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UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI FACULDADE DE MEDICINA JULIANA SILVA DE OLIVEIRA ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA Mecanismo de defesas e doenças I São José dos Campos- SP 2021.2 Página 2 de 5 JULIANA SILVA DE OLIVEIRA ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA Mecanismo de defesas e doenças I Atividade de prática supervisionada da disciplina de Mecanismo de defesas e doenças I, apresentado à Faculdade de Medicina da Universidade Anhembi Morumbi São José dos Campos. São José dos Campos-SP 2021.2 Página 3 de 5 NOME JULIANA SILVA DE OLIVEIRA TURMA 4B ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA (APS) MDD I | 2º SEMESTRE DE MEDICINA | UAM/SJC | POSTAGEM ATÉ: 26/11/2021 OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM Relacionar os conceitos apresentados em sala de aula com temáticas que contemplem a integração dos assuntos que compõe a disciplina. COMPETÊNCIAS RELACIONADAS I; II; III; VI ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS As Atividades Práticas Supervisionadas - APS têm seu detalhamento publicado no ambiente virtual de aprendizagem (Blackboard) da Unidade Curricular. São publicadas na primeira quinzena de aulas e devem ser realizadas pelos estudantes até o limite do prazo da N2, em conformidade com o calendário acadêmico. As APS devem ser realizadas pelos estudantes no próprio ambiente virtual de aprendizagem (Blackboard) ou ter seu upload realizado lá. ATIVIDADE 1: O aluno deverá assistir um vídeo, denominado “Resposta Inflamatória” disponibilizado no link: https://pt.khanacademy.org/science/health-and-medicine/human- anatomy-and-physiology/introduction-to-immunology/v/inflammatory-response. Além disso, consultar os capítulos dos livros indicados na bibliografia da Unidade Curricular referentes ao tema “Resposta Inflamatória”. ATIVIDADE 2: Será apresentado um relato de caso (ANEXO 1) sobre processo inflamatório com questões direcionadas que deverão ser respondidas pela plataforma virtual Blackboard. AVALIAÇÃO A avaliação da APS será baseada nos princípios de autonomia pedagógica, feedback significativo e metacognição, culminando na autoavaliação do estudante. A nota da APS será atribuída no valor de 0,0 (zero) até 1,0 (um) ponto e vai compor a nota da A2, com base na rubrica de autoavaliação disponível no Ambiente Virtual de Aprendizagem. Só poderá realizar a autoavaliação o estudante que finalizar a atividade conforme instruções deste documento, postando-a até o dia solicitado pelo professor. ANEXO 1 RELATO DE CASO P.S.B., 29 anos, sexo feminino, sofreu traumatismo leve no dorso do pé direito. Dois dias depois, observou hiperemia e dor no local. Ao procurar assistência médica, foi medicada com antibiótico de escolha empírica e anti-inflamatório. No dia seguinte, houve piora do quadro da paciente, com extensão do processo ao terço inferior da perna direita (Figura 1), associado à febre alta, calafrios e aparecimento de lesões vesiculares com áreas de necrose. O estudo ultrassonográfico de partes moles revelou edema intenso adjacente à fáscia. Os exames de sangue mostraram: hemácias 3960000/mm3, hemoglobina 12,5g%, leucócitos 12300/mm3 (com neutrofilia e monocitose https://pt.khanacademy.org/science/health-and-medicine/human-anatomy-and-physiology/introduction-to-immunology/v/inflammatory-response https://pt.khanacademy.org/science/health-and-medicine/human-anatomy-and-physiology/introduction-to-immunology/v/inflammatory-response Página 4 de 5 evidentes), glicemia 109 mg/dL, Transaminase Oxalacética (TGO) 34U/L, Transaminase Pirúvica (TGP) 24 U/L, PCR de 259 mg/dL, ureia 43,7 mg/dL, creatinina 1,0 mg/dL. Com base nos dados clínicos e laboratoriais, fez-se a hipótese diagnóstica de fasciíte necrotizante. A partir deste momento, foi iniciado a antibioticoterapia mais específica. Realizou-se, também, um amplo desbridamento cirúrgico, com retirada de tecido necrótico, fasciotomia na face lateral do pé direito e terço inferior da perna direita. Houve crescimento bacteriano de cocos Gram positivos arranjados em colar na cultura e o exame anatomopatológico confirmou processo inflamatório agudo, supurativo com necrose e hemorragia acometendo a fáscia. Novas intervenções foram realizadas até eliminação do processo necrótico e, ainda, dez sessões de oxigenioterapia hiperbárica. Após quinze dias, foram efetuados a correção cirúrgica da úlcera, com retalho cutâneo e o enxerto de pele total na lesão do pé direito. Figura 1. QUESTÕES Sobre o recrutamento de leucócitos do sangue para o sítio da infecção ou do dano tecidual, responda as perguntas abaixo: (1) Descreva as etapas envolvida até a realização da diapedese leucocitária A primeira linha de defesa é a pele, os fluídos externos ou membranas mucosas, durante a fase inicial da resposta ocorre a vasodilatação, diminuição do fluxo sanguíneo e os leucócitos aproximam-se da parede dos vasos. Os mediadores químicos liberados no sítio inflamatório reduzem a afinidade das moléculas de adesão dos leucócitos ao seu ligante no endotélio. As citocinas e outros mediadores estimulam a expressão endotelial das selectinas nas células endoteliais. Com isso, ligantes de selectinas expressos nos leucócitos se ligam às selectinas do endotélio, de forma que, os leucócitos repetitivamente desligam e se ligam novamente e, assim, rolam ao longo da superfície endotelial. As quimiocinas apresentadas nas células endoteliais se ligam a seus receptores nos leucócitos em rolamento. Já os leucócitos se ligam ao endotélio, então seu citoesqueleto é reorganizado e eles se espalham para fora da superfície endotelial. Por fim, após a união firme dos leucócitos às células endoteliais há a diapedese, ocorrendo, portanto, a passagem dos leucócitos para o local da infecção. (2) Qual o papel das quimiocinas no processo de recrutamento leucocitário do sangue para o sítio da inflamação. Página 5 de 5 As quimiocinas estimulam o movimento dos leucócitos e regulam a sua migração do sangue para os tecidos, através do aumento da adesão dos leucócitos ao endotélio, assim como, a migração dos leucócitos para o local da infecção. (3) Como a imunidade inata, através do sistema complemento, pode auxiliar no combate a infecções? O sistema complemento é uma “cascata” de pró-enzimas plasmáticas que faz parte do sistema imunológico, tendo como função aumentar e/ou complementar a capacidade dos anticorpos e células fagocíticas de eliminar micróbios e células danificadas de um organismo. A ativação do sistema complemento atrai células do sistema imunológico para o local da infecção, estimulando ou intensificando uma resposta inflamatória, devido à formação do complexo de ataque a membrana (MAC), assim, canais na membrana das células do patógeno são abertos, afetando o equilíbrio osmótico e provocando a lise das suas células ou da única célula que possui, vez que o meio intracelular é hipotônico, portanto a abertura de canais na membrana faz com que, por transporte passivo, o interior da célula fique turgida provocando assim a lise celular, que libera o conteúdo plasmático gerando a resposta imunológica.
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