Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
01/12/2021 13:52 AO2: Princípios Jurídicos nas Organizações https://famonline.instructure.com/courses/16346/quizzes/62833 1/20 AO2 Entrega 12 dez em 23:59 Pontos 6 Perguntas 10 Disponível 1 dez em 0:00 - 12 dez em 23:59 12 dias Limite de tempo Nenhum Instruções Histórico de tentativas Tentativa Tempo Pontuação MAIS RECENTE Tentativa 1 29 minutos 4,8 de 6 As respostas corretas estarão disponíveis em 13 dez em 0:00. Pontuação deste teste: 4,8 de 6 Enviado 1 dez em 13:55 Esta tentativa levou 29 minutos. Importante: Caso você esteja realizando a atividade através do aplicativo "Canvas Student", é necessário que você clique em "FAZER O QUESTIONÁRIO", no final da página. 0,6 / 0,6 ptsPergunta 1 Leia o texto a seguir: Toda a caracterização do Constitucionalismo ao longo da história se funda na pluralidade de teorizações e práticas jurídicas construídas em torno do pressuposto de limitar os poderes do Estado e defender os direitos fundamentais do ser humano. Esses traços essenciais permanecem em vigor e fazem parte do transfundo dos atuais debates sobre a razão de ser das Constituições e as tarefas do Direito Constitucional. Certamente, o Constitucionalismo contemporâneo apresenta traços que o diferenciam daquele surgido no bojo dos processos revolucionários do século XVIII e que permaneceu à sombra dos https://famonline.instructure.com/courses/16346/quizzes/62833/history?version=1 01/12/2021 13:52 AO2: Princípios Jurídicos nas Organizações https://famonline.instructure.com/courses/16346/quizzes/62833 2/20 códigos durante o século XIX. Amparados nessa constatação alguns autores identificam o surgimento de uma possível nova cultura jurídica e recorrem à expressão neoconstitucionalismo para sintetizar essa mudança. Como veremos no decurso da exposição, o que seja inédito ou realmente inovador é algo que deve ser convenientemente estudado, detectando suas virtudes e dificuldades. A expressão é polêmica, muito embora seja aglutinadora de uma série de tópicos que marcam um processo crescente de constitucionalização dos ordenamentos jurídicos. A advertência resulta a nosso juízo importante porque é de se considerar que a Ciência do Direito e a cultura jurídica se encontram numa espécie de “revolução permanente”. Isso significa que o que seja o Constitucionalismo de nossos dias contém algo do pretérito, remoto ou imediato. Sabe-se que não há cortes epistemológicos tão radicais que não permitam pensar no passado para negar ou confirmar categorias jurídicas que viajam no tempo. Como tampouco, que não fórmulas constitucionais desprendidas de intenções e esperanças para o futuro. Disponível em: https://enciclopediajuridica.pucsp.br/verbete/98/edicao- 1/constitucionalismo (https://enciclopediajuridica.pucsp.br/verbete/98/edicao- 1/constitucionalismo) . Acesso em: 19 de maio de 2021 É preciso dizer que o constitucionalismo é definido como conjunto de princípios escritos ou costumeiros é um movimento social, político, jurídico e ideológico. não tem um objetivo definido surgiu junto com a Constituição de 88 por ser considerado moderno. não é marcado por movimento sociais no início de sua fase. https://enciclopediajuridica.pucsp.br/verbete/98/edicao-1/constitucionalismo 01/12/2021 13:52 AO2: Princípios Jurídicos nas Organizações https://famonline.instructure.com/courses/16346/quizzes/62833 3/20 A alternativa está correta. O constitucionalismo é um movimento social, político, jurídico e ideológico que parte da ideia de que os Estados devem ter constituições escritas, que limitem o poder do Estado e garantam o atendimento aos direitos fundamentais dos cidadãos. Esse conceito é chamado de constitucionalismo moderno. 0,6 / 0,6 ptsPergunta 2 Leia o texto a seguir: Kant considera ser a norma jurídica um juízo hipotético. No Kantismo encontramos a origem da distinção de imperativo categórico do hipotético. O primeiro impõe dever sem qualquer condição (norma moral), enquanto o hipotético é condicional. O categórico ordena por ser necessário, enquanto no hipotético a conduta imposta é meio para uma finalidade. Assim, o imperativo hipotético estabelece condição para a produção de determinado efeito. Kelsen retomou essa distinção, considerando a norma jurídica um juízo hipotético por dependerem as suas consequências da ocorrência de uma condição: se ocorrer tal fato deve ser aplicada uma sanção. Então conclui Kelsen que a estrutura da norma jurídica é a seguinte: em determinadas circunstâncias, determinado sujeito deve observar determinada conduta e se não a observar, outro sujeito, órgão do Estado, deve aplicar ao delinquente a sanção. Disponível em: https://monografias.brasilescola.uol.com.br/direito/norma- juridica.htm (https://monografias.brasilescola.uol.com.br/direito/norma-juridica.htm) . Acesso em: 04 de maio de 2021. Considerando as informações apresentadas, assinale a opção correta. https://monografias.brasilescola.uol.com.br/direito/norma-juridica.htm 01/12/2021 13:52 AO2: Princípios Jurídicos nas Organizações https://famonline.instructure.com/courses/16346/quizzes/62833 4/20 A norma é apenas um dos meios pelo qual a norma jurídica se expressa. Norma jurídica não é aquela emanada pelo Estado, significando que não vem do Estado. A norma jurídica não se divide, há apenas a norma jurídica primária. Norma jurídica é um conjunto de normas jurídicas que disciplinam um determinado interesse. Para ordem social, o direito deve se revelar pelas normas que orientam as relações individuais A alternativa está correta. Para a promoção da ordem social, o direito deve se revelar pelas normas que orientam as relações individuais. Não basta que os homens estejam dispostos à prática da justiça; é necessário que a fórmula da justiça lhes seja indicada. Nesse contexto, a norma jurídica é a conduta exigida pelo Estado, que esclarece ao agente como e quando agir. 0,6 / 0,6 ptsPergunta 3 Leia o texto abaixo: A DPU (Defensoria Pública da União) elaborou uma nota técnica em que afirma que a portaria publicada nesta semana pelo ministro Sérgio 01/12/2021 13:52 AO2: Princípios Jurídicos nas Organizações https://famonline.instructure.com/courses/16346/quizzes/62833 5/20 Moro (da Justiça e Segurança Pública) sobre a deportação de “pessoa perigosa” viola a Constituição e legislações sobre o direito migratório. A análise, feita por coordenadores da DPU, afirma que a portaria 666/2019 fere diversos dispositivos da Constituição, da Lei de Migração (13.445/2017) e da Lei do Refúgio (9.474/1997). Segundo o texto, ficam prejudicados em especial a garantia do devido processo legal no âmbito migratório, o contraditório e a ampla defesa. (…) O documento chama atenção para o fato de a portaria criar um novo mecanismo no direito migratório chamado de “deportação sumária”. Os técnicos afirmam que o instituto não existe no ordenamento brasileiro e permitirá, com base em portaria ministerial, que qualquer imigrante esteja sob risco de ser deportado a qualquer momento “sob alegações genéricas de periculosidade, por meio de um processo administrativo materialmente inexistente, sem a adequada possibilidade de defesa e produção de prova e sem qualquer vinculação com a regularidade, ou não, de sua situação migratória no País”. (O SUL. Portaria de Sergio Moro sobre a deportação de estrangeiros viola a Constituição, diz a Defensoria da União. Disponível em: http://www.osul.com.br/a-portaria-de-sergio-moro-sobre-a- deportacao-de-estrangeiros-viola-a-constituicao-diz-a-defensoria-da-uniao/. Acesso em: 31 jul. 2019). De acordo com o texto apresentado, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas. I. A Portaria 666/2019 viola a Constituição Federal, em especial, os princípios do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa. PORQUE II. Pelo princípio do devido processo legal, que compreende os princípios do contraditório e da ampla defesa, a parte deum processo tem direito à plenitude de defesa, consistente em conhecer as alegações relevantes do processo e contrapondo-se a elas, utilizar todos os meios jurídicos disponíveis para se defender, e produzir as provas que entende cabíveis. A respeito dessas asserções, assinale a opção correta: As asserções I e II são proposições falsas. 01/12/2021 13:52 AO2: Princípios Jurídicos nas Organizações https://famonline.instructure.com/courses/16346/quizzes/62833 6/20 A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa. As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a asserção II é uma justificativa correta da asserção I. A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a asserção II não é uma justificativa correta da asserção I. Alternativa A: A resposta está correta, pois as asserções I e II são proposições verdadeiras, e a asserção II é uma justificativa correta da asserção I. De acordo com o texto apresentado, a Portaria 666/2019 viola a Constituição Federal, em especial, os princípios do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa, pois esses princípios asseguram à parte envolvida em um processo que conheça as alegações em seu desfavor, contrapondo-se a elas, utilize todos os meios jurídicos disponíveis para se defender, e produza as provas que entende cabíveis, no que se chama de “plenitude de defesa”. Segundo a Defensoria da União, o instituto da “deportação sumária”, por não possibilitar ao imigrante a apresentação de defesa técnica por advogado e a produção de provas, viola os princípios do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa 0 / 0,6 ptsPergunta 4IncorretaIncorreta 01/12/2021 13:52 AO2: Princípios Jurídicos nas Organizações https://famonline.instructure.com/courses/16346/quizzes/62833 7/20 Leia o texto abaixo: O trabalhador que já tiver o direito de se aposentar poderá utilizar as regras atuais mesmo que entre com pedido após a aprovação da reforma da Previdência. O relatório com as novas regras da aposentadoria deve ser discutido no plenário da Câmara nesta terça- feira (9), com previsão de aprovação antes do dia 18, quando começa o recesso parlamentar. Quem cumpriu os requisitos para se aposentar pelas regras atuais está preservado pelo direito adquirido e não será afetado pela reforma da Previdência. Nesses casos, o trabalhador mantém o direito de se aposentar pelos critérios presentes, mesmo que Projeto de Emenda à Constituição da reforma entre em vigor. Isso vale para qualquer direito, porque a legislação, em tese, não pode retroagir, apenas ser aplicada a partir do momento em que passar a vigorar. “Essa é uma questão definida dentro do sistema judiciário. Durante a reforma da Previdência no fim dos anos 1990, houve uma controvérsia, mas o STF [Supremo Tribunal Federal] se posicionou na época sobre o assunto e determinou que o direito adquirido vale para quem tenha completado os requisitos nos termos da norma anterior. Não precisa ter feito o requerimento, basta ter completado o direito”, explica o mestre em direito constitucional Rodrigo Mello, professor de direito no Centro Universitário de Brasília (Uniceub). (R7. Quem tem já direito a se aposentar pode usar regra atual após reforma. Disponível em: https://noticias.r7.com/economia/quem-tem-ja-direito-a-se-aposentar-pode-usar-regra-atual-apos- reforma-08072019. Acesso em: 30 jul. 2019) O direito adquirido revela-se como uma faceta de qual princípio constitucional? Princípio do devido processo legal Princípio da legalidade Princípio da segurança jurídica Princípio do contraditório e da ampla defesa Princípio da proporcionalidade 01/12/2021 13:52 AO2: Princípios Jurídicos nas Organizações https://famonline.instructure.com/courses/16346/quizzes/62833 8/20 Alternativa B: A alternativa está incorreta, pois, pelo princípio da legalidade, “ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei”, e se funda em uma ordem jurídica emanada de um poder legítimo. O princípio da segurança jurídica está relacionado à sucessão das leis no tempo e no espaço, e está ligado à confiança que o cidadão tem de que as mudanças no ordenamento jurídico não irão afetar os direitos existentes quando da promulgação de uma nova lei, e é por isso que o inc. XXXVI do art. 5° da Constituição Federal determina que “a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada”. Se um direito não foi exercido e uma nova lei é promulgada, ele se transforma em direito adquirido, porque esse direito era exercitável e exigível à época da lei antiga, e a lei nova não prejudicá-lo. Alternativa C: O princípio do devido processo legal está previsto no inc. LIV do art. 5° da Constituição Federal e dispõe que ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal. Esse princípio tem duplo aspecto: pelo aspecto formal, significa que a parte de um processo pode utilizar todos os meios jurídicos existentes para se defender. Pelo aspecto material, significa que a decisão dada em um processo deve ser proporcional e razoável, adequada ao caso concreto. O princípio da segurança jurídica está relacionado à sucessão das leis no tempo e no espaço, e está ligado à confiança que o cidadão tem de que as mudanças no ordenamento jurídico não irão afetar os direitos existentes quando da promulgação de uma nova lei, e é por isso que o inc. XXXVI do art. 5° da Constituição Federal determina que “a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada”. Se um direito não foi exercido e uma nova lei é promulgada, ele se transforma em direito adquirido, porque esse direito era exercitável e exigível à época da lei antiga, e a lei nova não prejudicá-lo. Alternativa D: O princípio do contraditório e da ampla defesa está previsto no inc LV do art 5° da Constituição Federal e dispõe que aos 01/12/2021 13:52 AO2: Princípios Jurídicos nas Organizações https://famonline.instructure.com/courses/16346/quizzes/62833 9/20 inc. LV do art. 5 da Constituição Federal e dispõe que aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes. Isso significa que, tanto no processo judicial quanto no processo administrativo, as partes têm direito de conhecer as alegações relevantes do processo e se contrapor a elas (contraditório) e de fazer uso de todos os meios de prova admitidos em Direito (ampla defesa). O princípio da segurança jurídica está relacionado à sucessão das leis no tempo e no espaço, e está ligado à confiança que o cidadão tem de que as mudanças no ordenamento jurídico não irão afetar os direitos existentes quando da promulgação de uma nova lei, e é por isso que o inc. XXXVI do art. 5° da Constituição Federal determina que “a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada”. Se um direito não foi exercido e uma nova lei é promulgada, ele se transforma em direito adquirido, porque esse direito era exercitável e exigível à época da lei antiga, e a lei nova não prejudicá-lo. Alternativa E: A alternativa está incorreta, pois o princípio da proporcionalidade decorre das ideias de bom senso, justiça, equidade, justa medida, proibição de excesso, e é aplicável na hipótese de colisão de direitos fundamentais, devendo o intérprete da lei escolher o princípio que atinja o fim pretendido. O princípio da segurança jurídica está relacionado à sucessão das leis no tempo e no espaço, e está ligado à confiança que o cidadão tem de que as mudanças no ordenamento jurídico não irão afetar os direitos existentes quando da promulgação de uma nova lei, e é por isso que o inc. XXXVI do art. 5° da Constituição Federal determina que “a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada”. Se um direito não foi exercidoe uma nova lei é promulgada, ele se transforma em direito adquirido, porque esse direito era exercitável e exigível à época da lei antiga, e a lei nova não prejudicá-lo. 01/12/2021 13:52 AO2: Princípios Jurídicos nas Organizações https://famonline.instructure.com/courses/16346/quizzes/62833 10/20 0,6 / 0,6 ptsPergunta 5 Leia o texto abaixo: As normas jurídicas são normas de comportamento ou de organização que emanam do Estado ou por ele têm sua realização garantida. Pertencem, portanto, à ordem ética, que estabelece as leis do dever ser. Sua existência prende-se à necessidade de se estabelecer uma ordem que permita a vida em sociedade, evitando ou solucionando conflitos, garantindo a segurança nas relações sociais e jurídicas, promovendo a justiça, a segurança, o bem comum, com o que também garante a realização da liberdade, da igualdade e da paz social, os chamados valores fundamentais e consecutivos da axiologia jurídica. Seu objeto é, em suma, o comportamento das pessoas, que se visa disciplinar ou orientar de acordo com os valores fundamentais de cada grupo social. (AMARAL, Francisco. Direito Civil: introdução. 10 ed. revista e modificada. São Paulo: Saraiva Educação, 2018, p. 153). Os atributos da norma jurídica são os traços técnicos que as situam no ordenamento jurídico. Esses atributos são: a Validade, vigência, vigor e eficácia Validade, coercibilidade, vigor e eficácia Vigor, eficácia e imperatividade Vigência, coercibilidade, abstratividade e eficácia Validade, vigência e eficácia 01/12/2021 13:52 AO2: Princípios Jurídicos nas Organizações https://famonline.instructure.com/courses/16346/quizzes/62833 11/20 Alternativa A: A alternativa está correta. Os atributos da norma jurídica são: validade, vigência, vigor e eficácia. Validade é o atributo que diz se uma norma é legal ou ilegal, constitucional ou inconstitucional. Vigência é um atributo temporal, e se refere ao momento em que a norma começa a produzir efeitos. Vigor é a capacidade que a norma tem de obrigar as pessoas e as autoridades, impondo comportamentos. Eficácia é o atributo que corresponde à verificação dos efeitos sociais da norma. 0 / 0,6 ptsPergunta 6IncorretaIncorreta Leia o texto a seguir: Os contratos fazem parte do nosso cotidiano e decorrem da colaboração, da confiança, da promessa e do crédito. Desde que observadas regras e determinados princípios, podemos concluir que são pactos que fazem “lei entre as partes”, vinculando-as. Portanto, para que possam existir, devem possuir requisitos que possam torná- los válidos. Não obstante, os contratos também têm um fim, havendo formas normais e anormais de sua extinção. Tendo em vista a impossibilidade do ser humano de viver sozinho, a convivência com seus semelhantes proporcionou-lhe diversas experiências bem como vontades, que costumeiramente eram viabilizadas por outras pessoas. Com o intuito de atender suas necessidades, o homem começou a negociar, inventando a troca, a doação e o empréstimo. Entretanto, com o passar do tempo, necessidades foram surgindo e, para que pudessem ser satisfeitas, diversos novos acordos passaram a ser celebrados. Para que possa produzir efeitos, exige-se que sua validade se submeta a determinados requisitos objetivos, subjetivos e formais, de forma que a ausência de quaisquer destes requisitos invalida o negócio, não produz o efeito jurídico em questão e é nulo ou anulável, além de não ser resguardado pelo Direito. 01/12/2021 13:52 AO2: Princípios Jurídicos nas Organizações https://famonline.instructure.com/courses/16346/quizzes/62833 12/20 Disponível em: https://stephanyakie.jusbrasil.com.br/artigos/557989484/os- elementos-dos-contratos-e-os-requisitos-de-sua-validade (https://stephanyakie.jusbrasil.com.br/artigos/557989484/os-elementos-dos-contratos-e- os-requisitos-de-sua-validade) . Acesso em: 19 de maio de 2021. Adaptado Considerando o trecho acima, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas: I. Os elementos dos contratos são as características inerentes ao ato, o objeto do contrato, o preço outorgado e o acordo de uma das partes. PORQUE II. Um objeto de contrato existe a partir do momento que o contrato é concretizado, um exemplo é uma obrigação de algo que precisa ser realizado. A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. As asserções I e II são proposições falsas. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I. A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I. A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. Alternativa B: A alternativa está incorreta. As asserções I e II são proposições falsas, pois, dentro de um t t t l t d t t ã https://stephanyakie.jusbrasil.com.br/artigos/557989484/os-elementos-dos-contratos-e-os-requisitos-de-sua-validade 01/12/2021 13:52 AO2: Princípios Jurídicos nas Organizações https://famonline.instructure.com/courses/16346/quizzes/62833 13/20 contrato, temos os elementos do contrato, são as características inerentes ao ato e são: o objeto do contrato, o preço convencionado e o acordo das partes – ou seja, de mais de uma parte. Além disso, para que o contrato seja formado e assim possa ser executado, é necessário que exista um objeto, como uma obrigação de dar ou de fazer ou não fazer, que deve ter uma contraprestação nos contratos onerosos, que será decidida após as partes conversarem a respeito de seus interesses, portanto, o objeto é definido antes da formação e execução do contrato. Alternativa C: A alternativa está incorreta. As asserções I e II são proposições falsas, pois, dentro de um contrato, temos os elementos do contrato, são as características inerentes ao ato e são: o objeto do contrato, o preço convencionado e o acordo das partes – ou seja, de mais de uma parte. Além disso, para que o contrato seja formado e assim possa ser executado, é necessário que exista um objeto, como uma obrigação de dar ou de fazer ou não fazer, que deve ter uma contraprestação nos contratos onerosos, que será decidida após as partes conversarem a respeito de seus interesses, portanto, o objeto é definido antes da formação e execução do contrato. Alternativa D: A alternativa está incorreta. As asserções I e II são proposições falsas, pois, dentro de um contrato, temos os elementos do contrato, são as características inerentes ao ato e são: o objeto do contrato, o preço convencionado e o acordo das partes – ou seja, de mais de uma parte. Além disso, para que o contrato seja formado e assim possa ser executado, é necessário que exista um objeto, como uma obrigação de dar ou de fazer ou não fazer, que deve ter uma contraprestação nos contratos onerosos, que será decidida após as partes conversarem a respeito de seus interesses, portanto, o objeto é definido antes da formação e execução do contrato. Alternativa E: A alternativa está incorreta. As asserções I e II são proposições falsas, pois, dentro de um contrato temos os elementos do contrato são as 01/12/2021 13:52 AO2: Princípios Jurídicos nas Organizações https://famonline.instructure.com/courses/16346/quizzes/62833 14/20 contrato, temos os elementos do contrato, são as características inerentes ao ato e são: o objeto do contrato, o preço convencionado e o acordo das partes – ou seja, de mais de uma parte. Além disso, para que o contrato seja formado e assim possa ser executado, é necessário que exista um objeto, como uma obrigação de dar ou de fazer ou não fazer, que deve ter uma contraprestação nos contratos onerosos, que será decidida após as partes conversarem a respeito de seus interesses, portanto, o objeto é definido antes da formação e execução do contrato. 0,6 / 0,6 ptsPergunta 7 Leia o texto abaixo: José adquiriu, sob a modalidade de arrendamento mercantil, um veículo novo cujo preço foi parcelado em 72 prestações deR$ 600,00, que pagava com os recursos provenientes do salário que recebia na empresa em que trabalhava. No entanto, José perdeu o emprego e sua situação financeira modificou-se, restando impossibilitado de pagar as parcelas do empréstimo. José, então, propôs ação judicial com base na teoria da imprevisão, pedindo a revisão do contrato de arrendamento mercantil para que o prazo se estendesse para 144 meses e, consequentemente, o valor da parcela fosse reduzido à metade, ou seja, R$ 300,00. O juiz negou o pedido. Considerando o texto apresentado, avalie as afirmações a seguir: I - No contexto das relações de trabalho, o desemprego não pode ser considerado evento extraordinário e imprevisível que torna excessivamente oneroso o cumprimento do contrato, a ponto de permitir a sua revisão. II - No caso, a teoria da imprevisão não pode ser aplicada porque não basta a mera alteração na situação financeira de José, sendo necessário que ele não pudesse prever a mudança desse estado quando da celebração do contrato. III. Aplica-se ao caso em tela a cláusula rebus sic stantibus, pela qual as regras do contrato devem continuar a valer, desde que as condições de fato existentes no momento da assinatura do contrato continuem as mesmas. 01/12/2021 13:52 AO2: Princípios Jurídicos nas Organizações https://famonline.instructure.com/courses/16346/quizzes/62833 15/20 É correto o que se afirma apenas em: I I e II I, II e III II II e III A resposta está correta, pois todas as afirmações são verdadeiras. A asserção I é verdadeira, pois o desemprego é fato do cotidiano que, no contexto das relações trabalhistas, é previsível, diante da possibilidade de demissão a qualquer momento. A asserção II é verdadeira, pois não basta a mera alteração nas circunstâncias de fato para justificar a quebra do contrato. Para se admitir a intervenção judicial no contrato, é essencial que as partes não pudessem prever a mudança desse estado quando de sua celebração e, no caso, o desemprego não é circunstância extraordinária e imprevisível. A asserção III é verdadeira, pois a teoria da imprevisão consiste na possibilidade de revisão judicial dos contratos quando ocorrem eventos extraordinários e imprevisíveis, tornando-se excessivamente oneroso o cumprimento da obrigação por uma das partes contratantes. A teoria da imprevisão é viabilizada pela aplicação da cláusula rebus sic stantibus, pela qual as regras do contrato devem continuar a valer, desde que as condições de fato existentes no momento da assinatura do contrato continuem as mesmas. 0,6 / 0,6 ptsPergunta 8 01/12/2021 13:52 AO2: Princípios Jurídicos nas Organizações https://famonline.instructure.com/courses/16346/quizzes/62833 16/20 Leia o texto a seguir: Através da definição legal de empresário podem ser extraídos os seus principais elementos caracterizadores: economicidade; organização; profissionalidade; assunção do risco; e direcionamento ao mercado. A economicidade relaciona-se ao fato do empresário – enquanto sujeito de direitos que exerce a empresa –, desenvolver atividades econômicas, ou seja, atividades voltadas para a produção de riquezas. A organização é essencial na vida de qualquer empresário, pois para o bom exercício da atividade empresarial, é preciso organizar os fatores de produção. Vale lembrar que essa organização também pode ser de trabalho alheio, de bens, ou de ambos. Disponível em: https://marciomorena.jusbrasil.com.br/artigos/121943993/quem-e-o- empresario-na-legislacao-brasileira. Acesso em: 04 de maio de 2021. Adaptado Considerando as informações apresentadas, assinale a opção correta. Empresário é a pessoa que exerce de forma profissional a atividade econômica organizada. Os produtores rurais e “empresários do campo” são distintos, pois o produtor rural exerce atividade fora da atividade econômica Nem sempre o empresário se vale do trabalho de outras pessoas e usa o capital próprio na empresa. Os produtores rurais e “empresários do campo” são distintos, pois o produtor rural exerce atividade fora da atividade econômica A empresa não representa o aparato produtivo que coordena a produção 01/12/2021 13:52 AO2: Princípios Jurídicos nas Organizações https://famonline.instructure.com/courses/16346/quizzes/62833 17/20 A alternativa está correta. O artigo 966 do Código Civil traz de forma expressa o conceito de empresário como sendo aquele que exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. Diante dessa definição legal podem ser extraídos os seus principais elementos caracterizadores: economicidade; organização; profissionalidade; assunção do risco; e direcionamento ao mercado 0,6 / 0,6 ptsPergunta 9 Leia o texto abaixo: A senhora inofensiva com filho no colo vendendo cigarros na porta da rodoviária de Belo Horizonte, o ex-servente de pedreiro que agora oferece óculos sem procedência pelo centro da capital e o proprietário de uma loja de produtos piratas podem ter histórias, idades e rendas diferentes. Mas todos eles e todos os demais que ganham a vida oferecendo bens e serviços sem prestar contas ou pagar impostos estão inseridos na chamada economia subterrânea. Juntos, sonegadores, vendedores de contrabando e de ligações irregulares de internet, televisão a cabo, luz e água, traficantes de drogas e armas, entre outros trabalhadores informais e ilícitos, causaram uma perda R$ 1,173 trilhão aos cofres públicos e para a concorrência legal em 2018. (O TEMPO. Ilegalidade some com R$ 1,173 tri da renda do Brasil todo ano. Disponível em: https://www.otempo.com.br/economia/ilegalidade-some-com-r-1-173-tri-da-renda-do-brasil-todo- ano-1.2205995 (https://www.otempo.com.br/economia/ilegalidade-some-com-r-1-173-tri-da-renda-do- brasil-todo-ano-1.2205995) . Acesso em: 05 ago. 2019). Considerando as informações apresentadas, avalie as afirmações a seguir: https://www.otempo.com.br/economia/ilegalidade-some-com-r-1-173-tri-da-renda-do-brasil-todo-ano-1.2205995 01/12/2021 13:52 AO2: Princípios Jurídicos nas Organizações https://famonline.instructure.com/courses/16346/quizzes/62833 18/20 I - A livre concorrência é um dos princípios da ordem econômica ao lado da livre iniciativa, mas com ela não se relaciona nem se confunde. II - A concorrência ilícita apresenta duas dimensões: concorrência desleal e infração contra a ordem econômica. III. A venda de produtos falsificados caracteriza concorrência desleal. É correto o que se afirma em: II, apenas II e III, apenas I e II, apenas III, apenas I e III, apenas Alternativa A: A resposta está correta, pois apenas as afirmações II e III são verdadeiras. A asserção I é falsa, pois a livre concorrência garante que cheguem ao mercado produtos e serviços com qualidade e preços razoáveis, sendo uma manifestação da livre iniciativa, com ela se relacionando e, muitas vezes, se confundindo. A asserção II é verdadeira, pois concorrência ilícita pode ocorrer através da prática de atos de concorrência desleal ou através de atos que configuram infração contra a ordem econômica. A asserção II é verdadeira, pois a venda de produtos falsificados está incluída nas condutas que atingem um concorrente in concreto, caracterizando a concorrência desleal. 0,6 / 0,6 ptsPergunta 10 01/12/2021 13:52 AO2: Princípios Jurídicos nas Organizações https://famonline.instructure.com/courses/16346/quizzes/62833 19/20 Leia o texto abaixo: O juiz do Trabalho Marcio Jose Zebende, da 23ª vara de Belo Horizonte/MG, deixou de reconhecer o vínculo de emprego entre um motorista e empresa 99 Tecnologia Ltda., dona do aplicativo 99. Para o magistrado, a relação jurídica entre as partes não foi a de emprego, mas de autêntico trabalho autônomo. (…) O magistrado verificou que era o autor que escolhia o modo e a forma de execução do trabalho, decidindo a jornada e os dias em que iria ou não exercer o labor, podendo, até mesmo, trabalhar em plataformas concorrentes, como a Uber e Cabify. O julgadorentendeu que ficou demonstrado que o motorista possuía um mínimo de capacidade econômica para suportar os riscos da atividade, inclusive com os gastos com a manutenção do veículo utilizado. "A meu ver, o reclamante livremente aderiu à reclamada, e, agora, busca simplesmente abjurar o ajuste, renegar o pactuado, renunciar a sua autonomia de vontade e ao seu consentimento contratual, e, contrariando o que vivenciou, vir bater às portas da Justiça do Trabalho para se transformar em uma mero empregado." (MIGALHAS. Motorista não consegue vínculo empregatício com app 99. Disponível em: https://www.migalhas.com.br/Quentes/17,MI292763,41046- Motorista+nao+consegue+vinculo+empregaticio+com+app+99. Acesso em: 31 jul. 2019). De acordo com o texto apresentado, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas. I. No caso acima transcrito, o juiz entendeu que o motorista renunciou à sua autonomia de vontade e ao consentimento contratual ao aderir ao serviço do aplicativo de transportes. PORQUE II. A autonomia da vontade compreende a liberdade de contratar em suas três dimensões: liberdade de contratar propriamente dita, liberdade de estipular o contrato e liberdade de determinar o conteúdo do contrato, enquanto o consentimento contratual dá origem ao contrato. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a asserção II não é uma justificativa correta da asserção I. 01/12/2021 13:52 AO2: Princípios Jurídicos nas Organizações https://famonline.instructure.com/courses/16346/quizzes/62833 20/20 As asserções I e II são proposições falsas. A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a asserção II é uma justificativa correta da asserção I. A resposta está correta, pois a proposição I é falsa, mas a II é verdadeira. A asserção I é falsa, pois o motorista exerceu sua autonomia da vontade e deu seu consentimento contratual ao aderir ao aplicativo de transportes, e o juiz entendeu que, ao pretender o reconhecimento do vínculo empregatício, o motorista está justamente querendo renunciar à autonomia da vontade e ao consentimento contratual. A asserção II é verdadeira, pois a autonomia da vontade compreende a liberdade de contratar em suas três dimensões: liberdade de contratar propriamente dita, liberdade de estipular o contrato e liberdade de determinar o conteúdo do contrato, e o consentimento contratual é o acordo de vontade entre as partes que dá origem ao contrato. Pontuação do teste: 4,8 de 6
Compartilhar