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QUESTÕES TUTORIA - BAIXA ESTATURA

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NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 1 
 
QUESTÕES TUTORIA – BAIXA ESTATURA: 
1. Menino, 13 anos de idade, vem à consulta porque se acha baixo e pouco 
desenvolvido para sua idade. A história alimentar é satisfatória. Mãe mede 
160 cm, pai é falecido com altura desconhecida. Ao exame: bom estado 
geral, hidratado, tireoide palpável, de tamanho e consistência normais, 
ausculta cardíaca e pulmonar normais, assim como o exame do abdome. 
Temperatura axilar = 36,8°C; PA = 110 X 70 mmHg; estadiamento puberal 
de Tanner: P1G2. Encontra-se no percentil 10 da curva de altura para idade 
e entre os percentis 5 e 10 da curva de peso para idade. A conduta mais 
adequada nesse caso é: 
A) solicitar radiografia de mão, punho e crânio e marcar retorno para três 
meses para avaliar velocidade de crescimento 
B) solicitar radiografia de mão, punho e crânio, testes para avaliação da 
função tireoidiana e de hormônio do crescimento e avaliar intervalo do 
retorno para verificar os resultados dos exames. 
C) não solicitar exames nesta consulta e marcar retorno em 2 meses para 
avaliação da velocidade de crescimento. 
D) não solicitar exames nesta consulta e marcar retorno em 6 meses para 
acompanhar crescimento e desenvolvimento. 
 
2. Adolescente do sexo masculino, 14 anos e 6 meses, vem à consulta para 
acompanhamento ambulatorial. O exame físico revela: volume testicular 3,8 
ml; pelos longos e finos na base do pênis; estatura 147 cm (<p3); peso 39 
kg (<p3). Velocidade de crescimento: 2,5 cm/ano. Estatura materna: 141 
cm, estatura paterna: 160 cm. A principal hipótese diagnóstica neste caso é: 
A) Baixa estatura familiar, com atraso puberal 
B) Baixa estatura constitucional, sem atraso puberal 
C) Baixa estatura constitucional, com atraso puberal 
D) Baixa estatura patológica, com atraso puberal 
E) Baixa estatura familiar, sem atraso puberal 
 
3. Adolescente de 13 anos refere ser mais baixa que seus colegas. Nasceu 
com 3 kg e 50 cm de comprimento. Seu crescimento foi normal. Apresenta 
bom desempenho escolar e nega doenças crônicas. Seu pai tem 1,76 m e 
sua mãe 1,60 m. Ao exame físico, apresenta Tanner G1P1; seu peso e 
altura estão nos percentis 3 das curvas respectivas da OMS. Sua velocidade 
de crescimento é de 5 cm ao ano e a idade óssea é de 10 anos. O 
diagnóstico mais provável é: 
A) Hipotireoidismo adquirido. 
B) Desnutrição proteicocalórica. 
C) Baixa estatura genética ou familiar. 
D) Retardo constitucional do crescimento. 
E) Deficiência do GH (hormônio do crescimento). 
 
4. Adolescente, sexo feminino, 17 anos, menarca há 4 anos, 162 cm, procura o 
pediatra para saber por que se acha pequena comparada a seu irmão que 
aos 20 anos tem 175 cm. A mãe deles tem 157 cm e o pai, 180 cm. Neste 
caso, pode-se afirmar que: 
A) A altura da menina foi acima da esperada para a altura dos pais. 
B) A altura da menina abaixo da esperada para a altura dos pais. 
C) Não se pode afirmar nada, pois os pais têm alturas muito diferentes. 
D) As alturas do menino e da menina foram as esperadas de acordo com a 
altura dos pais. 
E) Não era esperado que os irmãos apresentassem alturas tão diferentes. 
 
5. Marque a opção que revela o diagnóstico de baixa estatura considerando o 
sexo e a idade da criança: 
A) Abaixo do percentil 2,5. 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 2 
 
B) Abaixo do percentil 5. 
C) Abaixo do percentil 10. 
D) Abaixo do percentil 25. 
 
6. Ao iniciar a investigação para diagnóstico de baixa estatura em uma criança 
de 7 anos de idade, qual é o exame de imagem que deve ser priorizado 
inicialmente? 
A) Tomografia de crânio: avaliar base do crânio. 
B) Ultrassom de abdome: pesquisa de esplenomegalia. 
C) Urografia excretora: avaliar disfunção eletrolítica. 
D) Cintigrafia da tireoide: avaliar função tireoidiana. 
E) Raio X de punho: avaliar idade óssea 
 
7. Qual das características abaixo NÃO corresponde a uma criança com baixa 
estatura familiar? 
A) Antropometria ao nascimento normal. 
B) Estirão puberal na cronologia normal. 
C) Idade óssea atrasada. 
D) Um dos pais ou ambos são baixos. 
E) Velocidade de crescimento normal. 
 
8. Durante a avaliação de um adolescente com queixa de baixa estatura no 
ambulatório, o pediatra deve ter em mente várias hipóteses. 
Frequentemente depara-se com a necessidade de diagnóstico diferencial 
entre Baixa Estatura Familiar e Atraso Constitucional do Crescimento. 
Marque a assertiva abaixo CORRETA quanto à comparação destes 2 
quadros clínicos: 
A) Com relação à história familiar, na baixa estatura familiar é comum o 
retardo puberal, enquanto no atraso constitucional é comum a baixa 
estatura. 
B) Com relação à previsão de altura final, ambas, atingem e ficam de 
acordo com o alvo genético. 
C) Com relação ao exame físico, este é normal para a idade óssea na baixa 
estatura familiar, enquanto no atraso constitucional é normal para a 
idade cronológica. 
D) Com relação à idade óssea, esta é compatível com a idade cronológica 
na baixa estatura familiar, enquanto no atraso constitucional é atrasada 
para a estatura 
 
9. A idade óssea encontra-se mais atrasada no (a): 
A) Cretinismo. 
B) Hipertireoidismo. 
C) Nanismo hipofisário. 
D) Baixa estatura familiar. 
 
10. Menina, 8 anos 6 meses, encaminhada para avaliação porque os pais 
acham que ela é "muito baixa". Ao exame, peso 28 kg (percentil 50) e altura 
128 cm (percentil 50), estadiamento puberal M1P1. Mãe mede 150 cm e pai 
180 cm. Assinale a alternativa correta: 
A) O estirão puberal na menina ocorre geralmente logo após a menarca 
B) A velocidade de crescimento nessa idade é de 12 cm/ano 
C) O GH e o bloqueio puberal são indicados nesse caso para melhorar o 
crescimento 
D) O melhor indicador clínico para acompanhamento do crescimento 
estatural é a velocidade de crescimento 
 
11. Criança, sexo masculino, 12 anos de idade cronológica, em consulta médica 
ambulatorial, acompanhado de seus pais, queixando-se de que é um dos 
mais baixos na sala de aula. É filho de pais não consanguíneos, tem 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 3 
 
exames laboratoriais (hemograma,glicemia, uréia, creatinina, cálcio, fósforo, 
fosfatase alcalina, TSH, T4 livre, IGF-1, zinco, EAS e exame de fezes) 
normais, sua velocidade de crescimento foi de 5cm no último ano, idade 
óssea atrasada (corresponde a de um menino de 9 anos e meio), sem 
evidências de problemas psicossociais. Menarca materna ocorreu aos 15 
anos. Ao exame físico, apresenta proporções corporais normais, estatura <2 
desvios padrões para idade cronológica (idade estatural de 9 anos e 8 
meses de idade) e desenvolvimento puberal de Tanner G1P1. Os pais se 
encontram no percentil 50 de estatura. A conduta médica a ser tomada 
nesse caso é: 
A) Solicitar teste de estímulo para ver secreção do hormônio de 
crescimento 
B) Manter acompanhamento clínico e da velocidade de crescimento a cada 
6 meses 
C) Iniciar tratamento com somatropina humana recombinante injetável 
D) Solicitar RNM de sela túrcica 
 
12. Paciente 4 anos e 6 meses, sexo feminino. Mãe refere que o paciente parou 
de crescer. Recém-nascido termo, adequado para idade gestacional. Ao 
exame: Z-IMC=0,5 DP, Z-Estatura: -2,8DP, sem desproporções ao exame 
clínico. Estatura alvo familiar = 1,55cm, menarca materna 14 anos. Realizou 
exames mostrando IGF-1<25, IGFBP3, TSH: 6,5 mcU/L, T4 livre 0,5 ng/dL, 
RX Idade Óssea = 2 anos. A principal suspeita diagnóstica é: 
A) Baixa estatura familiar. 
B) Atraso constitucional do crescimento. 
C) Hipopituitarismo. 
D) Hipotireoidismo primário 
 
13. Paciente M.G., feminina, 9 anos e 2 meses, retorna à consulta no 
ambulatório de problemas de crescimento com algumas informações 
solicitadas na 1ª consulta e raio X de Idade Óssea (IO). A mãe relata que a 
menina não cresce bem desde os 3 anos; nascimento foi a termo, PN = 
2.970 g, comprimento = 48 cm. Refere que os dois irmãos mais velhos têm 
altura "normal". Paciente é muito ativa, vai bem na escola, e faz aulas de 
dança; sem problemas de saúde crônicos. Novas informações:estatura da 
mãe = 155 cm, estatura do pai = 168 cm. RX de idade óssea realizado com 
9 anos = 6 anos e 10 meses de IO. Exame físico: estatura = 118 cm (abaixo 
do P3), estadiamento puberal: M1P1. Sem estigmas genéticos, demais sem 
alterações. Velocidade de crescimento = 5 cm/ano (P10-P90). Baseado 
nestas informações e utilizando a curva de estatura para idade e a tabela de 
valores de 1 DP para IO, o provável diagnóstico é: 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 4 
 
 
 
A) Baixa estatura constitucional 
B) Baixa estatura familiar. 
C) Baixa estatura constitucional com componente familiar. 
D) Estatura no percentil 3. 
 
14. Na avaliação de um paciente com crescimento anormal todos os 
antecedentes abaixo são importantes, EXCETO: 
A) uso de medicações, infecções e nutrição da mãe, durante a gestação. 
B) peso e comprimento da mãe ao nascimento. 
C) velocidade de crescimento do paciente após a idade de 3 anos. 
D) idade e estatura do pai na época em que teve o seu estirão da 
puberdade. 
E) estatura dos irmãos, avôs e tios. 
 
15. Na avaliação do crescimento da criança é importante correlacionar a Idade 
Cronológica (IC), a Idade Estatural (IE), a Idade-Peso (IP) e observar a 
relação entre esses dados e a Idade Óssea (IO). A relação entre essas 
idades pode ajudar no diagnóstico diferencial de algumas situações. Assim, 
a (IO) igual à (IC) e maior que (IE) caracteriza: 
A) Hipotireoidismo. 
B) Baixa estatura familiar. 
C) Baixa estatura hipofisária. 
D) Baixa estatura constitucional. 
E) Baixa estatura por desnutrição. 
 
16. Na criança com suspeita de baixa estatura familiar, espera-se que a idade 
óssea obtida a partir da radiografia de punho e mão esquerda seja: 
A) Idade óssea menor que a idade cronológica 
B) Idade óssea igual à altura. 
C) Idade óssea maior que a idade cronológica 
D) Idade óssea igual à idade cronológica. 
 
17. Os pais de um menino de 9 anos de idade estão preocupados com a 
estatura do filho. A curva de crescimento, apresentada abaixo, revela o 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 5 
 
desenvolvimento, sendo que a estatura do pai é 1,72 m e da mãe 1,61 m. 
(VER IMAGEM) O pediatra deve dizer aos pais que: 
 
A) a estatura está abaixo do esperado, porém perdeu-se o período ideal para a 
administração do hormônio de crescimento. 
B) a estatura é normal e está acompanhando o esperado como estatura alvo, 
podendo ficar tranquilos e marcando retorno para acompanhamento. 
C) a estatura, apesar de estar dentro do que é esperado, pode ser melhorada 
com a administração de hormônio de crescimento. 
D) deve ser colhido hormônio de crescimento, pois a estatura está abaixo do 
esperado. 
E) deve ser realizada avaliação da idade óssea, pois a estatura está abaixo do 
esperado 
 
18. Escolar de 11 anos de idade é levado à consulta para avaliação do 
crescimento. O paciente tem sofrido bullying por ser o menor da classe. 
Exame físico: P: 28kg (escore Z entre 0 e -1), E: 125 cm (escore Z entre -2 e 
-3), Tanner G2P1. Há um ano a estatura era de 119 cm. O pai mede 164 cm 
e a mãe, 152 cm. Considerando os dados apresentados, a hipótese 
diagnóstica inicial é: 
A) Baixa estatura genética 
B) Deficiência de hormônio do crescimento 
C) Hipotireoidismo adquirido 
D) Pseudopuberdade precoce 
E) Retardo constitucional do crescimento 
 
19. Levando em consideração a etiologia e a fisiopatologia dos distúrbios do 
crescimento, assinale a alternativa correta. 
A) Adenomas hipofisários são os tumores que mais comumente causam 
deficiência de GH em crianças. 
B) A deficiência combinada de hormônios hipofisários pode ser de causa 
genética. 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 6 
 
C) Hipertireoidismo, hipoparatireoidismo e raquitismo são causas de baixa 
estatura. 
D) Doença de Cushing causa aceleração do crescimento e virilização em 
crianças e adolescentes. 
E) Hiperglicemia pode ser decorrente da síndrome de Cushing e da 
deficiência de GH na infância 
 
20. NÃO é causa de baixa estatura: 
A) Hipofosfatasia. 
B) Trissomia do 21. 
C) Uso de medicações antiepilépticas. 
D) Síndrome de Turner. 
E) Síndrome de Kleinefelter. 
GABARITO: 
1. D 
2. D 
3. D 
4. D 
5. A 
6. E 
7. C  A baixa estatura familiar (BEF) é uma variação da normalidade. A 
previsão de estatura na vida adulta dessas crianças é baixa, seguindo o 
padrão familiar. As crianças com BEF apresentam-se com peso e estatura 
normais ao nascimento e, após 2 a 3 anos apresentam desvio para baixo na 
sua curva da estatura, entrando em seu canal genético de crescimento. A 
velocidade de crescimento é normal e a idade óssea (IO) é compatível com 
a idade cronológica (IC) e a idade estatural é menor do que a IO e que a IC. 
Ao final, o indivíduo alcançará uma estatura final compatível com seu alvo-
genético. Teremos crianças baixas, que crescem num ritmo constante e 
dentro do alvo genético com IO compatível com a IC. Para lembrar: a idade 
óssea procura estabelecer a maturidade esquelética, comparando o 
aparecimento de centros epifisários representativos na radiografia simples 
com padrões já estabelecidos para uma determinada idade. A maioria das 
condições relacionadas ao crescimento linear insuficiente também cursa 
com atraso na maturação esquelética e atraso na idade óssea 
8. B  xistem duas variantes da normalidade que devem ser consideradas em 
casos de baixa estatura (estatura para idade inferior ao escore Z - 2 ou 
percentil 3) com velocidade de crescimento normal: Baixa estatura familiar e 
Atraso constitucional do crescimento. Na baixa estatura familiar o alvo 
genético é baixo e a idade óssea é compatível com a idade cronológica. Já 
no atraso constitucional do crescimento e da puberdade o alvo familiar é 
normal mas existe uma antecedente familiar de atraso do crescimento e da 
puberdade. Além disso o paciente apresenta atraso da idade óssea em 
relação a idade cronológica. Alternativa A: INCORRETA. No retardo 
constitucional do crescimento geralmente ocorre também atraso da 
puberdade. Alternativa B: CORRETA. Em ambos os casos o paciente atinge 
o alvo estatural familiar, que é um alvo baixo na baixa estatura familiar e 
normal no atraso constitucional do crescimento e da puberdade. Alternativa 
C: INCORRETA. No atraso constitucional a idade óssea está atrasada com 
relação a idade cronológica. Alternativa D: INCORRETA. Na baixa estatura 
familiar a idade óssea é compatível com a idade cronológica e no retardo 
constitucional ela está atrasada em relação a IDADE e não em relação a 
ESTATURA como a alternativa afirma 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 7 
 
9. A  No hipertireoidismo temos uma baixa estatura porém a idade óssea é 
compatível com a idade cronológica, assim como no nanismo hipofisário e 
na baixa estatura familiar. A única comorbidade citada que apresenta 
alteração da idade ósse, é o cretinismo é uma deficiência mental causada 
pelo hipotireoidismo congênito, durante o desenvolvimento do recém-
nascido. Nesse período, a ausência do hormônio tiroxina atrapalha o 
amadurecimento cerebral e no crescimento. 
10. D  A: INCORRETA. O pico do estirão ocorre antes da menarca. O pico 
ocorre em M3 e a menarca em M4. Alternativa B: INCORRETA. Nas crinças 
que não atingiram a puberdade a velocidade do cresciemento é de 5 a 
6cm/ano Alternativa C: INCORRETA. Não há necessidade de entrar com Gh 
e bloqueio puberal já que a criança não está no percentil 50 (adequado para 
a idade) e não há uma avaliação complementar e de longo prazo para 
determinar alguma patologia relacionada ao crescimento. 
11. B 
12. C 
13. C  A paciente em questão apresenta-se saudável à consulta. O único 
"problema" que preocupa o médico é a baixa estatura. Em relação à 
fisiologia do crescimento devemos lembrar que ela é dividida em fases: pré-
natal, o mais intenso e transformador, no qual os fatores extrínsecos (como 
nutrição materna, uso de álcool, anticonvulsivantes, warfarin, metotrexate, 
ácido retonoico, além de hipertermia, tabagismoe uso de cocaína), 
principalmente, e intrínsecos (carga genética e integridade do sistema 
endócrino) são os grandes influenciadores; e o pós-natal, no qual participam 
também fatores extrínsecos (ambientais - como as relaçoes interpessoais, 
nutricionais, realização de atividade física) e intrínsecos (genéticos e 
neuroendócrinos). O crescimento pós-natal é, ainda subdividido: fase do 
lactente, no qual o crescimento apresenta um ritmo intenso e desacelerado 
e a nutrição é o principal influenciador; a fase infantil, com um ritmo de 
crescimento estável, e que tem potencial genético como grando 
influenciador; e a puberal, com estímulo dos esteróides sexuais, que 
representa o pico final do crescimento, com uma fase de aceleração e uma 
de desaceleração. A determinação da estatura e para avaliação do 
crescimento é uma medida essencial. Ao nascimento, a estatura média é de 
50cm. No primeiro semestre de vida, as crianças crescem em média 15 cm 
e no segundo, 10 cm. No segundo ano a média de crescimento é de 
12cm/ano, entre dois e seis anos a média é de 6-7 cm/ano e, entre os seis 
anos e a puberdade, a média é de 5cm/ano. Na questão, observamos que a 
criança apresentou crescimento normal na fase pré-natal e lactente. 
Contudo, na fase infantil, tornou-se visível um "atraso" do crescimento. Ao 
avaliar o principal influenciador dessa fase, nos deparamos com o potencial 
genético. A mãe e o pai da menina apresentam uma estatura média baixa 
em relação à população. Além disso, a criança apresenta idade óssea 
atrasada, o que significa que ela ainda crescerá e não aparenta estar perto 
da fase puberal (M1P1). Alternativa A: INCORRETA. A baixa estatura é, 
nesse caso, considerada constitucional, uma vez que a idade óssea está 
atrasada e a velocidade de crescimento encontra-se adequada para a idade. 
Contudo, esse não é o único componente influenciador no caso em questão. 
A estatura dos pais é considerada baixa para amédia populacional, o que 
exerce influência na estatura final dos filhos. Alternativa B: INCORRETA. A 
baixa estatura familiar poderia ser considerada. Contudo, o fato da idade 
óssea da paciente estar atrasada nos diz que existe, sim, um atraso 
constitucional do crescimento. Alternativa C: CORRETA. O atraso 
constitucional (visto na idade estimada pela densidade óssea e velocidade 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 8 
 
de crescimento normal) associada ao componente familiar, com estimativa 
de altura final para a menina de 155cm, são os dois componentes que 
influenciam o crescimento no caso. Alternativa D: INCORRETA. A estatura 
da criança, de 118 cm, para a idade de 9 anos e 2 meses, encontra-se 
abaixo do percentil 3 
14. B 
15. B 
16. D 
17. B 
18. A  Nos lactentes, o fator nutricional é o mais importante para um 
crescimento e desenvolvimento adequado. Depois dos 2 anos, o hormônio 
do crescimento passa a ter um papel importante até o início da puberdade, 
quando os hormônios sexuais se associam ao hormônio do crescimento. 
Alternativa A: CORRETA. Paciente de 11 anos, em estágio inicial de 
puberdade (G2P1), apresentando baixa estatura para a idade, com 
crescimento de 6 cm no último ano. Os meninos crescem entre 5 e 7 cm/ano 
antes da puberdade e 10-12cm/ano durante o estirão, que ocorre mais ao 
final da puberdade. Apesar de ter baixa estatura, a velocidade de 
crescimento está adequada ao estágio de desenvolvimento. Sugestivo de 
baixa estatura genética. Alternativa B: INCORRETA. A deficiência do 
hormônio do crescimento leva a retarde de crescimento, com altura está 
abaixo do percentil 3 e velocidade de crescimento inferior a 6 cm/ano antes 
dos 4 anos, inferior a 5 cm/ano entre 4 aos 8 anos e inferior 4 cm/ano antes 
da puberdade. Alternativa C: INCORRETA. O hipotireoidismo adquirido 
causa retardo no crescimento com atraso na idade óssea, mas outros 
achados também são vistos como fadiga, dificuldades escolares, obstipação 
intestinal, pele seca, queda de cabelo, intolerância ao frio e apetite 
diminuído. Alternativa D: INCORRETA. A pseudopuberdade precoce, 
também chamada de puberdade precoce periférica ocorre quando a 
secreção de esteroides ocorre independente da secreção das 
gonadotrofinas, há secreção anormalmente elevada de androgênios ou 
estrogênios, levando a manifestação de caracteres sexuais secundários 
antes dos 8 anos na menina, ou antes dos 9 anos no menino. Alternativa E: 
INCORRETA. Retardo constitucional do crescimento é a causa mais 
frequente de atraso puberal temporário, sendo considerada uma variante da 
normalidade. Essas crianças apresentam estatura e velocidade de 
crescimento inadequadas para a idade cronológica, mas adequadas à idade 
óssea, que é atrasada. Os períodos de crescimento e maturação são mais 
lentos. 
19. B  Alternativa A: INCORRETA. O tumor mais associado à deficiência de 
GH em crianças é o craniofaringioma. Ele é uma neoplasia que compromete 
o funcionamento da região hipotálamo-hipofisária e afeta a secreção do 
hormônio do crescimento de forma indireta. Ele também tem relação com 
atraso puberal. É geralmente de localização suprasselar com componentes 
sólidos e císticos. Em cerca de 80% dos casos ocorrem calcificações. 
Geralmente seu quadro clínico é composto por: cefaleia, náuseas, vômitos, 
alterações visuais, poliúria e polidipsia. Alternativa B: CORRETA. O mais 
comum é que as formas congênitas de deficiência do hormônio do 
crescimento estejam associadas com outras deficiências hormonais 
hipofisárias, sendo a deficiência congênita isolada de GH algo bem menos 
comum. Uma das principais causas de pan-hipopituitarismo na infância 
(deficiência combinada de hormônio hipofisários) são mutações genéticas 
em fatores de transcrição associados ao desenvolvimento normal da adeno-
hipófise. Alternativa C: INCORRETA. Sabemos que o distúrbio tireoideano 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 9 
 
associado à baixa estatura em crianças é o hipotireoidismo e não o 
hipertireoidismo. Alternativa D: INCORRETA. A doença de Cushing 
(adenoma hipofisário secretor de ACTH) se caracteriza pelo excesso de 
glicocorticoides de modo a promover a consolidação precoce das placas de 
crescimento nos ossos longos e, consequentemente, dar origem à baixa 
estatura e não a uma aceleração do crescimento. Alternativa E: 
INCORRETA. A deficiência de GH na infância cursa com baixa estatura e 
tendência à hipoglicemia (agravada pela deficiência de ACTH que também 
promove hipotensão e hipotermia). 
20. E  Ao avaliarmos uma criança com baixa estatura, temos que ter em 
mente que o crescimento do ser humano depende de fatores intrínsecos 
como hereditariedade e funcionamento do sistema neuroendócrino e de 
fatores extrínsecos como meio ambiente e nutrição. Nos dois primeiros anos 
de vida o componente nutricional é o mais importante para um crescimento 
e desenvolvimento adequado, enquanto que a partir desta idade além do 
fator nutricional o hormônio do crescimento assume a sua maior importância 
até a instalação da puberdade, quando, então, juntamente com os 
hormônios puberais são os responsáveis por esta ação. Através dos dados 
auxológicos obtidos do paciente como: evolução na curva pondero estatural, 
proporções corporais, velocidade de crescimento, alvo genético, estágio 
puberal e idade óssea, podemos muitas vezes aventar hipóteses 
diagnósticas para as causas de uma baixa estatura. A monitorização do 
crescimento através de curvas padronizadas é essencial. A questão nos 
pede a alternativa incorreta, ou seja, que não cursa com baixa estatura. 
Alternativa A: CORRETA. Raquitismo e outras doenças do metabolismo 
ósseo são causas de baixa estatura. Alternativa B: CORRETA. Indivíduos 
com síndrome de Down continuam a demonstrar estatura reduzida durante 
a vida, porém, o grau de baixa estatura varia de acordo com a idade devido 
a grandes variações na velocidade de crescimento. Sendo que a maioria 
desta população sesitua entre -2 a -3 desvios padrões abaixo da população 
padrão. Alternativa C: CORRETA. As drogas antiepilepticas podem interferir 
no metabolismo mineral ósseo por diferentes mecanismos, incluindo efeitos 
diretos sobre as células ósseas, alterações no metabolismo e/ou na ação da 
vitamina D nos órgãos-alvo, hipocalcemia e ações sobre os esteróides 
sexuais Alternativa D: CORRETA. O cariótipo deve ser solicitado em 
meninas com baixa estatura sem uma causa específica. Nem sempre os 
estigmas característicos da síndrome de Turner estão presentes. Uma em 
cada 60 meninas abaixo do percentil 3 tem a síndrome. Alternativa E: 
INCORRETA. A síndrome de Klinefelter é causada quando o garoto tem um 
cromossomo X extra. Os meninos podem ter dificuldades de aprendizagem, 
braços e pernas longos, testículos pequenos e infertilidade. Suspeita-se do 
diagnóstico na puberdade, quando a maioria dos sintomas se desenvolve.

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