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NA ERA ANTIGA Em todas as civilizações da antiguidade o trabalho do enfermeiro não é mencionado, porque naquela época não existia uma figura específica do enfermeiro como existe hoje. A arte do cuidar como conhecemos, era o trabalho feito pelos líderes religiosos, sacerdotes ou até feiticeiros dependendo da crença e da cultura que cada civilização tinha naquela época. Como exemplo, no caso dos índios havia o pajé; no Egito havia o faraó dentre outras variadas denominações de líderes da história que vai se diferenciar para cada um dos povos dessas grandes civilizações. Esses líderes usavam do seu conhecimento empírico, para tratar das pessoas que ficavam doentes ou com alguma enfermidade, ou seja, eles usavam o conhecimento que havia adquirido em sua vida através de experiências e vivencias cuidando daquelas pessoas que precisava de algum cuidado. E alguma dessas civilizações foram fazendo novas descobertas ao exercer a prática. doentes. NO EGITO Foi no Egito que surgiu a ideia da mumificação; que é uma técnica criada por eles, sendo uma forma brilhante de conservar o corpo. Esses povos também começaram a desenvolver as técnicas de tamponamento nos cadáveres (sendo como uma das coisas mais importantes no processo de mumificação). Eles acreditavam que quando uma pessoa estava doente, outra pessoa poderia ter influência sobre a saúde dela, como algo místico; pensavam que as pessoas ao redor e o ambiente poderiam influenciar de alguma forma a doença da pessoa. Também acreditavam na hipnose como forma de tratamento, quando não sabiam tratar alguma enfermidade. Faziam isso através de interpretação de sonhos, e recitações de frases sagradas. história da enfermagem história da enfermagem E foi através deles que se deu início aos estudos anatômicos do corpo humano por causa da prática de mumificação onde certamente eles deviam abrir os corpos para ver o que tinha lá dentro e entender como funcionava. NA ÍNDIA Na civilização indiana, eles começaram a perceber o processo de estímulo, de como funcionava quando o alimento entrava na boca e por onde ele saia. E esse que foi o ponto de partida para descobrirem o envenenamento; por mexerem com diversos tipos de ervas das quais eram testadas clinicamente para descobrirem o que acontecia com o corpo da pessoa quando ingerido. E passaram a conhecer também os músculos através das observações que faziam quando ocorria as amputações de algum dos membros de uma pessoa; eles observavam o que tinha no interior no corpo (e reparavam que aquela coisa mais dura seria o osso e a carne vermelha seriam os músculos). Passado o tempo, acabaram percebendo que precisavam de pessoas específicas para cuidar desses enfermos, pois o sacerdote não podia e não sabia como dar conta de problemas mais agravados (também por já ter que cuidar das questões religiosas). E foi aí que começou a surgir locais (o que conhecemos hoje como hospitais), para onde os enfermos iam quando o sacerdote não sabia o que fazer. E nesses locais havia os “enfermeiros” que naquela época eram chamados de cuidadores. Nesses locais também havia músicos e pessoas que contavam histórias para amenizar a dor dos enfermos. Na Índia foi onde esses cuidadores, começaram aprender a como corrigir fraturas enfaixando o membro amputado; a estancar um sangramento e até colocar um osso na posição certa. Foram eles que aprimoraram as suturas, começando a costurar ferimentos ou cortes dos acidentados. NA BABILÔNIA É muito forte a questão dos sacerdotes nessa civilização; eles tinham fortemente a ideia de bem e mal, porque eles atribuíam as doenças á espíritos malignos. Acreditavam que a pessoa que estivesse doente carregava algum espírito dentro de si; que foi também onde surgiu a ideia de demônios. Para combater esse mal eles usavam a magia, através de pedras ou poções e até as orações como forma de intervir. Os sacerdotes que conseguiam tratar algum doente ganhavam o título de “médico”. Caso contrário se um sacerdote errasse alguma coisa na hora de tratar um doente, ele sofreria uma punição que ia desde pagar uma indenização pelo erro cometido ou até ter uma das mãos amputadas. NA CHINA Eles classificavam todas as doenças ou enfermidades em três níveis: leves, brandas ou graves. Da mesma forma era para os sacerdotes, eles ganhavam formações diferentes onde cada um tinha a capacidade de cuidar de apenas um desses níveis. Nessa civilização, começaram a descobrir algumas coisas para anestesia, utilizando principalmente o ópio para anestesiar os enfermos que sentiam dores. Eles também tinham aquela ideia de ter locais específicos onde os doentes poderiam ficar para tratar de suas enfermidades. Entretanto, eles perceberam que havia um sofrimento muito grande das pessoas que precisavam ser amputadas, e por conta disso eles passaram a proibir as amputações como uma forma de tratamento. E consequentemente as cirurgias foram bem mais tardias do que em outras civilizações. NO JAPÃO Usavam principalmente como forma de tratar, as águas, que saiam das fontes termais que tinham por diversos lugares, onde realizavam massagens terapêuticas nos doentes. Eles tinham como prática a eutanásia (ato intencional de proporcionar a alguém uma morte indolor para aliviar o sofrimento causado por uma doença incurável ou dolorosa), com o propósito de poder abrir o corpo das pessoas que se ofereciam a isso (tanto doentes como pessoas sadias) ou até mesmo as pessoas que acabavam morrendo. Faziam isso para ter conhecimento do que havia dentro do corpo humano, e começaram a dar nomes para os órgãos que conhecemos hoje. NA GRÉCIA Os primeiros estudos deles se baseavam nos deuses da mitologia daquela época. Então recorriam a algum deus específico como por exemplo o deus sol (que era o deus que trazia saúde) e quando tivesse algum doente ou enfermo eles recorreriam a esse deus. Eles também começam a usar o ópio como anestesia, e foram percebendo outros tipos de sedativos que se desenvolveu com grande força até os dias atuais nessas regiões. Nessas mesmas regiões da Grécia aconteceram muitas guerras que fizeram com que surgisse pessoas de dentro do próprio exército para cuidas dos feridos. Então além dos sacerdotes, outros soldados acabavam aprendendo a cuidar daqueles que acabavam sendo feridos na Guerra. Para eles importavam muito a questão do contato com a natureza (de respirar um ar puro e tomar “banho” de sol). A morte para os povos da Grécia, era considerada impura, e isso fez eles perceberam que a higiene era importante para o tratamento. Entra na história um homem chamado Hipócrates, considerado o pai da medicina. Ele começou a observar as pessoas que ficavam doentes, e a partir daí passou anotar tudo (o que a pessoa sentia; por quanto tempo ela estava sentido aquilo; se ela acabava melhorando ou piorando por conta de algum remédio ou tratamento), e com isso foi fazendo diversas associações com base em todas as suas anotações frequentes. Partindo disso, começou a classificar as doenças e as suas respectivas curas, o que lhe possibilitou a dar diagnósticos e oferecer uma forma de tratamento adequada para cada caso específico. Foi Hipócrates que instituiu o vomitório (estimulação ao vômito) e classificou uma lista enorme de ervas e plantas medicinais. Na Grécia, usava-se também a sangria (de forma terapêutica). Eles colocavam sanguessugas em locais onde precisavam estimular a circulação do sangue (que também ajuda na cicatrização). NA ROMA Assim como na Grécia, eles isolavam os doentes fora das cidades, além disso, os mortos eram enterrados em cemitérios criados fora dessas cidades (quem morria em Roma, não podia ser enterrado lá). As pessoas doentes eram consideradas impuras, então ficavam aos cuidados de pessoas consideradas inferiores naquela época (como escravos, guerreiros, prostitutas oupessoas da comunidade mesmo) porque não havia um líder que quisesse cuidar e dar assistência aos doentes por serem impuros naquela época. Contudo não davam muito valor para a saúde. À medida que o conhecimento ia sendo propagado e chegando para essa civilização assim como nas outras, eles foram evoluindo e mudando algumas questões relacionadas aos cuidados com os doentes. E foi na Roma onde começou a surgir os primeiros hospitais como são hoje. ERA CRISTÃ Com o cristianismo sendo propagado, o sacerdócio vem com uma grande influência, principalmente na Palestina que é onde o sacerdócio era mais presente. Praticavam a caridade, que era algo que movia os pagãos. E desde o início os pobres e enfermos tinham cuidados especiais por parte da igreja. Contendo várias citações na bíblia para que os necessitados sejam socorridos. O principal líder que era Jesus (de acordo com a história), e foi ele quem instituiu que as pessoas tinham que ser bondosas, assim as pessoas de fora olhariam para os cristãos e viriam como eles amavam uns aos outros. É aí onde surge a ideia de prestar socorro aos doentes como uma forma de caridade. Começa a ser a estudado a Bíblia, e dentro da Bíblia surge a figura de um dos líderes que é Moisés, chamado de (o grande legislador do povo hebreu). Ele começa a falar da importância da higiene que é quando também surge a lepra. Os outros líderes tinham o dever de avaliar essas pessoas em diversos momentos. Uma avaliação inicial para determinar se estava com lepra (ou outra doença); depois tinham que avaliar para saber em que estágio estava; e antes de receber alta também era necessária uma avaliação. Surgiram algumas denominações onde os chamados Diáconos, passaram a ser responsáveis a socorrerem os enfermos e pobres. Mas esses cuidados começaram a ser inconstantes por conta do início da perseguição aos cristãos e da igreja na época. Então eles iam se dispersando e as pessoas que estavam enfermas começavam a ficar abandonadas porque não tinham quem cuidasse delas. Os líderes religiosos/sacerdotes foram se dispersando, levando o conhecimento com eles. Sendo a partir daí onde surge propriamente a ideia de hospitais que na verdade eram esses isolamentos. ERA MEDIEVAL Conforme a história foi se progredindo, surgiram aqui na era medieval os servos (sendo os subordinados) e os senhores feudais (sendo os líderes). Ainda havia um pouco das relações do cristianismo porque os senhores feudais ainda levavam contigo essa ideia. Mas foi necessariamente aqui que surge a ideia que temos hoje de enfermagem. De fazer o bem para o outro, com a grande influência dos fatores socioeconômicos e políticos do medievo e da sociedade feudal nas práticas de saúde e nas relações desta com o cristianismo. A enfermagem aparece como uma prática leiga, desenvolvida por religiosos. A abnegação, o espírito de serviço, a obediência e outros atributos que dão à enfermagem, não são uma conotação de prática profissional, mas de sacerdócio. A DECADÊNCIA No século XIII houve uma decadência na enfermagem por causa da queda do nível moral e religioso da igreja católica, levando a um rompimento da igreja e do estado. E quem assume o papel de cuidar dos doentes é a igreja, que começaram a fazer isso por meio das freiras, sendo as responsáveis pelos cuidados dos doentes. Os hospitais, negligenciados pelo estado, passaram a ser insalubres depósitos de doentes, onde homens, mulheres e crianças ficavam nas mesmas dependências, amontoados em leitos coletivos. Começam a surgir nessa época as Santa Casas, com a ideia de caridade, para começar a cuidar desses doentes, deixando de ser responsabilidade da Igreja. Eram utilizadas as instituições da Santa Casa para também abrigar as crianças que eram abandonadas ainda recém nascida. Haviam as chamadas Amas de Leite (que recebiam uma porcentagem de dinheiro da igreja) para amentar essas crianças. E é na escravidão onde é forte essa prática pelas mulheres pretas, para amamentar os filhos dos homens brancos. As Santas Casas cuidavam dessas crianças até elas completarem dois anos; quando chegavam nessa idade, a responsabilidade voltava para a igreja – que fez com que surgisse os orfanatos para abrigar essas crianças abandonadas. Esse período foi marcado como um dos mais difíceis para os doentes, porque os líderes religiosos não queriam exercer esse papel. E com isso as atividades de enfermagem começaram a ser exercidas por pessoas que não tinham muito conhecimento e que viviam num nível muito baixo socioeconomicamente. Havia então a necessidade de melhorar o atendimento aos doentes. ERA CIÊNTIFICA Ela é marcada após o surgimento da era capitalista, e ressalta o surgimento da enfermagem como prática profissional institucionalizada. O avanço da medicina é significativo e acaba favorecendo a reorganização dos hospitais – tendo o médico como principal responsável. E isso acaba refletindo diretamente na enfermagem em questões de cuidados diretos com os doentes. A CRUZ VERMELHA Fundada por Henri Dunant (1828-1910) que presenciou em 1859 os resultados da batalha de Solferino – uma batalha entre os exércitos austríacos e franco-piemontês que resultou 38 mil mortos ou feridos. Ao regressar a Genebra, Dunant descreveu no livro “Un Souvenir de Solférino” (1862) todo o quadro e suas experiências. Nele desenvolveu também a ideia de que, no futuro, uma organização neutra deveria ser criada para proporcionar cuidados aos soldados feridos. Em 17 de fevereiro de 1863, houve a formação de um comitê de cinco pessoas onde foi realizada a primeira reunião com os seguintes representantes: Dunant, Moynier, o general Henri Dufour, e os médicos Louis Appia e Theodore Maunoir. Esse dia passa a ser considerado o dia da fundação do Comitê Internacional da Cruz Vermelha. Na Conferência de Genebra de 1864 foi escolhido o emblema da Sociedade: Cruz vermelha sobre fundo branco, inspirado na bandeira Suíça que é vermelha e com a cruz branca. PRINCÍPIOS DA CRUZ VERMELHA 1) HUMANIDADE - A Cruz Vermelha, nascida da preocupação de prestar socorro, indistintamente, aos feridos nos campos de batalha, esforça-se, no âmbito internacional e nacional, em evitar e aliviar o sofrimento humano sob qualquer circunstância. Procura não só proteger a vida e a saúde, como também fazer respeitar o ser humano. Promove a compreensão mútua, a amizade, a cooperação e a paz duradoura entre todos os povos. 2) IMPARCIALIDADE - A Cruz Vermelha não faz nenhuma discriminação de nacionalidade, raça, religião, condição social ou opinião política. Procura apenas minorar o sofrimento humano, dando prioridade aos casos mais urgentes de infortúnio. 3) NEUTRALIDADE - A fim de merecer a confiança de todos, a Cruz Vermelha abstém-se de tomar partido em hostilidades ou de participar, em qualquer tempo, de controvérsias de natureza política, racial, religiosa ou ideológica. 4) INDEPENDÊNCIA - A Cruz Vermelha é independente. As Sociedades Nacionais, auxiliares dos poderes públicos em suas atividades humanitárias, sujeitas às leis que regem seus respectivos países, devem, no entanto, manter sua autonomia, a fim de poderem agir sempre de acordo com os Princípios Fundamentais da Cruz Vermelha. 5) VOLUNTARIADO - A Cruz Vermelha é uma instituição voluntária de socorros sem nenhuma finalidade lucrativa. 6) UNIDADE - Só pode existir uma única Sociedade de Cruz Vermelha em cada país. Ela está aberta a todos e exerce sua ação humanitária em todo o território do mesmo. 7) UNIVERSALIDADE - A Cruz Vermelha é uma instituição mundial, na qual todas as Sociedades têm iguais direitos e dividem iguais responsabilidades e deveres, ajudando-se mutuamente. ENFERMAGEM NO BRASIL No Brasil a enfermagem foi exercida durante muitos anos pelos religiosos da Companhia de Jesus (os jesuítas). Eram eles que exerciam os cuidados aos índios (queeram os povos que já viviam no país antes da chegada dos europeus e dos escravos). Assim, com a chegada dos colonizadores europeus e dos escravos, foi se estabelecendo um novo cenário (o de epidemias – que resultou na extinção dos nativos). Os europeus e os escravos (que viera de seus países de origem), traziam consigo novas doenças (das quais os religiosos que estavam responsáveis pelos cuidados, não sabiam como tratar). As doenças infectocontagiosas, trazidas pelos europeus e pelos escravos africanos, começam a propagar-se de forma muito rápida. Esses jesuítas começam a catequizar; e assim acabam surgindo as irmãs de caridade (as freiras) e a igreja católica começa a criar as Santas Casas de Misericórdia com o objetivo de cuidar desses doentes. Eram criados também hospitais militares para os guerrilheiros. • Em 1543 houve a criação da Primeira Santa Casa de Misericórdia em Santos. • Em 1549 teve a criação de uma Santa Casa na Bahia. • Em 1560 a criação de uma Santa Casa em Pernambuco. Anos depois viera outros acontecimentos muitos significativos, pois a história da enfermagem brasileira sempre acompanhou a política de saúde adotada no país e, no período da colonização surgiu não como uma profissão, mas como cuidados prestados aos doentes por determinados grupos de pessoas. - Em 1832, por meio de uma lei imperial, houve a organização de cursos de parteiras. - Em 1854, de e acordo com a organização de cursos de parteiras, elas tiveram seus currículos definidos neste ano. - Em 1890, houve a denominação da “Escola Profissional de Enfermeiros e Enfermeiras” pelo decreto nº791, de 27 de setembro de 1890, assinado por Marechal Deodoro da Fonseca e, assim, criou-se a primeira escola de enfermagem do Brasil. Além disso, serviços de enfermagem foram organizados e pessoas foram treinadas para trabalhar em hospitais. - Em 1920A Reforma Carlos Chagas, onde há a tentativa de reorganização dos serviços de saúde. É criado o Departamento Nacional de Saúde Pública, órgão que exerceu ação normativa e executiva das atividades de Saúde Pública no Brasil. - Em 1923 teve a Fundação da Escola Anna Nery, em homenagem aos seus feitos e esforços. E tem como sua primeira diretora uma brasileira. - Em 1926, um grupo de ex-alunas da Escola Anna Nery, formou a Associação Brasileira de enfermeiras Diplomadas, que visava estabelecer regras para o exercício profissional; promover intercâmbio de conhecimentos entre a categoria, além de ser o canal de expressão das necessidades da profissão. As enfermeiras diplomadas com o passar dos anos, passaram a destinar-se principalmente à rede hospitalar em processo de modernização e de expansão, cujo aspecto marcante foi o surgimento de hospitais públicos com fins educacionais, como o Hospital das Clínicas de São Paulo e o Hospital São Paulo. Havia em todo o Brasil, 39 escolas de enfermagem e 67 cursos de auxiliar de enfermagem. - Em 1928, esta Associação é registrada com o nome de Associação Nacional de Enfermeiras diplomadas Brasileiras (atual ABEN). - Em 1932 a Associação Nacional de Enfermeiras diplomadas Brasileiras cria a Revista Brasileira de Enfermagem, publicada inicialmente com o nome de Annaes de Enfermagem. - Em 1933, foi criado o Sindicato de Enfermeiros que incluía enfermeiros diplomados e enfermeiros práticos. - Em 1949 foi criado o Projeto de Lei 775 de 06/08/49 que dispõe sobre ensino de enfermagem no País. O ensino de enfermagem se dava através de dois cursos (Enfermagem – 36 meses e Auxiliar de enfermagem – 18 meses); havia uma vinculação à universidade, e era exigido do curso o secundário completo. - 1955 – Lei 2.604 (Regula o exercício da enfermagem profissional) - Regulamenta o Exercício Profissional e define as categorias que poderiam exercer a Enfermagem no País (eram os enfermeiros, auxiliares de enfermagem, enfermeiros práticos ou práticos de enfermagem, obstetrizes, parteiras e parteiras práticas). - Em 1966, surge a categoria de técnico de enfermagem, espelhando a tendência tecnicista dominante de fortalecimento do ensino profissionalizante de nível técnico. - Em 13 de julho de 1973, criaram-se os Conselhos Federal (COFEN) e Regionais de Enfermagem (COREN) – Lei 5.905/73. MULHERES DA ENFERMAGEM Em toda a história da enfermagem há grandes nomes de pessoas que contribuíram positivamente para a enfermagem ser o que é hoje. E são marcadas por acontecimentos muito importantes e significativos no desenvolvimento e evolução da profissão. E na história surge dois grandes nomes de mulheres que contribuíram e deixaram seu legado para os futuros profissionais. Eram elas, Anna Nery e Florence Nightingale. ANA NERY Anna Justina Ferreira Nery, mais conhecida como “Ana Néri” foi pioneira da enfermagem no Brasil. Anna nasceu no interior da Bahia no dia 13 de dezembro de 1814. Na Guerra do Paraguai, Anna resolveu se candidatar como voluntária na Guerra, oferecendo sua ajuda para cuidar dos feridos. E assim nasceu a primeira enfermeira do Brasil. Anna acabou perdendo um de seus filhos na Guerra, do qual ela teve que cuidar dos ferimentos, mas ele acabou não resistindo. Quando a Guerra acabou, Anna retornou para o Brasil trazendo consigo três crianças órfãs. Aqui no Brasil ela recebeu diversas homenagens e reconhecimento pelos seus esforços na Guerra. Um deles incluía o seu retrato estampado nos selos dos correios. FLORENCE NIGHTINGALE Florence Nightingale, foi uma destacada enfermeira inglesa. Nasceu no dia 12 de maio de 1820 em Florença, na Itália. Foi quem criou devido aos seus esforços e estudos, a primeira Escola de enfermagem da Inglaterra do Hospital Saint Thomas em Londres. Com o trabalho reconhecido em 1883 (ano em que faz parte da chamada Era Vitoriana), Florence recebeu da rainha Vitória, a Cruz Vermelha Real e em 1901 e se tornou a primeira mulher a receber a Ordem do Mérito, considerado um marco para a história da enfermagem contemporânea. É também a fundadora da moderna enfermagem e pioneira no tratamento de feridos em batalhas, ficando famosa pela sua atuação na Guerra da Crimeia. O dia Internacional da Enfermagem é celebrado no dia de seu aniversário. Florence Nightingale nasceu no dia 12 de maio de 1820. JURAMENTO DE FLORENCE “Juro, livre e solenemente, dedicar minha vida profissional a serviço da pessoa humana, exercendo a enfermagem com consciência e dedicação; guardar sem desfalecimento os segredos que me forem confiados, respeitando a vida desde a concepção até a morte; não participar voluntariamente de atos que coloquem em risco a integridade física ou psíquica do ser humano; manter e elevar os ideais de minha profissão, obedecendo aos preceitos da ética e da moral, preservando sua honra, seu prestígio e suas tradições.”
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