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MEIO 
AMBIENTE
Anderson Pires
 
Risco e controle 
ambiental: saneamento 
e saúde pública
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 � Definir os conceitos de saneamento básico e saúde pública.
 � Relacionar os riscos da falta de saneamento básico para a saúde 
pública.
 � Descrever métodos de controle ambiental vinculados ao saneamento 
e à saúde pública.
Introdução
Este capítulo trata sobre a tênue relação entre saneamento básico e saúde 
pública e sobre como a falta de saneamento, ou o saneamento inade-
quado, pode afetar a qualidade de vida da população. Vamos analisar a 
legislação referente ao saneamento básico e à saúde pública como obriga-
ções do Estado, e até que ponto o Estado pode intervir como fornecedor 
e como fiscalizador. Vamos discutir os principais riscos à saúde pública 
relacionados à falta de saneamento básico e como atingem o bem-estar 
coletivo da população. Por fim, vamos conhecer o papel do engenheiro 
ambiental nas ferramentas de controle ambiental, principalmente as que 
recaem direta e indiretamente sobre o saneamento básico, discutindo 
alternativas de intervenção em sua melhoria e, consequentemente, seu 
reflexo na saúde pública. 
Importância do saneamento básico 
na saúde pública
A primeira definição de saneamento, de acordo com a Organização Mundial 
da Saúde (OMS), trata do controle dos fatores ambientais da nossa espécie que 
prejudicam ou possam prejudicar o nosso bem-estar, e o que faz determinado 
lugar melhorar a qualidade de vida e a saúde da população, fornecendo condi-
ções, no mínimo, adequadas, e/ou evitando prejuízos a esse bem-estar. Assim, 
podemos afirmar que o saneamento básico é um serviço. Contudo, precisa que 
algum órgão, entidade ou empresa execute as atividades relacionadas a esse 
serviço, de forma a garantir que seus clientes, no caso a população, recebam 
serviços de qualidade e usufruam de seus efeitos benéficos. Por ser um serviço 
essencial, como veremos neste capítulo, a prioridade é que seja executado, não 
importa se por uma empresa pública municipal, estadual ou federal, ou privada, 
com ou sem fins lucrativos — o importante é que o serviço seja prestado. 
A OMS conceitua saúde pública de forma autonômica em relação à saúde 
individual ou privada, ou seja, como “a ciência e a arte de promover, proteger 
e recuperar a saúde, por meio de medidas de alcance coletivo e de motivação 
da população” (SILVA JÚNIOR, 2013, p. 2), incluindo as ações direcionadas 
para a solução dos problemas diretos ou indiretos da saúde popular, como 
as questões ambientais, de saneamento básico, socioeconômicas e culturais, 
incluindo a medicina preventiva e sanitarista. Assim, entende-se o conjunto 
de medidas objetivas de prevenção e controle de enfermidades, de forma a 
garantir a saúde privada de todos e cada um dos membros de uma coletividade, 
como uma alavanca impulsionadora do progresso e da coesão nacional.
O saneamento básico, então, é o conjunto de atividades ligadas ao afas-
tamento de nossos dejetos e rejeitos ou, de certa forma, um tipo de apoio 
logístico. Portanto, atividades que levem adiante o que rejeitamos, bem como 
equipamentos, sistemas e técnicas associadas, fazem parte do saneamento 
básico. Assim, podemos relacionar o saneamento básico com a drenagem 
urbana e o tratamento de esgoto doméstico e industrial, de resíduos sólidos 
urbanos (RSU) e de resíduos industriais, e com a limpeza urbana. Contudo, 
saneamento básico não se refere apenas ao controle de rejeitos, mas ao controle 
das entradas, como o fornecimento de água potável e a garantia de alimentos 
livres de contaminação. Ainda, como a função do saneamento básico é ga-
rantir a saúde pública, o controle de doenças, vetores e pragas também deve 
ser incluído no rol de serviços. Finalmente, temos o esgotamento pluvial, 
pois alagamentos e estiagens também influenciam o bem-estar da população. 
De fato, a Lei de Diretrizes Nacionais para o Saneamento Básico, ou Lei do 
Risco e controle ambiental: saneamento e saúde pública2
Saneamento Básico (n. 11.445/2007), define saneamento básico como um con-
junto de serviços, infraestrutura e instalações operacionais de abastecimento 
de água, esgotamento sanitário, limpeza urbana, drenagem urbana, manejos 
de resíduos sólidos e de águas pluviais, de responsabilidade dos governos 
Municipal, Estadual e Federal, porém afirma que o planejamento e a execução 
devem ser feitos pelo município, podendo ser contratada uma concessionária 
pública e/ou privada para a prestação dos serviços (BRASIL, 2007).
Problemas de gestão atrasarão o cumprimento da agenda governamental de sa-
neamento no País: o atraso no Plano Nacional de Saneamento Básico (PLANSAB), 
admitido pelo Governo, deve-se ao andamento das obras e à falta de compromisso 
das gestões responsáveis.
O PLANSAB tinha como meta atender a 90% do território nacional até 2033. Porém, um 
estudo privado que analisava os investimentos detectou um déficit de quase 50% em 
relação ao mínimo necessário anualmente para se atingir a meta governamental que, 
nesse ritmo, terá um atraso de quase 20 anos. Leia mais em (GO ASSOCIADOS, 2017): 
https://goo.gl/GhSoCD
Mesmo antes dessa lei, a Constituição Federal de 1988 já garantia a saúde, 
o meio ambiente equilibrado e uma vida digna como direitos fundamentais 
do brasileiro — e o saneamento básico é fundamental para garantir esses 
direitos. O Artigo 21 (BRASIL, 1988) delega ao Governo Federal a elaboração 
das diretrizes para o saneamento básico, enquanto, conforme o Artigo 24 
(BRASIL, 1988), os Governos Estaduais também podem tratar da preserva-
ção ambiental e do controle da poluição, à medida que os municípios podem 
interferir localmente nas leis estaduais e federais.
O saneamento básico tem um forte componente cultural e educacional, e 
sua ausência ou falta de qualidade golpeia diretamente o bem-estar social. 
Assim, é normal considerá-lo como um bom indicador socioeconômico, o 
que justifica o interesse do poder público em regular e garantir os serviços 
relacionados a políticas que garantam a qualidade desses serviços. No Brasil, 
a falta ou ausência de qualidade de saneamento é o principal problema de 
saúde pública e ambiental. Devido às disparidades sociais, acompanhadas de 
diferenças na qualidade dos serviços de saneamento, o assunto também pode 
3Risco e controle ambiental: saneamento e saúde pública
https://goo.gl/GhSoCD
ser de interesse do terceiro setor que, historicamente, vem direcionando suas 
ações de ajuda e preservação ao desenvolvimento de comunidades locais, 
de forma a estimular sua participação em campanhas de esclarecimento e 
educação ambiental.
O relatório da OMS (WORLD HEALTH ORGANIZATION; UN-WATER, 
2014), UN-water global analysis and assessment of sanitation and drinking-
-water (GLAAS) 2014 — report, informa que a proporção de investimento 
em água e saneamento e gastos em saúde é de 1 para 4,3, ou seja, a cada 
dólar investido em saneamento, economizam-se US$ 4,3 em saúde. O mesmo 
relatório coloca, ainda, números estarrecedores: 2,5 bilhões de pessoas não 
têm acesso ao saneamento básico, e 1 bilhão não usa banheiros (WORLD 
HEALTH ORGANIZATION; UN-WATER, 2014). Entretanto, infelizmente, 
não há tanto investimento, e o comprometimento financeiro ainda é multo alto.
Conforme a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) (NAÇÕES 
UNIDAS DO BRASIL, 2014), essa proporção é de US$ 10 de economia 
em saúde para cada US$ 4 investidos em saneamento, e saúde preventiva e 
educação devem estar relacionadas a esse assunto em qualquer programa. 
Saneamento sem educação, sem inclusão social, não funciona, não acaba com 
as doenças, e apenas cuidados com o lençol freático não são suficientes para 
resolver esses problemas, já que o uso de água contaminada traz outra série 
de doenças associadas.
Outro gargalo na perda desses recursos é a contaminação dos mananciais, 
o que causa um efeito cumulativo, aumentando os custos de tratamento, e onde 
nãohá tratamento, aumenta a incidência de doenças relacionadas. Ou seja, é 
necessário melhorar a drenagem urbana e a disposição dos RSU e industriais 
de maneira ambientalmente adequada, para que a contaminação da captação 
de água diminua e para que haja economia no tratamento de água, além de 
todos os seus efeitos benéficos. Esse investimento gera economia de recursos. 
Ao saneamento básico deve ser delegada prioridade, pois se trata de neces-
sidade básica para a sobrevivência, o bem-estar e o desenvolvimento. Portanto, 
investimentos em estações de tratamento, redes e malhas são prioritários, pois 
a melhoria da qualidade de vida previne o surgimento de outros problemas de 
resolução mais difícil (Figura 1). 
Risco e controle ambiental: saneamento e saúde pública4
Figura 1. Problemas de saneamento básico em São Paulo causam poluição do Rio Tietê e 
aumentam o custo do tratamento de água.
Fonte: Jaboticaba Fotos/Shutterstock.com. 
Impacto do saneamento básico na saúde
Como vimos, saneamento básico eficiente corresponde à melhoria na saúde 
pública. Sem entrar no mérito financeiro, ficou evidente que essa melhoria 
afeta a qualidade de vida. Podemos salientar três efeitos da falta de saneamento 
básico com influência direta na saúde pública: a contaminação por agentes 
patogênicos, causada pela ingestão/uso de água contaminada ou de alimentos 
contaminados durante a produção; a convivência ou o contato direto com 
água não tratada na área domiciliar; e a presença de RSU no entorno da área 
domiciliar, favorecendo a presença de animais vetores e de contaminação direta.
Pelos dados apresentados, há uma defasagem clara no saneamento ambiental 
do País relacionada, principalmente, à falta de investimentos e vontade pública, 
bem como à degradação do sistema de ensino. Esses fatores reunidos propiciam 
o contato do esgoto domissanitário com os mananciais ou com as pessoas, no 
caso de esgoto não drenado. Depósitos irregulares ou mal gerenciados também 
contribuem com essa contaminação, pois a fermentação dos resíduos orgânicos 
produz um lixiviado, denominado chorume, que se intensifica em volume se há 
exposição a intempéries. Podemos adicionar, ainda, o gerenciamento ineficiente 
5Risco e controle ambiental: saneamento e saúde pública
ou a ausência de gerenciamento de lixo hospitalar e industrial. Se considerar-
mos apenas a contaminação biológica, colocando de lado as contaminações 
físicas e químicas, temos uma vasta fonte de microrganismos, protozoários 
e fungos para serem ingeridos ou transportados por insetos, roedores e aves 
— a situação é calamitosa. É consenso mundial que as doenças relacionadas 
à deficiência no saneamento atingem mais as crianças, principalmente as de 
veiculação hídrica (infecções intestinais, cólera, febre tifoide, poliomielite, 
disenteria amebiana, esquistossomose e shigelose), geralmente diarreicas que, 
associadas à desidratação consequente, tornam-se responsáveis por quase 90% 
dos óbitos infantis. O inverso também é válido: o acesso à água encanada e 
à drenagem urbana diminui os índices negativos. Estudos feitos no Brasil 
demonstram a relação entre educação, pobreza e saneamento como fatores 
mais relevantes para a mortalidade infantil. 
Nesse quadro, constata-se que pouco mais da metade da população brasileira 
tem acesso ao tratamento de esgoto sanitário; logo, constata-se que a outra 
parte vive em, pelo menos, uma das situações anteriormente elencadas. As 
desigualdades sociais agravam esse quadro, pois vemos uma desproporção no 
acesso ao tratamento de esgotos entre as regiões Norte e Sudeste, de 90 para 
17%. As doenças relacionadas incidem proporcionalmente a esses índices, 
demonstrando clara correlação. Um estudo que relacionou as deficiências dos 
serviços de saneamento básico no País com o número de consultas, internações 
e óbitos registrados na década passada encontrou, em média, 13.500 mortes 
anuais. No mesmo período, foram constatadas médias anuais de mais de 450 
mil notificações compulsórias, custando mais de R$ 30 milhões em consultas 
médicas, somadas a quase 760 mil internações hospitalares, com um custo 
de mais de R$ 2 bilhões relacionadas a doenças causadas por problemas de 
saneamento básico.
A pesquisa relacionou esses custos a uma população de 190,7 milhões de 
pessoas em 2010, com os custos do final da década passada. A população 
atual é de quase 213,4 milhões, distribuída de maneira desigual pelo País, 
com concentração cada vez maior nas regiões metropolitanas, causada pelo 
crescimento populacional regional e pela migração do interior e zonas rurais, 
ou fugindo da falta de oportunidades, ou buscando novas. Soma-se a isso 
um crescimento urbano caótico, caracterizado pela invasão e pela ocupação 
insalubre de áreas de preservação permanente e áreas de risco, com uma 
defasagem crescente no saneamento básico, para se obter um quadro geral 
em que, em alguns locais, a falta de saneamento básico vitima pelas conse-
quências de alagamentos e chuvas, enquanto, em outros, pela necessidade de 
racionamento de água derivado das longas estiagens.
Risco e controle ambiental: saneamento e saúde pública6
A prevalência de doenças de veiculação hídrica relacionadas à deficiência 
no saneamento básico infere que este restringe-se ao tratamento de água e 
esgoto, mas o conceito é muito mais amplo. A limpeza pública e a coleta de 
RSU, incluindo as ações de redução, reutilização, reciclagem, tratamento e 
destinação final ambientalmente adequada, drenagem pluvial e controle de 
vetores de doenças transmissíveis, também são ações de saneamento básico. 
Cabe ressaltar que o controle de vetores é transversal em diversos aspectos 
do saneamento básico, relacionados a água, esgoto e RSU. 
Quando a falta de saneamento básico ameaça a saúde pública: a falta ou 
ineficiência do saneamento básico permite que doenças se proliferem de maneira 
descontrolada, gerando desde casos isolados até epidemias. As mais frequentes são 
as chamadas doenças de veiculação hídrica, causadoras de diarreia e consequente 
desidratação. A população infantil é a que sofre mais com essas doenças, principal 
ocorrência de óbitos tristemente marcados como indicadores de pobreza. Leia mais 
em (JORNAL DIA DIA, 2016): 
https://goo.gl/wxbw43 
Existem diversas maneiras de contaminar a água, desde a simples falta de 
higiene até o contato direto com agentes infectantes. Portanto, a contaminação 
pela água pode ocorrer desde o contato corporal, mesmo que sem ingestão, 
com águas contaminadas, por ingestão de água não tratada ou contaminada 
após o tratamento, no transporte ou por falta de higiene no manuseio, além 
de muitas outras maneiras. 
Apesar de se tratar de meio aquoso, é necessário diferenciar esgoto de água 
contaminada, pelo fato de usar água como veículo de transporte de sujidades, 
fezes e urina, efluentes de limpeza doméstica e de pia, etc., caracterizando a 
intenção de fazê-lo. Essa ação nem sempre pressupõe que haverá uma recupe-
ração dessa água utilizada, e esse é o problema de deficiência de saneamento 
básico. Nesse quesito, cabe às entidades e às agências ambientais, em conjunto 
com as prefeituras, emitirem laudos de balneabilidade e sinalizarem as áreas 
impróprias para banho. Então, temos dois problemas apresentados: o primeiro 
é relativo à drenagem urbana, e o segundo, ao tratamento. A canalização pode 
ou não estar presente e, nesse caso, pode ou não ser eficiente. O principal 
7Risco e controle ambiental: saneamento e saúde pública
https://goo.gl/wxbw43
problema de saúde, como já apresentado, é a existência frequente e persistente 
de “esgotos a céu aberto” nas regiões mais pobres e insalubres (Figura 2). 
Por preconceito, isso é frequentemente associado à pobreza, mas, em muitos 
casos, é também consequência da incompetência da administração pública 
em lidar com o problema. Nem sempre a drenagem urbana significa resolu-
ção do problema, pois, em muitas comunidades, por falta de conhecimento, 
consequência e/ou fiscalização, hámistura do esgoto domissanitário com 
o pluvial, causando o deságue de água contaminada nos mananciais. Esse 
procedimento é a raiz do encarecimento do tratamento da água para consumo, 
e diversos estudos têm detectado interferentes metabólicos, como hormônios 
e drogas, na água potável.
O manejo de RSU apresenta as mesmas características do que ocorre 
com o esgoto: exposição e ineficiência — e pelos mesmos motivos. Uma vez 
que encontramos RSU expostos intencionalmente ou não, ou não coletados, 
ou dispostos em local correto, as consequências são as mesmas: presença e 
contaminação de vetores de doenças, como moscas, baratas, pombos e ratos 
(mas não limitados a esses), e contato direto de pessoas, além da produção 
de lixiviados derivados da decomposição e/ou lavagem pela chuva. Além 
das doenças relacionadas diretamente à ingestão ou ao contato com a água 
contaminada, ainda temos que considerar a contaminação de alimentos com 
um agravante cultural: embora a contaminação seja associada à falta de sane-
amento na região produtiva, geralmente em zona rural, é a falta de higiene ao 
não lavar corretamente os alimentos, ou as mãos e os utensílios, que permite 
a infecção pela ingestão de cistos de protozoários e ovos de vermes.
O controle de vetores de doenças também é parte do saneamento básico, mas 
a população da maioria dos vetores é diretamente afetada pelo manejo e pela 
disposição de RSU — a presença de matéria orgânica atrai vetores como insetos 
e roedores em busca de alimento, que acabam procurando abrigo e alimento 
nas residências do entorno. Entretanto, devemos ressaltar que a proliferação 
de mosquitos, diretamente relacionada ao aumento de casos de doenças como 
malária, dengue, zika, chikungunya, bem como ao reaparecimento da febre 
amarela, deve-se ao caso particular de acúmulo de água parada, limpa ou não, 
dependendo da espécie do vetor, ou da deterioração ambiental que provoca a 
diminuição de predadores.
É evidente que a qualidade do saneamento básico interfere diretamente 
na saúde pública, mas não é um fator que deve agir isolado, pois a educação 
por meio de programas de saúde e educação ambiental amplia a proteção das 
comunidades.
Risco e controle ambiental: saneamento e saúde pública8
Figura 2. Esgotos a céu aberto e ausência de coleta de lixo são problemas globais em 
consequência da ineficiência na gestão do saneamento básico.
Fonte: John Wollwerth/Shutterstock.com. 
Controle ambiental, saneamento básico 
e saúde pública
Como já foi discutido, o crescimento populacional nas metrópoles como 
consequência de vários componentes sociais e econômicos afeta diretamente 
a saúde pública, pois há uma defasagem no acompanhamento desse cres-
cimento, e essas novas comunidades ficam em situação de insalubridade 
crônica. Entretanto, deve-se considerar que essas mesmas comunidades não 
param de consumir; então, o crescimento populacional é acompanhado de um 
desenvolvimento industrial que também afeta o meio ambiente pela mesma 
defasagem no saneamento básico.
Esse crescimento industrial é acompanhado pelo aumento da geração de 
resíduos líquidos, sólidos e gasosos que, por sua vez, a despeito da fiscalização, 
causam impacto significativo no saneamento básico, em especial, os efluentes 
líquidos. Esses efluentes são importantes por entrarem em uma conta fácil 
de entender: 97,3% da água do planeta é salgada, e requer tecnologia de des-
salinização bem desenvolvida e acessível, o que ainda não é realidade; outra 
parte, 2,1%, está congelada e inacessível e, apenas 0,6% da água do planeta 
não se inclui nos dois casos anteriores. Para agravar a situação, 97,7% dessa 
9Risco e controle ambiental: saneamento e saúde pública
água é subterrânea e, da mesma forma como isso não é uma limitação para o 
seu uso, também não é para sua contaminação.
Considerando essas informações, fica fácil perceber que o alvo do desen-
volvimento tecnológico em saneamento básico é o tratamento de efluentes 
industriais e domissanitário, além do tratamento de água. Ao tratar o problema 
como uma oportunidade, é possível identificar dois modos de ação: aumentar 
a abrangência das tecnologias convencionais e investir no desenvolvimento 
de novas tecnologias.
Segundo a Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento 
(CMMAD) da Organização das Nações Unidas (ONU), o desenvolvimento 
sustentável deve atender às necessidades da atualidade sem comprometer o 
atendimento das necessidades das próximas gerações. Por isso, foram incluídos 
na Agenda 21 brasileira (BRASIL, [2003]) programas de inclusão social, de 
sustentabilidade urbana e rural, de preservação dos recursos naturais e minerais 
e de ética na política. Todos são fatores determinantes para o desenvolvimento 
do saneamento básico.
Considerando que o principal meio de contaminação é a água, devemos 
entender que o mais eficiente é tratar cada efluente em sua geração, antes de 
ser lançado no corpo receptor. Esse tratamento está relacionado à qualidade do 
efluente e à legislação pertinente, que estabelecerá os parâmetros aceitáveis. 
É natural entendermos que esses dois fatores vão ser diferentes conforme a 
origem do efluente, que pode ser doméstica, agrícola, industrial ou pluvial, 
podendo não estar contaminada ou ter passado por um local de armazenamento 
de resíduos urbanos ou industriais.
O tratamento é caracterizado pelas seguintes etapas: tratamento primário, 
ou uma filtração grosseira, em que se retiram os sólidos e os materiais ole-
osos, além de regularizar o fluxo desse efluente líquido e controlar seu pH; 
tratamento secundário, uma biodigestão do que pode ser biodegradável; e o 
tratamento terciário, que visa à remoção de compostos químicos que persisti-
ram dissolvidos, à remoção do cheiro da água e à sua preparação para reuso.
Para a caracterização do efluente líquido, uma vez que sua composição é 
muito variável, foram estabelecidos, por meio de normatização, os seguintes 
critérios: o potencial poluidor de um efluente deve ser medido, inicialmente, 
a partir de sua Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO), relacionada ao que 
é biodegradável e à medida de consumo de oxigênio pelos microrganismos 
envolvidos; a Demanda Química de Oxigênio (DQO), relacionada ao consumo 
de oxigênio durante a oxidação química; o Carbono Orgânico Total, método 
cada vez mais confiável, em que se mede a emissão de CO2 pela oxidação 
completa dos compostos orgânicos do efluente; e outros parâmetros, como a cor, 
Risco e controle ambiental: saneamento e saúde pública10
o pH, a turbidez, a dureza, o oxigênio dissolvido, os sólidos totais dissolvidos e 
flutuantes, a temperatura, o nitrogênio e o fósforo, o material tóxico e, é claro, 
os agentes patogênicos, com atenção à presença de coliformes termotolerantes, 
que indicam a contaminação por esgoto cloacal, especificamente.
O tratamento de esgoto domissanitário é beneficiado pelo seu teor orgânico 
reduzido em relação ao industrial que, atualmente, direciona as tecnologias 
para a produção de fertilizantes e para o reuso da água. No caso dos efluen-
tes industriais, isso pode ser mais complicado. As Estações de Tratamento 
de Efluentes (ETE) são sítios de tratamento de águas residuárias (esgotos 
domissanitário e industrial) compostos de várias etapas. A seleção do que 
pode ser tratado em uma ETE obedece à matéria legal vinculada à Política 
Nacional do Meio Ambiente (PNMA — Lei 6.938/1981) (BRASIL, 1981) e ao 
Decreto 99.274/1990 (BRASIL, 1990) — a partir dessa matéria, outras foram 
surgindo com regulamentações, adaptações e modernizações, nos âmbitos 
nacional, estadual e municipal.
As ETEs devem envolver os tratamentos primário, secundário, terciário 
e outros. O tratamento primário, para a remoção de sólidos macroscópicos e 
grosseiros, inclui métodos cuja denominação é autoexplicativa. São feitos por 
grades e peneiras, caixas de areia e caixas de gordura, que podem ser separa-
dores de água/óleo, tanques de sedimentação, que podem ser reapresentados 
após tratamento biológico(sedimentador secundário), equalizadores, que 
deixam o fluxo de efluente uniforme, neutralizadores (de pH), coaguladores e 
floculadores (há muito investimento no desenvolvimento de agentes floculantes 
biodegradáveis e recuperáveis, visando à substituição do sulfato de alumínio 
clássico), entre outros.
Da natureza para a ETE — lodos ativados: as condições de decomposição da matéria 
orgânica na natureza obedecem ao ritmo externo, podendo ser lentas ou aceleradas, 
dependendo da temperatura. Se trouxermos os microrganismos da natureza para uma 
ETE, daremos para eles condições ótimas de trabalho. Essa é a ideia da ETE Biológica, 
que usa a tecnologia de lodo ativado. Leia mais em (COMPANHIA MUNICIPAL DE 
SANEAMENTO, 2017): 
https://goo.gl/bNfCcX
11Risco e controle ambiental: saneamento e saúde pública
https://goo.gl/bNfCcX
A entrada da iniciativa privada na área de tratamento de efluentes trouxe 
a revitalização de metodologias e a inovação do setor, antes dominado por 
repetições clássicas e dispendiosas, vistas exclusivamente sob o ponto de vista 
regulatório e do tratamento, sem considerar a possível geração de produtos, 
as alternativas locais, as inovações colaterais e a gestão de energia.
Atualmente, passamos por uma época de conscientização sobre a finitude 
dos recursos não renováveis e sobre a consequente deterioração do meio 
ambiente e da qualidade de vida. Ao mesmo tempo, as alternativas empre-
endedoras, com o surgimento de startups tecnológicas que pulverizam e 
democratizam o surgimento de soluções, e a visão de empreendimento da 
iniciativa privada trazem a lógica do investimento para a área de saneamento 
básico — investir no risco calculado para aumentar o benefício e reduzir as 
perdas: exatamente o problema do setor no País. Nesse contexto, encontramos 
a sustentabilidade em condomínios e residências, com o uso de alternativas 
de reuso de água, de olho na conta mensal e na contribuição individual para 
o bem coletivo. Na área rural, observamos alternativas de tratamento que 
reduzem a contaminação da produção agrícola e agregam valor à produção. 
Inovação direcionada à economia com benefício social é o motor da tecnologia.
A Internet das Coisas (IOT, do inglês Internet of Things), aplicada ao 
monitoramento de consumo em tempo real, gerando Big Data e substituindo 
a transferência manual de dados, agiliza a tomada de decisões.
O uso de biodigestores para a produção de biogás, associado à suinocultura, 
ou outras, além de buscar a sustentabilidade energética, demonstra essa lógica 
de transformar o que era considerado resíduo e um problema ambiental em 
matéria-prima. Temos o exemplo da Alemanha, que cumpre uma agenda 
rigorosa de eliminação de emissões e efluentes, implantando sistemas que 
aliam o tratamento de esgoto em ETEs clássicas à produção de fertilizantes 
para a agricultura (Figura 3), demonstrando, na prática, a viabilidade da 
sustentabilidade ambiental aliada à boa-vontade do setor público. Um estudo 
recente do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em ETEs Sustentáveis 
aponta o desperdício que o preconceito em relação ao esgoto traz, estimando 
que sua transformação em matéria-prima poderia gerar uma economia em 
recursos naturais na casa dos bilhões de reais, sem entrar no mérito da redução 
de perdas no saneamento básico e na redução de gastos em saúde, ou mesmo 
na geração de negócios pela agregação de valor ao tratamento de esgotos.
Na área rural brasileira, temos as tecnologias da Fossa Séptica Biodigestora 
e do Clorador da Embrapa, substituindo a necessidade de intervenção do 
poder público com aumento de qualidade de vida e de sanidade na produção 
de hortifrutigranjeiros.
Risco e controle ambiental: saneamento e saúde pública12
Devemos ficar atentos a novas tecnologias aplicáveis ao saneamento básico 
como um capítulo não escrito no desenvolvimento tecnológico do setor, além 
de mudar nossa visão de solução de problemas para a ação preventiva e para 
a visão de que a oportunidade está onde há um problema para ser resolvido, 
agregando-lhe valor e promovendo o desenvolvimento econômico. Sob essa 
lógica, cabe ao Engenheiro Ambiental estar sempre a par de novas tecnolo-
gias, dedicando mais tempo ao aperfeiçoamento contínuo a fim de migrar da 
aplicação de manuais para a inovação. 
Figura 3. Planta de tratamento de esgotos junto ao rio Reno, na Alemanha — ETE associada 
à produção de fertilizantes orgânicos agrícolas.
Fonte: Riekephotos/Shutterstock.com. 
1. O saneamento básico é um 
dos problemas mais antigos da 
sociedade e continua presente 
nos dias atuais. Como podemos 
conceituar o saneamento básico?
a) Uma técnica para tratar 
o esgoto sanitário.
b) Um conjunto de métodos 
e ações que inclui o 
tratamento do esgoto 
13Risco e controle ambiental: saneamento e saúde pública
sanitário e o gerenciamento 
dos resíduos urbanos.
c) Um conjunto de métodos 
e ações para distribuição 
da água potável.
d) Um conjunto de métodos 
e ações que inclui distintos 
serviços urbanos.
e) Um método de controle 
urbano para os serviços básicos, 
como tratamento de água 
e esgoto, limpeza urbana, 
gerenciamento dos resíduos 
sólidos e drenagem urbana.
2. A Organização Mundial da Saúde 
(OMS) conceitua saúde pública 
como a ciência e a arte de promover, 
proteger e recuperar a saúde, por 
meio de medidas de alcance 
 . Marque a alternativa 
que preenche corretamente 
o conceito colocado.
a) Individual.
b) Privado.
c) Coletivo.
d) Familiar.
e) Público.
3. A falta ou ineficiência do 
saneamento básico permite que 
doenças se proliferem de maneira 
descontrolada, causando sérios 
problemas de saúde pública. 
As condições mais frequentes 
são as chamadas doenças de 
veiculação hídrica, que são:
a) doenças causadas pela 
picada de insetos.
b) doenças que se originam na 
falta de gerenciamento de 
resíduos sólidos urbanos.
c) doenças causadas por 
invertebrados.
d) doenças causadas pela ingestão 
de alimentos contaminados.
e) doenças causadas por 
microrganismos nocivos 
presentes na água.
4. Imagine-se fiscal ambiental 
de uma pequena cidade do 
interior. O prefeito sinalizou para 
a ocorrência de inúmeros casos 
de infecção intestinal, sobretudo 
em crianças de dois bairros da 
periferia, havendo, inclusive, 
dois casos de morte. Na ocasião, 
chegou ao seu departamento 
o pedido de colaboração na 
investigação, e você é incluído na 
equipe. Chegando ao local, vocês 
se deparam com a seguinte cena: 
crianças brincando em um arroio 
e inúmeras canalizações com 
efluentes escuros desembocando ali. 
Diante da cena, você conclui que:
a) o problema está na falta 
de tratamento da água.
b) o problema está na falta de 
tratamento da água do arroio.
c) o problema está na falta de 
tratamento de esgoto.
d) o problema está na presença 
de resíduos sólidos no arroio.
e) o problema está nas crianças 
brincando no arroio.
5. O tratamento de esgoto em ETE 
Biológica é uma das soluções mais 
sustentáveis para o problema de 
esgotamento sanitário, sendo que:
a) o tratamento secundário 
por biodigestão da matéria 
orgânica do esgoto é uma das 
extensões mais promissoras 
desse tratamento.
b) o tratamento microbiológico 
secundário é responsável, 
entre outras coisas , pela 
eliminação do mau cheiro 
característico do esgoto.
Risco e controle ambiental: saneamento e saúde pública14
c) o tratamento primário do 
esgoto é uma das etapas 
estratégicas do processo.
d) é possível utilizar diretamente 
o esgoto como produto ou 
matéria-prima, viabilizando 
seu uso como fertilizante.
e) o processo de tratamento 
biológico se encarrega de fazer a 
desinfecção da água, eliminando 
os agentes patogênicos com 
altas doses de biocidas.
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Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para 
esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual 
da Instituição, você encontra a obra na íntegra.

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