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Relatórios - reflexão, refração e interferência

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE – UFCG 
CENTRO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA – CCT 
UNIDADE ACADÊMICA DE FÍSICA – UAF 
DISCIPLINA: FÍSICA EXPERIMENTAL II 
PROFESSOR: LAERSON DUARTE DA SILVA 
 
 
 
NAYARA SANTOS DA ROCHA – 119111359 
EDUARDA PEREIRA DA SILVA – 118111341 
ENGENHARIA DE ALIMENTOS 
 
 
 
 
REFLEXÃO DA LUZ 
 ... 
INTRODUÇÃO 
A reflexão acontece quando um feixe de luz, propagando-se em um 
dado meio, atinge uma superfície e retorna para o meio em que estava se 
propagando inicialmente. 
Quando um feixe atinge um bloco de vidro, por exemplo, podemos 
denominar que o feixe que se dirige à superfície é denominado de raio de 
incidência (RI), o qual faz um ângulo θi com a normal (N) da superfície no 
ponto de incidência e um ângulo θr com o raio de refletido (RR). Tem-se 
ainda a parte que continua a se propagar no vidro que muda de direção e 
é denominado de raio refratado, que forma um ângulo θ2 com a normal à 
superfície no ponto de incidência. É possível enumerar duas leis a respeito 
da reflexão: 1ª Lei, que diz que o raio incidente, o raio refletido e a normal 
ao espelho no ponto de incidência estão no mesmo plano e a 2ª Lei, onde 
o ângulo de incidência é igual ao ângulo de reflexão. 
 
PREPARAÇÃO DE REFLEXÃO - ÓPTICA GEOMÉTRICA 
 
1. Que acontecimentos na natureza que você tenha observado podem 
estar relacionados com a Reflexão da Luz? Esse tipo de fenômeno é 
visto por exemplo na reflexão dos raios que se propagam no ar, ao 
encontrarem uma superfície áquea ou vítrea, outro exemplo é o que 
ocorre na superfície de um tanque para os raios emanados do fundo 
da água, ou a luz solar em uma lupa. 
 
2. Ao olhar sua imagem em um espelho o que você pode destacar quanto 
ao tamanho de sua imagem? Quanto a distância da imagem ao espelho? 
Em um espelho plano a imagem e objeto nos mostram "formas 
contrárias", constituem figuras enantiomorfas, as distâncias do 
objeto e da imagem à superfície do espelho são iguais. No caso do 
espelho convexo, observa-se que as características da imagem 
independem da posição do objeto e a imagem é sempre virtual direita 
e menor, a distância entre o foco e o espelho é denominada de 
comprimento ou distância focal. 
 
3. Sua mão esquerda em relação a sua imagem e em relação ao seu corpo? 
Explique. Ao se olhar num espelho plano, qualquer pessoa perceberá que 
sua imagem, embora pareça idêntica, apresenta uma diferença: se a 
pessoa erguer sua mão esquerda, a imagem erguerá sua mão direita, se a 
pessoa estiver escrevendo com a mão direita, a imagem aparecerá 
escrevendo com a mão esquerda, etc. 
 
4. Ao olhar sua imagem na parte interna de uma colher o que você pode observar? 
Ao olhar para uma colher na parte “côncava” dela, se estiver longe, 
verifico minha imagem invertida e menor que o objeto, assim como em um 
espelho esférico côncavo quando estamos em distâncias maiores que o 
raio de curvatura, porém, na imagem da colher eu enxergo a minha 
imagem. 
 
5. E quando olhar em relação à parte externa de uma colher o que pode ser 
observado? O outro lado da colher é um espelho convexo e produz 
imagens virtuais (não reais), maiores e não invertidas. 
6. 
7. O que entendes por Reflexão da Luz? Enuncie as Leis de Reflexão 
da Luz. A reflexão da luz é um fenômeno óptico no qual um feixe 
de luz, ao incidir sobre uma superfície, retorna ao seu meio de 
origem. Podemos enunciar as seguintes leis da reflexão: O 
ângulo de incidência é igual ao ângulo de reflexão, i = r; O raio de 
luz incidente, o refletido e a reta normal pertencem sempre ao 
mesmo plano. 
8. Como é possível identificar o foco de um espelho esférico côncavo? 
Experimentalmente. 
No espelho côncavo o foco é real, há cruzamento efetivo de raios diante 
do espelho. Caso façamos com que um raio luminoso incida paralelo 
ao eixo principal de um espelho esférico côncavo, veremos que esse 
raio (ou raios) refletido convergirá para um único ponto, chamado de 
foco principal. Isso pode ser observado na figura a seguir: 
 
 
9. Fazer ilustrações dos elementos principais de um espelho côncavo? E de um 
espelho convexo? 
 
 
4. MATERIAIS E PROCEDIMENTOS 
4.1 Material utilizado: 
 Fonte de luz branca 12V - 21W, chave liga-desliga, alimentação bivolt e 
sistema de posicionamento do filamento; 
 Base metálica 8 x 70 x 3cm com duas mantas magnéticas e escala lateral de 
700mm; 
 Superfície refletora conjugada: côncava, convexa e plana; 
 Diafragma com uma fenda; 
 Lente de vidro convergente plano-convexa com Ø = 60mm, DF = 120mm, em 
moldura plástica com fixação magnética; 
 Cavaleiro metálico; 
 Suporte para disco giratório; 
 Disco giratório Ø = 23cm com escala angular e subdivisões de 1º. 
 
4.2 Procedimentos experimentais 
4.2.1 As Leis da Reflexão: Espelhos Planos 
 Montar o equipamento conforme foto abaixo (Fig.4-1). 
 
Figura-1 Montagem para o experimento: Espelhos planos 
Fonte:Azeheb - Laboratórios de Física 
 Colocar em um lado do cavaleiro metálico o diagrama com 
uma fenda e do outro lado uma lente convergente de distância 
focal 12cm. 
 Ligue a fonte de luz, ajustar a posição do conjunto para que o 
filamento da lâmpada fique no foco da lente; ajustar o raio 
luminoso bem no centro do transferidor; 
 Colocar o espelho plano no disco ótico e girar o disco ótico de 
forma que o ângulo de incidência varie de 10° em 10°. 
 Anotar as medidas dos ângulos de reflexão correspondentes 
na Tabela 1. Os dados da primeira coluna representam os 
ângulos previstos e após variar o ângulo de incidência os 
dados obtidos serão os da segunda coluna. 
 
Ângulo de incidência (I) 
(Escolhido) 
Ângulo de reflexão (R) 
(Medidos) 
0º 0° 
10° 10,5° 
20° 20° 
30° 29,8° 
40° 40,0° 
50° 50,0º 
60° 60,0° 
70° 72° 
Tabela 1 - Os valores medidos são 
simulados 
Com base nos valores da Tabela 1, que relação existe entre o ângulo de 
incidência e o ângulo de reflexão? Descreva. 
Com base a segunda lei da reflexão, o ângulo de 
incidência é igual ao ângulo de reflexão, mas no caso os 
valores foram próximos ou iguais. Como nem todos foram 
iguais podemos afirmar que o espelho possui uma 
superfície irregular, ocasionando uma variação no ângulo 
de reflexão. 
 Com base nas observações acima escrever as leis da reflexão. 
Como já dito anteriormente o ângulo de incidência do feixe de luz 
é igual ao ângulo de reflexão. E caso o raio incidente, a normal à 
superfície refletora no ponto de incidência e o raio refletido 
pertencem a um mesmo plano geométrico. 
 
4.2.2 Associação de espelhos planos 
 Montar o equipamento conforme foto abaixo (Fig.2). 
 
Figura 2 - Montagem para o experimento Associação de espelhos planos 
Fonte: Azeheb Laboratórios de Física 
 Colocar os espelhos planos sobre o transferidor formando um 
ângulo de 90° entre eles; 
 Colocar um objeto entre os espelhos e contar o número de 
imagens formado pelos espelhos. Nmedido= 3. 
 Calcular o número de imagens esperado teoricamente. 
 Equação que determina as imagens formadas. 
 Realizar mesmos procedimentos para a associação de espelhos 
com ângulos de 30°, 45º, 60°, 90° e 120°. Preencher a Tabela 2 
com os resultados. 
 
Ângulo entre 
espelhos 
N 
teórico 
N 
medido 
30° 11 11 
45° 7 7 
60° 5 5 
90° 3 3 
120° 2 2 
Tabela 2 - Valores nominais e medidos (simulados) do número de imagens 
entre espelhos. 
 O que esperaríamos no caso de 2 espelhos colocados em paralelo, 
um de frente para o outro, e um objeto entre eles? Qual o número 
de imagens esperado? Comente. 
No caso de superfícies perfeitamente planas e que paralelos entre 
si, o objeto seria refletido infinitas vezes até o ponto de não ser 
possível mensurar seu tamanho, pois em cada reflexão vai ser 
reduzido o tamanho da imagem infinitamente, portanto o final da 
reflexão iria convergir em um único ponto onde a imagem seria 
minimamente pequena. 
 
4.2.3 Reflexão da luz em espelhoscôncavos 
 Montar o equipamento conforme foto abaixo (Fig.3-3). 
 
Figura - 3 Montagem para o experimento Reflexão da luz em espelhos côncavos 
Fonte: Azeheb - Laboratórios de Física 
 
 Utilizar a mesma montagem do primeiro experimento e colocar no 
disco ótico o espelho côncavo. 
 Substituir o diafragma de uma fenda pelo diafragma de 5 fendas e 
ligar a fonte de luz. Posicionar a lente convergente para correção 
do feixe, isto é, para que fiquem paralelos entre si 
 Ajustar o feixe luminoso paralelamente ao eixo principal do espelho 
côncavo. Desenhar a figura que aparece, com a convergência dos 
5 feixes incidentes no espelho côncavo. 
 
 Identificar os elementos principais do espelho côncavo. Simule a 
determinação do foco (medindo com uma régua) o procedimento 
do item 4. 
 Como se chama o ponto de cruzamento do feixe refletido com o 
eixo principal do espelho côncavo? Foco. 
 No espelho côncavo o foco é real ou virtual? Real. 
 Enunciar as propriedades do raio luminoso do espelho côncavo. 
Em um espelho côncavo todo raio luminoso que passa pelo 
centro de curvatura, reflete sobre si mesmo. Todo raio que 
incide paralelamente ao eixo principal reflete-se numa direção 
que passa pelo foco. Todo raio que incide numa direção que 
passa pelo foco principal reflete-se paralelamente ao eixo 
principal. 
 
4.2.5 DISTÂNCIA FOCAL DE UM ESPELHOS CÔNCAVO 
Montar o equipamento conforme foto abaixo (Fig.4-5). 
 
 
 
Figura documento. -4 Montagem para o experimento Distância focal de um 
espelho côncavo Fonte: Azeheb - Laboratórios de 
Física 
 Utilizar um espelho côncavo de distância focal 20cm para projetar 
a imagem do objeto (vela acesa) no anteparo; 
 Colocar o espelho f=20cm à 50cm (D0 = 50cm) do objeto (vela acesa); 
 Ajustar a posição do anteparo para que a imagem projetada fique bem 
nítida (movimentar o anteparo para frente e para trás); 
 Medir a distância da imagem ao espelho. Di = 32,8cm. 
 Utilizar a equação de Gauss para calcular a distância focal do espelho: 
 Onde D0 é a distância objeto-espelho e Di 
é a distância espelho-imagem. 
1
𝑓
=
1
𝐷0
+
1
𝐷𝑖
 
Ou simplesmente; 
𝑓 =
𝐷0𝐷1
𝐷0+𝐷1
 
N=1 𝑓 =
𝐷0𝐷1
𝐷0+𝐷1
= 
(50)(32,8)
(50)+(32,8)
= 19,8𝑐𝑚 
N=2 𝑓 =
D0D1
D0+D1
= 
(45)(36)
(45)+(36)
= 20cm 
N=3 𝑓 =
𝐷0𝐷1
𝐷0+𝐷1
= 
(42)(39)
(42)+(39)
= 20,2𝑐𝑚 
N=4 𝑓 =
𝐷0𝐷1
𝐷0+𝐷1
= 
(37)(43,5)
(37)+(43,5)
= 20𝑐𝑚 
N=5 𝑓 =
𝐷0𝐷1
𝐷0+𝐷1
= 
(30)(60,5)
(30)+(60,5)
= 20𝑐𝑚 
 
N D0 (cm) Di (cm) F (cm) 
1 50 32,8 19,8 
2 45 36,0 20 
3 42 39,0 20,2 
4 37 43.5 19,9 
5 30 60,5 20,0 
Tabela documento-3 Tabela que relaciona os valores medidos de D0 e Di (simulado) a fim de 
determinar o foco da lente. 
 Distância focal é dada por𝑓 =
1
𝑛
∑ 𝑓𝑛𝑖=1 = 
 f = 19,9 cm. 
 A imagem projetada no anteparo é real ou virtual? Comente. 
A imagem é real, pois o objeto se encontra além do centro 
de curvatura ou entre o centro de curvatura e o foco, e em 
ambos a imagem é real. 
 A imagem projetada no anteparo é direta ou invertida? 
A imagem é invertida, pois o objeto se encontra além do 
centro de curvatura ou entre o centro de curvatura e o foco, 
e em ambos a imagem é invertida. 
 Utilizando as propriedades do raio luminoso, fazer um desenho 
mostrado o espelho côncavo, o objeto e a formação da imagem no 
anteparo para D0 = 30cm (utilizar uma escala de 1:4) e informar as 
características da imagem. 
 
 
 
 
 
 
 
Críticas e sugestões. 
 
Mediante o material requisitado e disponibilizado, assim como a 
explicação do conteúdo. Não possuo críticas e nem sugestão a registrar. 
 
CONCLUSÕES 
Após os experimentos, foi possível comprovar as Leis de reflexão 
e que o ângulo de incidência é sempre igual ao ângulo de reflexão. 
Na associação espelhos planos, o número de imagens que se pode obter 
com a variação de ângulo entre os espelhos se manteve o mesmo para o 
teórico, tanto para o medido. 
A reflexão da luz em espelhos côncavos e convexos mostrou os 
elementos do espelho e a partir daí, determinar a natureza da imagem 
obtida e comportamento dos raios luminosos quando a luz incide os 
espelhos. 
Na determinação da distância focal de um espelho côncavo, reuniu-
se todas informações dos experimentos anteriores e com ajuda da 
equação de Gauss, a distância focal foi determinada para várias 
distâncias entre o objeto e o espelho. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
Apostila de Física Experimental II, Teoria e Prática, PEDRO L. 
Nascimento, LAERSON D. Silva,WILSON F. Curi e Marcos J. A. Gama, 
edição desde 1998 Até a presente data, guia de Experimentos para a 
disciplina Física Laboratório de Óptica Eletricidade e Magnetismo. Edição 
desde 1998 até a presente data, PEDRO Luiz do Nascimento professor 
da UAF/UFCG). 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE – UFCG 
CENTRO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA – CCT 
UNIDADE ACADÊMICA DE FÍSICA – UAF 
DISCIPLINA: FÍSICA EXPERIMENTAL II 
PROFESSOR: LAERSON DUARTE DA SILVA 
 
 
 
NAYARA SANTOS DA ROCHA – 119111359 
EDUARDA PEREIRA DA SILVA – 118111341 
ENGENHARIA DE ALIMENTOS 
 
 
 
 
REFRAÇÃO DA LUZ 
 
 ...
INTRODUÇÃO 
 
No momento em que um feixe de luz atinge uma superfície que separa 
dois meios diferentes parte dessa energia luminosa é refletida e outra parte 
penetra no segundo meio. Onde a mudança de direção num raio de luz 
transmitido é a refração. Esse desvio acontece devido aos índices de refração 
dos meios serem diferentes. 
Todo raio incidente sofre reflexão que é a parte do raio refletido e 
refração que é a parte do raio que é a parte do raio que se propaga no segundo 
meio. A figura 1 mostra a definição dada de refração a partir da incidência de um 
raio em uma superfície que separa dois meios distintos quaisquer. 
 Leis da Refração (Descartes - Snell): 
- O raio refratado está no plano de incidência, quanto maior é o índice de 
refração de um meio, mais lentamente a luz propaga-se em seu interior; 
- Para dois meios dados, o seno do ângulo de incidência e o seno do ângulo de 
Refração estão numa razão constante. Ou seja, quando o ocorre variação no 
ângulo de incidência, o ângulo de refração também varia, com isso a razão dos 
senos desses ângulos é constante. 
 
OBJETIVO 
Tem como objetivo identificar e conceituar; raio de incidência, raio 
refletido, ponto de incidência, ângulo de incidência, angulo de refração. 
determinar e interpretar fisicamente o indíce de refração relativo e tambem o 
angulo de refração, alem de conceituar dispersão e dioptro. 
 
 
 
 
MATERIAIS E PROCEDIMENTOS 
4.1 Material utilizado 
 
 Fonte de luz branca 12 v – 21 W, chave liga- desliga, alimentação bivolt 
e sistema de posicionamento do filamento; 
 Base metálica 8x70x3 cm com duas mantas magnéticas e escala lateral 
de 700mm; 
 Superfície refletora conjugada: côncava, convexa e plana; 
 Diafragma com uma fenda; 
 Lente de vidro convergente plano-convexa com Ø60 mm, DF 120 mm, 
em moldura plástica com fixação magnética; 
 Cavaleiro metálico; 
 Suporte para disco giratório; 
 Disco giratório Ø23 cm com escala angular e subdivisões de 1º; 
 Perfil em acrílico semicircular; 
 Lente de vidro plano côncava com Ø50 mm, DF 100 mm, em moldura 
plástica com fixação magnética; 
 04 Cavaleiros metálicos; 
 Letra F vazada em moldura plástica com fixação magnética; 
 Trena de 2m; 
 Perfil em acrílico retângula (dióptro plano) 
PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS: 
Determinação do índice de Refração de um Material 
PARTE 1 
 
1. O equipamento foi montado conforme a figura 4-6 da apostila; 
2. Após a montagem e medição dos valores do angulo de incidência e refração 
foi possivel obter a seguinte tabela; 
 
Ângulo de incidência 
(i)n(Sugerido) 
sen(i) 
Ângulo de refração 
(r)(Simulado) 
sen(r) sen(i)/sen(r) 
10° 0,17 6,5° 0,11 1,54 
20° 0,34 13,2° 0,22 1,54 
30° 0,50 19,5° 0,33 1,51 
40° 0,64 25,5° 0,43 1,4850° 0,77 29,0 0,48 1,60 
 
3. Foi calculado o seno de cada ângulo (i) e (r). 
 Se variar o ângulo de incidência, o ângulo de refração varia de tal modo 
que a razão dos senos destes ângulos é constante. 
 O esperado para este valor é Constante, pois o material é homogêneo, 
logo em todo material a razão entre sen(i) e sen(r) deve ser manter 
constante. 
 1ª lei da refração: O raio incidente, o raio refratado e a linha normal 
estão em um mesmo plano. 
2ª lei de refração: Para cada par de meios materiais e cada raio de luz 
monocromática refratada, é válida a seguinte relação: n1 . sen i = n2 . sen 
r. 
 
PARTE 2: 
 
1. O equipamento foi montado conforme a figura 4-7 da apostila; 
2. Foi medido a variação do angulo de incidencia de 5° em 5°; 
3. Foram calculados os senos para cada angulo (i) e (r) sendo possivel obter a 
seguinte tabela; 
 
Ângulo de incidência (i) 
(Sugerido) 
sen(i) 
Ângulo de refração (r) 
(Simulado) 
sen(r) sen(i)/sen(r) 
5° 0,09 7,5° 0,13 0,69 
10° 0,17 15,0° 0,26 0,65 
15° 0,26 22,5° 0,38 0,68 
20° 0,34 31,0° 0,51 0,66 
25° 0,42 39,5° 0,64 0,66 
30° 0,5 48,5° 0,75 0,66 
35° 0,57 59,0° 0,86 0,66 
40° 0,64 72,8 0,95 0,67 
45° 0,70 - 
 
 Se variar o ângulo de incidência, o ângulo de refração varia de tal modo 
que a razão dos senos destes ângulos é constante. 
 O esperado para este valor é Constante, pois o material é homogêneo, logo 
em todo material a razão entre sen(i) e sen(r) deve ser manter constante. 
 Não foi possivel completar a tabela, pois em certo ângulo limite (45º nesse 
caso) os raios deixam de ser refratados e começam a ser refletido. 
 Em torno de 45° ocorreu a Reflexão toral. 
 O valor limite não pode ser verificado devido o experimento não ter sido 
feito presencialmente, mas por referencias teóricas o valor deve ser 
aproximadamente 41º. 
 O valor do ângulo limite para o acrílico é de 41° 
 Duas condições para a reflexão total; Primeira condição: Sentido de 
propagação da luz: Do meio mais refringente para o menos refringente; 
Segunda condição: Ângulo de incidência maior que ângulo limite. 
 
REFRAÇÃO DA LUZ: Lente convergente 
 
1. O equipamento foi montado conforme a figura 4-8 da apostila; 
2. Após substituir o diafragma e ligar a luz, posicionou-se a lente convergente 
de modo que ficasse paralelo com o feixe, para a correção do mesmo; 
3. Foi feito o esboço de uma lente convergente; 
o valor do foco não pode ser medido pois, o experimento não foi feito 
presencialmente.
 
 O ponto de cruzamento do feixe luminoso que convergente com o eixo 
principal da lente convergente é o Foco. 
 O desenho da trajetoria dos feixes luminosos do foco da lente obteve o 
resultado: f = 12 cm. 
 O foco da lente convergente é Real, logo todo raio luminoso paralelo 
ao eixo principal que incide sobre uma lente esférica deve emergir 
tomando sempre a direção do foco principal imagem. 
 As propriedades do feixe luminoso na lente convergente podem ser 
descritas da seguinte forma; 
Todo raio de luz que incide no centro óptico da lente refrata - se sem que 
ocorra desvio; 
Todo raio de luz que incide na lente paralelamente ao eixo principal 
refrata-se passando pelo foco principal; 
Todo raio de luz que incide passando pelo foco principal objeto 
refrata-se paralelamente ao eixo principal. 
 
REFRAÇÃO DA LUZ: Lente Divergente 
 
1. O equipamento para o experimento foi mentado conforme a figura 4-9 da 
apostila; 
2. Será utilizado a mesma montagem do experimento anterior; 
3. Foi obtida a imagem da lente divergente, e seus principais elementos;
 
 Na lente divergente o foco é Virtual. Pelo fato do foco ser determinado pelo 
prolongamento dos feixes de luz refratados. 
 As propriedades do feixe luminoso na lente divergente podem ser descritas 
da seguinte forma; 
Todo raio de luz que incide no centro óptico da lente refrata- se sem 
que ocorra desvio; 
Todo raio de luz que incide na lente paralelamente ao eixo principal 
refrata-se passando pelo foco principal; 
Todo raio de luz que incide passando pelo foco principal objeto 
refrata-se paralelamente ao eixo principal. 
 
DISTANCIA FOCAL DE UMA LENTE CONVERGENTE 
 
1. O equipamento foi montado conforme a figura 4-10 da apostila; 
2. Foi colocado na frente da fonte luminosa e a 4cm da lente convergente a 
distancia focal de 5cm. Essa lente foi utilizada para iluminar o objeto; 
3. Distancia focal de 10cm na lente convergente; 
4. Colocou se a lente f = 10cm e à 16cm (D0 = 16cm) do objeto; 
5. Ajustou a posição do anteparo para que a imagem ficasse bem nitida, mediu 
a distancia entre a imagem e a lente (D=24,0), 
6. Utilizou a equação de gauss para calcular a distancia focal da lente; 
1
𝑓
=
1
𝐷0
+
1
𝐷𝑖
 
Ou simplesmente; 
𝑓 =
𝐷0𝐷1
𝐷0+𝐷1
 
N=1 𝑓 =
𝐷0𝐷1
𝐷0+𝐷1
= 
(16)(25,5)
(16)+(25,5)
= 9,83𝑐𝑚 
N=2 𝑓 =
D0D1
D0+D1
= 
(18)(23,5)
(18)+(23,5)
= 10,19cm 
N=3 𝑓 =
𝐷0𝐷1
𝐷0+𝐷1
= 
(20)(21,5)
(20)+(21,5)
= 10,36𝑐𝑚 
N=4 𝑓 =
𝐷0𝐷1
𝐷0+𝐷1
= 
(22)(19,5)
(22)+(19,5)
= 10,34𝑐𝑚 
N=5 𝑓 =
𝐷0𝐷1
𝐷0+𝐷1
= 
(24)(17,5)
(24)+(17,5)
= 10,12𝑐𝑚 
N=6 𝑓 =
𝐷0𝐷1
𝐷0+𝐷1
= 
(26)(16,8)
(26)+(16,8)
= 10,20𝑐𝑚 
7. Tendo o comprimento do objeto (O=1,0cm) e da imagem ( I= 1,7cm) 
completou – se a tabela 4-6 mostrada abaixo; 
 
8. N 
D0 (cm) 
(Sugerido) 
Di (cm) 
(Simulado) 
f (cm) 
I (cm) 
(Simulado) 
O 
(cm) 
Di / D0 I/O 
1 16 25,5 9,83 1,7 1,0 1,59 1,7 
2 18 23,5 10,19 1,3 1,0 1,30 1,3 
3 20 21,5 10,36 1,1 1,0 1,07 1,1 
4 22 19,5 10,34 1,0 1,0 0,89 1,0 
5 24 17,5 10,12 0,8 1,0 0,73 0,8 
6 26 16,8 10,20 0,7 1,0 0,65 0,7 
 
 O valor médio da distância focal é f = 10,17 cm. 
 Di / D0 é igual a I/O o que representa a ampliação do tamanho da 
imagem em relação ao objeto. 
 A imagem projetada no anteparo é real e invertida. 
 
DIÓPTRO PLANO 
 
1. O equipamento foi montado conforme a figura 4-11 da apostila; 
2. O dioptro foi colocado no disco ótico e ajustado para que o angulo de 
incidencia ficasse igual a 0°, e o angulo de refração tambem igual a 0°; 
3. Girou – se o disco para obter o angulo de incidencia de 30°; 
4. O calculo do desvio lateral x se deu a partir da equação; 
 
Cálculo do índice de refração do dioptro plano n: 
 
 
CONCLUSÕES 
 
Na Determinação do Índice de Refração de um Material foi possível 
determinar a refração de um material através da relação sin(i)/sin (r) e 
compreender um pouco mais sobre as leis da refração. Vemos também que apesar 
da variação entre os índices de refração encontrados eles são bem próximos um 
do outro. Chegando até a encontrarmos nos casos dos ângulos de 20º e 30º 
índices de refrações iguais. Foi de nossa capacidade compreender o fenômeno 
conhecido por reflexão total e ainda mais identificar o ângulo limite do material 
trabalhado para que fosse comprovado esse fenômeno. Onde também notamos 
que apesar da variação entre os índices de refração encontrados eles estão bem 
próximos. Chegando até a encontrarmos nos casos dos ângulos de 5º e 30º 
índices de refrações iguais. 
Na Refração da Luz: Lente Convergente foi possível comprovar as 
demais propriedades que uma lente convergente (perfil de acrílico biconvexo) 
apresenta e identificar os principais elementos destas, tais como o foco real e a 
convergência dos feixes incididos em uma lente convergente. 
Na Refração da Luz: Lente Divergente, com a lente de acrílico 
bicôncavo, foi possível comprovar, também, suas demais propriedades, 
identificar os principais elementos desta e perceber a diferença entre as lentes 
convergentes e lentes divergentes, sendo uma das principais diferenças a 
existência de um foco virtual para as lentes divergentes enquanto nas lentes 
divergentes a existência de um foco real. 
Na Distância Focal de uma Lente Convergente, foi possível verificar a 
distância focal da lente convergente trabalhada e percebemos que quanto mais 
próximo de um estiver à proporção das distâncias,o tamanho da imagem se 
aproximará do tamanho do objeto. 
Por fim, no Dióptro Plano, foi possível perceber a propriedade da 
refração da luz em um determinado material, medir e compreender o seu índice 
de refração e entender com mais clareza o fenômeno conhecido como refração. 
 
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
NASCIMENTO, Pedro Luiz do. Apostila auxiliar do Laboratório de 
Eletricidade e Magnetismo da Universidade Federal de Campina Grande, 
2014. 
NAYARA SANTOS DA ROCHA – 119111359 
EDUARDA PEREIRA DA SILVA – 118111341 
ENGENHARIA DE ALIMENTOS 
 
 
REFRAÇÃO DA LUZ 
PREPARAÇÃO DE REFRAÇÃO – ÓPTICA GEOMÉTRICA 
Questões resolvidas 
 
1. A refração da luz está presente em nosso dia a dia em diversas situações, como: 
Arco- íris, Óculos e lentes de contato, Observação do fundo de uma piscina e 
também a Ilusão de ótica no asfalto. 
2. A Refração da luz é entendida como um fenômeno que ocorre quando a luz passa 
através de dois meios transparentes e tem sua velocidade de propagação alterada 
graças a uma mudança em seu comprimento de onda, também pode ser 
acompanhada de um desvio angular na direção de propagação da luz. 
 Leis da Refração (Descartes - Snell): 
O raio refratado está no plano de incidência, quanto maior é o índice de refração de um 
meio, mais lentamente a luz propaga-se em seu interior; 
Para dois meios dados, o seno do ângulo de incidência e o seno do ângulo de Refração 
estão numa razão constante. Ou seja, quando o ocorre variação no ângulo de incidência, 
o ângulo de refração também varia, com isso a razão dos senos desses ângulos é constante. 
3. 
 
 
Laminas de faces paralelas 
 ...
 O raio de luz incidente sofre duas refrações, ao passar pela lamina de faces 
paralelas, provocando variações opostas. 
 O deslocamento lateral (d) é a distancia entre direção de incidência e a direção de 
emergência. 
𝑑 =
𝑒. 𝑠𝑒𝑛(𝑖 − 𝑟)
𝑐𝑜𝑠 𝑟
 
 
 
 É um conjunto de dois meios homogêneos e transparentes delimitados por uma 
superfície plana. Na lamina de faces planas, objeto e imagem ficam sempre do 
mesmo lado em relação à superficie S e têm naturezas opostas. 
 
4. Pela lei de Snell-Descartes, têm – se: 
𝑠𝑒𝑛 𝑖 . 𝑛2 = 𝑠𝑒𝑛 𝑟. 𝑛2 
Pelo triângulo 𝐼1𝐼2𝐴: 𝑐𝑜𝑠𝑟 =
𝐼1𝐴
𝐼1𝐼2
=
𝐷
𝐼1𝐼2
 (I) 
Pelo triangulo 𝐼1𝐼2𝐵: 𝑐𝑜𝑠𝑟 =
𝐼1𝐵
𝐼1𝐼2
=
𝑋
𝐼1𝐼2
 (II) 
Dividindo – se membro a membro, (I) e (II); 
𝑐𝑜𝑠𝑟
𝑠𝑖𝑛𝜃
= 
𝐷
𝑥
→ 𝑥 =
𝐷. 𝑠𝑖𝑛𝜃
𝑐𝑜𝑠𝑟
 
Como temos que 𝜃 = 𝑖 − 𝑟, então: 
𝑥 =
𝐷. sin (𝑖 − 𝑟)
𝑐𝑜𝑠𝑟
 
5. Foco em geral é tomada como o ponto onde se concentram os raios luminosos que 
passam por uma superfície transparente. É o ponto de convergência ou donde 
saem emanações. O foco real é formado pelo cruzamento dos feixes de luz e o 
foco virtual é formado pelo prolongamento desses feixes. 
6. Todo raio de luz que incide paralelo ao eixo principal é refratado na direção do 
foco. 
Laminas de faces Planas 
 
7. Quando é feito a determinação dos percusos dos raios refratados, só é preciso fazer 
o prolongamento deles até o eixo principal onde todos os prolongamentos vão se 
encontrar. 
8. Quando é feito a determinação do ponto de convergencia de todos os feixes de luz 
pararelos ao eixo principal, ao passar pela lente os feixes irão se cruzar no foco. 
 
9. 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE - UFCG 
CENTRO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA - CCT 
UNIDADE ACADÊMICA DE FÍSICA – UAF 
DISCIPLINA: FÍSICA EXPERIMENTAL II 
 
PROFESSOR: LAÉRCIO DUARTE DA SILVA 
 
 
 
 
EDUARDA PEREIRA DA SILVA – 118111341 
NAYARA SANTOS DA ROCHA - 119111359 
 
 
 
 
 
INTERFERÊNCIA, DIFRAÇÃO E POLARIZAÇÃO DA LUZ 
 
 
 
 
 
 
CAMPINA GRANDE – PB 
2021 
 ... 
1. INTRODUÇÃO 
A interferência pode intensificar certos comprimentos de onda, ou cores, da luz 
refletida, enquanto suprime outros comprimentos de onda. A onda resultante da 
interferência entre duas ondas de luz depende do comprimento de onda, da amplitude 
e da diferença de percurso “D” entre as ondas primárias. No caso de duas ondas 
primárias de mesmo comprimento de onda (l), mas com uma diferença de percurso 
𝑛1, teremos: 
● Interferência construtiva: quando, a onda resultante apresenta uma amplitude 
(A) maior do que a das ondas primárias. Isto ocorrerá quando as ondas em 
interferência estão em fase, ou seja, "n" é um número inteiro. 
● Interferência destrutiva: ou seja, a onda resultante apresenta uma amplitude 
(A) menor que do que as duas ondas primárias. Isto ocorrerá quando as ondas 
em interferência estão fora de fase, ou seja, "n" é um número fracionário. 
Já a difração é a propriedade que as ondas têm de contornar obstáculos ou passar 
por um orifício quando são parcialmente interrompidas por ele, por exemplo, com 
as ondas sonoras e com os raios de luz, e que pode ser entendido como sendo o 
desvio da trajetória retilínea da luz após ela passar pela aresta de um objeto. 
As luzes emitidas por fontes luminosas, por exemplo, os raios de luzes solares 
têm comportamento formado por ondas eletromagnéticas que vibram em diversas 
direções durante a emissão, incidência e reflexão. Para cada onda do raio que vibra 
em uma direção sempre há outro em um plano perpendicular à onda luminosa. Essa 
luz com movimento “perturbado” é chamada de luz natural ou apenas de luz não 
polarizada. As ondas polarizadas podem ser produzidas a partir de ondas não 
polarizadas através de fenômenos como: absorção, espalhamento, reflexão e 
birrefringência. Sendo assim a Polarização é um fenômeno no qual apenas o feixe de 
luz que se encontram no mesmo plano conseguem atravessar alguns materiais. 
 
2. PREPARAÇÃO DE DIFRAÇÃO - ÓPTICA FÍSICA 
1. A natureza da luz sempre foi um dos temas que sempre chamaram a atenção dos 
grandes cientistas da humanidade. Desde a Antiguidade (300 a.C.) com Euclides até 
Einstein e Planck, no séc. XX. Hoje em dia, duas teorias que explicam a natureza da 
luz são aceitas: a teoria corpuscular e a teoria ondulatória. Comente este conceito do 
comportamento da Luz, dualidade onda-partícula. 
A natureza da luz diz respeito a sua formação. Atualmente, entende-se 
que a natureza da luz é dual, ou seja: ora ela comporta-se como uma onda, ora 
como partícula. Esse comportamento, ficou conhecido como “dualidade onda 
partícula”, também é observado em outras partículas quânticas, como os 
prótons, nêutrons e elétrons. 
 
2. O que é Difração da Luz? Comente dando exemplo. 
A difração da luz é a propriedade que as ondas têm de contornar 
obstáculos ou passar por um orifício quando são parcialmente interrompidas 
por ele, por exemplo, com as ondas sonoras e com os raios de luz, e que pode 
ser entendido como sendo o desvio da trajetória retilínea da luz após ela passar 
pela aresta de um objeto. 
 
3. O que é Polarização da Luz? Comente dando exemplo. 
A polarização da luz ocorre quando a luz natural, que antes se propagava 
em todos os planos, passa a se propagar em um único plano. As ondas 
produzidas pelas emissoras de rádio e TV são ondas polarizadas, uma vez que 
apresentam, em uma determinada direção, um campo elétrico variável no 
espaço e no tempo. 
 
4. Explique como procedemos experimentalmente, para determinar o 
comprimento de uma onda da Luz (onda eletromagnética). 
Para determinação experimental vai ser montado o equipamento, como 
no experimento de determinação do comprimento de onda da luz, sendo 
ajustada inicialmente a rede de difração a fim de formar uma nítida no anteparo, 
em seguida é medido e anotado a distância da fonte de luz até a rede de difração. 
Depois é preciso medir a distância da cor até o centro com uma régua 
milimetrada e anotar a distância para as cores em questão. Para concluir deve-
se verificar qual foi o a rede de difração usada, pois cada uma vai dar um valor 
para a variável “D” diferente, apósisso padroniza as unidades de medidas de 
“D” para nanômetro e por fim substitui na equação abaixo os valores 
encontrando assim o comprimento da onda. 
 
5. Explique o que é Polarização por reflexão. Comente a relação desse 
conceito com a aplicação de fibra óptica. 
A luz incidente em uma superfície plana e polida sofrerá em parte reflexão, que será 
polarizado perpendicularmente ao plano de incidência, enquanto que a porção 
refratada será polarizada paralelamente ao plano de incidência. O grau de 
polarização será função de vários fatores, como qualidade e índice de refração da 
superfície refletora e principalmente, do ângulo de incidência do feixe de luz, 
segundo Brewster, atingirá a máxima polarização quando os raios incidentes e 
refratados forem complementares, ou seja, quando: 𝑛𝑛𝑛 𝑛 = 𝑛𝑛𝑛 𝑛. As fibras 
óticas são formadas por um núcleo transparente de alto índice de refração revestido 
por camadas plásticas transparentes cujos índices de refração são mais baixos que 
os do núcleo, sendo assim, permite a reflexão interna total da luz. 
 
3. MATERIAIS E PROCEDIMENTOS 
3.1 Material utilizado 
 
● Fonte de luz branca 12V – 21W, chave liga-desliga, alimentação bivolt 
e sistema de posicionamento do filamento; base metálica 8 x 70 x 3cm 
com duas mantas magnéticas e escala lateral de 700mm; 
● Lente de vidro convergente biconvexa com Ø = 50mm, DF = 50mm, em 
moldura plástica com fixação magnética; lente de vidro biconvexa Ø = 
50mm, DF = 100mm, em moldura plástica com fixação magnética; 
● Diafragma de uma fenda; 
● Cinco cavaleiros metálicos; 
● Uma rede de difração 500 fendas/mm em moldura plástica com 
fixação magnética; 
● Uma trena de 2m; anteparo para projeção com fixador magnético e 
régua milimetrada de ±150mm. 
● Dois anteparo para projeção com fixador magnético; 
● Três polaroides em moldura plástica com fixação magnética. 
● Um disco giratório Ø = 23cm com escala angular e subdivisões de 1°; 
● Um suporte para disco giratório. 
 
3.2 Procedimentos experimentais: 
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL - 12 
● Montar o equipamento conforme foto abaixo (Fig.4-13). 
 
 
Figura 1 Montagem para o experimento Determinação do comprimento de onda da 
luz Fonte: Azeheb - Laboratórios de Física 
● Colocar na frente da fonte luminosa e à 4cm, uma lente convergente 
de distância focal f = 5cm. Essa lente é utilizada para iluminar a fenda; 
● Colocar na frente da lente o diafragma com uma fenda; 
● Utilizar uma lente convergente de distância focal f = 10cm para 
projetar a fenda no anteparo; 
● Ajustar a posição da lente para que a fenda projetada fique bem nítida; 
● Colocar a rede de difração na frente da lente e ajustar para que o 
espectro fique bem nítido; 
● Ajustar a posição da rede de difração para que fique a 14cm (a = 
0,140m) do anteparo de projeção; 
● Medir a distância do centro de cada cor até o centro da fenda 
projetada, completando a tabela; 
● Medir as distâncias X e a para a radiação vermelha: X = 4,7cm e a = 14 
cm. 
● Calcular a constante da rede de difração que tem 500 linhas / mm: D 
(1 / 500 linhas / mm) = D = 2 x 103 nm (nanômetro 10-9 m). 
● Calcular o comprimento de onda da radiação vermelha: = 636,52nm 
 
● Anotar os valores acima na Tabela 4-7 e calcular o comprimento de onda 
para as outras cores: 
 
● Qual a radiação que tem maior comprimento de onda? Vermelho 
● Qual a radiação que tem maior frequência? A que tem menor 
comprimento de onda, que no caso é o violeta. 
● Qual radiação sofre interferência construtiva mais afastada da raia 
central? Vermelho. 
● Tabela de cores e comprimentos de onda: 
 
● Os resultados encontrados foram os esperados, comparando com a 
faixa da Tabela acima? Comente. 
Sim, ao comparar a tabela que achamos com a que é dada na apostila, é 
possível perceber que os resultados encontrados foram os esperados. 
 
Polarização da Luz – Experiência 13 
 
● Montar o equipamento conforme foto abaixo (Fig.4-14). 
 
Figura-2 Montagem para o experimento Polarização da 
Luz Fonte: Azeheb - Laboratórios de Física 
 
● Colocar sobre a base metálica um cavaleiro metálico com lente convergente 
de distância focal 12cm e fixar no cavaleiro o diafragma com uma fenda; 
● Colocar na extremidade da base metálica um anteparo para projeção e ligar 
a fonte de luz; 
● Colocar sobre a base metálica, um polaroide fixo no cavaleiro e a 10cm da lente; 
● Ajustar a posição da lente para que a fenda projetada fique bem nítida; 
● Observar a projeção luminosa e colocar sobre a base metálica o segundo 
polaroide e a 10cm do primeiro polaroide; 
● A projeção luminosa sobre o anteparo de projeção (desapareceu/diminuiu/ou 
não se alterou)? 
Em condições ideais desaparece, quando um polaroide ficar perpendicular 
ao outro, mas inicialmente a projeção diminui, pois os dois polarizadores 
estão na mesma posição, portanto só vai passar determinadas ondas de luz 
por eles; 
 
● Girar o segundo polaroide sobre o cavaleiro num ângulo de 90° em relação 
ao primeiro polaroide e observar a projeção; 
Ao girar o segundo polaroide sobre o cavaleiro num ângulo de 90º em 
relação ao primeiro polaroide, observa-se que a projeção desaparece. 
● Repetir os procedimentos acima e comentar sobre a polarização da luz. 
As fontes luminosas geralmente emitem luzes formadas por ondas 
eletromagnéticas que vibram em várias direções. São as luzes naturais, ou 
não polarizadas. Na natureza existem substâncias que, ao serem 
atravessadas pelos feixes de luz, deixam passar apenas uma parte da onda 
luminosa. Desse acontecimento ocorre um fenômeno chamado de 
polarização da luz, onde a luz natural que antes se propagava em todos os 
planos, agora se propaga em um único plano. Os polarizadores funcionam 
como uma fenda permitindo que a luz passe somente em um plano. Caso 
dois polarizadores estejam alinhados na mesma direção, a luz passa pelo 
primeiro, mas no segundo não se vê nada, pois os raios que atravessam o 
primeiro polarizador são filtrados no segundo. 
 
Polarização da Luz por Reflexão – Experiência 14 
 
● Montar o equipamento conforme foto abaixo (Fig.4-15). 
 
 
Figura-3 Montagem para o experimento- Polarização da luz por reflexão. 
 
Fonte: Azeheb - Laboratórios 
de Física 
 
● Colocar na frente da fonte de luz um cavaleiro metálico com uma lente 
convergente de distância focal 12cm e o diafragma com uma fenda; 
● Ligar a fonte de luz e ajustar o raio luminoso bem no centro do transferidor; 
● Colocar o semicírculo no disco ótico, conforme foto e ajustá-lo no disco ótico 
de tal modo que o ângulo de incidência seja igual à 0°, o ângulo de refração 
também 0°; 
● Fixar em outro cavaleiro metálico, um polaroide e em outro cavaleiro o 
anteparo de projeção; 
 
● Girar o disco ótico 20° e observar o raio refletido, colocar na mesma direção 
do raio refletido o polaroide e projetar o feixe refletido no anteparo a 10cm do 
polaroide; 
● Girar o polaroide de 90° e observar a projeção do feixe luminoso e retornar o 
polaroide para a mesma posição; 
● Girar o disco ótico para 40° e observar o raio refletido, reposicionar, o 
conjunto polaroide e anteparo de projeção; 
 
● Girar o polaroide de 90° e observar a projeção do feixe luminoso, e retornar o 
polaroide para a mesma posição; 
● Repetir esses procedimentos para os ângulos entre 50° e 60°, encontrar um 
ângulo de reflexão de tal modo que girando o polaroide a projeção 
desapareça; 
 
● Medir o ângulo α de incidência que tem a luz polarizada: θB = 55° (simulado) 
● Medir o ângulo entre o raio refletido e o raio refratado. A soma entre θB e θr 
igual a 90°. 
● Qual a direção de polarização? Comente sua resposta. 
Como o experimento não foi feito presencialmente só é possível supor que o a 
direção de polarização é vertical. 
● Encontrar a tangente do ângulo θB: tg θB= 1428. 
 
● Encontrar esse valor com o índice de refração do material (acrílico) encontrado 
no experimento anterior: n = 1,50. 
 
 
● Admitindo uma tolerância deerro 5%, podemos considerar que a tangente do 
ângulo de Brewster θB é igual ao índice de refração do material? Comente a 
resposta. 
Sim, pois o erro foi menor que 5, portanto a tangente do ângulo de Brewster é 
igual ao índice de refração do material, já que o valor de 𝑛1 (o valor do índice de 
refração do ar), assume valor unitário. 
 
 
4. CRÍTICAS E SUGESTÕES. 
 
Mediante o material requisitado e disponibilizado, assim como a 
explicação do conteúdo. Não possuo nenhuma crítica e nem sugestão a 
registrar. 
 
5. CONCLUSÕES 
No experimento 12 foi possível compreender o fenômeno físico conhecido 
como interferência e ressaltar que a diferença de fase entre duas ondas luminosas 
pode mudar se as ondas atravessarem materiais com diferentes índices de refração 
e, facilitando o entendimento sobre esse fenômeno físico. O espectro de luz visível 
pode assumir diversas cores: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul e violeta, em 
função do seu comprimento de onda. Quanto maior o comprimento de onda, menor a 
frequência logo, a radiação de maior comprimento de onda (vermelha) possui menor 
frequência e a radiação de menor comprimento de onda (violeta) possui maior 
frequência. 
No experimento 13 é possível concluir que há vários materiais que ao serem 
atingidas pelos feixes de luz deixam passar apenas uma parte da onda luminosa, esse 
acontecimento é conhecido como polarização da luz. Após giramos os paraboloides 
com uma diferença de 90° é possível perceber que o feixe luminoso desaparecia, 
verificando que a equação da Intensidade do Raio Luminoso é verossímil e entender 
o fenômeno conhecido por polarização. 
Por fim, no experimento 14 foi possível entender a polarização da luz por 
reflexão e mostrar que a relação existente entre a tangente do ângulo de Brewster B 
e o índice de refração de um material, sendo está uma relação comprovada 
experimentalmente. 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
NASCIMENTO, Pedro Luiz do. Apostila auxiliar do Laboratório de Eletricidade e 
Magnetismo da Universidade Federal de Campina Grande, 2014. 
 
 
 
	INTRODUÇÃO
	PREPARAÇÃO DE REFLEXÃO - ÓPTICA GEOMÉTRICA
	4. MATERIAIS E PROCEDIMENTOS
	 Fonte de luz branca 12V - 21W, chave liga-desliga, alimentação bivolt e sistema de posicionamento do filamento;
	 Base metálica 8 x 70 x 3cm com duas mantas magnéticas e escala lateral de 700mm;
	 Superfície refletora conjugada: côncava, convexa e plana;
	 Diafragma com uma fenda;
	 Lente de vidro convergente plano-convexa com Ø = 60mm, DF = 120mm, em moldura plástica com fixação magnética;
	 Cavaleiro metálico;
	 Suporte para disco giratório;
	 Disco giratório Ø = 23cm com escala angular e subdivisões de 1º.
	4.2 Procedimentos experimentais
	Figura-1 Montagem para o experimento: Espelhos planos
	Fonte:Azeheb - Laboratórios de Física
	Tabela 1 - Os valores medidos são simulados
	Com base a segunda lei da reflexão, o ângulo de incidência é igual ao ângulo de reflexão, mas no caso os valores foram próximos ou iguais. Como nem todos foram iguais podemos afirmar que o espelho possui uma superfície irregular, ocasionando uma varia...
	4.2.2 Associação de espelhos planos
	Figura 2 - Montagem para o experimento Associação de espelhos planos
	Fonte: Azeheb Laboratórios de Física
	Tabela 2 - Valores nominais e medidos (simulados) do número de imagens entre espelhos.
	4.2.3 Reflexão da luz em espelhos côncavos
	4.2.5 DISTÂNCIA FOCAL DE UM ESPELHOS CÔNCAVO
	A imagem é real, pois o objeto se encontra além do centro de curvatura ou entre o centro de curvatura e o foco, e em ambos a imagem é real.
	A imagem é invertida, pois o objeto se encontra além do centro de curvatura ou entre o centro de curvatura e o foco, e em ambos a imagem é invertida.
	Críticas e sugestões.
	CONCLUSÕES
	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
	1. INTRODUÇÃO
	2. PREPARAÇÃO DE DIFRAÇÃO - ÓPTICA FÍSICA
	A natureza da luz diz respeito a sua formação. Atualmente, entende-se que a natureza da luz é dual, ou seja: ora ela comporta-se como uma onda, ora como partícula. Esse comportamento, ficou conhecido como “dualidade onda partícula”, também é observado...
	A difração da luz é a propriedade que as ondas têm de contornar obstáculos ou passar por um orifício quando são parcialmente interrompidas por ele, por exemplo, com as ondas sonoras e com os raios de luz, e que pode ser entendido como sendo o desvio d...
	A polarização da luz ocorre quando a luz natural, que antes se propagava em todos os planos, passa a se propagar em um único plano. As ondas produzidas pelas emissoras de rádio e TV são ondas polarizadas, uma vez que apresentam, em uma determinada dir...
	Para determinação experimental vai ser montado o equipamento, como no experimento de determinação do comprimento de onda da luz, sendo ajustada inicialmente a rede de difração a fim de formar uma nítida no anteparo, em seguida é medido e anotado a dis...
	3. MATERIAIS E PROCEDIMENTOS
	3.2 Procedimentos experimentais:
	PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL - 12
	Polarização da Luz – Experiência 13
	Polarização da Luz por Reflexão – Experiência 14
	Fonte: Azeheb - Laboratórios de Física
	4. CRÍTICAS E SUGESTÕES.
	5. CONCLUSÕES
	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Outros materiais