas 23% de abertura e 6% de CTR.
Você consegue perceber qual ou qual(is) estratégia(s) dos 8Ps do marketing digital foi(ram) abordada(s) no exemplo? 
Personalização: a internet é voltada para o diálogo, todos podem opinar. Assim, sua marca deve agir de forma personalizada e alternativa, diferentemente do que ocorre nos meios de comunicação tradicionais. Essa foi a estratégia usada pela marca. Criaram um conteúdo personalizado baseado na ação de compra de cada um, ou seja, personalização com foco no processo de compra.
Também EMM: e-mail Marketing: uma boa ferramenta de comunicação entre marcas e público. É possível enviar soluções personalizadas para os clientes. É possível fortalecer imagem da marca, venda direta e comunicar com clientes potenciais. Também, segmentar listas (mailing) de acordo com a taxa de resposta e abertura de e-mails.
Este e-book gratuito mostra como iniciar um negócio digital.
https://sambatech.com/blog/insights/empreendedorismo-digital/ 
Aula 4: Posicionamento das empresas
Efeito lock-in
Para entender o efeito lock-in, vamos primeiro compreender o modelo de negócio razor and blade. Veja os exemplos a seguir.
A navalha do Gillette é bem barata, enquanto o conjunto de lâminas é mais caro e acaba sendo renovado de tempos em tempos.
Existem jogos de computador ou videogame que são muito baratos ou gratuitos, no entanto, vendem diversos itens dentro do jogo que acabam sendo maiscaros do que ele próprio, gerando rentabilidade para a marca.
Já a Apple usa esse modelo de negócio de forma invertida: o celular não é tão barato, mas o conjunto de produtos digitais disponibilizados na loja da Apple sim, um exemplo é o iTunes.
O efeito lock-in ocorre quando uma pessoa ou empresa fica “amarrada” a um determinado plano, serviço ou empresa, por que a troca para migrar não vale a pena ou por que exige muito dinheiro ou um alto esforço.
Do ponto de vista gerencial de uma empresa, existem algumas medidas que podem ser tomadas para minimizar o efeito de um Vender Lock-in, entre elas:
Comparar várias soluções
Visto que cada modelo de negócio pode se adequar melhor a uma solução diferente, é importante analisar os prós e os contras em diversas situações.
Analisar o escalabilidade do serviço e possibilidade de crescimento da empresa
Quando você contrata um serviço, deve ter em mente que a sua empresa pode crescer e necessitar expandir esse serviço, ou aumentar as funcionalidades contratadas. Então, é preciso levar em conta não somente a real possibilidade técnica de expansão do serviço como também a variação no custo.
Conhecer a infraestrutura de fornecedores e, sobretudo, dos fornecedores da sua empresa
Se a empresa contrata um SaaS (Software as a Service) ou PaaS (Plataform as a Service), ela está envolvida em IaaS (Infrastructure as a Service) que a suporta. Então, é necessário conhecer essa estrutura para ajudar a planejar futuras mudanças, caso você precise, pois isso pode ajudar a preparar melhor os dados desde o início.
Planejar custo de migração
É importante planejar tanto o custo de migração de entrada quanto o de saída. É inevitável haver custos quando falamos em aderir a novas tecnologias, porém, é preciso analisar uma possível decisão de saída, ainda quando se está aderindo a algum tipo de solução (em sistema, serviço ou produto).
Planejar um possível backup de migração como parte da estratégia para sair do serviço
Pense: qual seria o custo para ter um backup de migração e trocar essas informações para outro serviço?
Muitas vezes, os casos que vimos de razor and blades, como o caso da Gillete, em que é preciso comprar periodicamente o conjunto de lâminas, no entanto, as lâminas somente se ajustam a alguns tipos de lâmina de barbear, e a partir do momento que você compra a Gillete, acaba, de alguma maneira, se fixando um pouco àquela marca.
Aqui vale incluir a noção de Custo Afundado: é um custo que nunca vai ser recuperado em sua totalidade. Exemplo: se você comprar uma impressora nova, deve desconsiderar o investimento feito em uma de um modelo anterior de outra marca, pois o dinheiro e investimento não serão 100% recuperados. Assim, com o lock-in acaba que muitos custos são afundados, pois a mudança do serviço exige um investimento novo e anula o já feito anteriormente.
Modelo Freemium
Modelo freemium – seguindo o blazor and rades, o custo de entrada passou a ser muito baixo ou nulo, de forma que, caso o consumidor que está aderindo a um novo produto ou serviço não goste, ele não está perdendo nada. Funciona como uma amostra grátis de algum produto: você experimenta aquilo sem pagar nada e, caso goste, pode cogitar comprar depois.
Ainda hoje, nas feiras livres e em pequenos comércios, existe a oferta de petiscar o produto. O comerciante oferece, por exemplo, uma fruta ou lasca de queijo para que experimentemos o produto e, se gostarmos, compramos a peça inteira. Esse método foi aplicado na internet.
Esse modelo é muito popular nas empresas que estão começando no mercado, visto que é uma estratégia de divulgação. Posteriormente, o objetivo se torna converter os usuários freemium para torná-los pagantes. A empresa vai inserindo custos adicionais, por exemplo, caso a pessoa queira fazer uma atualização de produto (upgrade).
Para converter esses usuários inicialmente gratuitos em pagantes, existem pelo menos seis pilares a serem considerados (CORDOVEZ, 2017):
1.	Permitir entrada automática.
2.	Cuidado com a experiência do usuário.
3.	Fazer com que o produto crie hábitos
4.	Ter um mercado muito expressivo.
5.	Criar conversão automática.
6.	Trabalhar o micro-branding.
Permitir entrada automática
Os usuários devem ser bem recebidos, mas sem atenção personalizada e sim de forma automática. Quando se trabalha com o modelo freemium, é inviável dar atenção personalizada para cada um que deseja usufruir do aplicativo. Então, para o engajamento inicial, é fundamental usar uma entrada automática para fazer com que o usuário não abandone o aplicativo após o primeiro uso.
Cuidado com a experiência do usuário
Os usuários devem utilizar o aplicativo sem ter dificuldades no uso da sua interface. Existem estudos específicos para tratamento de interfaces homem-computador (HCI) em quantidade de informação por tela, localização dos conteúdos, cores, localização dos botões de controle, tratamento das mensagens e muitos outros itens, com o objetivo de proporcionar uma experiência do usuário de qualidade, sem percalços e com sensação de conforto e pertinência. Para aplicativos em dispositivos móveis, essa necessidade é ainda maior, devido às restrições inerentes da dimensão da tela.
Por exemplo, o Duolingo é um aplicativo gratuito, muito fácil de mexer e intuitivo. Nele, você pode ter aulas de idioma e tradução de texto e cada etapa é conectada à próxima. Assim, o crescimento dele teve como ponto fundamental o foco na experiência do usuário, que percebe o avanço no estudo por meio de níveis, temas de estudo e pontuações; muitos inclusive substituem escolas de idiomas pelo app.
Fazer com que o produto que crie hábitos
Seu produto tem que criar hábitos de uso no usuário, pois senão ele pode apenas ficar testando sem custo nenhum ou simplesmente parar de usar ao longo do tempo. Se o hábito for gerado, o produto vira parte da rotina e a pessoa pensa em virar pagante.
Ter um mercado muito expressivo
O modelo freemium tem um funil muito estreito de conversão. Você necessita de milhões de usuários freemium, porque a conversão para torná-los clientes pagantes é bem baixa e para conseguir milhões de usuários, é preciso ter dezenas de milhões de potenciais usuários.
Criar conversão automática
A conversão automática diminui o custo de aquisição do cliente para um SaaS. Não é viável ter um inside sales representative, pois a conversão deve acontecer de forma automática. Não vale a pena, em termos financeiros, montar uma equipe de venda para converter usuários no modelo freemium.
Trabalhar o Micro-branding
Criar um buzz positivo: a marca precisa viralizar em nichos que fazem a aplicação ser algo necessário - sentir-se parte de um grupo adorador de uma marca.
Exemplos
Rawn Shorts: é um software de edição de vídeo que pode ser usado e testado gratuitamente. Você pode fazer vídeos à vontade para a sua empresa. No entanto, ele tem algumas limitações e não permite que todos os modelos sejam salvos sem marca d’água, por exemplo. Assim, para usar o vídeo do Rawn Shorts como um vídeo institucional da sua empresa, seria necessário adquirir um pacote mensal ou anual.
E-mail: antes do Google criar o Gmail, as contas de e-mail tinham cota de armazenamento reduzida e era muito comum ter que deletar arquivos para caberem novos, porque a caixa de entrada rapidamente ficava muito cheia. Com o Gmail no mercado de trabalho oferecendo armazenamento alto a preço zero, muitos migraram para ele. E, inclusive, ele segue sendo gratuito até hoje. Isso é vantajoso para a Google, pois ter usuários no Gmail, passa a haver possíveis usuários de outras plataformas/serviços/produtos da Google, além de ter informação de muita gente, o que facilita o estudo do comportamento do usuário. Uma conta de e-mail é um exemplo de aprisionamento lock-in, pois a mudança tem um custo e esforço de ter que mudar tudo, informar a todos a mudança e outras implicações.
O modelo freemium é muito eficiente por que os consumidores não querem comprar um produto sem saber o real valor dele e sem realmente ter experimentado. Existem alguns benefícios que podemser gerados por ele: 
1- Aumentar a base de clientes em potencial: muita gente interagindo com a marca e criando demanda, aumentando a base de clientes em potencial.
2- Diminuir custo de aquisição dos clientes, porque em vez de usar uma mídia paga, o cliente já estará em contato com o produto.
3- Aumento do valor da marca: as pessoas tendem a recomendar o que usam e isso acaba acontecendo, o que é denominado Brand equity.
4- Recebimento de feedbacks: a pessoa pode aprimorar o produto ou serviço.
https://medium.com/%C3%A1gua-de-salsicha/como-os-jogos-gratuitos-se-tornaram-os-mais-lucrativos-do-mercado-f3a6119c9a46
Aula 5: Comportamento do consumidor online
Plataformas digitais
Com o avanço tecnológico, a principal característica da Web é a possibilidade avançada de uso da tecnologia, onde máquinas e aplicativos assumem algumas atividades. Graças ao avanço tecnológico, ela passa a ser capaz de decifrar determinado conteúdo e apontar possíveis soluções. Isso tudo possibilita inovação e atende ao comportamento e interesse dos usuários.
Nesse contexto de uso de redes sociais e Web 3.0, os internautas foram classificados em uma escala com sete níveis, de acordo com Forrester (2011), começando com o nível maior de engajamento, os criadores, até o nível mais baixo, de inativos conforme se segue:
CRIADORES:
(Creators)	Ficam no topo e publicam em alguma mídia digital, seja em blog, YouTube, produção e publicação musical, ou seja, criam conteúdo digital.
CONVERSADORES:
(Conversationalists)	Não são tao engajados, mas atualizam seus próprios status nas redes sociais e utilizam Twitter, Facebook, LinkedIn e outras plataformas.
CRÍTICOS:
(Critics)	Publicam avaliações de algum produto ou serviço, comentam em blogs, fazem edições em sites, por exemplo, no Wikipedia. Quando queremos saber se um produto é de qualidade, normalmente entramos em contato com esses críticos, que podem usar FourSquare, Google, Reviews, TripAdvisor, Yelp, entre outros.
COLECIONADORES:
(Collectors)	Votam em sites online, adicionam tags, marcam amigos, utilizam serviços como Flipbook ou Google Reader.
CONECTADOS:
(Joiners)	Têm perfil e visitam redes sociais, mas somente de tempos em tempos, são usuários.
ESPECTADORES:
(Spectators)	Leem blogs, ouvem podcasts, leem fóruns e assistem vídeos. Esse grupo não posta conteúdos em suas redes, necessariamente.
INATIVOS:
(Inactives)	Sem atividade em nenhum dos níveis acima.
 
Comportamentos específicos dessas plataformas
A empresa que tiver a habilidade de atrair, satisfazer e reter consumidores será positivamente afetada em sua lucratividade. Para isso, é necessário ter estratégias claras e ferramentas adequadas, que deem suporte a essas estratégias. A análise de métricas é um recurso fortíssimo que deve ser utilizado a seu favor.
Análise de métricas
Conceitos importantes
É importante que entendamos alguns conceitos relacionados à análise das métricas, para que as estratégias adequadas de marketing possam ser tomadas de acordo com essas análises. São eles:
•	Alcance: sobre quem você atinge em suas publicações: quantidade e quem são.
•	Volume: mede se as pessoas estão falando sobre você, sobre a sua marca e o que essas pessoas têm publicado.
•	Tráfego: quantas pessoas estão chegando no seu blog ou site por meio das publicações que você faz nas suas redes sociais.
•	Taxa de conversão: quando alguém que era apenas um usuário, por exemplo, um seguidor da rede social da empresa, passa a ter uma maior conexão com a empresa e vira um cliente.
ROI: é o retorno recebido pelo investimento feito por uma empresa, marca. Seguindo a seguinte fórmula:
Exemplo de aplicação do ROI: R$ 100 investidos no Facebook para divulgar evento de marketing. Você conseguiu vender 10 ingressos e cada um com custo de 100 reais, totalizando 1.000 em vendas. O ROI, consequentemente, foi de 9 vezes o valor investido: 900%. É importante analisar o ROI de cada ação na rede social para evitar que haja desperdício de dinheiro.
•	Engajamento: é analisado quando vemos o número de likes, comentários, seguidores. É sobre como são as reações dos usuários com as publicações feitas pela página e o quanto elas estão de fato se envolvendo com ela, ou seja, se engajando.
•	Crescimento do canal: é muito importante para a estratégia em mídias sociais. É a medição do crescimento, vendo a base de seguidores + engajamento + tráfego.
•	CAC: Custo de Aquisição de Cliente, ou seja, precisou gastar para atrair clientes e converter pra sua marca. É preciso levantar todos os gastos com estratégias de marketing e vendas, além do número de novos compradores, tomando como base um período de tempo. Quanto menor o CAC, mais interessante é a estratégia feita.
3 fatores durante o processo de compras:
Comunicação de marketing nas mais diversas mídias;
Opinião de família e amigos;
Conhecimento e experiencia pessoal a respeito da marca;
Surgimento de 3 subculturas fortes e lucrativas:
Jovens = Ditam tendências
Mulheres = Escolhem marcas, produtos e serviços
Usuários = Expressam opinião
Aula 6: Empreendedorismo
De acordo com a Global Entrepreunership Monitor (GEM, 2014), o empreendedorismo se consolida no Brasil como uma alternativa aos empregos formalizados, dado que, por vezes, não se consegue uma oportunidade de colocação em empresas.
Por outro lado, Schumpeter, em 1928, foi o primeiro a associar empreendedorismo a inovação e desenvolvimento econômico, dizendo que o empreendedorismo é agente de mudança e destacou a importância de o empreendedor se preocupar com a evolução da sociedade e com lucro por meio da inovação, de se reorganizar como tudo é feito e a forma com que é produzido, reduzindo os custos e otimizando os processos, consequentemente.
Dentro da parcela que busca associar empreendedorismo com inovação, existe uma que está em busca de um modelo de negócio e, ainda segundo Blank e Dorf (2014), as Startups são essas organizações temporárias que estão em busca de um modelo de negócio escalar e replicável.
Veja alguns fatores que se mostraram relevantes no desenvolvimento dos negócios (ROCHA, 2016):
•	Local de instalação: quando a empresa é instalada com a ajuda de alguma incubadora ou parque tecnológico, isso acaba sendo um fator de proteção para a empresa, que pode influenciar positivamente nos negócios e ajudar para o sucesso, diferentemente de quem se instala em espaços, como escritório ou sala alugada, entre outros.
•	Sócios: há alguns dados que associam maior risco de fracasso em startups relacionado com uma maior quantidade de sócios.
•	Volume de capital: dados mostram que investir muito dinheiro para iniciar o negócio, antes mesmo que ele comece a faturar, pode ser outro fator responsável pelo insucesso da marca.
Diversas formas de classificação já foram apresentadas para os empreendedores em categorias. Em uma classificação de Bessant e Tidd (2009), os empreendedores foram separados nos seguinte tipos:
•	Empreendedores como um modo de vida: tentam ganhar a vida baseando-se em valores pessoais e procuram a independência.
•	Empreendedores de crescimento: querem ganhar dinheiro por meio da criação e crescimento de um novo negócio.
•	Empreendedores inovadores: são aqueles que querem mudar ou criar algo. Nessa categoria se encaixariam os empreendedores sociais e tecnológicos.
Em outra classificação, de acordo Ferrari e Gomes (2011), eles foram separados em perfis como: Inovador, Sonhador, Pragmático, Serial, Perseverante e Expansionista.
Já o processo de criação de um novo empreendimento foi descrito por Gartner (1985) como sendo um ecossistema de quatro dimensões, junto com os principais componentes, que são: Indivíduos, Organização, Ambiente e Processo, onde:
O ecossistema Empreendedor pode ser apresentado conforme se segue:
Como ter ideias inovadoras
De acordo com a lei da inovação, lei 10.973/2004, “inovação é a introdução de novidade ou aperfeiçoamento no ambiente produtivo ou social que resulte em novos produtos, processos ou serviços”.
4Ps da inovação
As formas de inovar variam. Podemos dizer que existem alguns tipos de inovação,ou seja, formas das quais você pode tentar inovar na sua empresa, sendo elas:
	Produto:
	Mudança no produto ou serviço já oferecido pela empresa.
	Processo:
	Trocar a maneira que esses produtos são criados e entregues.
	Posição:
	Mudança que produtos e serviços são introduzidos.
	Paradigma:
	Mudança nos modelos mentais que orientam aquilo que a empresa faz.
Em um modelo simplificado do processo de inovação apresentado por Bessant e Tidd (2015 ), podemos nos perguntar: será que temos uma estratégia clara de inovação? Será que temos uma empresa inovadora? Uma primeira indagação seria: de onde vêm as inovações?
Uma etapa importante para inovar no seu negócio é procurar inspirações, buscar ter ideias observando aquilo já existente avaliando o mercado, analisando fatos e detalhes e se informando cada vez mais. É interessante aprender estratégias novas e antigas de outras empresas e refletir acerca de algumas questões, por exemplo, se há novas tecnologias disponiveis, a reação diferente de empresas em momentos similares, como as outras empresas similares têm agido e a realidade em empresas correlatas em outros países. Além disso, entender melhor seus clientes: hábitos e costumes, que marcas mais gostam etc. É interessante, após essa análise, buscar entender as coisas pela perspectiva do consumidor.
Em segundo lugar, é necessário analisar minuciosamente o seu negócio, revendo cada aspecto dele: tecnologia, equipamentos, software; além de rever os processos da empresa e como vai o andamento de cada uma das metas; reconsiderar a comunicação da empresa e rever as finanças. A partir dessas análises do estado atual, é importante pensar em qual etapa sua empresa pode progredir e melhorar.
Em terceiro lugar, é importante que todas as ideias sejam registradas, mesmo que não estejam completamente formuladas, pois, às vezes, para ter boas ideias a pessoa tem que ter muitas delas. Esse é inclusive o conceito do brainstorming.
Depois, é preciso pensar em como essa ideia será executada. Quais são as possíveis formas de pôr em prática? Como executá-la? O que é viável? Quais ideias têm diferenciais competitivos?
Veja que a análise do negócio pode ajudar a identificar melhor as etapas a serem seguidas para colocar a inovação em prática.
Planejamento e ação
Segundo Bessant e Tidd (2009), existem alguns obstáculos em comum entre os empreendedores que todos acabam enfrentando e tendo que tomar decisões, esses momentos críticos seriam:
•	Reconhecer oportunidade: é necessário unir a nova tecnologia desenvolvida ou know how com alguma oportunidade ou necessidade no mercado.
•	Compromisso empreendedor: até que o novo negócio surja, é necessário que o novo empreendedor aja e tome decisões com persistência.
•	Credibilidade do empreendimento: ter recursos financeiros é essencial para que o novo negócio dê certo.
Assim, podemos resumir de forma rápida as microetapas da criação de um novo negócio, elas são: identificar oportunidade, captar recursos, analisar o mercado, produzir e lançar o produto/serviço, criar e organizar e criar uma estrutura empresarial que interesse a sociedade e seja aceitável para o governo.
Como planejar conteúdo para as redes sociais?
Você precisa estabelecer alguns objetivos para as suas redes sociais até mesmo antes de começar a planejar o conteúdo e esses objetivos devem estar alinhados com a meta empresarial. Para de fato entrar na mente do consumidor e ser o top of mind na mente dele, é preciso trabalhar a identidade e o reconhecimento da marca nas mídias.
Alcançar novos leads, ter maior tráfego para o site, melhor comunicação com clientes, aumentar credibilidade das empresas, entre outros. Essas metas devem ser quantificadas e ter prazos definidos, sempre que for possível. Após traça-las, você precisa determinar exatamente que conteúdo deseja publicar e, para isso, é mais uma vez necessário conhecer o seu público, estudá-lo e saber tudo o que eles querem ver no perfil da sua empresa, aparecendo dentro no feed da rede social deles, bem como o tipo de conteúdo que deve ser relacionado com o perfil do público da empresa.
Veja alguns tipos de conteúdo que podem ser publicados na tabela a seguir:
	Rede Social
	Muito Visual
	Ênfase em Vídeos
	Notícias
	E muito mais…
	Instagram
	 
	curtos
	 
	Público jovem, predominantemente feminino
	Facebook
	 
	 
	 
	Entretenimento, tráfego para outros sites
	Twitter
	 
	 
	 
	Retweets, atualidades, curadoria de conteúdo
	Pinterest
	 
	 
	 
	Inpira projetos
Os posts podem conter conteúdos de entretenimento, inspiração, educação, diálogo, conexão ou promoção, à princípio. Para organizá-los, é necessário fazer a montagem de um calendário para permitir uma visão geral de tudo que sera postado em todas as redes sociais da empresa. Também, é necessário avaliar a melhor hora para postar, considerando quando seu público interage melhor.
Com o planejamento feito, é preciso que os posts publicados sejam posts chamativos para o público. As imagens e os vídeos bem feitos são fundamentais, pois só texto tende a não ser tão atraente.
Para criar essas artes que serão publicadas, é fundamental que a identidade visual da sua empresa seja seguida em todas as publicações, de forma que sua marca possa ser identificada apenas com alguém olhando uma publicação avulsa. É importante também saber as dimensões certas de cada uma das redes sociais. Os seus posts devem chamar a atenção do seu público!
Por fim, interessa muito programar as publicações: agendar com antecedência para não perder muito tempo no dia a dia para fazer as publicações e nem acabar esquecendo de nenhuma.
O Buffer (url login.buffer.com) é um exemplo de aplicativo onde você pode programar os posts de todas as redes sociais em um só lugar.
Segundo Bessant e Tidd (2009, p. 305), existem algumas etapas para a criação de um novo negócio.
Avaliação da oportunidade
Gerar, avaliar e aprimorar o conceito do negócio. O novo negócio pode, inclusive, surgir a partir da adaptação de um negócio já existente.
Desenvolvimento de plano de negócio e tomar decisões a respeito da estrutura
É uma etapa fundamental para a seguinte ser um sucesso. É bom para tornar a ideia mais tangível e eliminar dúvidas e falsos pensamentos. Ela inclui oportunidade de mercado, público-alvo, barreira de entrada, concorrentes, estratégia, identificação de riscos e plano financeiro.
Aquisição de recursos e financiamentos necessários para a implementação, incluindo parcerias e apoio
As fontes mais comuns são amigos, família, autofinanciamento, empréstimos bancários, investidores formais e programas do governo.
Crescimento e acompanhamento do empreendimento e obtenção de resultados
Existem diversas formas de um empreendimento crescer e criar valor, como crescimento orgânico, aquisição ou até mesmo junção com outra empresa, entre outras maneiras.
Empreendedorismo Social
É aquele empreendedorismo que começa com a intenção de impactar a sociedade de forma positiva ou por uma causa social. O que difere esse tipo de empreendedorismo do comercial é apenas a motivação para o exercício (objetivo primário de gerar o bem para a sociedade) e os obstáculos que são enfrentados ao longo do tempo.
Um empreendedor social tem que estar muito conectado com a realidade, sobretudo com a realidade da base da pirâmide, a fim de conseguir oferecer o serviço da forma mais adequada possível. Existem oportunidades de negócio digital nesse nicho – um serviço recentemente explorado é de aluguel de miniguarda-roupa com um determinado número de peças de segundo aluguel e prazo, cuja escolha das peças e pagamento são feitos pelo website.
Os pilares fundamentais para que se consiga um negócio social de impacto são: propósito, equidade e protagonismo.
Propósito: o propósito não pode apenas ser dinheiro, pois esse é um motivador frágil, tem haver resiliência e uma motivação interna que te faça seguir adiante apesar das dificuldades.
Equidade: é igualdade + Justiça: tratar o igual de forma igual e o desigual de forma desigual. Deve ser muito bem pensado pelos empreendedores, visto queestá relacionado com solidariedade, relação horizontal, “olho no olho”.
Protagonismo: o primeiro que vai à batalha sem medo de correr riscos. Com que tipo de causa estamos dispostos a nos comprometer nos próximos anos para ajudar de verdade pessoas que sentem dificuldades?
O foco são as classes menos favorecidas.
Casos de empreendedorismo social
Moradigna – reformas por preço acessível, com a ideia de mudar a vida de brasileiros que vivem em insalubridade. Eles oferecem a oportunidade para que essas pessoas morem em ambientes saudáveis, bonitos, livres de doenças.
Atelie Cendira - promove atividades de culinária, moda, reciclagem, entre outras, com o objetivo de aumentar a identidade das mulheres periféricas. Também realizam debates.
Bora lá! Agência de comunicação e marketing popular –fazem comunicação visual e marketing com qualidade e por um preço acessível.
Startups
“É uma organização temporária, em busca de um modelo de negócio escalável, recorrente e lucrativa”, segundo os autores Blank e Dorf. Eles reforçam que a startup não pode ser considerada uma versão menor de uma grande companhia e nem mesmo uma empresa de pequeno porte. As startups estão em constante busca por um modelo de negócio eficiente e que gere lucro.
Existem algumas características que são comuns as startups:
•	Pouca história ou experiência acumulada: têm pouca experiência em termos de corporação.
•	Recursos escassos: são limitados e desempenham papéis dentro da estrutura.
•	Múltiplas influências: sofrem influências internas e externas de competidores e também investidores.
•	Tecnologias e mercado dinâmico: trabalham com diversas tecnologias e caracterizadas pelo dinamismo.
O ciclo de vida de uma startup deve ser composto por algumas etapas:
Descoberta: entendimento do cliente: valida a hipótese de que a startup resolve de fato algum problema ou questão do cliente.
Validação: validar a existência de um modelo comercial e de vendas. Nesse momento, encontram-se os early adopters, que são as primeiras pessoas a experimentar o produto e, eventualmente, ajudar nos ajustes necessários.
Criação do cliente: voltado para escalabilidade de vendas e fidelizar os clientes.
Construção de empresa: esse é momento em que existe um modelo de negócio comprovado, escalável e repetível.
Aula 7: A obtenção de investimentos em negócios digitais
Em cenários anteriores, a obtenção de investimentos seguia um fluxo mais restritivo. Um ponto interessante da Economia Digital é a gama de possibilidades para se obter investimento para ideias de negócios, que pode ser alcançado por empresas de diversos tipos. É certo que isso depende da apresentação adequada da proposta da empresa e da entrega assertiva dos produtos e serviços.
Tipos de Investidores
Captar recursos para viabilizar ideias pode ser um fator decisivo para sua startup decolar. Algumas maneiras de captar recursos podem ser por meio de amigos, família e recursos próprios, programa de incentivo do Governo (por exemplo, FAPESP, FAPERJ, FINEP e CNPq ou alguma agência de fomento regional), aceleradoras privadas, investidores-anjo e Crowndfunding (financiamento coletivo).
Investidor-anjo
O termo surgiu em 1920, quando alguns empresários bancavam as produções teatrais da Broadway, em Nova York e tinham retorno em cima dos resultados. Dessa forma, começaram a ser conhecidos como “anjos”. Hoje, essa termologia é usada não só para quem apoia a empresa financeiramente, mas também para denominar aqueles que trazem experiência e conhecimento.
Os investidores-anjo são pessoas físicas que aplicam seu próprio capital em empresas, nas quais eles entendem que vão encontrar um grande retorno, ou seja, que tem um alto potencial de retorno. Assim, além de ajudar uma empresa que está na fase inicial, eles trazem experiências e networking, que auxiliam essas startups.
Essa ajuda de financiamento pode ser também chamada de Smart Money, que seria o dinheiro que traz conhecimento. Esse tipo de investidor está diretamente ligado ao chamado capital de risco (MACHADO; FISCHMANN, 2015).
Principais lições que o investidor anjo leva em consideração na hora de escolher empresas como flexibilidade, custos e inteligência.
1. Investimento anjo é um negócio de alto risco.
#Observar por meses #Investir em diferentes empresas.
2. Fique na sua, nas áreas que você conhece bem.
3. Aposte no jockey e não no cavalo.
#Empreendedor vem primeiro, o produto depois. #Pode identificar outras oportunidades e fazer mudanças.
4. Empreendedores de sucesso tem certas qualidades em comum.
#Inteligência #Inspirador #Integridade
5. Faça matemática para local seus ativos diretos. 
#Até 10% do patrimônio.
6. Reserva para segunda rodada.
#Até 35% a 50% do seu capital.
7. Resolva uma grande dor de cabeça.
#Mercados gigantes
8. Custo por aquisição.
#Lifetime value of the customers
9. Saia cedo.
10. Participação societária
#Quem são outros investidores.
Fundos de investimento
As três principais modalidades de fundos de Investimento em operação são: Capital Semente (Green Field), Venture Capital e Private Equity. A relação entre os Estágios Corporativos e os Veículos de Investimento pode ser observada na figura, a seguir.
Capital Semente
O Capital Semente é um dos mais procurados, porque pode acabar gerando alguma estabilidade logo no início das atividades da nova empresa. Trata-se de um financiamento dado por fundos de investimento, sendo uma aplicação a longo prazo. Ele tem uma camada a mais que o investimento-anjo, pois podem ser aplicados 5 milhões em negócios que estão se desenvolvendo.
O investimento tem como função cobrir custos iniciais, despesas para o desenvolvimento do produto ou serviço, realizar pesquisa de mercado e fazer um plano de negócio, além disso, manter a empresa estável até que ela seja sustentável.
Existe também a possibilidade de aplicar o Capital Semente em empreendimentos com pequena cartela de clientes, mas já estabelecidos. Dessa forma, ele é feito com o objetivo de aumentar a estrutura, a produção e o consumo da empresa, assim como estabelecer a startup no mercado e atrair interesse de fundos com poder de investimento.
É necessário levar ideias promissoras, manter uma boa argumentação e também seguir algumas outras práticas, como:
•	Modelo de negócios: o empreendedor precisa documentar parte dele, um modelo ou protótipo de como será a empresa, problemas que solucionará e como isso será feito. É uma prova concreta do empreendimento que pode vir a deixar futuros investidores interessados.
•	Eventos e rede de contatos: o networking é fundamental para que a empresa consiga captar recursos. Nos eventos de startups, é necessário ter uma boa relação com investidores e fundos que podem ajudar a alavancar seus negócios.
Existem algumas instituições que podem ajudar você a conseguir fundos de investimento de capital semente:
CRIATEC: mantido pelo BNDES e pelo Banco do Nordeste, em 2019, procura investir em torno de 5 milhões em empresas inovadoras e emergentes. É necessário projetar um bom retorno.
CONFRAPAR: administra investimento para empresas de tecnologia. Eles geram os fundos VC1 Horizonte e VC2 Nascenti, cada um com seus regulamentos.
Venture Capital
O Venture Capital ocorre quando o empreendedor e o investidor são vinculados economicamente. Sendo o primeiro quem tem a ideia e o conhecimento e o segundo que tem os recursos financeiros para colocar a ideia em ação. Com a união desses agentes, a ideia inovadora pode ser posteriormente colocada em prática (SILVA, 2014).
Esse tipo de investimento é mais caracterizado pelo alto grau de incerteza e risco do empreendimento, que requer contratos adequados com limitações.
A primeira etapa é a contratação, na qual as partes pensam em como será o acordo, os riscos e qual deve ser o retorno gerado pelo negócio. Em seguida, começa o monitoramento do desenvolvimento das atividades. Esse tipo de empreendimento apresenta alguns riscos como: “poder de decisão entre os sócios”,
Não existe um tipo contratual ideal para esse investimento, o que mais se aproxima é o sociedade anônima, que mesmoassim não limita todos os riscos que se pode ter em um negócio.
Private Equity
O Private Equity ocorre quando as empresas que recebem o(s) aporte(s) de investimento já apresentam faturamento considerável e o objetivo do investimento é dar um impulso financeiro à companhia para abertura de capital na bolsa de valores (IPO) ou novo posicionamento de mercado.
Lean Startup
Envolve um trabalho ligado a startups tecnológicas, em que desperdícios são identificados e eliminados.
Eric Ries (2011) criou esse movimento, que é um modelo de negócio que direciona as empresas a alocar seu recurso de uma melhor forma.
No artigo “Por que o movimento lean startup muda tudo”, da Harvard Business Review (HBR), Steve Blank, professor de Stanford, diz que o Lead up está associado a três importantes pilares:
1.	O Empreendedor deve saber que antes que seu produto ou serviço seja lançado, mesmo tendo feito muitas pesquisas, ele possui apenas hipóteses que têm a necessidade de serem comprovadas.
2.	O empreendedor tem que testar suas hipóteses com uma abordagem chamada customer development: a empresa conversa com potenciais usuários, compradores, parceiros e pede opinião sobre todas as partes do modelo de negócio, seja em relação a características do produto, preço, praça, estratégias de aquisição de clientes, entre outras.
3.	A startup adota o desenvolvimento ágil, onde não há perda de tempo ou recursos, porque é interativo e incremental.
Resumidamente, a interação com o cliente é o principal pilar, além de testes para validar as hipóteses e algumas melhorias durante o processo para, posteriormente, lançar o produto.
MVP
Um erro frequente é não testar e validar os “palpites” antes do lançamento de um produto. Para para evitar que isso não aconteça e ainda assim não perder tempo e nem dinheiro, é importante que se compreenda e aplique o conceito de MVP (Minimum Viable Product).
MVP é uma versão alternativa do produto (como se fosse uma versão BETA) produzida de forma rápida e econômica para ser mostrada ao público-alvo em troca de feedbacks.
Ele ajuda a antecipar problemas e, muitas vezes, repensar a ideia de negócio que você teve primeiramente.
O empreendedor tem a liberdade de errar e depois conseguir uma solução razoavelmente rápida e com menor custo para seus erros, a fim de melhorar seu produto final e conseguir um resultado que realmente resolva algum problema do seu público-alvo.
Comércio Eletrônico
Business to business (B2B): Negócio-negócio
Esse é o comércio praticado de empresa para empresa.
O B2B pode também ser caracterizado pela troca de informações com parceiros de negócio através da internet, com o objetivo de manter um relacionamento efetivo com eles.
Os três principais grupos B2B são intranet, que é o portal usado na comunicação interna da empresa. Ele é exclusivo para quem trabalha na empresa. Extranet, que foi criado para que as empresas B2B possam se comunicar, liga a empresa aos parceiros de negócios, aumentando o compartilhamento de informação. Por fim, o Portal de terceiros, que é uma intermediação de várias instituições de compradores e vendedores.
Business to Consumer (B2C): Negócio-Consumidor
Esse comércio é realizado por meio da internet por empresas produtoras, vendedoras e prestadoras. As vantagens são criação de lojas virtuais, onde podem ser feitas promoções das marcas obtendo lucro. Existem três tipos importantes de B2C: Leilões, lojas virtuais e serviços online.
As vantagens são: conveniência, flexibilidade, economia, e as desvantagens são: falta de inspeção da mercadoria e chance de fraude durante o pagamento do produto leiloado.
A grande preocupação do B2C é, na verdade, a questão de logística, pois é preciso entregar o produto em excelente estado e no prazo estabelecido com cliente. A forma como se dá essa decisão logística é fundamental para determinar o sucesso da sua empresa.
Consumidor-consumidor
Esse comércio é realizado entre usuários da internet, sendo esses apenas entre consumidores. É uma transação de bens e serviços entre consumidores diretamente ou com alguma empresa mediando o processo. Leilão online, Ebay e Mercado Livre...
Governo-consumidor
É o comércio de algum órgão público com alguém (consumidor) via internet. Exemplo: pagamento de impostos, multas e tarifa, tudo isso sendo realizado em portais do governo. O cidadão pode ficar ciente das informações e serviços que o governo disponibiliza.
Government do Business - Governo-negócio (G2B)
São negócios que as empresas realizam com o governo com intermédio da internet. Exemplo: Quando o governo compra alguma coisa usando a Web, licitações, fornecedores.
MM commerce- Mobile Commerce
Envolve todas as transações que transferem propriedade ou uso de direito com utilização do celular como intermediário.
F-Commerce - Facebook Commerce
É um comércio eletrônico dentro da rede social Facebook.
Compra coletiva
É uma modalidade do comércio eletrônico que pretende negociar produtos e serviços para um pequeno número pré-definido de compradores por oferta. Pode-se dizer que os descontos que o site de compra coletiva disponibiliza compensam.
Os compradores se beneficiam do produto após um número de interessados dizer que quer participar e aí o negócio é encerrado. Essa modalidade de compra foi criada em 2008 pelo Andrew Mason, nos EUA, no Groupon, e, no Brasil, o primeiro foi o peixe urbano.
Dissertação: Comércio Eletrônico. PDF
Empreender também é administrar. Temos que trabalhar com técnicas de adm para chegar mais longe.
Aula 8: O futuro da Economia Digital
Tecnologias Emergentes e Inovação
A ciência da inovação é a busca contínua por inovar em produtos, modelo de negócio, processo e pesquisa.
As tecnologias emergentes são tecnologias que têm grande chance e potencial pra crescer e impactar o mercado. Na maioria das vezes, elas podem ter aplicações práticas, mas ainda são pouco exploradas.
Alguns exemplos de tecnologia emergente são:
- Inteligência artificial.
- Internet das coisas, que permite conectividade de objetos físicos com a internet, podendo coletar e transmitir dados em tempo real.
 - Big data e analytics, que é o trabalho com dados para tomar decisões de forma refinada.
A curva de adoção, que mostra que o tempo de adoção de um produto depende do mercado-alvo, bem como das estratégias de comunicação e de marketing adotadas. O professor de psicologia Everett M. Rogers desenvolveu a teoria de difusão da inovação ou curva de adoção, cujo objetivo é descrever o comportamento relacionado à adesão das pessoas a inovações. Com esse modelo, os indivíduos podem ser classificados em cinco perfis de acordo com a maior ou menor velocidade para aderir a inovação, que são: inovadores, primeiros adeptos, maioria inicial, maioria tardia e retardatários.
Ciência da inovação, inovações de ruptura, segundo o professor Clayton Christensen da Havard Business School, transformam produtos que eram inacessíveis em sucesso.
Tendências e oportunidades de atuação
Tendências de mercado com foco nas tecnologias emergentes, Veja algumas delas:
Inteligência artificial (IA) - as tecnologias baseadas na inteligência artificial serão muito promissoras em um futuro próximo. Isso porque cada vez mais o computador, junto à tecnologia, está permitindo o processamento de grandes volumes de dados e sendo direcionados para resolver problemas com uso de processos de inteligência computacional. As empresas que buscarem se desenvolver nesse sentido e conseguirem explorar a inteligência artificial, conseguirão obter vantagem de mercado –sobreviverão às mudanças no mercado e ainda conseguirão, quem sabe, criar soluções e experiências promissoras, ainda desconhecidas.
Drones – (Unmanned Aerial Vehicles) estão em ascensão no Brasil e no mundo, e a tendência é que essa tecnologia ainda seja muito explorada nos próximos anos. Então, a tendência é que diversas empresas e indústrias testem o produto em um futuro próximo, tendo espaço, por exemplo, na agricultura, energia, óleo e gás, além de eles poderem ser usados para serviço de entrega.
Bitcoin – a criptomoeda Bitcoin é

Outros materiais