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TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO Profa. Dra. Márcia R. Maduro interioriza amazonas CENTRO DE MÍDIAS Treinamento e desenvolvimento. Métodos de treinamento. TEMA OBJETIVO AU LA 2 .1 Como treinar a sua equipe AULA DL 3 ETAPAS DO PROCESSO DE TREINAMENTO Diagnóstico Levantamento de necessidade • Análise dos objetivos da empresa • Análise dos problemas de produção • Análise da avaliação de desempenho Programa de treinamento • Quem treinar • Em que treinar • Como treinar • Quanto treinar • Quem treina Execução do treinamento • Aplicação de programas • Acompanhamento Análise dos resultados • Verificação dos resultados • Verificação do alcance dos objetivos ImplementaçãoPlanejamento Avaliação Resultados Satisfatórios Resultados Insatisfatórios AULA DL 4 Quem deve ser treinado Treinandos ou instruendos Como treinar Métodos de treinamento ou recursos instrucionais Em que treinar Assunto ou conteúdo do treinamento Por quem Instrutor ou treinador Onde treinar Local do treinamento Quando treinar Época ou horário do treinamento Para que treinar Objetivos do treinamento AULA DL 5 FERRAMENTAS DO PROCESSO DE TREINAMENTO Diagnóstico Planejamento Como treinar a sua equipe Levantamento de necessidades Programa de treinamento Níveis de análise Situações- problema Meios utilizados Soluções Alternativas AULA DL 6 Tecnologia de treinamento A tecnologia de treinamento refere-se aos recursos didáticos, pedagógicos e instrucionais utilizados no treinamento. A tecnologia da informação está influenciando os métodos de treinamento e reduzindo custos operacionais. Novas técnicas de treinamento estão se impondo às tradicionais, como: AULA DL 7 Tecnologia de treinamento 1. Recursos audiovisuais: imagens visuais e informação em áudio são poderosas ferramentas de comunicação. O videocassete grava e registra aulas, mensagens e apresentações audiovisuais para serem repetidas a muitos treinandos, juntos ou separadamente. O CD-ROM e o DVD permitem gravar programas de treinamento que podem ser distribuídos e apresentados em vários locais diferentes, em qualquer ocasião. AULA DL 8 Tecnologia de treinamento 2. Teleconferência: é o uso de equipamento de áudio e vídeo para permitir que pessoas participem de reuniões mesmo quando distantes entre si ou da localidade do evento. Uma videoconferência de quatro horas, com quatro pessoas, economiza em viagens de avião e despesas de hotéis e restaurantes. AULA DL 9 Tecnologia de treinamento 3. Comunicações eletrônicas: os avanços na tecnologia da informação estão permitindo comunicações interativas entre pessoas fisicamente distantes. Pelo correio de voz (voice mail) o diretor atua como fonte enviando uma mensagem sonora às demais pessoas dentro de uma rede de telefones de uma empresa. O correio de voz é utilizado em organizações engajadas em programas de qualidade total. AULA DL 10 Tecnologia de treinamento 4. Correio eletrônico: o e-mail é uma forma de comunicação eletrônica que permite às pessoas comunicarem-se com outras através de mensagens eletrônicas enviadas através de computadores ligados a redes de computadores. Além da internet, muitas organizações estão desenvolvendo redes internas baseadas na Internet (intranets) para incrementar a interação eletrônica. A internet permite maior interconectividade com escolas e universidades do mundo todo. AULA DL 11 Tecnologia de treinamento 5. Tecnologia de multimídia: é a comunicação eletrônica que integra voz, vídeo e texto, codificados digitalmente e transportados por redes de fibras óticas. AULA DL 12 Roteiro do projeto e plano de treinamento e desenvolvimento AULA DL 13 Modelo de um roteiro de PROJETO de Levantamento de Necessidades de Treinamento I. IDENTIFICAÇÃO (título do projeto, período de realização, local de realização, horário, carga horária, população-alvo, instrutor, gerente do projeto). AULA DL 14 II. JUSTIFICATIVA Indicar os fatores que evidenciam a realização do projeto. Apresentar razões pelas quais se deseja o treinamento, esclarecendo a compatibilidade do treinamento com o planejamento estratégico da empresa e com o Levantamento de Necessidades de Treinamento (LNT). AULA DL 15 III. OBJETIVOS (PARA QUÊ?) Geral: o que o projeto pretende alcançar. Específicos: descrever mais detalhadamente as etapas para alcançar o objetivo geral. AULA DL 16 Modelo de um roteiro de PROJETO de Levantamento de Necessidades de Treinamento IV. CONTEÚDO (Tópicos necessários para aprendizagem) V. RECURSOS MATERIAIS E EQUIPAMENTOS: descrever detalhadamente os recursos a serem utilizados no projeto. VI. CUSTOS: prever os gastos que serão feitos com a realização do Levantamento. AULA DL 17 VII. APOIO ADMINISTRATIVO (Pessoal auxiliar no desenvolvimento da atividade). VIII. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO: indicar as atividades a serem desenvolvidas por etapa durante o projeto, o tempo previsto para a realização e o responsável. IX. CONTROLE DE AVALIAÇÃO (Indicar os critérios e a metodologia a serem utilizadas para o controle e avaliação do projeto). AULA DL 18 Modelo de um roteiro de PLANO de Treinamento I. IDENTIFICAÇÃO (título da atividade de treinamento). II. OBJETIVOS Geral – comportamento do treinando após participar do treinamento. Específicos – comportamento esperado do treinando ao final de cada tópico do Conteúdo. AULA DL 19 III. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Corresponde ao que é necessário aprender para alcançar os objetivos). IV. ESTRATÉGIAS DE ENSINO (Exposição, discussão em grupo, demonstrações, estudo de caso, jogos etc.). AULA DL 20 Modelo de um roteiro de PLANO de Treinamento V. RECURSOS INSTRUCIONAIS (Utilizados para tornar a comunicação mais eficiente). • Recursos visuais - quadro de giz, quadro magnético, flip chart, transparência, álbum seriado etc. • Recursos auditivos - rádio, gravador de som etc. • Recursos audiovisuais - televisão, cd room, data show etc. VI. CARGA HORÁRIA (Número de horas da atividade de treinamento) AULA DL 21 Apresentar Modelo de Projeto de Treinamento e Desenvolvimento AULA DL 22 Métodos de Treinamento Métodos de grupo: • Reunião de debates. • Brainstorming. • Demonstração. • Dramatização. • Estudo do caso. • Painel. • Simpósio. • Seminário. • Jogos de empresas. • Treinamento de laboratório. Métodos individuais: • Treinamento no próprio serviço. • Rodízio de funções. • Instrução programada. • Treinamento individual à distância. AULA DL 23 Jogos de empresas São técnicas de formação que utilizam, basicamente, um modelo simulado face às situações de trabalho. Dessa forma, o jogo de empresa é uma atividade de simulação voltada para o mundo dos negócios, envolvendo dois ou mais participantes, organizada por meio de um conjunto de regras que regulam seu início, desenrolar e término. Existem inúmeros tipos de jogos de empresas. AULA DL 24 Alguns tipos de jogos Jogos de tabuleiro • Explosão da inovação; • Quem sabe partiCIPA; • Manufactura; • Inside ISO 9001; • Inside ISO 14001; • Climate Game; • Eco Planet; • White Belts Combat; • Belts Challenge. AULA DL 25 Alguns tipos de jogos Explosão da inovação Objetivo: no jogo, os participantes são apresentados aos diferentes tipos de problemas que acontecem no dia a dia das empresas e da vida das pessoas. Para superar esses obstáculos, eles precisarão usar muito a criatividade e propor soluções inovadoras. Cada uma dessas ideias será desenvolvida e aperfeiçoada. Vence a competição aquele que conseguir trazer as melhores propostas e melhorar as ideias dos outros participantes. AULA DL 26 Alguns tipos de jogos Quem sabe partiCIPA Objetivo: no jogo os participantes concorrem para ver quem será o primeiro a atravessar a trilha da CIPA. Para avançar no tabuleiro é necessário acertar as perguntas que falam dos vários temas: principais normas regulamentadoras, equipamentos de proteção,mapa de risco, classe de fogo, universo CIPA e áreas da fábrica. Durante o jogo, os papéis desempenhados pelos participantes, que são os mesmos na CIPA de verdade, vão se alternando, o que aumenta a emoção do jogo. AULA DL 27 Apresentar pesquisa da revista Você S/A “O que as empresas procuram nos profissionais” AULA DL 28 Vídeo Treinamento e desenvolvimento. A importância de avaliar os programas de treinamentos e resultados esperados. TEMA OBJETIVO AU LA 2 .2 Alguns dados podem servir na avaliação dos resultados do treinamento: 1. Dados concretos: • Economias de custo; • Melhoria da qualidade; • Economia de tempo; • Satisfação dos funcionários. AULA DL 31 2. Medidas de resultados: • Clientes atendidos; • Tarefas completadas; • Produtividade; • Processos completados; • Dinheiro aplicado. AULA DL 32 Alguns dados podem servir na avaliação dos resultados do treinamento: 3. Exemplos de economias de custo: • Custos variáveis; • Custos fixos; • Projetos de redução de custos; • Custos operacionais; • Custos administrativos. AULA DL 33 4. Exemplos de dados sobre melhoria da qualidade: • Índices de erros e de refugos; • Volume de retrabalho; • Porcentagem de tarefas bem-sucedidas; • Variância ao redor de padrões organizacionais preestabelecidos. AULA DL 34 Alguns dados podem servir na avaliação dos resultados do treinamento: 5. Possibilidades de economias de tempo: • Tempo para completar um projeto; • Tempo de processamento; • Tempo de supervisão; • Tempo de equilíbrio para novos funcionários; • Tempo de treinamento; • Eficiência; • Dias de tempo perdido. AULA DL 35 Alguns dados podem servir na avaliação dos resultados do treinamento: 1. Avaliação no nível organizacional: • Aumento da eficácia organizacional; • Melhoria da imagem da empresa; • Melhoria do clima organizacional; • Melhor relacionamento entre empresa e funcionários; • Melhor atendimento ao cliente; AULA DL 36 • Facilidade de mudanças e inovação; • Aumento da eficiência. • Envolvimento dos gerentes nas práticas de treinamento. AULA DL 37 2. Avaliação no nível de recursos humanos: • Redução da rotatividade e de absenteísmo do pessoal; • Aumento da eficácia individual e grupal dos empregados; • Elevação dos conhecimentos das pessoas; • Mudanças de atitudes e comportamentos das pessoas; • Aumento das competências das pessoas; • Melhoria da qualidade de vida no trabalho (QVT). AULA DL 38 3. Avaliação no nível dos cargos: • Adequação das pessoas aos requisitos exigidos pelos cargos; • Melhoria do espírito de grupo e da cooperação; • Aumento da produtividade; • Melhoria da qualidade; • Redução do índice de acidentes no trabalho; • Redução do índice de manutenção de máquinas e equipamentos. AULA DL 39 4. Avaliação no nível de treinamento: • Alcance dos objetivos do treinamento; • Retorno dos investimentos efetuados em treinamento. AULA DL 40 Como obter o máximo dos programas de treinamento 1. O apoio e comprometimento da cúpula são indispensáveis, tal como ocorre nos programas de qualidade total. 2. O envolvimento da alta direção significa que o programa é sério. Enquanto estiver somente nas mãos da gerência intermediária o programa pode ficar derrapando. AULA DL 41 Como obter o máximo dos programas de treinamento 3. O importante é relacionar a programação de treinamento com os objetivos estratégicos do negócio. Exemplo: se o objetivo é encantar o cliente, o primeiro passo é preparar os funcionários no atendimento ao cliente, na excelência do comportamento, na qualidade dos produtos e serviços, na preocupação em servir e agradar e, sobretudo, preparar toda a organização para que isto realmente aconteça. AULA DL 42 Como obter o máximo dos programas de treinamento 4. A empresa deve criar um clima interno favorável ao treinamento e à capacitação das pessoas, em que novas habilidades sejam incentivadas, a criatividade e a inovação sejam privilegiadas e os novos conhecimentos valorizados. O ideal seria uma cultura organizacional que valorize e realce o treinamento e que proporcione oportunidades de colocar em prática novos conhecimentos e novas soluções. Mais: uma empresa que sempre cobre novos conhecimentos, novas posturas e novas soluções das pessoas. AULA DL 43 DINÂMICA LOCAL ESTUDO DE CASO - A empresa inicia um longo programa de treinamento e desenvolvimento com o propósito de desenvolver prática de estudo organizacional. O programa engloba cinco níveis, sendo o primeiro o introdutório, o segundo de técnicas para análise organizacional e os três últimos de práticas no local de trabalho. Fernanda ficou realmente entusiasmada ao saber da existência do programa, afinal cursava o sexto período de administração de uma importante faculdade de Salvador, Bahia. AULA DL 45 - Dias depois, Fernanda recebe a informação de que participaria do programa, porém, começando no primeiro nível (introdutório). Sem pestanejar, ela foi falar com o coordenador do programa. Argumentou, dizendo que estava no sexto período, já tinha concluído com êxito as matérias referentes a análise organizacional e se sentia apta a pular ao menos os dois primeiros níveis. AULA DL 46 - Mesmo assim, o coordenador, sorrindo de forma irônica, disse: “Fernanda, eu não fiz administração, mas sei como é isso. Muita teoria, muito exercício com final feliz. Portanto, você vai fazer o programa desde o primeiro nível”. Fernanda, já se levantando, diz: “assim vocês conseguem me deixar desmotivada, pois vou ‘aprender’ o que já aprendi”. Com relação ao argumento utilizado por Fernanda, você o considera convincente? De que forma você resolveria essa situação? AULA DL 47 Vídeo # Onde quer que haja mulheres e homens há sempre o que fazer, há sempre o que ensinar, há sempre o quer aprender. Reflexões Paulo Freire AULA DL 49 # Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção. Reflexões Paulo Freire AULA DL 50 # Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo. Reflexões Paulo Freire AULA DL 51 # Ninguém ignora tudo. Ninguém sabe tudo. Todos nós sabemos alguma coisa. Todos nós ignoramos alguma coisa. Por isso aprendemos sempre. Reflexões Paulo Freire AULA DL 52 # Educação não transforma o mundo. Educação muda as pessoas. Pessoas transformam o mundo. Reflexões Paulo Freire AULA DL 53 # A leitura do mundo precede a leitura da palavra… Reflexões Paulo Freire AULA DL 54
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