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CA RO LIN A H EN RIQ UE S 1 Carolina Henriques – T7 Resumo GO - 4ª Etapa – 2019/2 HABILIDADES MÉDICAS – G.O. ❖ AULA 1 – GUSTAVO 20/08/19: ➢ ANAMNESE GINECOLÓGICA: ➢ Avaliação e Comunicação Iniciais: → Coleta de Dados: idade, estado civil, medicamentos, familiar... → Atenção para: Encaminhada de (por onde já passou), estado civil (amasiado, casado, solteiro, união estável, viúva, casada, mas separada de corpos), nome social (cis ou transgÊnero), Naturalidade (cidade), procedência (onde mora, viagem recente), raça/etnia (branca, preta, parda, amarela - IBGE), sexo biológico (XX, XY, existe intersexo – mutação, sd), gênero (construção social do sexo biológico – XX, não binário ou fluido (bi ou pansexual), XX – Como você se considera? Fale mais sobre isso... respira e repita Fale mais sobre isso... – assexualidade: não quer se relacionar com ninguém, sociopata: não demonstra afeto), escolaridade (Strictu sensu (metrado, PHD, doutorado), latu sensu (pós-normal)). ➢ Queixa principal: → Qual o mo]vo da sua vinda ao médico? → Estabelecer a relação temporal entre o sintoma principal e a duração da doença ➢ HPMA: → Buscar dados das histórias clínica, cirúrgica, reprodu]va – história menstrual e obstétrica, familiar e social complexa; → Iden]ficar fatores de risco que podem exigir atenção especial; → Considerar os dados achados pela equipe mul]disciplinar. → ParUcularidades da AG: • 1ª Menstruação ♥ Menarca: 9a – 14a a 16a. ♥ Telarca: aparecimento das mamas – estrogênio e fluxo menstrual: ovário funcionando ♥ Pubarca: testosterona (adrenal) – suprarrenal funcionando. • DUM/ Status Menopausal • Caracterís]cas do ciclo menstrual: Regular: 21d – 35d; >28d; Pode ter ovário policís]co. • Uso de métodos contracep]vo ♥ An]concepcional diminui o fluxo. • Cirurgias gerais realizadas • Vida sexual – frequência, queixas, resposta sexual e sa]sfação; • Planejamento familiar: c/ou s/ rel. sexual. • Higiene: dentro da vagina 90% são lactobacilos; secreção vaginal/odor de peixe fresco (normal), esbranquiçada; pH=3,5 – 4,5. • Hábitos • Uso de medicamentos • Nº de gestações e abortos ➢ ISDA: ➢ Exame Físico (EF): → Após o EF e a paciente estar ves]da é preciso informa-la sobre os achados e se necessário tranquiliza-la. ❖ EXAME FÍSICO EM CONSULTA GINECOLÓGICA: ➢ Avaliação Ginecológica: → Posição Ginecológica ou de Litomia • Coloca-se a paciente em decúbito dorsal, com as nádegas na borda da mesa, as pernas fle]das sobre as coxas e, estas, sobre o abdômen, amplamente abduzidas. → Posição de Sims • Decúbito lateral , perna superior flexionada, perna de baixo reta, um braço para trás e outro embaixo da cabeça (braço superior). ➢ Sequência: exame genital externo e depois o exame genital interno. → Exame genital externo: • Vulva e Períneo: ♥ Trofismo ♥ Grandes lábios afastados ♥ Lacerações ♥ Secreções CA RO LIN A H EN RIQ UE S 2 Carolina Henriques – T7 Resumo GO - 4ª Etapa – 2019/2 ♥ Condilomas/ lesões ♥ Pilificação ♥ Pequenos lábios ♥ Vesubulo e introito vaginal ♦ Valsava para distopias e IUE ♥ Hímen ou carúnculas himenais ♥ Clitóris ♥ Meato uretral ♥ Fúrcula vaginal ♥ Região anal: Plicomas; Hemorroidas; Fissuras; Prolapsos ♥ Glândulas de Skewe (parte anterior – superior do vesubulo): Produz um líquido viscoso (incolor ou esbranquiçado) que é expelido pela uretra na hora do orgasmo. ♥ Glândula de Bartholin (parte anterior- inferior do vesubulo): Função de lubrificação. • Exame Físico: ♥ Teste do cotonete: ♦ Procedimento padrão. ♥ Palpação dos pontos em 12, 13, 6 e 9h: ♦ Escala de dor de 0-10 ♥ Avaliação do espasmo vaginal ♥ Avaliar gravidade de ansiedade e fobia. → Exame genital interno: • Especular: ♥ Tranquilizar a paciente ♥ Prevenir quanto ao desconforto ♥ Testar a temperatura ♥ Evitar lubrificantes para não confundir com secreções – caso necessário usar o a base de água – não usar vaselina (resseca mucosas). ♥ Realizado através de instrumento: espéculo ♥ Etapas: ♦ Introduzir espéculo fechado a 15° (oblíquo) ♦ Lentamente e rotacionar ♦ Valvas paralelas às paredes anteriores e posteriores da vagina. ♦ Orientar a extremidade para baixo e para trás, enquanto é aberto – para não tocar no clitóris enquanto abre. ♦ Inspecionar o colo do útero ♦ Coletar material para C.O. (ác. acéUco, teste de Schillen) ♦ ReUrar com manobra inversa e visualização da parede vaginal. • Toque vaginal: ♥ a mão que efetua o toque é calçada com luva e umedecida com gel lubrificante. ♥ Os 2º e 3º dedos penetrarão na cúpula vaginal, após afastar os grandes e pequenos lábios com o polegar e o dedo indicador. ♦ Colo: ▪ Mobilização do colo ▪ Mobilização do útero ▪ Dor ▪ Impérvio ♦ Fundo de saco: ▪ Posterior ▪ Anterior ♦ Parede vaginal ♦Musculatura • TOQUE VAGINAL BIMANUAL: ♥ O examinador eleva o útero em direção a parede abdominal, onde a mão está colocada suavemente sobre o abdômen e vai deslizando de cima CA RO LIN A H EN RIQ UE S 3 Carolina Henriques – T7 Resumo GO - 4ª Etapa – 2019/2 para baixo até que o útero fique entre as duas mãos e possa ser palpado. ♥ Tamanho, consistência, regularidade e mobilidade do útero. ♥ Dedos dirigidos para as laterais do fundo de saco anterior na busca de palpação dos ovários, direito e esquerdo. • Toque retal: ♥ Espessamento dos l igamentos; Endometriose profunda; Neoplasia ou sangramento retal; Vegetações com invasão; Distopias = enterocele (?); Paciente com dor pélvica. → ORDEM DOS EXAMES EM CONSULTA GINECOLÓGICA: • EXAME FÍSICO GERAL • AVALIAÇÃO DOS SINAIS VITAIS • AVALIAÇÃO DE PESO, ESTATURA, IMC • AVALIAÇÃO CARDIOPULMONAR • EXAME ABDOMINAL: CICATRIZES, ASCITE, IRRITAÇÃO PERITONEAL • EXAME DE MAMAS • AVALIAÇÃO GINECOLÓGICA ❖ AULA 1 – CARINA 20/08/19: ➢ Matéria de possibilidade de OSCE: ▪ Habilidade relacional: • Brasil - campeão de cirurgia dos lábios externos e internos (não lábios grandes e pequenos). • Chegar ao consultório, se apresentar, fechar e trancar a porta, não ter janelas abertas, pegar um lençol para oferecer a mulher para cuidar da privacidade dela ▪Obs: lubrificar na coleta do papa - não pode lubrificar. ➢ EXAME GINECOLÓGICO: ▪ Habilidade Técnica: • Requis itos básicos ao chegar ao consultório: se apresentar, fechar e trancar a porta, fechar as janelas, oferecer um lençol dar um jeito para cuidar da privacidade da mulher. • Foco • O exame ysico inicia após a separação do material: espéculo, luva, gaze, pinça Cheron • Orientação de posicionar • Cobrir a paciente • Considere as mãos higienizadas ▪ ETAPAS DO EXAME FÍSICO: é separado em Inspeção (externa e interna) e palpação (das paredes e do colo, mobilização do colo e o toque bimanual): • Conversar com a mulher explicando o procedimento e orientar a posição ginecológica que ela tem que ficar. • INSPEÇÃO: ♥ Externa: olhar para ver se tem alguma alteração na cor da pele, pelos (se tem ou não, cor do pelo, foliculite), presença de hematomas. Na fúrcula (introito vaginal) pesquisar lacerações (por v i o l ên c i a o u p o r ter ] d o re l a çã o s exu a l desconfortável), úlceras, verrugas ou condilomas na região perianal, pintas, higiene (abrir para observar se tem sebo – orientar lavar entre os lábios, mas não lavar dentro da vagina – uma dica é pegar um espelho e explicar as estruturas e os nomes). ♥ Interna (usar o espéculo): o espéculo tem o descartável e tem o reu]lizável e possui tamanhos P M G – literatura sugere começar com o P, na prá]ca clínica começar com o M – oferecer à paciente o espéculo descartável para ela levar para casa – oferecer a quem sen]r abertura para fazer isso, não precisa ser para toda paciente. Ver se: tem lubrificação na vagina? Tem vilosidades? Cor, hematoma, edema, colo de útero. Ver se tem Cisto de Naboth. Octopia saudável - colo com aspecto de morangoou framboesa, secreção. ✓ Técnica para inserção do espéculo: 1. o espéculo é apontado em direção ao ânus, pois a vagina tem formato de “J”. 2. Inclinar o espéculo a 15° e inseri-lo. 3. Lubrificar com lubrificante a base de água – usar o gel que usa para o Sonar. Pois a vaselina resseca as mucosas. 4. Abrir os lábios da vagina. CA RO LIN A H EN RIQ UE S 4 Carolina Henriques – T7 Resumo GO - 4ª Etapa – 2019/2 5. Introduzir o espéculo e gira. A “borboleta” do espéculo tem que ficar para baixo, pois se ficar para cima pode encostar a mão no clitóris. 6. Abrir a “borboleta” até conseguir visualizar o oriycio do colo do útero. 7. Para re]rar: fecha a “borboleta” e re]ra a 15°. 8. Cheirar o espéculo para ver se tem algum odor caracterís]co indica]vo de normalidade ou patologia. • PALPAÇÃO: sempre de luva! Palpar paredes, mobilização do colo e toque bimanual. 1. Palpação das paredes laterais: lesão, massa, textura, prolapso. 2. Parede posterior: cocô é encontrado geralmente em mulher cons]pada). Colo sente o Cisto de Nabout, ectopia quando fica , toca o colo verifica e faz mobilização do colo. DIP com dois dedos em v faz a mobilização. 3. Toque bimanual: sente o corpo do útero sen]ndo pela barriga. Saber posicionamento do útero e tamanho quando levanta. Posição mais comum anteroverso... Anexos: sente dos dois lados com o útero. ❖ AULA 2 – PAPANICOLAU / COLPOCITOLOGIA ONCÓTICA OU ONCOLÓGICA (CO) / PAP SMEAR (inglês) – GUSTAVO 27/08/19: ➢ Serve para RASTREAMENTO (objeUvo: separar quem pode ter): ▪ ca de colo de útero (CCU) ▪ ca de endométrio – se vier células endometriais na lâmina de Papanicolau tem que inves]gar. • quem mais tem é quem tem: sd metabólica, obesidade, tabagismo, SOP. ▪ Esse exame não dá diagnósUco. ▪ O rastreio é separar em pessoas saudáveis que não estão senUndo nada e em quem podem estar doentes. ➢ DiagnósUco: ▪ Anatomopatológico ou biópsia. • Pedaço de tecido e analisar a histologia. ➢ HPV: causador do ca de útero. ▪ Vírus Papilomavírus humano – existem mais de 200 ]pos. • Tipos mais prevalentes: ♥ 16, 18 – malignidade ♥ 6, 11 – benignidade, condilomatose, “crista de galo” ▪ Vacina “VLP” (vírus like par]cles) – bivalente ou tetravalente – parucula de vírus, não é feita de vírus vivo. • Ajuda no tratamento contra condiloma, pode alcançar os outros com cruzamento (reação cruzada). • Tomar antes do início da vida sexual. • SUS: aplica em XX 9 – 14a e XY 11 – 14a. • Rede privada aplica em XX e XY até 30 anos. Mas mesmo depois é válido tomar a vacina, pois parece que dá uma ajuda no tratamento mesmo depois, mas a eficácia diminui. • Não existe estudo a longo prazo – 30, 40, 50 anos. ▪ Células: • Células escamosas – mais duras – parece uma borracha • Células glandulares – são glândulas. ♥ Secretam secreção vaginal – por isso na amenacme tem secreção vaginal. • L inha de d iv i são – JEC ( junção escamocolunar) ♥ Local onde o HPV mais se instala. ♥ n a t r a n s i ç ã o t e m a c é l u l a m e t a p l á s i c a ( c é l u l a d e transformação e normal): ♥ pegar uma pá e colhe, passa na lâmina. ♥ pegar uma escova e colhe, passa na lâmina. ▪ Papanicolau com resultado da COLETA DE SECREÇÃO: • Coleta Sa]sfatória CA RO LIN A H EN RIQ UE S 5 Carolina Henriques – T7 Resumo GO - 4ª Etapa – 2019/2 • Coleta Insa]sfatória: relação sexual, lavagem, pomada, sangramento menstrual. • Exame: ♥ presença de célula escamosa ♥ presença de células glandulares ♥ presença de cél. Metaplásicas – JEC ♥ negaUvo para ca de útero ♥ metaplasia é normal ♥ i s s o q u e s e e s p e r a n o Papanicolau, que venha os três ]pos de células, coleta sa]sfatória e nega]vo para neoplasia. ♥ Presença de Lactobacilos: normal ♥ Cândida albicans: normal ♥ G a r d i n e r e l l a v a g i n a l i s / Mobiluncus: normal – bactérias intes]nais existem na vagina, só que na % da microbiota. Em mulher o ânus é próximo da vagina, eles se comunicam, pode ter E. coli (bactéria da infecção urinária) – se ]ver sintoma (vaginose bacteriana): sente cheiro de peixe podre na relação sexual, corrimento branco acinzentado – tratar!!! ♥ Inflamação – normal - vem em 99,9% dos exames – células de defesa x agentes agressores. Diagnós]co é clínico. ♥ Trichomonas – não tem na vagina, protozoário – DST – fazer busca a]va – VDRL simples, HB, HC, Sífilis, HIV ♥ Gonorreia/Clamídia – não tem na vagina. ♥ Alterado: ♥ Displasia ♥ Neoplasia ▪ Pelo MS: o exame é feito: • Dos 25 aos 64 anos. • Após os 64 anos, sem histórico de ca familiar pode pensar em parar de colher, segundo o protocolo, depende de cada caso, se ainda Uver vida sexual aUva, usar o bom senso e colher. ▪ Ex: AMS, 20 anos, iniciou vida sexual aos 17, vida sexual a]va, passando no consultório para fazer ro]na. Anamnese e exame ysico, não tem nada, colhe ou não colhe o papa? • A questão do tempo não tem uma segurança, não existem estudos comprovando que se colhe com 3 anos depois de se ter iniciado a vida sexual. Tem que usar o bom senso. ▪ ENTRE PEGAR HPV E TER CA DE COLO DE ÚTERO “IN SITU” DEMORA MAIS DE 10 ANOS. ▪ É comum antes dos 25 anos fazer o exame, intervenção sem necessidade. ▪ Início da vida sexual entre 15 – 25 anos, pode começar a fazer o papa com 21 anos. ▪ Em grávidas o papa é feito por serem imunossuprimidas, só não enfia a escova – melhor momento para colher, pois tem mulher que não vai no médico. O papa é roUna de pré-natal. ▪ Histerectomia total – colher ou não colher – depende do histórico. • HTA – ]rou o corpo e colo do útero, colhe normal mesmo ela não tendo o colo, se for mioma não precisa fazer mais na maioria das vezes. As vezes colhe por causa do ca de vagina. • HSTA – subtotal, colhe igual. ▪ PERIODICIDADE DA COLETA: APÓS 2 NORMAIS, COLHER DE 3/3A. ▪ Menopausa: • Muda a coleta!!! • Diminuição de estrogênio seca a vagina. • Estriol creme vaginal/7dias e • Realizar a coleta após 3 a 4 dias • Se colher com vagina seca a coleta pode vir insa]sfatória e terá que colher de novo ▪ Papa Anormal: • ASCUS: células aupicas escamosas indeterminadas – não é possível iden]ficar, mas o patologista acha que estánormal. ♥ Acima de 30a – colhe novamente ♥ Abaixo de 30ª - colhe em 6 meses CA RO LIN A H EN RIQ UE S 6 Carolina Henriques – T7 Resumo GO - 4ª Etapa – 2019/2 • ASGH – Ascus H (High) - câncer – fazer colposcopia (microscópio de ginecologista) + biópsia S/ N (se necessário). – acima de 30 não é normal. ♥ Colposcopia: quem faz: 6 anos de medicina, 3 anos GO, 1 ano de patologia do trato inferior = 10 anos de formação. • AG – células glandulares – o patologista não tem como afirmar. • Lesão de Baixo e Alto grau: antes era conhecido como NIC I, II, III. ♥ LSIL: o HPV entrou na célula e está começando uma lesão de célula cancerígena. Como o papa é de rastreio e não de diagnós]co, tem que pensar em uma colposcopia. Em mulheres mais jovens avalia se vale a pena ou não. ♥ HSIL: independente da idade Colposcopia + biópsia S/N – joga iodo e ác. Acé]co procura a lesão e biopsia, é a biópsia que fecha o diagnós]co. • Confirmado tem que Urar a Lesão: ♥ Cirurgia de Alta frequência: ]ra só um pedaço. ♥ Laser: ♥ Conização: ]ra um cone do colo (compromete a fe]lidade) ♥ Margens livres: ]rou tudo ♥ Margens compromeUdas: ainda tem ▪ Hibridização PCR HPV – exames de idenUficação HPV de alto risco no colo do útero. – feito muito em rede privada. ▪ Especialistas: PTGI e oncologista. ▪ As diretrizes são de saúde pública. ▪ Informações para mulheres hígidas. Imunorrastreio são outros parâmetros. CA RO LIN A H EN RIQ UE S 7 Carolina Henriques – T7 Resumo GO - 4ª Etapa – 2019/2 ❖ AULA 2 – CARINA 27/08/19: ➢ INSPEÇÃO INTERNA - COLETA O PAPA: ▪ Usar luvas ▪ Cuidar do ambiente e privacidade ▪ Preenche o formulário específico do papa ▪ Iden]ficaro material que é a lâmina, separa ela em três terços um para iden]ficação. Data e iniciais e numero do prontuário. Iden]ficar antes de começar a coleta. ▪ O que fazer com a amostra depois que coletou ▪ Onde colocar? Perguntar onde colocar a amostra. ▪ EXAME FÍSICO: precisa do foco, do espéculo adequado. Espátula de Aire coleta a ectocérvice - Células escamosas. ▪ PROCEDIMENTO: Coloca a parte maior da espátula de Aire e faz um oriycio e gira 360 graus. Pegar a lâmina já iden]ficada, pega pelas laterais. Como depositar: 1. Muda os lados da espátula passa um lado e depois o outro no terço e no úl]mo terço para endocérvice. 2. Descarta a espátula e usa a espátula da endocérvice, coloca a parte da escova inteira fora 360 graus sen]do horário. E usa o outro terço para colocar a amostra na lâmina. Gira sen]do an]-horário no terço úl]mo que está a endocérvice. 3. Despreza a escova. 4. Para fixar tem que ser de longe. Re]ra o espéculo e ▪ Não coloca lubrificante na hora de coletar o papa. ❖ AULA 3 – EXAME FÍSICO DAS MAMAS – GUSTAVO 03/09/19: ➢ Anamnese – pode direcionar: ▪ Iden]ficação ▪ Queixa principal ▪ Historia da doença atual ▪ Antecedentes gineco-obstétricos ▪ História pessoal ou antecedente ▪ História familiar ➢ Exame clínico das mamas: ▪ Simétrica ▪ Em nº de 2 ▪ Ausência de tumorações ▪ Nodulações ▪ Mamilos: • inver]dos/ever]dos, “enegrecidos” (mama gravídica), retração, rede venosa Haller, tubérculos de Montgomery = gravídica. • Significado de mamilo inver]do é quando ele inverte do nada, sendo patológica esta condição. • Saída espontânea, vários ductos, sangue/ água de rocha ➢ Predisponentes nas mulheres que tem mais ca de mama: ▪ Sedentarismo ▪ ↑ sd metabólica ▪ ↓HDL ▪ Nuliparidade ▪ Amamentação ▪ An]concepcional (?) ▪ Obs: Terapia hormonal (?) – não se sabe se causa ca de mama. ➢ Rastreio: ▪ Melhor idade: 50 – 69a ▪ BCRA-1 e BCRA-2 – marcadores – 7000,00 ▪ MMG – exame padrão ouro; ruim para mulheres abaixo de 40a. • SBM – 40-49a • 40-53a • 50-69a • MMG – exposição à radiação, aumenta ca quando faz. • BIRADS – escala que vem como resultado na MMG: CA RO LIN A H EN RIQ UE S 8 Carolina Henriques – T7 Resumo GO - 4ª Etapa – 2019/2 ♥ 0 – complementação (resultado de células, não consegue dizer se está normal – complementar com USG, RNM, compressão mamária) ♥ 1 – normal ♥ 2 – a c h a d o s b e n i g n o s (calcificações espalhadas, nódulos, cistos, linfonodos upicos, prótese mamária) ♥ 3 – achados suspeitos (não parece ser câncer, mas é melhor inves]gar) ♥ 4 – achados de alta suspeita (estudo histológico tem que biopsiar) – é biópsia, independente de ser A, B, ou C. ♥ 5 – > 9 5 % c a m a m a – confirmação histológica, mas só de olhar dá pra ver que é ca. ♥ 6 - ca mama +, em segmento - já teve ca de mama, já tratou e está acompanhando pós tratamento. ▪ USG – é bom para cistos sólidos, mas não é bom para ca de mama. Também usa a classificação BIRADS. ▪ RNM – ▪ Rastreio em mulher jovem é ruim, pois mama da mulher jovem é densa. ➢ Achados patológicos: ▪ As vezes pode dar mama contralateral – para mamas diferentes. ▪ Meta hepá]co pulmonar – geralmente é do que a pessoa com ca de mama morre ➢ Achados benignos: ▪ Fibroadenoma (nódulo de gordura) – hipertrofia benigna de tec. Mamário ➢ Auto Exame: se confundiam muito, por isso não é mais feito. ➢ Exame Físico: recomendado a parUr de 20 anos ▪ Sentada: ]rar a roupa ▪ Ca de mama costuma retrair a mama – por isso faz a pendular ▪ Palpação – mamas e cadeias linfonodais – varredura se estende lateralmente e para cima • Iden]fica nódulos de 2-3cm – grande ❖ AULA 3 – CARINA 03/09/19: ➢ EXAME DE MAMAS: tem o exame clínico (não tem evidência se traz dano ou beneycio) e o autoexame (não é mais recomendado, feito cinco dias após a menstruação). ➢ EXAME CLÍNICO DE MAMAS: divido em inspeção está]ca e inspeção dinâmica, palpação e expressão. ▪ INSPEÇÃO ESTÁTICA: 1. Olhar se tem alteração: a. MAMAS quan]dade (algumas tem mamilos e mamas acessórias), mastectomia, cicatriz, volume, forma, simetria, a condição da pele (hiperemia, aspecto alterado de casca de laranja). b. MAMILO (protuso – bico para fora; inver]do – bico para dentro; plano – quando o manipula é que ele sai para fora), se sai alguma secreção (aspecto). ▪ INSPEÇÃO DINÂMICA: 2. Olhar se tem alteração a parUr do movimento da musculatura do peitoral (visualizar algum tumor ou retração). Pedir para a paciente ]rar a roupa e colocar o avental e na hora de examinar descer o avental para expor a mama e quando for o genital, cobre a mama e expõe a genital. São dois movimentos: a. Movimento da musculatura do peitoral: Pedir para a paciente sentada colocar as mãos na nuca ou as mãos na cintura e fazer o movimento de com os cotovelos indo para frente e para trás. b. M o v i m e n t o e m p ê n d u l o : paciente sentada segurar as duas mãos dela ou pedir para ela colocar as mãos no joelho e pedir para ela se movimentar para frente e observar se ocorre a mama cai ou não, acompanha o movimento. Achado: retração – câncer puxa muito e a mama fica retraída assim como o mamilo também. Se es]ver inver]do, perguntar se sempre foi inver]do ou se ficou inver]do (tumor que puxa o mamilo para dentro). ▪ PALPAÇÃO (SEM LUVA) – mamas e cadeias linfonodais: higienizar mãos. Fazer a CA RO LIN A H EN RIQ UE S 9 Carolina Henriques – T7 Resumo GO - 4ª Etapa – 2019/2 varredura da mama inteira. Feita com a técnica do Pianista. 3. Técnica do Pianista: com uma ou duas mãos vai apertando a mama para sen]r a musculatura, na mama toda, na região supra e infra clavicular e na região axilar (mas não faz agora porque ainda tem a expressão – a axila é a parte mais suja (desodorante) e deixa por úl]mo por causa do toque sem luva). Na palpação axilar, realizar em toda a axila e até a 4ª costela. ▪ EXPRESSÃO (SEM LUVA) – espremer o mamilo para ver se sai secreção: não é para apertar o mamilo, vai na aréola e aperta. 4. Técnica de “C”: vai na aréola e aperta, observar se sai alguma secreção. Pode pegar um algodão, passar na secreção para ver a cor. 5. Achados patológicos: se sair alguma secreção, pegar uma lâmina de papa e coloca uma go]nha, pode fazer sem luva. Levar para análise laboratorial – estudo citológico. 6. Achados Patológicos no Exame: mamilo inver]do, um peito um cai e outro não; saída de secreção espontânea. ▪ Finalização do procedimento: • Solicite que ela se toque • Auxilie a paciente a descer da mesa • Solicite mamografia de rastreamento se necessário • Informar sobre os achados e da conduta e retorno. ❖ AULA 4 – CARINA 17/09/19: ➢ Cálculo do USG ➢ Olhar o do laudo a data do ultrassom ▪ Serve para ver a IG até doze semanas. • Ex: ♥ 15/08 - 10 semanas mais 5 dias ♥ Do dia 15 até hoje agosto tem 31 igual a 16 ♥ Setembro tem 17 dias até hoje. ➢ Termo 37 semanas e 41 semanas e 6 dias. ➢ Pós termo 42 semanas ➢ Cálculo da DPP: → Soma 7 dias com a DUM → Soma 9 meses (Abr-Dez) ou Diminui 3 meses (Jan-Mar) → Soma 1 ano (Abr-Dez) → Ex: 13/09/04 12/03/14 +7 -3 +1 +7 +9 +0 20/06/05 19/12/14 ➢ Nomenclatura: AMIU – Aspiração Manual Intrauterina; Pe – Prenhez Ectópica; G – Gestação; P – Parto; F – Fórcep; N – Normal; A – Aborto; C – Cesárea ❖ AULA 4 - EXAME MASCULINO E RATREIO DE CA DE PRÓSTATA – GUSTAVO 10/09/19: ➢ EXAME DE PRÓSTATA E RASTREIO: ▪ Rastreio é feito pelo PSA e toque retal se ]ver sinais e sintomas: • Disúria • Hematúria • Dificuldade para urinar • Gotejamento • Infecção urinária • História clínica: ♥ familiar ♥ raça: negros são mais propensos ♥ histórico pessoal ♥ uso de andrógenos • sd metabólica • colesterol alto • obesidade CA RO LIN A H EN RIQ UE S 10 Carolina Henriques – T7 Resumo GO - 4ª Etapa – 2019/2 • hipertensão arterial •aumento de circunferência abdominal • alimentação • a par]r dos 50 anos parece ser é uma idade que tem maior incidência. • Andropausa – existe?, na mulher a menopausa é uma data que marca a parada total da menstruação – período que se chama climatério: 40 aos 65a. No homem, a andropausa é grada]vo e lento. • No rastreio pode ter overdiagnosis – em excesso. • Não há consenso, depende da Sociedade – algumas ]raram o toque retal • PSA parece ser melhor forma de rastreio. ▪ Exames: • Pede-se o PSA primeiro e depois o toque retal. • Exames de ro]na ♥ Hemograma completo, plaquetas, glicemia de jejum e HB glicada, TGO TGP, urina e fezes. • Sorologias: ♥ An]-HIV, VDRL, HBsAg, An]-HCV. • Não é ro]na – HPV em homem (pode ter condilomatose (6, 11) e ca (16 e 18)) • Anoscopia: exame do reto = faz o especular na mulher. • Citologia: lâmina de secreção anal ▪ Vacinação HPV: • Faixa etária 11-14a ▪ Anamnese: • Hetero ou Homo ou se tem relação com homem ♥ homem que tem relação sexual com homem tem ↑ ca de reto e ânus no passivo. • Médico: ♥ Profissionalismo, seriedade, usar termos técnicos. ▪ EXAME DE TOQUE: competência do esyncter anal • Posição para toque retal: ♥ Posição de 4 apoios ♥ Lateralizado • Lubrificante • Sen]do anterior, sen]do do pênis que fica em posição anterior. • Com dedo indicador ♥ Introduzir todo o dedo indicador - não pode falar que está introduzindo o dedo porque o homem contrai. ♥ Ampola retal: tem fezes na ampola – houve fezes no dedo de luva – normal; saiu melena, odor, sangue – anormal. • Dor ao toque: prosta]te - vermelhidão, febre. • Toque alterado, PSA alto - Para o diagnós]co em diante é o especialista que vê. ▪ Órgão genital masculino: • EXAME FÍSICO MASCULINO: examinar ♥ Pênis ♥ Torto: ✓ Normal ✓ Patológico • Fibrose ou doença de Reloni: placa ♥ Prepúcio ♥ Freno ♥ Glande: onde tem o oriycio externo da uretra na ponta da base. ♥ Esmegma: secreção que é liberada ao redor da glande (na base da glande) diariamente. ▪ Patologias: • Fimose: expor a glande – faz circuncisão CA RO LIN A H EN RIQ UE S 11 Carolina Henriques – T7 Resumo GO - 4ª Etapa – 2019/2 • Medir o tamanho em ereção – régua. • Doença: ♥ Micropênis: em ereção 6-7cm ♥ Macropênis: não tem diagnós]co ♥ Puapismo: ficar eretro e não abaixar – sutonafil, trasodona, quanto mais tempo ficar eretro – necrose, perde o pênis. • Tesuculo é doloroso, pode dar ca em pessoas jovens – se ]ver nódulo de palpar sem apertar. • Epidídimo: fica em cima do tesuculo ♥ Epididimite. • Hérnia inguinal: intes]no cai no escroto. • Varicocele – varizes nas veias intes]nais – USG. ▪ Resposta sexual masculina: • Desejo: pode ser: ♥ Espontâneo ♥ Hipoa]vo ♥ Assexual ♥ Sarrafo de desejo: ♥ B a i x a t e s t o s t e r o n a : s d metabólica • Excitação é ysico, é o que sente no corpo • Disfunção eré]l ou transtorno eré]l: ↓dos 40 – psíquico; ↑40 ; cigarro bebida, sedentarismo, obesidade • Orgasmo: tem quem não consegue, mas geralmente é psicológico. • Orgasmo é diferente de ejaculação. ♥ Pode ter orgasmo sem ter ejaculado ♥ Pós-orgasmo: ♥ Secotex: relaxa ureter, uretra. • Ejaculação precoce: gozar em menos de 1min. • Homem goza mais rápido que a mulher – tem que ensinar o cara a postergar – pensar em coisas não eró]cas – técnica coito não exigente. • Medicação ♥ 50mg de sertralina • Dispareunia: dor para ter relação • Quan]dade que sai: • Envelhecimento: perde a ereção e espirrar longe. • Ca de próstata é pedra. ▪ EXAME FÍSICO GERAL: • Inspeção genital externa: ♥ Analisar presença de odor fé]do, verrugas/feridas e secreção ♥ Palpação dos tesuculos ♥ Presença ou não de pelos ♥ Palpação da virilha – ver linfonodos ▪ EXAME DE PRÓSTATA: • Posição de quatro apoios ou posição de Sims • Confortar o paciente • Explicar o exame • Usar luvas de procedimentos • Passar xilocaína • Introduzir devagar o dedo e palpar a próstata ♥ Não pode falar pro paciente que está introduzindo senão ele contrai, tem que distraí-lo. • Examinar se há alteração (grande/ nódulos) ❖ AULA 5 – ANAMNESE OBSTÉTRICA - GUSTAVO 24/09/19: ➢ Igual Anamnese ginecológica, com alguns pontos importantes e a mais: ▪ Gestação: quantas vezes e como foi ▪ Parto normal ou cesárea ▪ Doenças venéreas CA RO LIN A H EN RIQ UE S 12 Carolina Henriques – T7 Resumo GO - 4ª Etapa – 2019/2 ▪ Doenças não transmissíveis: diabetes, hipertensão ▪ Importante: cálculo da IG – o exame �sico é baseado na IG. ▪ DUM/USG ➢ Pré-Natal: colher os exames de ro]na. ➢ EXAME FÍSICO GERAL: ▪ BEG, REG (não tem iminência de morte), MEG (pessoa pode morrer) ▪ CHANECC – corado, hidratado, acianó]co, anictérica, afebril, eupneica, consciente, contactuante (mantém contato, conversa). ➢ AVALIAÇÃO DOS SINAIS VITAIS: ▪ Pulso ▪ PA todas as consultas ▪ IMC ▪ Estatura – primeira consulta ▪ Obs: o cartão da gestante vem com Curva de Gauss – colocar na curva para ver se ela não está ganhando peso demais (esperado entre 11 – 16kg, se o IMC está dentro dos padrões) ➢ AVALIAÇÃO CARDIOPULMONAR: ▪ 2 bulhas, rítmicas e normofoné]cas ▪ Murmúrio vesicular: posi]vo sem... ▪ Obs: a gravidez é um marcador de problema cardiológico. ➢ EXAME FÍSICO DAS MAMAS: ▪ Vasos aparecem mais ▪ Mamilo mais escuro ➢ EXAME GENITAL FEMININO: ➢ EXAME GINECOLÓGICO: ▪ Primeira consulta somente, ▪ sem queixa fazer novamente quando chega o termo 37 sem. ▪ a par]r daí em toda consulta faz o toque vaginal: 37, 38, 39, 40, 40sem2d, 40sem4d... ➢ EXAME OBSTÉTRICO: ▪ Β HCG+: • 10 dias tem beta sérico, • o urinário um pouco mais. ▪ BCF: início com 6 sem. ▪ Confirmação de gravidez: 6sem. de atraso menstrual e 1 USG ▪ Sonar: 12 sem. é a par]r do eco, pois o útero sai da bacia com 12 sem. • BCF normal: 110-160bpm. ▪ Pinard: 18-20 sem. ▪ Início da movimentação fetal: 20 sem. • Mov. fetal também faz parte do exame �sico obstétrico. • Dá para perceber com as mãos quando se examina a barriga. ▪ Entre 20-24sem.: começa a pesar 500g - virou uma pessoa pela lei. ▪ Manobras de Leopold • 1ª manobra: Altura uterina: acha o fundo e mede com a fita métrica – da sínfise púbica até o fundo uterino. ♥ ALTURA UTERINA GERALMENTE BATE COM A IG. ♥ 24sem.: está um pouco acima do umbigo ♥ Termo: 34cm. • 2ª Manobra: Flancos – posição • 3ª Manobra: Apresentação: a forma como está na bacia – a parte fetal que se insere na bacia ♥ Cefálico ♥ Cónico – atravessado - transverso ♥ Pélvico – sentado • 4ª Manobra: Pelve – encaixamento – escavas. ▪ Quando a gestante chega em trabalho de parto é que chega o MECANISMO DE PARTO. CA RO LIN A H EN RIQ UE S 13 Carolina Henriques – T7 Resumo GO - 4ª Etapa – 2019/2 ▪ Examinar a bacia: faz o toque vaginal, toca o promontório e mede o tamanho. Em desuso • Medir o ângulo ▪ Para o parto normal precisa: • motor – útero • Objeto – bebê • Bacia dura e mole ♥ Bacia óssea, fácil de ter alteração. ▪ Diâmetros da bacia: • Transverso: 13,5cm - maior diâmetro da bacia, bebê quando entra na bacia entra de lado. • Conjugada obstétrica: da sínfise até o promontório. ♥ Conjugada verdadeira • Bacia Antropoide: estreita na parte transversal. • PlaUteoide e androide ▪ Posição natural de nascer: fogueUnho – queixo no peito, braço cruzado, pernas cruzadas. Conforme vai saindo a perna vai es]cando. ❖ AULA 5 – MANOBRAS DE LEOPOLD - CARINA 24/09/19: ➢ Apresentação e posição do feto: 1. Manobra de Leopold 2. Toque vaginal 3. Ausculta fetal 4. Ultrassom ➢ MANOBRAS DE LEOPOLD: → Não precisa de luva para fazer o exame. → Perguntar o nome do bebê e falar com ele. → Perguntar qual lado que o bebê mexe mais → Quando que ele mexe mais. Ex: logo depois que eu como ou nem presta muito atenção (pode não estar com vínculo adequado com obebê). Orientar a começar a prestar atenção. → 1º Tempo de Leopold (Fundo → Situação): • Pedir para ela colocar a mão e falar o que é (qual membro do bebê) – para conexão da mãe com o bebê. • Perguntar qual lado que o bebê mexe mais – o lado que o bebê mexe mais é o lado das pequenas partes e o lado contrário é o lado do dorso. • Delimitação do fundo do útero usando ambas as mãos para deprimir a parede abdominal com as bordas cubitais. • As mãos ficam encurvadas para melhor reconhecerem o contorno do fundo do útero e a parte fetal que o ocupa. • Com uma das mãos imprimindo súbito impulso ao polo fetal, esse sofre um deslocamento, chamado “rechaço fetal” realizado com a mulher em decúbito dorsal. • Técnica: ♥ Medir com a fita métrica da sínfise púbica até o fundo uterino. ♥ Usar a mão como uma régua. → 2º Tempo de Leopold (Flancos → Posição): • Ao deslizar as mãos do fundo uterino para o polo inferior, tenta-se palpar o dorso fetal e os membros. • Lateralização que e a exploração dos flancos faz isso para ver a posição direitas esquerdo da coluna do dorso no segundo passo vê também a situação horizontal e ver]cal relação dos eixos da mãe e do bebê. → 3º Tempo de Leopold (Apresentação): • Pega em formato de c ou pinça e iden]fica a apresentação. A apresentação cefálica é mais cheia a pélvica é mais mole e menor. CA RO LIN A H EN RIQ UE S 14 Carolina Henriques – T7 Resumo GO - 4ª Etapa – 2019/2 • De acordo com o crescimento do bebê fica mais cabeçudo. • Situação Reto longitudinal - dois ]pos de apresentação cefálico ou pélvico. • Apresentação parte fetal que se insere na bacia. ♥ Estreito superior que vem da borda da sínfise. ♥ Estreito médio tem as bordas esquiatocas - as espinhas. ♥ E s t r e i t o i n f e r i o r c ó c c i x e buterobidades que senta com o ísquio. • Explora a mobilidade do polo fetal que se apresenta em relação com o estreito superior do trajeto pélvico. • Tenta-se apreender esse polo fetal entre o polegar e o indicador da mão direita, imprimindo movimentos laterais para precisar o grau de penetração. → 4 º Te m p o d e L e o p o l d ( P e l v e → Encaixamento → Escavas) • Com as extremidades dos dedos, palpa-se a pelve para tentar reconhecer o polo cefálico ou pélvico e, assim, determinar o ]po de apresentação do concepto. • Parte que o bebê entra parte cefálica na situação longitudinal ou pélvica. • Preenchimento das escavas. • Escava bem perene cuida é cefálico e a termo. • Conforme entra na bacia vai ficando mais preenchido. ➢ TOQUE VAGINAL ➢ AUSCULTA FETAL → Coloca o gel → Vê o local que está, cefálico pra baixo e pélvico pra cima. → O lado do dorso direito ou esquerdo, geralmente é em V. ➢ USG ❖ AULA 6 – PERÍODOS E MECANISMOS DO PARTO - GUSTAVO 01/10/19: ➢ Manobras de Leopold (paciente em repouso): ▪ Fundo uterino – Altura uterina – da sínfise até o fundo do útero. ▪ Flancos – • nesse momento tem como ver se tem muito ou pouco líquido. ▪ Apresentação, mobilidade da apresentação • Apresentação mobilidade cabeça é duro bumbum é mole. • 90% e cefálico ▪ Escavas: mobilidade • Vê se a escava está preenchida ➢ Paciente em trabalho de parto: CA RO LIN A H EN RIQ UE S 15 Carolina Henriques – T7 Resumo GO - 4ª Etapa – 2019/2 ▪ Para saber tem que colocar a mão na barriga e o cronômetro do lado por 10 minutos. ▪ Quando contrai a abarriga fica dura. ▪ Trabalho de parto: definição - • 2 a 3 contrações efeUvas em 10min. • EfeUvo: dura mais de 40seg. e dilata o colo do útero • avalia-se a dinâmica uterina. ▪ Paciente está em trabalho de parto, interna a paciente e faz o acompanhamento, onde nele vê-se os períodos clínicos. ➢ Períodos clínicos do parto: são quatro: ▪ Dilatação ▪ Expulsão ▪ Dequitação placentária ▪ Período de Grimberg ou quarto período clínico do parto: uma hora após dequitar a placenta. • Período que mais ocorre óbito materno. ➢ Mecanismos de parto (paciente em trabalho de parto): ▪ Insinuação: passagem do maior diâmetro do feto pelo maior diâmetro da mãe (estreito superior) - é como o bebê entra na bacia. • O bebê entra na bacia de lado. Depois de entrar faz a ▪ Decídua: tempo onde a cabeça percorre a distância do ES ao EI. • Rotação interna: tempo em que a linha de orientação fetal passa do diâmetro transverso para o diâmetro ântero posterior. ▪ Desprendimento cefálico (coroar) – o queixo no peito e desprende o tórax para sair. Após sair ocorre a • Rotação externa – movimento de res]tuição: res]tui a mesma posição da cabeça no início, mov. involuntário, pois é imposto pelo movimento biacromial. ▪ Expulsão ou desprendimento do tronco: tempo em que se completa a expulsão fetal. • Desprendimento dos ombros. • Desprendimento do polo pélvico. • Duas técnicas para fazer o parto: hands on ou hands off. • Quando sai vê se tem circular de cordão, clampeia o cordão. ➢ AUtude fetal: relação das partes fetais entre si. ▪ Ideal: fogue]nho – a]tude fetal fle]da = flexão generalizada. ▪ 4 Upos de flexões: o ponto de referência é o bregma • Queixo no peito é o bebê fleUdo. • Bregma – deflexão de primeiro grau • Nariz – deflexão de segundo grau – não nasce de parto normal, indicação de cesárea. • Mento ou facial – deflexão de terceiro grau. ➢ Situação fetal: ▪ Relação do maior diâmetro do feto no maior diâmetro da mãe. • Longitudinal: | • Transverso: – • Oblíquo: / ➢ Apresentação fetal: CA RO LIN A H EN RIQ UE S 16 Carolina Henriques – T7 Resumo GO - 4ª Etapa – 2019/2 ▪ Cefálico: 95% ▪ Pélvico: sentado – 3% ▪ Córmico: situação é transversa. ➢ Variedade de posição: relação das referências da apresentação fetal em relação das referências da pelve materna. ▪ Ponto de referência: relação das partes cefálicas do bebê com as partes púbis (superior) e sacral (posterior) da mãe. Referência é a mãe na posição ginecológica e a relação sacro-púbis com o occipício do feto. • Duas possibilidades: OTD e OTE (occipício transverso direito e occipício transverso esquerdo). NO ESTREITO SUPERIOR: E.S. OTD OTE ♥ O objeto se insinua no estreito superior e como movimento acessório faz a flexão. ♥ AssincliUsmo: quando o bebê sai do eixo. É o movimento de lateralização da cabeça. A referência é materna. ♥ AssincliUsmo posterior parietal (lado da púbis): a placa parietal que se mostrou no canal de parto foi a posterior. ♥ AssincliUsmo anterior parietal (lado do sacro): a placa parietal que se mostrou no canal de parto foi a anterior. ♥ OBS: se o objeto está ao contrário é igual anterior e posterior, pois é em relação a mãe, virado para qualquer lado, direito ou esquerdo (nariz). • no estreito médio, o maior diâmetro não é mais o transversal, o maior diâmetro é o OBLÍQUO. No diâmetro oblíquo tem duas possibilidades: ODP, ODA, OEP, OEA. EM ODP ODA OEP OEA ♥ Se ele está à direita, ele tem duas possibilidades: ou ele vai rodar para o posterior ou vai rodar para o anterior - occípito direito posterior e occípito direito anterior. ♥ E se ele está para a esquerda só tem duas possibilidades, para o posterior ou para o anterior – occípito esquerdo posterior e occípito esquerdo anterior. • ESTREITO INFERIOR: O maior diâmetro é o anteroposterior (longitudinal – sagital): occípito- sacro e occípito-púbis. EI OS OP OS OP OS OP OS OP ➢ Planos de De Delee: é a altura que o bebê está dentro da bacia. → Plano zero: estreito médio. → +3 - cabelo CA RO LIN A H EN RIQ UE S 17 Carolina Henriques – T7 Resumo GO - 4ª Etapa – 2019/2 ➢ Episiotomia: é um corte → A mais usada é a médio lateral direita, tem a perineal e a médio lateral esquerda. → Anestesia – seringa de 20 e agulha rosa e puxa o anestésico, troca a agulhae coloca a agulha verde, introduz a agulha na pele e puxa o êmbulo para ver se não pegou nenhum vaso, faz um leque, enfia a agulha só uma vez. → Com bisturi frio ou com a tesoura e faz o corte. → Indicação: quando abre, facilita o parto. Procedimento de emergência. ➢ Tipos de laceração: perineais e perirretais. São 4: → Indicação: cabeça não sai e a mãe está perdendo força, ombro não sai. Fórceps. Paciente que já tem cesárea para fazer menos força. → Primeiro grau: pegou só mucosa vaginal → Segundo grau: pegou mucosa e pegou músculo do períneo → Terceiro grau: passou o músculo e pegou o esyncter do reto → Quarto grau: abre tudo → ÚlUmo passo no parto: fechar lacerações ➢ Fórceps: aumenta o polo cefálico, a cabeça do bebê fica maior. Se ]rar o bebê sem fazer episio vai para o ânus. Fórceps é indicação de episiotomia. ❖ AULA 6 – MECANISMOS DO PARTO E CONDUTAS – CARINA 01/10/19: ➢ Períodos do parto e conduta: 1. Primeiro Período → Dilatação 2. Segundo Período → Expulsivo 3.Terceiro Período → Dequitação (até 30min) 4. Quarto Período → Greenberg (1 h após o parto) → Primeiro Período do Parto (Dilatação) 1. Monitorizar a frequência fetal: 30min Alerta < 110bpm após contração 2. Duração: ♦ Primípara: 8h ♦ Mulupara: 5h 3. Conduta: Caderneta Gestante ♦ HIV ♦ Sífilis e Hb oPartograma (>4 cm dilatação) oDeambular; ingesta de líquidos oAminiotomia oOcitocina oAnalgesia → Segundo Período do Parto (Expulsivo) 1) Monitorizar Frequência Fetal: 15 min Alerta: < 110bpm após contração 2) Duração ♦ Primípara: 50 min ♦ Mulupara: 20 min oPassivo: não tem puxo espontâneo; dura +/- 2h (com 1h → intervir). oA]va: puxo espontâneo; pode esperar +/- 2h; na 3ªh intervenção invasiva. 3) Conduta: ♦ Posição materna ♦ Episiotomia ♦ Manobra de Rigten (Proteção do períneo) ♦ Desprendimento dos ombros ♦ Limpeza da nasofaringe ♦ Cordão na nuca ♦ Clampeamento do cordão ♦ Acompanhante → Terceiro Período do Parto (Dequitação) 1. Ocitocina 10UI IM após ombro anterior *verificar sinais de desprendimento (Sinal do pescador) 2. Leve tração do cordão (polegar na sínfise – duração 40seg) 3. Revisão da vulva e períneo 4. Revisão da cavidade uterina se sangrar 5. Parto operatório → revisão do canal de parto 6. Exame da placenta e anexos 7. Amamentação → Quarto Período do Parto (Greenberg) • Eventos: 4 fases upicas 1. Miotamponagem: ♦ Acontece imediatamente após a expulsão da placenta. ♦ O útero se contrai e é palpável num ponto intermediário entre o púbis e a cicatriz umbilical ♦ A retração inicial provoca isquemia dos vasos uterinos, cons]tuindo a primeira linha de defesa contra hemorragia. 2. Trombotamponagem: CA RO LIN A H EN RIQ UE S 18 Carolina Henriques – T7 Resumo GO - 4ª Etapa – 2019/2 ♦ É a formação de trombos nos grandes vasos útero-placentários, cons]tuindo hematoma intrauterino que recobre, de modo conunuo, a ferida aberta no sí]o placentário. 3. Indiferença Miouterina: ♦ o útero apresenta-se apá]co e do ponto de vista dinâmico, passa por fases de contração e r e l a x a m e n t o , c o m o p e r i g o d e e n c h e r - s e progressivamente de sangue. 4. Contração uterina fixa: ♦ o útero adquire maior tônus e assim se mantém (+/- 1h após a dequitação) ♦ é período de risco materno, com possibilidade de grandes hemorragias, principalmente por atonia uterina. 1) Avaliação: → Verificar a firmeza do fundo uterino → Avaliar PA, FC, FR → Es]mular aleitamento materno precoce nos primeiros 30 min de vida (se o RN es]ver em condições adequadas) → Inspecionar regularmente o períneo → Observar a quan]dade dos Lóquios (sangue vaginal seroso de origem uterina) • Absorventes saturados em 2h 2) Intervenções: → Massagear o fundo do útero em caso de atonia → Coletar sangue para amostra (se necessária) → A d m i n i s t ra r m e d i c a ç õ e s d e fo r m a hierárquica conforme a situação → Monitorar PA, FC, FR a cada 15 min. → Incen]var a ingesta de alimentos e líquidos → Manter acesso venoso quando indicado → Aplicar bolsa de gelo na área perineal (não ultrapassar 20min de permanência) → Administrar analgésico (caso necessário) → Registrar a avaliação realizada em formulário próprio. ❖ AULA 7 – VITALIDADE FETAL E CARDIOTOCOGRAFIA – GUSTAVO 08/10/19: ➢ Vitalidade Fetal: ▪ Avaliação do Estado do bebê: como saber se ele está bem: • BCF: sonar (12sem.) / pinard (18sem.) ♥ Ideal: 110 – 160 bpm. • Movimentação fetal: ♥ Mobilograma: monitorização dos MOVIMENTOS FETAIS - A PARTIR DE 20 SEM. – SENTE O BEBÊ MEXER, antes disso não tem como fazer o mobilograma. ♥ Dá para paciente em receituário: fazer a avaliação da movimentação deitando do lado esquerdo na manhã, tarde e noite – após 1h de comer, colocar quantas vezes o bebê mexeu. ♥ Deitar do lado esquerdo: mexer de 5 a 10 vezes/1hora – vital. Não precisa esperar uma hora inteira, se mexeu durante 10min – vital. ♥ Com as mãos: igual a manobra de Leopold – 30ª – 34ªsem (?). ♥ Manobra de Leopold • BCF – perfil bio�sico fetal: USG com dopler (melhor para ver o bebê) + Cardiotoco – rede privada – paciente com comorbidades. • Cardiotocografia Basal – CTB – forma de ver vitalidade fetal. • Exame �sico (EF): ♥ Crescimento uterino ♥ Altura uterina ♥ Presença de amenorreia ♥ Cálculo IG e altura uterina baixa – pode ser que tenha algum problema intraútero. ♥ Amnioscopia – tem no SUS – faz no trabalho de parto ♥ Colo do útero precisa estar aberto. ♥ Bom: LCCGG – líquido claro com grumos grossos - normal ♥ MEC: mecônio ++++/4 ♥ Espesso/fluido: ✓ +/fluido = normal ✓ 4+/4 espesso – sofrimento fetal ♥ Grumos: vérnix caseoso ➢ Sofrimento fetal: pode ser agudo ou crônico → Agudo: CA RO LIN A H EN RIQ UE S 19 Carolina Henriques – T7 Resumo GO - 4ª Etapa – 2019/2 • Ordem: ♥ Ocorre durante o trabalho de parto, mas não exclusivamente; ♥ Queda brusca e intensa das trocas materno-fetais; ♥ Hipóxia, acidose e hipercapnia; ♥ Asfixia. ♥ Óbito. • E]ologia: o que pode causar: ♥ Alterações uteroplacentárias (hipera]vidade uterina, hipovolemia materna, hipotensão materna); ♥ Alterações feto placentárias (compressão do cordão, circular – acontece em 20% de todas as gestações), prolapsos, procidências, nós verdadeiros, trombose, amniorexe prematura, parto prolongado) ♥ Uso excessivo de ocitocina ♥ Misoprostal • Diagnós]co: ♥ Monitorização dos movimentos fetais (mobiograma): 5-10x/h; >10x/12h. ♥ Microanálise do sangue fetal: p H > 7 , 2 5 = s a u d á v e l / p H < 7 , 2 0 = comprome]mento/ pH entre 7,20 e 7,25 – repe]r em 30min. • Avaliação da FC fetal: principal meio de avaliar o O2 fetal; ausculta fetal intermitente. ♥ Normal: 110 – 160bpm ♥ No feto é importante o SNA – simpá]co e parassimpá]co ♦ Nervo vago inerva o nó sinusal e atrioventricular a par]r da 30ª e 32ªsem. ♦ Parassimpá]co: ace]lcolina – queda da BCF – variação ba]da a ba]da. ♦ Simpá]co: noradrenalina – aumento do BCF – variação ba]da a ba]da ♥ Gestação de baixo risco: 1. cada hora na dilatação 2. 30min no TP 3. 15min no período expulsivo ♥ Gestação de alto risco: 1. Cada hora na dilatação 2. 15 min no TP 3. 5 min no PE ➢ Dopler é melhor para ver vitalidade fetal – não tem na rede pública. ➢ Cardiotocografia: ▪ E x a m e é c o m p l e m e n t a r, t o d a maternidade tem – a interpretação depende do quadro clínico. ▪ Dentro tem um sonar. ▪ Não é um ECG. ▪ No papel regristra: são três transdutores. • BCF • Contrações uterinas • Movimentos corpóreos fetais (MCF) ▪ Linha de base: FCF média entre 110 e 160bpm • Taquicardia >160bpm • Bradicardia <110 bpm ▪ Vantagens • Registro conunuo dos BCF’s • Resgistro conunuo das contrações • Ú]l ♥ Auditorias médicas ♥ Processos é]cos-judiciais ▪ Avanço na IG é associado ao aumento da Frequência e amplitude das alterações do BCF, o que é modulado peloSNS. ▪ 50% dos fetos normais apresentam acelerações com a MF quando na 24ª sem, esta proporção aumenta para 95% a par]r da 30ªsem ▪ < 30sem as acelerações são ]picamente 10bpm/10seg e não 15bpm/10seg notados depois de 30sem. ▪ Requisitos mínimos prévios para o exame: • Dieta: entre 30 – 60 min da refeição CA RO LIN A H EN RIQ UE S 20 Carolina Henriques – T7 Resumo GO - 4ª Etapa – 2019/2 • Evitar o uso de cigarro antes de 2h. • Decúbito: posição semi-sentada ou DLE • Evitar DDH pela hipotensão supina • Indicar a IG. • Mo]vação para realização • Anotar o uso de medicações. • Aguardar 10min de repouso • Anotar uso de medicações • U]lizar índice cardiotocométrico para laudo • Padronização do tempo de exame ▪ Critérios de uUlização: • Ante parto – somente em gestante de risco • ↓risco – ♥ ↓movimentação fetal ♥ Pós da]smo ♥ Amniorexis prematura ♥ Prematuridade ♥ IG: a par]r da 30ªsem. ♥ Periodicidade: ♥ até 34 sem. – semanal ♥ Após 34sem. – 3/3 dias ♥ Individualização • Treinamento fácil • Executado por pessoal não-médico • Diagnós]co visual ▪ Parâmetros da FCF (análise visual): • LINHA DE BASE ( tem que estar entre 110 – 160) – é a média - 140bpm • VARIABILIDADE (o normal é variar, a linha de base tem que variar) • ACELERAÇÕES (<10 min – pode ter mudado a linha de base) – 15bpm em pelo menos 15seg. • DESACELERAÇÕES – queda de 15bpm em 15 seg. ▪ Variabilidade (é visual): • ↑ com decorrer da gestação • Oscilações de curta (ba]da a ba]da) e longa (minuto a minuto) duração • Tipos: ♥ Silenciosa: <5bpm – mínima ♥ Comprimida: 5 – 10bpm ♥ ondulatória: 10 – 25bpm – 6 – 25 – moderada ♥ saltatória: >25bpm – acelerado – ó]mo. • Ausente: pré óbito • Mínima: bebê pode estar dormindo ou <30sem. – ♥ PEDIR PARA ELA COMER. ♥ Pode chacoalhar com mão ♥ Barulho sonoro - buzina • Moderada: não houve variabilidade • Acentuada – normal acima de 32 sem. • Sinusoidal: resposta final do coração antes de morrer, igual a linha reta (vai morrer). ▪ Obs: abaixo de 30 semanas a variabilidade é menor porque o SNA ainda não tem controle. ▪ Não tem problema passar de 160bpm ou abaixo do 110, o problema é se manter a linha de base. CA RO LIN A H EN RIQ UE S 21 Carolina Henriques – T7 Resumo GO - 4ª Etapa – 2019/2 ▪ Como dar nota para o Cardiotoco: • Laudo – Categorias: ♥ I – normal ♥ II – suspeito (não tem variabilidade, mas não tem desaceleração) – padrões não tranquilizadores. ♥ III – sofrimento fetal – padrões não tranquilizadores. ▪ Alterações transitórias: • Acelerações: ♥ Cada quadrado é 1min. ♥ Linha de base em torno de 140bpm. ♥ ↑ da FCF de pelo menos 15bpm (≥ 15bpm) e duração de 15: feto rea]vo/padrão tranquilizador/]po I ♥ Prematuros <34 sem. ≥10bpm e duração de 10seg. ♥ Falso posiUvo em torno de 50 a 60% ♥ Acelerações transitórias de boa amplitude: ▪ Desacelerações não transitórias: • Desacelerações: Classificação: • Desacelerações Periódicas: ♥ Caldeyro-Parcia: ♥ DIP I: precoce – compressão cefálica ♥ DIP II: tardia – insuficiência útero placentária ♥ DIP III: variável – compressão funicular • Classificação de Zugaib: ♥ Cada parâmetro recebe pontuação específica: ♥ Linha de base entre 110 e 160bpm – 1 ponto ♥ Variabilidade entre 10 e 25bpm – 1 ponto ♥ Presença de pelo menos uma aceleração transitória – 2 pontos ♥ Ausência de desacelerações – 1 ponto ♥ O índice cardiotocométrico é cons]tuído pela somatória dos pontos ob]dos, classificando o feto em: ♥ A]vo, quando pontuação 4 e 5 – normal ♥ Hipoa]vo, com pontos 2 e 3 – suspeito ♥ Ina]vo, com pontos 0 e 1 – alterado ♥ Quando es]mular o feto? ♥ Fetos hipoa]vos: acelerações e desacelerações ausentes. CA RO LIN A H EN RIQ UE S 22 Carolina Henriques – T7 Resumo GO - 4ª Etapa – 2019/2 ✓ Esumulo mecânico ✓ Esumulo sonoro ▪ Padrões tranquilizadores (normais): • DIP I - precoce: correlação com a contração ♥ Útero contrai e BCF cai – imagem se coincide - em espelho – normal ♥ Desenho: ▪ Padrões não tranquilizadores (suspeitos): • DIP II - tardia: demora pra voltar – sofrimento fetal – está faltando oxigênio ♥ Imagem não coincide ♥ HiporreaUvo >60min ♥ HipoaUvo hiporreaUvo ▪ Padrões não tranquilizadores (patológicos): • DIP III: ♥ Imagem tem uma queda brusca em V ♥ HipoaUvo não reaUvo ♥ InaUvo • Regra geral Desacelerações: Os registros cardiotocográficos acompanhados de redução da variablilidade da linha de base e da FCF basal são provavelmente associadas a hipóxia fetal. • Desacelerações Periódicas: DIP III ♥ Desacelerações tardias • DIP III (variável): CA RO LIN A H EN RIQ UE S 23 Carolina Henriques – T7 Resumo GO - 4ª Etapa – 2019/2 ♥ Desacelerações prolongadas ➢ AUvidade: CAIU NO OSCE: Classifique essa cardiotoco e se você faria parto normal ou cesárea? Categoria B e C – movimentação fetal ➢ MISOPROSTOL: ▪ O misoprostol, um produto sinté]co, me]l análogo da prostaglandina E1 (PGE1), tem recebido maior atenção para a indução do trabalho de parto e do abortamento CA RO LIN A H EN RIQ UE S 24 Carolina Henriques – T7 Resumo GO - 4ª Etapa – 2019/2 ▪ Inicialmente, foi descoberta atuação relevante do misoprostol sobre o sistema gastrintes]nal, que passou a ser u]lizado para tratamento de úlceras pép]cas, com efeitos colaterais menores que outros tratamentos u]lizados na época. ▪ Posteriormente, sugeriu-se uma ação sobre o sistema genital, que culminava em abortamentos (A) e o medicamento passou a ser u]lizado indiscriminadamente com esta finalidade (D). ▪ Atualmente, vem sendo u]lizado em Obstetrícia, sobretudo para indução do trabalho de parto (A)4-8 ou abortamento (A) e controle da hemorragia pós-parto (A) ▪ na Ginecologia, para induzir modificações na cérvice uterina facilitando a realização de procedimentos, como histeroscopia (A) e colocação de disposi]vo intrauterino (A) ▪ A u]lização do misoprostol na Ginecologia e Obstetrícia foi inicialmente proposta pela via de administração oral (A) e vaginal (A). ▪ Entretanto, na tenta]va de facilitar a administração e oferecer mais conforto às mulheres, outras formas de administração foram sugeridas como bucal (A), sublingual (A) e retal (A). ▪ Mecanismo de ação: Na cérvice uterina atuam basicamente sobre a matriz extracelular, com dissolução das fibras colágenas, aumento do ácido hialurônico e aumento do conteúdo de água da cérvice. ▪ Além disso, relaxam o músculo liso da cérvice e facilitam a dilatação, ao mesmo tempo em que permitem o acréscimo do cálcio intracelular, promovendo contração uterina eficaz e suave. Todos estes mecanismos permitem o progressivo esvaecimento e a dilatação cervical, concomitante ao discreto aumento inicial da a]vidade uterina (D). ▪ A admin ist ração do misoprosto l atualmente é realizada por diferentes vias: oral, vaginal, bucal, sublingual e retal. ▪ Nesta revisão, observou-se que o maior pico do nível plasmá]co de misoprostol, em ordem decrescente, é do grupo sublingual, oral, vaginal com adição de água e vaginal, sendo a biodisponibilidade também maior na via sublingual. Entretanto, o nível plasmá]co é man]do por maior período de tempo quando a via vaginal é u]lizada. ❖ AULA 7 – PARTOGRAMA – CARINA 15/10/19: ➢ FICHA DO PARTOGRAMA: ➢ Itens: ▪ Iden]ficação da Paciente: Nome e Idade ▪ Dilatação: Triângulo▪ Apresentação Cefálica ▪ Plano de Lee: evolução do bebê de acordo coma descida ▪ Plano de Hodge ▪ Linha de Alerta: sai do lado da dilatação que você colocou ▪ Linha de Ação: 4 quadradrinhos para o outro lado ▪ Horário Inicial e as demais horas que for realizada a avaliação ▪ Ba]mento CardioFetal (BCF): entre 110 a 160. Pós anestesia cai um pouco. ▪ Contração Uterina: Quadrado - sem pintar (abaixo de 20 segundos), pintar metade (contrações entre 20 e 40 segundos) e pintado por completo (contrações efe]vas que dura mais de 40 segundos) - vê com as mãos CA RO LIN A H EN RIQ UE S 25 Carolina Henriques – T7 Resumo GO - 4ª Etapa – 2019/2 ▪ Bolsa: Routa ou não ▪ Líquido Amnió]co: claro, com grumos, com mecônio ▪ Ocitocina: aplicado ou não, quan]dade ▪ Medicação: anotar caso haja feito ▪ Anestesia: epidural ou peridural ▪ Manobras: deambulação, bola, cavalinho, banho quente,... ▪ Assinatura do Examinador: Nome do profissional da saúde que realizou a avaliação do partograma ➢ Não pode acontecer da dilatação ficar para lá da curva. Se a dilatação ficar para cá, é sinal que o parto é devagar, ou não está dilatando. Se parou a descida. ➢ Fase AUva: 3 a 4 contrações de 40 segundos em 10 minutos + dilatação do colo de 4/5 cm ou mais ➢ Dilatação: Curva Sigmóide ➢ Descida: Curva Parabóla ➢ DiagnósUcos: ▪ Fase AUva Prolongada: • Curva de dilatação ultrapassa a linha de alerta • Contrações Uterinas Ineficientes (Falta Motor) • Conduta: ♥ Ocitocina ♥ Amniotomia ♥ Deambulação ▪ Parada Secundária da Dilatação: • É diagnos]cada por dois toques sucessivos, com intervalo de 2 horas ou mais, com a mulher em trabalho de parto a]vo. Nesse ]po de distócia, a dilatação cervical permanece a mesma durante duas horas ou mais, ultrapassa a linha de alerta e, por vezes, a linha de ação. ▪ DCP CA RO LIN A H EN RIQ UE S 26 Carolina Henriques – T7 Resumo GO - 4ª Etapa – 2019/2 ▪ Conduta: • Analgesia • Amniotomia • Deambulação • Cesárea ▪ Parto Precipitado/ Taquitócico: • É diagnos]cado quando a dilatação cervical e a descida e expulsão do feto ocorrem num período de 4 horas ou menos. ▪ Conduta: • Maior controle da vitalidade fetal; Monitorar o feto; Revisão do canal de parto. ▪ Período Pélvico Prolongado/ Período Expulsivo Prolongado: • DCP ♥ Contrações Inadequadas – Falha no motor ♥ Dilatação total • Conduta: ♥ Ocitocina ♥ Fórceps/Vácuo ♥ Amniotomia ♥ Posições Ver]calizadas ▪ Parada Secundária da descida: • DCP • Dilatação Completa • Conduta: CA RO LIN A H EN RIQ UE S 27 Carolina Henriques – T7 Resumo GO - 4ª Etapa – 2019/2 • Ressuscitação Intrauterina • Casariana ❖ AULA 8 – EXAME FÍSICO DO PUERPÉREO – CARINA 22/10/19: ➢ Ordem do exame �sico no pós-parto imediato: ▪ Cor da Pele ▪ Mama ▪ Abdômen ▪ Útero ▪ Cicatriz (cesárea ou sutura) ▪ Períneo ▪ Ânus ▪ Loquiação ▪ Membros inferiores ➢ Exame Físico: ▪ Inspeção: olhar tudo • Cor da pele: ♥ Comum está descorada, pálida, anêmica – pedir Hemograma • Mama: ]po do mamilo, mama flácida ou túrgida. ▪ Expressão: • Mama: Saída do colostro, caso não saia não pode falar que não tem, não fala nada, se ela perguntar falar que não tem e tranquiliza-a dizendo que nessa hora não tem colostro mesmo, mas na hora que o bebê sugar vai vir o colostro, pois é necessário o esumulo de sucção do bebê. O bebê tem reserva, tem a gordura marrom. ▪ Abdômen: • Útero: acabou de nascer tem o globo de segurança de Pinard (GSP) que estará presente ou não, é importante que esteja presente. ♥ GSP presente: é duro, fica na altura da cicatriz umbilical. O útero é muito fácil de sen]r. Se não sen]r tem algum problema porque o útero tem que estar contraído. ♥ Se es]ver mais alto é porque a placenta não saiu. ♥ Existe algo que é esperado, um útero aumentado em uma puérpera de 15d não é normal. O útero pode estar com alguma infecção. ♥ Atonia: causa uma hemorragia. ♥ ÚTERO CONTRAÍDO E GSP + É O Q U E P R E C I S A O C O R P O PA R A E V I TA R HEMORRAGIA. • Diástase: ver se a musculatura está voltando ou não. • Cicatriz em caso de cesárea ou sutura de episio: sinais flogís]cos: se sai secreção (como é, cheiro), se está quente, edema, dor. ➢ Passos importantes puerperal: ▪ Inspeção: • Mama: ♥ 3 – 5 dias: tem a aborjadura, pode ter um ingurgitamento fisiológico (inflamação fisiológica da mama) – famoso empedrar, se ela não fizer nada , não ordenha pode ter uma mas]te. Olhar fissuras. ♥ 10 – 40 dias: tem presença de fissura (melhor ou pior), dói, sangra, pega correta. ♥ Dependendo do dia que passa são outras necessidades. • Abdome: ♥ Ver se é globoso ou não, porque ela pode estar com gases. Pode estar ]mpânico, para fazer a orientação de ingesta hídrica, deambulação. • Períneo: ♥ Avaliar se precisa de sutura. • Ânus: ♥ Hemorroida ♥ Trata com analgésico • Sangramento: logo vai virar ♥ Loquiação (dividida em fases): ♥ Loquiação rubra: sanguevivo CA RO LIN A H EN RIQ UE S 28 Carolina Henriques – T7 Resumo GO - 4ª Etapa – 2019/2 ♥ Muda com o aspecto e a caracterísUca ♥ ver se tem cheiro ♥ Nessa fase tem altos riscos de infecção (por ter algum co]lédone dentro)e sangramento. ♥ Lacerações: ♥ de 1º e 2º grau não recebem an]bió]co. ♥ de 3º e 4º grau: an]bió]co ♥ pode ser por questão iatrogênica de ter esquecido algo dentro ou de sutura que tem que ser an]ssép]ca. • Membros Inferiores: ♥ Edema, varizes ♥ Trombose: ♥ Sinal da Bandeira – panturrilha comparando os dois lados a musculatura não se movimenta livremente – posi]vo. ♥ Sinal de Homans –se ]ver dor é posi]vo - tem mais riscos de trombose. ▪ Dependendo dos dias de pós-parto: • 2 sem. a involução uterina já tem que está dentro do útero. • 40dias: nenhum sangramento e mulher normal saindo do pós-parto, olhar amamentação e planejamento reprodu]vo. • 5-6m: pode ter candidíase mamária, diminuição da produção de leite por estresse. ➢ 3º Período ou de Dequitação: tem três passos: ▪ Passos do Manejo aUvo: ▪ 1º passo: • OCITOCINA: ♥ 1OUI (2 ampolas) ▪ 2º passo: • Clampeamento precoce do cordão: ♥ Após 1min e antes de 5min ♥ Esperar o cordão parar de pulsar é manejo fisiológico. ▪ 3º passo: • Tração controlada – fazer com que a placenta saia com até 30min, só pode fazer após um sinal de desprendimento: ♥ Sinal de pescador: coloca a mão no fundo do útero e faz um movimento de pesca, se sen]r algum movimento que vai e volta não está solto ainda, tem que esperar um pouco mais, se não sen]r nada pode fazer a tração controlada. – principalmente palpar o fundo do útero. ♥ Técnicas de segurar o útero para evitar inversão uterina – por isso faz a tração. ♥ Traciona o cordão ♥ Rotação de Jacobs: faz para manter a integridade das membranas. ♥ Secar a placenta e ♥ IdenUficar se está íntegra ou não: verse as membranas estão inteiras ♥ Perguntar se ela quer conhecer a placenta ♥ Ela viu e faz o descarte ▪ Ao mesmo tempo já está fazendo o exame �sico, saber se precisou de • Laceração: paramentar, fazer an]ssepsia e suturar. • Útero contraído CA RO LIN A H EN RIQ UE S 29 Carolina Henriques – T7 Resumo GO - 4ª Etapa – 2019/2 • Sinais vitais: nessa fase checar a cada 15min. • Maior risco é de sangramento • Tem que ter cuidado com a mulher, aquecê-la, perguntar se quer uma meia e comer ou beber algo. ▪ Ordem: • Ocitocina • Palpar fundo do útero – tem que ter uma bola no pós-parto imediato • Segura o fundo do útero • Sinal de pescador • Traciona o cordão e gira • Manobra de Jacobs • Secar placenta e ver a integridade se tem todas as membranas e coUlédones. ❖ AULA 8 – EXAME FÍSICO DO PUERPÉREO – GUSTAVO 22/10/19: ➢ Puerpério: ▪ Definição: modificações do corpo gravídico para o não gravídico. ▪ Tempo de duração: 6 – 8 sem. ➢ Modificações ➢ Puerpério fisiológico: ▪ Definição: • É o período pós-parto, com duração variável de 6 – 8 sem., havendo grada]vo retorno do organismo feminino às condições pré-gravídicas. • Alguns estudos, por não ser linear o retorno de todos os órgãos às condições basais, condidera até 12 sem. após. ▪ Períodos do Puerpério: • Imediato: 1 ao 10ºd • Tardio: 11 ao 45ºd • Remoto: >45d ▪ Cuidados pós-parto: • os cuidados na sala de parto devem ser individualizados • na ausência de complicações maternas ou neonatais, deve ser incen]vada a interação precoce entre a mãe e o bebê • contato pele a pele e início precoce da amamentação são possíveis e desejáveis em mulheres subme]das à cesariana, assim que a cirurgia foi concluída. • Melhora a perda de calor ▪ Involução uterina: • Contração das fibras musculares uterinas é o principal fator de contensão de hemorragia ♥ Inclui cerca de 1cm/dia ♥ Nível pré-gravídico em torno de 4 sem pós-parto ♥ Papel da ocitocina ♥ “Ligaduras vivas de Pinard” • Trombose de grandes vasos da placenta é um mecanismo secundário • O peso do útero diminui a par]r de +/- 1000g imediatamente pós-parto. ♥ 60g (6-8sem depois) ▪ Colo uterino: • Tende a se fechar com as contrações uterina, de 2-3cm após o parto até 1cm em 1sem. • Após 10d pode-se encontrar impérvio • “oriycio em fenda” • Histologicamente retorna ao basal em 3-4meses. ▪ Vagina: • Pequenas lacerações cicatrizam em torno de 5d. • Edema e congestão podem durar até 25d. • Carúnculas Myn]formes • Crise vaginal pós-parto ▪ Lóquios: • Eliminação progressiva da decídua basal CA RO LIN A H EN RIQ UE S 30 Carolina Henriques – T7 Resumo GO - 4ª Etapa – 2019/2 ♥ A p o r ç ã o b a s a l n a d e c í d u a permanece após a placenta se separar. ♥ Divide-se em 2 camadas: ♥ Camada superficial: é expelida ♥ Camada profunda: ✓ Regenera novo endométrio que ✓ Abrange toda a cavidade endometrial ✓ Até 16d pós-parto ♥ Tipos: ♥ Lochia rubra: primeiros dias pós- parto. ♥ Lochia fusca e lochia flava: 2-3sem., a secreção vaginal torna-se cada vez mais “aguada” ♥ Lochia alva: branco-amarelada • Lóquios consistem em exudados serosos, com eritrócitos, leucócitos, descídua, cél. Epiteliais, bactérias. ▪ Processo abdominal: • Pós-parto fica frouxa, mas recupera a maior parte e/ou totalidade do tônus muscular normal, ao longo de várias semanas, no entanto, diástase muscular pode persis]r. • Sequelas a longo prazo podem incluir: dor lombar, deslocamento abdominal e questões estéUcas. ▪ Vulva e períneo: • E d e m a e c o n g e s t ã o r e g r i d e m rapidamente • Cicatrizes também • Botão hemorroidário ▪ Assoalho pélvico: • Distensões e lacerações • Distopias genitais – futuro ▪ Β-HCG: • Níveis basais em média de 2-4sem. • Persistência pode significar doença trofoblás]ca gestacional ▪ Ondas de calor: • Algumas mulher relatam no período pós- parto, com resolução ao longo do tempo (causa desconhecida) ❖ AULA 9 – PLANEJAMENTO REPRODUTIVO – CARINA 29/10/19: ➢ Diu de cobre: ▪ Mecanismo de ação: • barreira, o cobre libera os íons que faz um espessamento que é liberado na secreção do útero que fica diycil do espermatozoides passar. • dá uma paralisada nos espermatozoides, dificulta de subir, parte mecânica de barreira e tem uma inflamação que acontece no endométrio local para se caso encontre o óvulo não tem onde ele fecundar • risco maior de ter gravidez ectópica ▪ Efe]vidade do diu de cobre é de 99,3% ▪ Dura dez anos podendo durar até doze anos • no Brasil se considera dez anos • o cobre vai se dissolvendo. ▪ Efeito colateral: • risco de gravidez ectopica, corpo tenta expulsar, aumento de cólicas na menstruação no momento de adaptação, quem tem muita cólica melhor colocar o mirena é hormonal e dura cinco anos, dizem que o de cobre e ouro diminuem os efeitos colaterais. Para quem tem endometriose colocar o hormonal, diu é comprado por 120 reais, prefeitura e estado compra por 16 a 18 reais. Falam que não é todo profissional que pode colocar e pedem exames sangue, urina, USG transvaginal, não precisa de nada, só precisa de um bom profissional, é um método simples e barato para o governo, não tem que estar menstruada mas ajuda. • Uma nulipara tem um colo mais dolorido, pode colocar diu em adolescente. O que precisa é olhar, se ela es]ver muito pálida não coloca, faz um exame de sangue primeiro. CA RO LIN A H EN RIQ UE S 31 Carolina Henriques – T7 Resumo GO - 4ª Etapa – 2019/2 • Olhar no exame ysico se ela tem dor, cervicite pode colocar com gardinerela e candidíase, com tricomoníase não pode colocar. • Como colocar: sente três cólicas, coloca o especulo e faz an]ssepsia (com a bonequinha de fazer, limpa o colo, sem contaminar, pega a pinça posi na parte anterior, a mão fica pra cima, pega no colo na parte anterior do colo - na frente, e fura com a pinça e aperta um da cremalheira, segura e re]fica o útero e vai no oriycio e faz a medida do úterocom o isterometro, normalmente de seis a dez cm, essa é a segunda cólica, a terceira cólica é a inserção do diu,. Isso é o diu ambulatorial que pode fazer quarenta dias depois do parto. • E tem pós parto imediato - coloca a mão lá dentro ou com a pinça de coração, com a mão no fundo por fora vem com a pinça de lado e ]ra. Nesse faz usg) e diafragma (é de silicone - dura cinco anos e a mulher que cuida, é um método de barreira, não previne contra ists. Mulheres não gostam de por a mão na vagina, para usar tem que colocar a mão todos os dias. Manual da OMS que saiu em 2018 tem que ser usado com espermicida - conunuo. Pontual duas horas antes de transar coloca. Não tem espermicida no Brasil e é agressivo para a mucosa, tem gosto ruim - não é oferecido pq não sabe orientar. No Brasil é usado um método conunuo, coloca todo dia e fica com ele o dia inteiro, ]ra no banho para lavar e coloca de novo. Quando transa tem que deixar um tempo para esperar ina]var os espermatozóides, tem que deixar de seis a oito horas sem ]rar o diafragma. Na menstruação a empresa orienta para ]rar o diafragma, tem 90-96% de eficácia, pode usar combinado com camisinha, método que ela orienta sem espermicida. ❖ Médicos têm que saber fazer a orientação para saber falar sobre os métodos an]contracep]vos. O que é o aborto? Não falar que o diu é abor]vo. Explicar como ele funciona ➢ OSCE – Aula 1: ▪ Falar que vai introduzir o espéculo com cuidado, com delicadeza. ▪ Higienização das mãos ▪ Apresentar-se para a paciente ▪ Separar material: espéculo, luva, gaze, pinça Cheron. ▪ Explicar o procedimento e orientar a posição ginecológica. ▪ Inspeção externa: ▪ Inspeção interna: • Técnica de inserção do espéculo ➢ OSCE – Aula 2: ▪Quais os passos do Exame Clínico de Mamas? Alguns dos itens de inspeção está]ca, dinâmica, palpação das cadeias de linfonodos e expressão tem que saber, não todas.
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