Relatório Esfregaço sanguíneo e Células do Sistema Imune Lorena Henriqueta Rodrigues de Oliveira

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DA BAHIA 
CENTRO DAS CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE 
CURSO: MEDICINA 
 
 
LORENA HENRIQUETA RODRIGUES DE OLIVEIRA 
 
 
 
RELATÓRIO: Aula Prática 22.03.2021 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CARIACICA 
2021 
LORENA HENRIQUETA RODRIGUES DE OLIVEIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO: Aula Prática 22.03.2021 
 
 
Relatório de Vulnerabilidade II: Imunologia Básica e 
Clínica apresentado como atividade. 
Docente: Prof. Dr. Arlindo Macêdo Jr. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CARIACICA 
2021 
ATIVIDADES 
1. Assista os vídeos sobre esfregaço e células sanguíneas e elabore um texto crítico reflexivo 
conforme as orientações: 
a. Descreva a importância do conteúdo apresentado para a sua prática profissional; 
b. Relate a sua experiência pessoal e de aprendizagem durante a realização da atividade. 
c. Explique quais as relações entre células do sistema imune e processos patológicos foram 
apresentadas nos vídeos. 
 
Relatório: Esfregaço sanguíneo e Células do Sistema Imune 
 
A técnica de esfregaço sanguíneo, ou distensão sanguínea ou ainda extensão sanguínea 
é um teste realizado por meio de amostra de sangue obtida por um furinho no dedo com uma 
lanceta ou pela veia do braço (braquial ou veia intermédia do cotovelo), nos bebês é retirada do 
calcanhar, como no teste do pezinho (tem por objetivo diagnosticar e impedir o 
desenvolvimento de doenças genéticas ou metabólicas que podem levar à deficiência 
intelectual) e tem por finalidade a contagem e identificação de anormalidades nas células do 
sangue. 
Essa técnica é realizada quando solicitado o hemograma e seu objetivo principal é obter 
informações sobre a morfologia das células, a estimativa do número celular, problemas 
hematológicos, distúrbios no sangue e parasitas. Cada célula se expressa e tem funções 
específicas como: 
Hemácias: se apresentam em condições normocíticas; sua função principal é o transporte do 
oxigênio obtido pelo sistema respiratório até as células do corpo. Suas disfunções podem levar 
a casos de anemias. 
Linfócitos: apresentam volume próximo a uma hemácia normocítica com núcleo redondo e um 
citoplasma escasso que lembra o formato de uma meia lua; são importantes nas respostas 
imunes específicas do corpo, incluindo a produção de anticorpos. 
Eosinófilos: apresentam núcleo bi lobulado em formato de halteres e com função contra 
parasitas, intoxicações e quadro alérgicos. Existe um aumento no número de eosinófilos em 
pacientes que fazem quimioterapias ou radioterapias e os que possuem helmintos invasivos 
Ascaris lumbricoides (lombriga) e Schistosoma mansoni (esquistossomose). 
Neutrófilos: também chamados de leucócitos polimorfonucleares, constituem a população mais 
abundante de células brancas sanguíneas circulantes e estão nas fases iniciais das reações 
inflamatórias provocando a fagocitose na resposta imunológica com a geração de pus e dor, 
acontece também a liberação das células mortas devido ao processo infeccioso, o que por sua 
vez desencadeia a liberação de substâncias e proteínas que estimulam o fígado a produzir PCR 
(Proteína C Reativa). 
Monócitos: tem núcleo ameboide e maior volume com citoplasma abundante, contribuí na 
fagocitose e na apresentação linfócitos para o antígeno TCD4 que por sua vez vai apresentar ao 
linfócito B que produz anticorpos, resposta imune adquirida. 
Plaquetas: também são chamadas de trombóticos, com estruturas citoplasmáticas e não 
possuem núcleo, apresentam formato de disco achatado quando estão circulando pelo sangue 
que corresponde a em torno de 1% do volume sanguíneo, e formato esférico quando estão 
realizando sua função de formar coágulos, auxiliando assim na defesa do organismo. Quando 
observado o distúrbio no exame com sua apresentação em macroplaquetas fica o alerta que o 
paciente poder ter propensão a eventos tromboembolísticos. 
Portanto, um teste aparentemente simples como o esfregaço sanguíneo é indispensável 
para indicar uma série de deficiências, apontando alterações e anormalidades nessas células 
sanguíneas. Várias doenças podem ser identificadas entre elas estão diversos tipos de anemia, 
trombositose, verminoses e leucemia. Lembrando é claro que para se obter resultados confiáveis 
é indispensável a confecção de um bom esfregaço de sangue e para isso se faz necessário 
empregar as técnicas corretas ilustradas no retiro prático e nos vídeos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
BIOFARM. Técnica de esfregaço sanguíneo – BIOFARM. [S. l.: s. n.], 2019. 1 vídeo (10:12 
min). Disponível em <https://www.youtube.com/watch?v=1JMvItUC9RI>. Acesso em: 
24/03/2021. 
SOLLUTIO Diagnósticos. Como é realizada a técnica de esfregaço sanguíneo. [S. l.: s. n.], 
2018. 1 vídeo (4:12 min). Disponível em 
<https://www.youtube.com/watch?v=wqvrP2gb5XI&t=1s>. Acesso em: 24/03/2021. 
SOMOS Feitos De Células. Classificação de Leucócitos. [S. l.: s. n.], 2014. 1 vídeo (8:47 min). 
Disponível em < https://www.youtube.com/watch?v=BklUtNrlaW4>. Acesso em: 24/03/2021. 
CANAL Do Residente Biomédico. Contagem diferencial de leucócitos Correlações clínica dos 
leucócitos com resposta imunológica. [S. l.: s. n.], 2019. 1 vídeo (18:23 min). Disponível em 
<https://www.youtube.com/watch?v=LEnmUH1gjrg>. Acesso em: 24/03/2021. 
ABBAS, A. K.; LICHTMAN, A. H.; PILLAI, S. Imunologia Celular e Molecular 8ª Ed. Rio de 
Janeiro. Elsevier Editora Ltda. 2015.