Buscar

Sindrome Edemigenica

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

SÍNDROME EDEMIGÊNICA
	ABORDAGEM DO EDEMA
	GENERALIZADO
(anasarca)
	Disfunção orgânica (coração, rim, fígado, tireoide)
	LOCALIZADO
	Vascular (venoso, linfático, arterial, alérgico)
	CAVITÁRIO
(derrame)
	Serosa (pleura, pericárdio, peritônio)
Obs.: edemas: conforme são pressionados contra uma proeminência óssea ficam deprimidos (cacifo ou sinal de Godet) o edema quando de origem linfático, não é depressível!
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
	CLASSIFICAÇÃO
	AGUDA
x
CRÔNICA
	Não existe um tempo claramente definido (ex.: HAS de longa data com cardiopatia -> crônico/ ruptura de cordoalha tendínea -> aguda)
	DIREITA
x
ESQUERDA
	Em todas elas, o paciente pode apresentar sintomas de baixo débito. O que as diferencia é o tipo de congestão: direita congestão sistêmica / esquerda congestão pulmonar
Obs.: ICC = temos de ter tanto congestão sistêmica quanto congestão pulmonar – (do contrário, deveremos dizer que o paciente tem apenas “insuficiência cardíaca”)
	ALTO DÉBITO
X
BAIXO DÉBITO
	Geralmente são de baixo débito. Porém, alguns pacientes podem ter IC mesmo com DC normal ou aumentado (por aumento da demanda dos tecidos, por exemplo)
DC normal = 5 L/min
	CAUSAS DE IC DE ALTO DÉBITO: anemia, tireotoxicose, fístula, deficiência de B1 (beribéri), doença de Paget
	ICFER
X
ICFEP
	Do ponto de vista funcional podemos ter: diminuição da ejeção (insuficiência cardíaca sistólica) ou uma diminuição do enchimento (insuficiência cardíaca diastólica). Porém, atualmente, o que se usa é: insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida (ICFER) e insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada (ICFEP). A partir daí, pautado o problema central da disfunção, é possível um tratamento mais específico. 
	CAUSAS
	PRINCIPAIS: doença coronariana / HAS
	IC com FE REDUZIDA
	IC com FE PRESERVADA
	B3 (sobrecarga de volume)
	B4 (sobrecarga de pressão)
	ICTUS GLOBOSO, DIFUSO
	ICTUS NORMAL/ PROPULSIVO
	RX: CARDIOMEGALIA (HIPERTROFIA EXCÊNTRICA)
	RX: NORMAL/ ECG: ALTERADO (HVE – HIPERTROFIA CONCÊNTRICA)
	ECOCARDIOGRAMA
	ECOCARDIOGRAMA
	FE ≤ 40%
	FE > 40-50%
	 CAVIDADES
	CAVIDADES NORMAIS
	
	DISFUNÇÃO DIASTÓLICA
	DIAGNÓSTICO
	O diagnóstico de IC é essencialmente clínico !
	CRITÉRIOS DE FRAMINGHAM
(2 maiores ou 1 maior + 2 menores)
	Os critérios maiores – devemos lembrar: ABC (Aumento da jugular / B3 / Congestão pulmonar)
	MAIORES
	MENORES
	1. Dispneia paroxística noturna
2. Turgência jugular patológica
3. Estertoração pulmonar
4. Cardiomegalia no raio-x
5. Edema agudo de pulmão
6. Terceira bulha (B3)
7. Aumento da altura do pulso jugular (PVC>16 cm)
8. Refluxo hepatojugular
9. Perda >4,5kg em 5 dias de diureticoterapia
	1. Edema maleolar bilateral
2. Tosse noturna
3. Dispneia aos esforços
4. Hepatomegalia
5. Derrame pleural
6. Diminuição da capacidade vital
7. FC >120 bpm
	Para dúvida ou prognóstico (quanto maior o valor = maior a chance de ser insuficiência cardíaca e pior será o prognóstico): BNP (> 100) e NT-proBNP (> 2.000) – o grande valor desse teste é o alto VP negativo!
	Ecocardiograma: ajuda a definir a causa, define a classificação e ainda fornece o prognóstico (a FE é um dos mais importantes marcadores prognósticos)
BNP (Peptídeo Natriurético Cerebral): seu grande uso é na dispneia na sala de emergência, pois diferencia a dispneia por descompensação cardíaca e pulmonar! Significa insuficiência cardíaca quando:
· BNP: > 100 pg/ml
· NT-pró-BNP: > 2.000 pg/ml
	CLASSIFICAÇÃO DA IC
	Classificação Funcional (NYHA)
	Classificação Evolutiva
	I
	Sem dispneia com atividades usuais
	A
	Só fatores de risco
	II
	Com dispneia com atividades usuais
	B
	Doente, mas assintomático
	III
	Dispneia com qualquer atividade 
	C
	Sintomático
	IV
	Dispneia em repouso
	D
	Refratário	
	TRATAMENTO
	O coração, no momento em que começa a falhar, diferentemente de outros órgãos, não “se poupa”; ao contrário, ele acaba se sobrecarregando como uma forma de compensação
· Ativação neuro-humoral (sistema renina angiotensina aldosterona): ↑ volume
· Estimulação do tônus adrenérgico (↑FC)
Isso leva uma sobrecarga ventricular em um primeiro momento, isso mantém o paciente com uma função estável, porém, com o tempo teremos alteração na estrutura cardíaca (remodelamento cardíaco); assim, o que aumenta a sobrevida desses paciente é a atuação sobre esse remodelamento (e não apenas sobre os sintomas). 
	DISFUNÇÃO CARDÍACA
 
 NEURO-HUMORAL
 ANGIOTENSINA II SOBRECARGA VENTRICULAR
 ALDOSTERONA REMODELAMENTO CARDÍACO
 NORADRENALINA
	TRATAMENTO DA IC COM FE REDUZIDA
	A
	SOMENTE FATORES DE RISCO
	Tratar HAS, DM..
	B
	DOENÇA ESTRUTURAL ASSINTOMÁTICA
	2 medicações: 
· IECA ou BRA-II
· Betabloqueador
	IECA (ou BRA-II):
Contraindicações:
· Cr > 3 (relativa)
· K+ > 5,5 mEq/L
· Estenose bilateral da artéria renal
	Se o paciente não tolerar IECA / BRA-II:
HIDRALAZINA + NITRATO
	 BETABLOQUEADORES:
METOPROLOL (succinato), CARVEDILOL, BISOPROLOL
Início:
· Paciente deve estar compensado
· Começar com baixa dose (e titular aos poucos)
	C
	SINTOMÁTICO
	Avaliar NYHA
(classificação funcional)
	Classificação NYHA
	I
	Sem limitação: sintomas com grande esforço (> 6 METs)
	Manter IECA / BRAII e betabloqueador
	II
	Limitação leve: médios esforços (4-6 METs)
	Acrescentar:
· ESPIRONOLACTONA (ALDACTONE)*
 - Não usar se Cr > 2 - 2,5 / K+> 5
· DIURÉTICOS (FUROSEMIDA)
 - Em caso de hipervolemia
· DIGITAL – em caso de sintomas persistentes
	III
	Limitação moderada: pequenos esforços (< 4 METs)
	Adicionar:
· HIDRALAZINA + NITRATO
 - Benefício maior em negros
	IV
	Limitação grave: em repouso
	Tentar otimizar as medicações...
· Ressincronização ventricular
- Se QRS alargado (> 120 – 150 ms)
· Digital: controle sintomático
- Risco de intoxicação
· Ivabradina (se FC > 70): inibidor de corrente If
· Valsartan + Sacubitril: substituir IECA em alta dose
	D
	SINTOMAS PERSISTENTES
	· Suporte circulatório
· Transplante
(*) O maior benefício da espironolactona é nas classes III e IV, mas pode ser utilizada na classe II
RESUMINDO - TRATAMENTO
	QUAIS DROGAS AUMENTAM A SOBREVIDA?
	· A – ALDACTONE
· B – BETABLOQUEADOR
· C – IECA / BRA-II (CAPTOPRIL)
	Obs.: hidralazina + nitrato = até pode mudar a sobrevida, mas esse benefício é mais evidente em negros!
	IC com FE PRESERVADA
	Tratar os “problemas”
· Congestão: diuréticos em baixas doses
· Controle da PA/FC: IECA / betabloqueador /antag. Ca++
· NÃO UTILIZAR: DIGITAL (além de não haver benefícios, só teríamos os prejuízos por conta da intoxicação -> contraindicação formal nesses casos)
	INSUFICIÊNCIA CARDÍACA DESCOMPENSADA
	Avaliar:
· Congestão
· Baixa perfusão 
	
BAIXA PERFUSÃO
	CONGESTÃO
	
	NÃO
	NÃO
	SIM
	
	
	(A) QUENTE/SECO
Investigar outra causa (TEP, anemia..)
	(B) QUENTE/ÚMIDO
Vasodilatador (IECA, nitrato, 
nitroprussiato)
+ Diurético
	
	SIM
	(C) FRIO/SECO
Hidratação venosa cautelosa
	(D) FRIO/ÚMIDO
Dobutamina +/- Noradrenalina
Obs.: 
Devemos suspender o betabloqueador de todo paciente que interna com IC descompensada?
· Não! Pois essa classe de drogas tem um benefício imprescindível na IC sistólica. Assim, ele só seria retirado nas descompensações graves, a ponto de o paciente apresentar sinais de hipoperfusão periférica e precisar de um agente inotrópico (como a dobutamina). Assim, o betabloqueador poderia ser mantido na maioria dos pacientes “descompensados”.
CARDIOMIOPATIAS
	DILATADA
	FE reduzida: idiopática, Chagas, álcool, periparto...
	RESTRITIVA
	FE preservada: endocardiomiofibrose, amiloidose
	HIPERTRÓFICA
	FE preservada: idiopática, obesidade
	CARDIOMIOPATIA HIPERTRÓFICA
	Septo hipertrofiado aproxima-se da mitral e obstrui a saída do VE (como se fosse uma estenose aórtica) sopro sistólico na estenose aórtica, a obstrução é fixa; já na cardiomiopatia hipertrófica, a obstrução é dinâmica a obstrução piora com o coração “vazio” sopro piora com o coração “vazio”
	GENÉTICA – JOVEM – HISTÓRIA FAMILIAR· SOPRO SISTÓLICO: 
· Piora com Valsalva
· Melhora com agachamento
· ECG: sinais de HVE
· ECO: espessura septal assimétrica (+ comum)
· Movimento anterior sistólico da mitral (MAMS)
· Tratamento: controlar PA e FC (betabloqueador, BCCA) - evitar nitrato e diurético (descompensam o paciente)
· CDI (cardiodesfibrilador implantável): história de morte súbita abortada, síncope e taqui ventricular
· Invasivo: embolização septal com álcool ventriculomiectomia

Continue navegando