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Seminário de Bovinocultura Fonte:hojeemdia.com.br Fonte:comprerural.com Fonte:zootecniaativa.com Problemas de casco Componentes: Cíntia trindade Corteletti Gabriel de Almeida Silva José Henrique Davel Juliana de Souza Carnieli Nicolas Gouvêa Dos Santos Fonte:vedovatipisos.com.br Fonte:expressaoanimal.com.br Afecções podais Introdução Principais enfermidades entre 60% das causas de claudicação. Alto impacto sobre os gastos nas fazendas leiteiras. Comprometimento de até 20% sobre produção. Fonte:comprerural.com Prevalência – principais fatores: Destacar acúmulo de matéria orgânica, alta taxa de lotação, excesso de umidade, quinas e objetos pontiagudos e dieta rica em concentrado. Fonte:revistaleiteintegral.com.br Fonte: agrodicas.agrocave.com.br Fonte: boiapasto.com.br Fonte: zoetis.com.br Fonte:dicas.boisaude.com.br A prevalência de afecções podais é significativamente superior em sistemas de confinados e semi-confinados quando comparado aos dos sistemas extensivos. Fonte:embrapa.br Fonte:cursodezootecnia.ufc.br Afecções podais são multifatoriais: Relacionadas a um problema no manejo sanitário e nutricional, problemas de ambiente e até à questão genética. Fonte:wp.ufpel.edu.br Fonte:tortuga.com.br Fonte: tede2.ufrpe.br:8080 Piso: Lama ou barro Cimento ou pedra Fonte: unidesc.edu.br Fonte:ainfo.cnptia.embrapa.br Fonte:vedovatipisos.com.br Anatomia do casco Fonte: Atlas Casco em Bovinos – DIAS e MARQUES JR Fonte:Atlas Casco em Bovinos – DIAS e MARQUES JR Fonte: Guia Bayer de Podologia Bovina Fonte: Adaptado de Agromet, 2011 A derme lamelar é predominantemente vascular e tem muitas fibras reticulares densas que ligam a parede dos vasos à falange dista Fonte: Guia Bayer de Podologia Bovina Doenças dos cascos Distribuição das afecções segundo o membro acometido Fonte: Atlas Casco em Bovinos – DIAS e MARQUES JR Coluna1 Cascos dos membros pélvicos Cascos dos membros torácicos 0.92 0.08 Distribuição das afecções de casco no membro posterior Fonte: Atlas Casco em Bovinos – DIAS e MARQUES JR Coluna1 Unha lateral Unha medial Espaço interdigital e região periférica do casco 0.68 0.12 0.2 Chapinal et al., 2009 revelou que o peso do feto é distribuído uniformemente entre os membros diferentemente do peso do leite do úbere! Fonte:lancerural.com.br Fonte:ruralpecuaria.com.br Monitoramento da saúde do casco: Atenção especial para os primeiros 60 dias de lactação Examinar animais com curva de lactação anormais Fazer avaliação do escore de locomoção: Fonte:iepec.com Fonte: produto.mercadolivre.com.br Escore de Locomoção 0 Postura normal com linha de dorso retilínea em estação e locomoção, passos firmes com distribuição correta do peso e apoios. Escore de Locomoção 1 Postura normal em estação e ligeiramente arqueada em locomoção, apoios normais. Escore de Locomoção 2 Postura arqueada em estação e locomoção, ligeira alteração dos passos. Escore de Locomoção 3 Arqueamento do corpo em estação e locomoção, assimetria evidente do apoio poupando membros. Escore de Locomoção 4 Incapacidade de apoio ou de sustentação do peso do(s) membro(s) lesado(s), relutância ou recusa para locomover-se. Principais doenças Dermatite Digital Descrição: Ulceração superficial circunscrita, localizada geralmente na pele plantar da quartela entre os talões e em contacto direto com a coroa. Causas: Provocada por bactérias e é contagiosa. A falta de higiene e a humidade favorecem o aparecimento da lesão. A ferida pode, também, estar localizada na pele plantar dorsal. Sintomas: O grau de coxeira vai de leve a grave, consoante o tamanho da ferida. A lesão provoca hemorragias e é muito dolorosa. Tratamento: O corte curativo dos “cascos”, a limpeza da ferida e aplicação local de tetraciclina tem dado bons resultados. Dermatite Interdigital Descrição: Inflamação superficial da pele do espaço interdigital. Causas: A doença é provocada por bactérias. A falta de higiene e a humidade favorecem o aparecimento da lesão. Sintomas: Fase inicial coxeira é ligeira. Deformações da córnea dos talões provocam aumento de dor e coxeira se torne mais severa e crónica. As lesões estão limitadas à pele que fica espessa, ligeiramente inchada e com crosta. Tratamento: O corte curativo dos “cascos”, a limpeza da ferida e a aplicação local de tetraciclina tem dado bons resultados. Panarício Descrição: Inflamação profunda da pele do espaço interdigital. Principalmente em animais em pastoreio e alojados em estábulos com camas de palha. Causas: A doença é provocada por bactérias e traumatismos. Sintomas: Coxeiam ligeiramente de um ou mais pés pouco depois de aparecer a doença. Lesão torna-se mais dolorosa e aparece uma ligeira inflamação da coroa, dos talões e da quartela. Há também o afastamento dos dedos. Tratamento: Antibióticos (penicilina, tetraciclinas, cefalosporinas) ou de sulfamidas. Corte curativo dos “cascos”, limpeza geral e aplicação local de tetraciclina. Laminite Descrição: Doença metabólica que origina deformações no “casco” caracterizadas por um crescimento anormal. Circulação de sangue no pé está alterada. Causas: Principal causa é a alimentação. Uma alimentação rica em hidratos de carbono (grãos) e pobre em fibra. Sintomas: As laminites podem ser: Agudas (graves), crónicas (curadas) e sub clínicas (menos grave). Animal não anda. Subclínica a sola amarelada, mole e hemorrágica. Crónica as paredes da úngula (“casco”) estão deformadas e apresentam sulcos ou anéis muito visíveis. Tratamento: Restrição de excesso de alimentos com grão. Evitar alterações alimentares bruscas por altura do parto. Corte funcional dos “cascos” para evitar as consequências da laminite. Úlcera da Sola Descrição: Inflamação do córion (sabugo), muitas vezes, por uma ferida na sola. Causas: Os factores principais: • os maus pisos; • a laminite subclínica • a falta de cuidado com os “cascos” • os maus aprumos (vacas fechadas de curvilhão) • os cubículos pequenos. Sintomas: Pequena hemorragia situada na parte interna da união da sola com o talão. Ligeira coxeira, o pé afectado apresenta-se em abdução (para fora) e aparece uma ferida na sola. Se houver complicações a coxeira é grande e a vaca fica deitada por causa da dor. Esta doença aparece geralmente nos pés posteriores e na úngula lateral. Tratamento: O principal tratamento é o corte curativo do “casco” para descomprimir a lesão. Aplica-se muitas vezes um taco na sola do “casco” bom, para tirar o peso do animal da ferida. O taco deve permanecer 3-4 semanas. A ferida é limpa e pode-se colocar um spray de antibiótico. Abcessos Podais Descrição: Inflamação supurada, difusa ou localizada do córion (sabugo), que provoca uma coxeira moderada ou severa. Causas: A principal causa é a penetração de corpo estranho. Sintomas: A coxeira depende do local e extensão da lesão, bem como do tecido lesionado. O abcesso na região da pinça. Provoca uma coxeira mais intensa do que se estiver localizado no talão. Tratamento: O principal tratamento é o corte curativo do “casco” para drenar o abcesso e a colocação de um taco. Tiloma Descrição: É uma massa dura formada pela reacção da pele do espaço interdigital e ou do tecido subcutâneo. Causas: A principal causa é a irritação crónica no local devido à dermatite interdigital ou do panarício. Nas raças de carne a origem é hereditária. Sintomas: O grau de coxeira depende do tamanho e da localização da lesão. Tratamento: Nos casos simples faz-se o corte curativo para descomprimir a lesão. Nos mais complicados recomenda-se a remoção cirúrgica. Erosão do Talão Descrição: É a destruição irregular do talão sob a forma de sulcos ou depressões formando um “V” preto, muito característico. Causas: As principais causas são as bactérias que causam a dermatite interdigital, o contacto do “casco” com produtos irritantes, e a laminite.Sintomas: Quando os sulcos são profundos, a destruição dos talões provocam um apoio defeituoso, causando coxeira intensa. Tratamento: Corte curativo dos “cascos” e aplicação local de tetraciclina. Doença da linha branca Definição: Separação e penetração de dejetos entre a sola e a parede (linha branca), causando geralmente abscedação. Incidência: Alta em bovinos confinados com higiene deficiente e animais que ficam em baixadas úmidas. Fatores predisponentes: Todos os fatores que levem a má qualidade do casco. Os mais comuns são: estábulos sujos e úmidos supercrescimento dos cascos laminite cimento muito áspero pastagens úmidas O pedilúvio é uma medida complementar para prevenir lesões podais. Os produtos mais utilizados são: o formol, o sulfato de cobre e o sulfato de zinco. Pedilúvios Conclusão https://www.ourofinosaudeanimal.com/ourofinoemcampo/categoria/artigos/tratamento-das-afeccoes-de-cascos-em-bovinos/ https://www.fundacaoroge.org.br/blog/comoevitardoencasdecascosembovinos http://www.revistaagropecuaria.com.br/2019/11/07/doencas-de-cascos-em-bovinos-veja-quais-sao-as-principais/ http://www.apcrf.pt/fotos/editor2/iv_manual.pdf https://wp.ufpel.edu.br/nupeec/files/2018/12/13dbd61c1f.pdf https://moodle.ufsc.br/pluginfile.php/841852/mod_resource/content/1/Anato%20II%20-%20Aula%2019%20-%20Tegumento-%20Parte%20II.pdf http://www.tortuga.com.br/isvit/palestras/3%20%20Saude%20dos%20Cascos_Elias%20Facury.pdf referências bibliográficas OBRIGADO
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