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Fisiologia do trato gastrointestinal 21 de maio de 2021 4 camadas gastrointestinal: serosa, musculo longitudinal, musculo circular, mucosa e revestimento epitelial. Tipos funcionais de movimentos no TGI Movimento de mistura: misturar os alimentos para ajudar na digestão. Musculo que compõe a parede do tubo digestivo: musculo liso, involuntário e presente em quase todo o corpo. Movimento propulsivos ou peristaltismo: movimentos propulsivos que levam o alimento da boca em direção ao ânus. O principal estimulante de contração é o alimento. Lei do intestino: gera as ondas peristálticas antes do alimento e relaxar a musculatura. Controle neural da função gastrointestinal – sistema nervoso entérico Composto por milhares de neurônios, distribuídos em plexos. Plexo mioentérico ou alembar tem função de controlar toda a movimentação do gastrointestinal, estimula a contração da musculatura lisa circular e longitudinal. Plexo submucoso: localizado na camada submucosa, mais desorganizada, controla todas as secreções do trato gastrointestinal e a circulação sanguínea ao longo do nosso tubo digestivo. Neurônios sensoriais: terminações nervosas localizadas no epitélio do trato gastrointestinal e emitem ramos até os plexos, a medula, etc. Através da ativação desses neurônios que manda ativação para os plexos submucosos e mioentérico. Ex: comida estragada, tem diarreia depois por comer algo que não presta. Sinalizam tudo, geram reflexos e respostas. O sistema nervoso simpático e parassimpático emite informações para os plexos. No trato gastrointestinal o S.N. Parassimpático estimula movimentação e secreção. Sempre que as estimulações do SNSimpático inibem movimentação e secreção. Reflexos gastrocólico: do intestino até a medula - quando ingere grande quantidade de glúten ou comida pesada, poucos minutos depois da vontade de evacuar Fluxo sanguíneo gastrointestinal – circulação esplâncnica (venosa dentro do trato gastrointestinal) Tudo que vem dos órgãos anexos (baço, pâncreas) vai drena para a veia porta, que leva todos os produtos do metabolismo e uma grande quantidade de nutrientes. Funções do fígado: Todos os alimentos chegam através da veia porta até o fígado e as células sinusoides capturam qualquer a gente agressora para impedir que elas atinjam o sangue. Quando os alimentos passam para o fígado eles saem pelas veias hepáticas e chegam à veia cava superior. Sistema arterial que compõe o trato gastrointestinal Existem 3 artérias importantes para mandar nutrientes p dentro do trato gastrointestinal, são ramos direto da aorta: tronco celíaco, irriga principalmente o estomago; artéria mesentérica superior e inferior que imitem ramos que irão irrigar todo o intestino. Artérias mesentéricas superior e inferior se dividem de forma que formam um arco, formam ramos menores que vão formando a arcada de riolan: junção da mesentérica superior e inferior. Do arco emitem-se ramos menores que atingem a parede do intestino. A mesentérica superior é responsável pelo intestino delgado, colón ascendente e algo transverso. E a inferior é de responsabilidade de todo o resto. Ingestão de alimentos: mastigação e deglutição. Reflexo de mastigação: realizado pelo músculo macéter, ao alimento entrar na boca as terminações nervosas levam informações até o tronco encefálico que mandam resposta ao reflexo de mastigação. Deglutição É um processo divido em etapas: • Estágio voluntario, oral ou bucal – única etapa voluntária. Quando o alimento está pronto para engolir, a língua faz o movimento de transportar o alimento para trás e para cima, finalizando o estágio voluntário. O alimento chega em contato até com o palato mole; • Estagio faríngeo, involuntário – no palato mole há várias terminações nervosas que emitem sinais que vão pelo nervo trigêmeo até o centro da deglutição e gera respostas que elevam o palato mole que fecha a cavidade nasal. As pregas faríngeas saem da parede da faringe e direcionam o alimento para que ele passe pelo meio e não tenha contato com as bordas da faringe (que tem ligação com o aparelho respiratório e gastrointestinal), além das pregas a faringe sofre um movimento de elevação por contração que fecham as cordas vocais e descem a epiglote, tampando a glote e impedindo por completo a passagem do alimento; • Estágio esofágico – existe um esfíncter (camada muscular mais grossa) para que não passe ar enquanto ingere comida, as ondas peristálticas contraem a faringe e relaxa o esfíncter faringoesofágio para passar o alimento para dentro do esôfago. Dando início ao 3°estágio: continuidade do movimento peristáltico iniciado na faringe, continuando esse movimento pelo esôfago até o estômago, antes de entrar no estômago o alimento passa pelo esfíncter esofágico inferior (que fica sempre fechado). Funções motoras do estomago • Função de armazenamento; • Mistura e propulsão – no corpo é produzido secreções gástricas e começam movimentos de mistura; • Esvaziamento – o alimento depois de totalmente mistura e degradado começa a bater no esfíncter pilórico e ondas peristálticas fortes e ao mesmo tempo relaxa o esfíncter conseguindo caminhar o alimento do estômago em direção ao duodeno. Secreção gástrica • Glândulas mucosas – produzem muco alcalino para proteger o epitélio do estômago contra o ácido clorídrico • Glândulas tubulares: -Oxínticas ou gástricas (ácido clorídrico, pepsinogênio, fator intrínseco e muco). Possui células mucosas do colo, células oxínticas (ou parietais) que produzem ácido clorídrico e fator intrínseco, possui muitas mitocôndrias, uma estrutura chamada de canalículos, para que produza ácido clodrico é necessária uma bomba protogênica ou hidrogênio potásioetease para secretar ácido clorídrico na luz do estômago, as células parietais são estimuladas pelo sistema nervoso parassimpático, o fator intrínseco é a principal molécula necessária para a absorção de vitamina B12 (importante para o processo de construção do DNA), por ser o guia dela até o jejuno e as células peptídicas (ou principais) que produzem pepsinogênio, só é ativado (transformado em pepsina) na presença de ácido clorídrico, a pepsina é a primeira enzima importante no processo de degradação de proteínas. Localizadas no antro gástricos. - Pilóricas (muco e gastrina) localizadas mais próxima na região final do estômago (pilórica). Possuem células G (produtoras de gastrina), quando ingerimos alimentos proteicos e cai no estomago há uma hiper estimulação da produção de gastrina, que por sua vez atua diretamente sobre a célula parietal para aumentar a produção de ácido clorídrico. A histamina também estimula a produção de ácido clorídrico através das células ECL, que são estimuladas pela gastrina. Sinalização para produção de ácido clorídrico • Estimulação direta pelo sistema nervoso parassimpático; • Produção de gastrina pelas células G; • Estimular as células ECL a produzirem histamina. Principais secreções presentes no estômago: • Secreção de ácido clorídrico pelas células oxídricas (ou parietais); • Secreção de pepsinogênio pelas células pépticas (ou principais); • Secreção de gastrina (em reposta a alimento proteico) produzido pelas células G na glândula pilórica. Guyton, 2017 Fisiologia do trato gastrointestinal part 2 04 de junho de 202 Movimentos do intestino delgado • Movimentos propulsivos (movimentos peristálticos, para impulsionar o alimento em direção ao intestino grosso, cerca de 3 a 5 h); • Contrações de mistura (segmentação). Todos os nutrientes são absorvidos no intestino delgado. Guyton, 2017 Válvula ileocecal: separa o íleo do ceco, quando o alimento passa por essa válvula não é possível retornar alimentodo ceco para o íleo. Esfíncter ileocecal: camada muscular circular na válvula ileocecal, normalmente fechado e se abre quando o alimento chega no íleo devido o sistema nervoso parassimpático. Guyton, 2017 Movimentos do cólon • Absorção de água e eletrólitos (primeira metade do colón, porção a direita. A única coisa que secreta nessa região é bicarbonato); • Armazenamento fecal (porção a esquerda, o tempo que o bolo fecal demora nessa porção diz sobre a consistência das fezes, quanto mais tempo o bolo fecal ficar ali, mais sólido ficará); • Defecação. Haustrações: sacos do intestino grosso formadas pelos movimentos de contrações. Movimentos em massa: de 1 a 3 vezes por dia, o intestino grosso se contrai na primeira hora depois do desjejum (após o café da manhã) pois estimula os movimentos do colón. Defecação Evacuação é realizada pelo reflexo de evacuação. Para isso o conteúdo fecal é necessário cair no reto. A curva do cólon sigmoide dificulta a passagem de resto alimentar dentro do reto, permitindo a ultrapassagem do sigmoide apenas quando há uma grande quantidade de conteúdo fecal. Quando chega no reto, as terminações nervosas vão até o plexo miontérico e aumenta o movimento de contração peristaltismo localmente através dos parassimpáticos, como também relaxa os esfíncteres anal interno (controle involuntário) e o esfíncter anal externo (controle voluntário). Controles voluntários de evacuação: inspiração, contração abdominal e relaxamento pélvico. Guyton, 2017 Pâncreas exócrino: produz diversas enzimas digestivas e um sulco pancreático rico em bicarbonato e água (nas glândulas). Essa secreção cai no ducto pancreático principal e se encontra com a secreção biliar (ducto colédoco) juntos se encontram do ducto comum e cai no intestino delgado através da papila de vater que possui um esfíncter que impede a saída das secreções. Guyton, 2017 • Enzimas para digestão de proteínas: São produzidas de forma inativa. Tripsina (produzida em maior quantidade); Quimiotripsina; Carboxipolipeptidade; • Enzima para digestão de carboidratos: Amilase pancreática; • Enzimas para digestão de gorduras: Lipase pancreática Colesterol esterase; Fosfolipase. Essas enzimas atuam em um pH básico e se juntam com a água e o bicarbonato e formam o sulco pancreático que chega no intestino delgado, auxiliando no processo de digestão na quebra de carboidratos, gordura e proteínas. Pancreatite (inflamação pancreática) aguda: autodigestão pancreática pelas próprias enzimas inativas que foram ativadas (tripsinogênio, quimiotripsinogênio, carboxipolipeptinogênio). O tratamento é feito mantendo o paciente em jejum, para que não seja produzimos mais e mais enzimas. Inibidor de tripsina: libera esse inibidor juntos com as enzimas de forma inativa e caminha junto com o sulco pancreático para dentro do intestino. O conteúdo ácido que caí no intestino é um estimulo para o pâncreas, através do hormônio secretina que responde a presença de ácido, para que o pâncreas produza acido e bicarbonato. As enzimas digestivas (colecistocinina) são produzidas através do estimulo de proteínas e gorduras. O sistema nervoso parassimpático estimula a secreção pancreática. Sendo que o principal estimulo é secretina e colecistocinina. • Fase cefálica (deglutição); • Fase gástrica (alimento chega no estômago); • Fase intestinal (80% nessa fase, o quimo rico em ácido e proteínas cai dentro do duodeno). Secreção de bile pelo fígado A bile contém sais biliares, bilirrubina. A bile tem função primordial no processo de digestão e absorção de gorduras, além de funcionar como mecanismo de excreção de diversas substancias (colesterol, bilirrubina). A bile é transportada pelo ducto colédoco e também pelo ducto cístico (que cai dentro da vesícula biliar). Por dia é produzido certa de 1000 a 1500 ml de bile. Guyton, 2017 Os sais biliares tem uma porção hidrofóbica e hidrofílica, portanto os sais biliares entram no meio de moléculas de gordura, emulsificam e quebram as ligações fortes fazendo com que as gorduras fiquem menorzinhas. Os sais biliares englobam os ácidos graxos e formam uma camada protetora ao redor do lipídeo, formam uma micela. Composição das biles Secreções do intestino delgado • Glândulas de Brunner (células produtoras de muco); • Criptas de Lieberkuhn (estruturas que contem células epiteliais e mucosas). As paredes intestinais são formadas por enterócitos (célula epitelial) e as células caliciformes (produtoras de muco). As células epiteliais contem em seu interior enzimas que quebram os dissacarídeos em monossacarídeos. Secreções de muco pelo intestino grosso • Criptas de Lieberkuhn (produtoras de muco alcalino); • Diarreia causada por secreção excessiva de água e eletrólitos.
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