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Princípios Jurídicos nas Organizações

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01/12/21, 16:47 AO2: Princípios Jurídicos nas Organizações
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AO2
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0,6 / 0,6 ptsPergunta 1
Leia o texto abaixo:
O juiz do Trabalho Marcio Jose Zebende, da 23ª vara de Belo Horizonte/MG,
deixou de reconhecer o vínculo de emprego entre um motorista e empresa 99
Tecnologia Ltda., dona do aplicativo 99. Para o magistrado, a relação jurídica
entre as partes não foi a de emprego, mas de autêntico trabalho autônomo.
(…)
O magistrado verificou que era o autor que escolhia o modo e a forma de
execução do trabalho, decidindo a jornada e os dias em que iria ou não exercer o
labor, podendo, até mesmo, trabalhar em plataformas concorrentes, como a Uber
e Cabify. O julgador entendeu que ficou demonstrado que o motorista possuía
um mínimo de capacidade econômica para suportar os riscos da atividade,
inclusive com os gastos com a manutenção do veículo utilizado.
"A meu ver, o reclamante livremente aderiu à reclamada, e, agora, busca
simplesmente abjurar o ajuste, renegar o pactuado, renunciar a sua autonomia
de vontade e ao seu consentimento contratual, e, contrariando o que vivenciou,
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vir bater às portas da Justiça do Trabalho para se transformar em uma mero
empregado."
(MIGALHAS. Motorista não consegue vínculo empregatício com app 99. Disponível em:
https://www.migalhas.com.br/Quentes/17,MI292763,41046-
Motorista+nao+consegue+vinculo+empregaticio+com+app+99. Acesso em: 31 jul. 2019). 
De acordo com o texto apresentado, avalie as seguintes asserções e a relação
proposta entre elas.
I. No caso acima transcrito, o juiz entendeu que o motorista renunciou à sua
autonomia de vontade e ao consentimento contratual ao aderir ao serviço do
aplicativo de transportes.
 PORQUE
II. A autonomia da vontade compreende a liberdade de contratar em suas três
dimensões: liberdade de contratar propriamente dita, liberdade de estipular o
contrato e liberdade de determinar o conteúdo do contrato, enquanto o
consentimento contratual dá origem ao contrato.
 
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição
falsa
 As asserções I e II são proposições falsas. 
 
A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição
verdadeira
 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a asserção II é uma
justificativa correta da asserção I.
 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a asserção II não é uma
justificativa correta da asserção I.
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A resposta está correta, pois a proposição I é falsa, mas a II é
verdadeira.
A asserção I é falsa, pois o motorista exerceu sua autonomia da vontade
e deu seu consentimento contratual ao aderir ao aplicativo de
transportes, e o juiz entendeu que, ao pretender o reconhecimento do
vínculo empregatício, o motorista está justamente querendo renunciar à
autonomia da vontade e ao consentimento contratual.
A asserção II é verdadeira, pois a autonomia da vontade compreende a
liberdade de contratar em suas três dimensões: liberdade de contratar
propriamente dita, liberdade de estipular o contrato e liberdade de
determinar o conteúdo do contrato, e o consentimento contratual é o
acordo de vontade entre as partes que dá origem ao contrato.
0,6 / 0,6 ptsPergunta 2
Leia o texto abaixo:
As normas jurídicas são normas de comportamento ou de organização que
emanam do Estado ou por ele têm sua realização garantida. Pertencem,
portanto, à ordem ética, que estabelece as leis do dever ser.
Sua existência prende-se à necessidade de se estabelecer uma ordem que
permita a vida em sociedade, evitando ou solucionando conflitos, garantindo a
segurança nas relações sociais e jurídicas, promovendo a justiça, a segurança, o
bem comum, com o que também garante a realização da liberdade, da igualdade
e da paz social, os chamados valores fundamentais e consecutivos da axiologia
jurídica. Seu objeto é, em suma, o comportamento das pessoas, que se visa
disciplinar ou orientar de acordo com os valores fundamentais de cada grupo
social.
(AMARAL, Francisco. Direito Civil: introdução. 10 ed. revista e modificada. São Paulo: Saraiva
Educação, 2018, p. 153).
Os atributos da norma jurídica são os traços técnicos que as situam no
ordenamento jurídico. Esses atributos são:
a
 Validade, coercibilidade, vigor e eficácia 
 Vigência, coercibilidade, abstratividade e eficácia 
 Validade, vigência, vigor e eficácia 
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 Validade, vigência e eficácia 
 Vigor, eficácia e imperatividade 
Alternativa A:
A alternativa está correta. Os atributos da norma jurídica são: validade,
vigência, vigor e eficácia. Validade é o atributo que diz se uma norma é
legal ou ilegal, constitucional ou inconstitucional. Vigência é um atributo
temporal, e se refere ao momento em que a norma começa a produzir
efeitos. Vigor é a capacidade que a norma tem de obrigar as pessoas e
as autoridades, impondo comportamentos. Eficácia é o atributo que
corresponde à verificação dos efeitos sociais da norma.
0,6 / 0,6 ptsPergunta 3
Leia o texto a seguir:
 
A Constituição (CF) de 1988, conhecida como Constituição Cidadã, é a que rege
todo o ordenamento jurídico brasileiro hoje. Desde a independência do Brasil em
1822, é a sétima constituição que nosso país tem – e a sexta desde que somos
uma República. A CF/88 faz 30 anos em 2018 e é um marco aos direitos dos
cidadãos brasileiros, por garantir liberdades civis e os deveres do Estado. Em 05
de outubro de 1988, sua promulgação foi marcada pelo discurso do então
deputado federal e participante da Assembleia Constituinte, Ulysses Guimarães:
“A Constituição pretende ser a voz, a letra, a vontade política da sociedade rumo
à mudança. Que a promulgação seja nosso grito: Muda para vencer! Muda,
Brasil!”
Disponível em: https://www.politize.com.br/constituicao-de-1988/
(https://www.politize.com.br/constituicao-de-1988/) . Acesso em: 19 de maio de 2021
A partir da leitura do texto, assinale a alternativa correta.
 
Os elementos orgânicos da Constituição organizam as regras do Direito tributário.
https://www.politize.com.br/constituicao-de-1988/
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Constituição é uma estrutura integrada por um conjunto de normas de natureza e
finalidades indistintas.
 
Constituição Federal de 1988 não afirma que a República Federativa do Brasil se
constitui em um Estado Democrático de Direito.
 Constituição é uma soma dos fatores reais do poder que regem um país. 
 No texto constitucional não há hipóteses de situações excepcionais. 
A alternativa está correta.
Constituição é uma soma dos fatores reais do poder que regem um país,
quer dizer, a monarquia, a burguesia, a aristocracia, os banqueiros e, em
certos casos, também o povo são partes integrantes da Constituição.
Dessa forma, quando todos esses fatores reais de poder são escritos em
um papel, eles passam a constituir o verdadeiro direito.A Constituição
não é uma mera folha de papel, ela deve refletir as forças sociais que
compõem o poder.
0,6 / 0,6 ptsPergunta 4
Leia o texto abaixo:
Dona Maria trabalha como copeira na empresa XYZ Corporate há mais de 15
anos. Nos últimos 6 meses, o salário de Dona Maria foi pago em atraso, e houve
rumores de que a empresa estava “mal das pernas”. Certo dia, Dona Maria
chegou para trabalhar e encontrou a empresa fechada. Todos os funcionários
estavam do lado de fora do prédio, sem poder entrar para trabalhar, e sem
qualquer explicação a respeito do ocorrido. Nos dias que se seguiram, Dona
Maria soube que a empresa foi encerrada na Junta Comercial, que os sócio-
proprietários fugiram para o exterior sem pagar as verbas trabalhistas a que seus
funcionários – incluindo Dona Maria – teriam direito, e que também havia pedido
de decretação de falência da empresa formulado por seus credores. 
De acordo com o texto apresentado, avalie as afirmações a seguir:
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I - O encerramento irregular da empresa na Junta Comercial, sem o pagamento
das verbas trabalhistas dos funcionários, configura fraude e abuso de direito, e
autoriza a desconsideração da personalidade jurídica.
II - Pelo princípio da autonomia patrimonial, é impossível os sócios responderem
por dívidas assumidas pela sociedade, ainda que tenha havido fraude contra os
credores.
III. Pelo princípio da subsidiariedade da responsabilidade dos sócios, os sócios
apenas responderão pelas dívidas da sociedade após o esgotamento dos bens
dela, e mesmo assim observando-se as limitações impostas pela lei.
IV - O intuito da desconsideração da personalidade jurídica é considerar os bens
dos sócios e da sociedade como uma universalidade que deve responder pelas
dívidas da sociedade em caso de fraude ou abuso de direito.
É correto o que se afirma em:
 I, apenas 
 I, II e III 
 II, apenas 
 II e III, apenas 
 I, II e IV, apenas 
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A resposta está correta, pois apenas as afirmações I, II e IV são
verdadeiras.
A asserção I é verdadeira, pois o encerramento irregular da empresa na
Junta Comercial, sem o pagamento das verbas trabalhistas dos
funcionários, configura fraude e abuso de direito, autorizando a
desconsideração da personalidade jurídica, nos termos do art. 28 do
Código de Defesa do Consumidor. 
A asserção II é falsa. Pelo princípio da autonomia patrimonial, os bens,
direitos e obrigações da pessoa jurídica não se confundem com os dos
seus sócios, porém, estes poderão ser responsabilizados depois de
executados os bens da sociedade e se constatada a fraude ou abuso de
direito.
A asserção III é verdadeira, pois o princípio da subsidiariedade da
responsabilidade dos sócios pelas obrigações sociais significa que, em
caso de dívida assumida pela sociedade, os bens dos sócios apenas
poderão ser executados após a execução dos bens da sociedade, e
mesmo assim observando-se eventuais limitações impostas pela lei.
Esse princípio é uma decorrência do princípio da autonomia patrimonial.
A asserção IV é verdadeira, pois o intuito da desconsideração da
personalidade jurídica é afastar a divisão existente entre os bens dos
sócios e da empresa, considerando-os como uma universalidade de
bens que deve responder pelas dívidas da sociedade assumidas pelos
sócios com fraude ou abuso de direito.
0,6 / 0,6 ptsPergunta 5
Leia o texto a seguir:
Através da definição legal de empresário podem ser extraídos os seus principais
elementos caracterizadores: economicidade; organização; profissionalidade;
assunção do risco; e direcionamento ao mercado.
A economicidade relaciona-se ao fato do empresário – enquanto sujeito de
direitos que exerce a empresa –, desenvolver atividades econômicas, ou seja,
atividades voltadas para a produção de riquezas. A organização é essencial na
vida de qualquer empresário, pois para o bom exercício da atividade empresarial,
é preciso organizar os fatores de produção. Vale lembrar que essa organização
também pode ser de trabalho alheio, de bens, ou de ambos.
Disponível em: https://marciomorena.jusbrasil.com.br/artigos/121943993/quem-e-o-
empresario-na-legislacao-brasileira. Acesso em: 04 de maio de 2021. Adaptado
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Considerando as informações apresentadas, assinale a opção correta.
 
Os produtores rurais e “empresários do campo” são distintos, pois o produtor rural
exerce atividade fora da atividade econômica
 
Empresário é a pessoa que exerce de forma profissional a atividade econômica
organizada.
 
Os produtores rurais e “empresários do campo” são distintos, pois o produtor rural
exerce atividade fora da atividade econômica
 
Nem sempre o empresário se vale do trabalho de outras pessoas e usa o capital
próprio na empresa.
 A empresa não representa o aparato produtivo que coordena a produção 
A alternativa está correta.
O artigo 966 do Código Civil traz de forma expressa o conceito de
empresário como sendo aquele que exerce profissionalmente atividade
econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de
serviços.
Diante dessa definição legal podem ser extraídos os seus principais
elementos caracterizadores: economicidade; organização;
profissionalidade; assunção do risco; e direcionamento ao mercado
0,6 / 0,6 ptsPergunta 6
Leia o texto abaixo:
A senhora inofensiva com filho no colo vendendo cigarros na porta da rodoviária
de Belo Horizonte, o ex-servente de pedreiro que agora oferece óculos sem
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procedência pelo centro da capital e o proprietário de uma loja de produtos
piratas podem ter histórias, idades e rendas diferentes.
Mas todos eles e todos os demais que ganham a vida oferecendo bens e
serviços sem prestar contas ou pagar impostos estão inseridos na chamada
economia subterrânea.
Juntos, sonegadores, vendedores de contrabando e de ligações irregulares de
internet, televisão a cabo, luz e água, traficantes de drogas e armas, entre outros
trabalhadores informais e ilícitos, causaram uma perda R$ 1,173 trilhão aos
cofres públicos e para a concorrência legal em 2018.
(O TEMPO. Ilegalidade some com R$ 1,173 tri da renda do Brasil todo ano. Disponível em:
https://www.otempo.com.br/economia/ilegalidade-some-com-r-1-173-tri-da-renda-do-brasil-todo-
ano-1.2205995 (https://www.otempo.com.br/economia/ilegalidade-some-com-r-1-173-tri-da-renda-do-
brasil-todo-ano-1.2205995) . Acesso em: 05 ago. 2019).
Considerando as informações apresentadas, avalie as afirmações a seguir:
I - A livre concorrência é um dos princípios da ordem econômica ao lado da livre
iniciativa, mas com ela não se relaciona nem se confunde.
II - A concorrência ilícita apresenta duas dimensões: concorrência desleal e
infração contra a ordem econômica.
III. A venda de produtos falsificados caracteriza concorrência desleal.
É correto o que se afirma em:
 II e III, apenas 
 II, apenas 
 III, apenas 
 I e II, apenas 
 I e III, apenas 
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Alternativa A:
A resposta está correta, pois apenas as afirmações II e III são
verdadeiras.
A asserção I é falsa, pois a livre concorrência garante que cheguem ao
mercado produtos e serviços com qualidade e preços razoáveis, sendo
uma manifestação da livre iniciativa, com ela se relacionando e, muitas
vezes, se confundindo.
A asserção II é verdadeira, pois concorrência ilícita pode ocorrer através
da prática de atos de concorrência desleal ou através deatos que
configuram infração contra a ordem econômica.
A asserção II é verdadeira, pois a venda de produtos falsificados está
incluída nas condutas que atingem um concorrente in concreto,
caracterizando a concorrência desleal.
0,6 / 0,6 ptsPergunta 7
Leia o texto a seguir:
 
A hermenêutica, enquanto problema teórico autônomo, é algo que se põe no
contexto do renascimento e ganha fôlego com a reforma protestante e a questão
da recepção do direito romano.
Por óbvio, isso não significa que a filosofia não conhecesse problemas
envolvendo a compreensão e a interpretação antes desse marco temporal. Na
verdade, questões elementares para o tratamento atual do problema da
interpretação, tais quais as relações entre todo e parte que presidem a lógica do
círculo hermenêutico, possui um desenvolvimento ligado às regras da retórica e
podem ter seus rudimentos encontrados já em Aristóteles e em seu Peri
hermeneias. Todavia, a palavra posta assim, como título de livro e com uma
intenção metodológica mais ou menos precisa, só aparece em 1654 com o
teólogo J. Dannhauer.
Desde então, distingue-se entre uma hermenêutica sacra (arte de interpretar as
Sagradas Escrituras), uma hermenêutica juris (que cuida da arte de interpretar
corretamente os textos jurídicos), e uma hermenêutica profana (também
chamada de filológica, considerada a arte de interpretar os textos clássicos da
literatura).
Disponível em: https://www.conjur.com.br/2015-ago-29/isto-hermeneutica-
juridica (https://www.conjur.com.br/2015-ago-29/isto-hermeneutica-juridica) . Acesso
https://www.conjur.com.br/2015-ago-29/isto-hermeneutica-juridica
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em: 19 de maio de 2021.
Considerando a situação expressa no texto, avalie as afirmações a seguir:
I. As hermenêuticas especiais não se constituem almejando algum objetivo
filosófico.
II. A hermenêutica contemporânea não representa um método para auxiliar na
interpretação.
III. A hermenêutica não buscava alcançar uma compreensão daquilo que havia
corrompido.
 
É correto o que se afirma em:
 
 II, apenas. 
 II e III, apenas. 
 I, II e III. 
 I, apenas 
 III, apenas. 
A alternativa está correta.
A afirmação I está correta, porque são fortemente fragmentárias, já que
seus objetivos são didáticos, de apoio das disciplinas principais do
conhecimento teológico, humanístico ou jurídico.
A afirmação II está incorreta, pois a hermenêutica mais contemporânea
representa algo maior do que simplesmente um repositório de métodos
para auxiliar o intérprete em sua tarefa de compreensão do direito.
Trata-se de verdadeira filosofia e não de uma disciplina acessória, mas
sim fundante e vinculada à própria existência e à linguagem.
A afirmação III também está incorreta, pois a hermenêutica buscava
alcançar uma nova compreensão daquilo que se havia corrompido, por
distorção ou mau uso.
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0,6 / 0,6 ptsPergunta 8
Leia o texto abaixo:
 
A DPU (Defensoria Pública da União) elaborou uma nota técnica em que afirma
que a portaria publicada nesta semana pelo ministro Sérgio Moro (da Justiça e
Segurança Pública) sobre a deportação de “pessoa perigosa” viola a
Constituição e legislações sobre o direito migratório.
A análise, feita por coordenadores da DPU, afirma que a portaria 666/2019 fere
diversos dispositivos da Constituição, da Lei de Migração (13.445/2017) e da Lei
do Refúgio (9.474/1997). Segundo o texto, ficam prejudicados em especial a
garantia do devido processo legal no âmbito migratório, o contraditório e a ampla
defesa.
(…)
O documento chama atenção para o fato de a portaria criar um novo mecanismo
no direito migratório chamado de “deportação sumária”. Os técnicos afirmam que
o instituto não existe no ordenamento brasileiro e permitirá, com base em
portaria ministerial, que qualquer imigrante esteja sob risco de ser deportado a
qualquer momento “sob alegações genéricas de periculosidade, por meio de um
processo administrativo materialmente inexistente, sem a adequada
possibilidade de defesa e produção de prova e sem qualquer vinculação com a
regularidade, ou não, de sua situação migratória no País”.
(O SUL. Portaria de Sergio Moro sobre a deportação de estrangeiros viola a Constituição, diz a
Defensoria da União. Disponível em: http://www.osul.com.br/a-portaria-de-sergio-moro-sobre-a-
deportacao-de-estrangeiros-viola-a-constituicao-diz-a-defensoria-da-uniao/. Acesso em: 31 jul.
2019).
De acordo com o texto apresentado, avalie as seguintes asserções e a relação
proposta entre elas.
I. A Portaria 666/2019 viola a Constituição Federal, em especial, os princípios do
devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa.
 PORQUE
II. Pelo princípio do devido processo legal, que compreende os princípios do
contraditório e da ampla defesa, a parte de um processo tem direito à plenitude
de defesa, consistente em conhecer as alegações relevantes do processo e
contrapondo-se a elas, utilizar todos os meios jurídicos disponíveis para se
defender, e produzir as provas que entende cabíveis.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
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A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição
falsa.
 
A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição
verdadeira.
 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a asserção II é uma
justificativa correta da asserção I.
 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a asserção II não é uma
justificativa correta da asserção I.
 As asserções I e II são proposições falsas. 
Alternativa A:
A resposta está correta, pois as asserções I e II são proposições
verdadeiras, e a asserção II é uma justificativa correta da asserção I.
De acordo com o texto apresentado, a Portaria 666/2019 viola a
Constituição Federal, em especial, os princípios do devido processo
legal, do contraditório e da ampla defesa, pois esses princípios
asseguram à parte envolvida em um processo que conheça as
alegações em seu desfavor, contrapondo-se a elas, utilize todos os
meios jurídicos disponíveis para se defender, e produza as provas que
entende cabíveis, no que se chama de “plenitude de defesa”. Segundo a
Defensoria da União, o instituto da “deportação sumária”, por não
possibilitar ao imigrante a apresentação de defesa técnica por advogado
e a produção de provas, viola os princípios do devido processo legal, do
contraditório e da ampla defesa
0 / 0,6 ptsPergunta 9IncorretaIncorreta
Leia o texto a seguir:
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Os contratos fazem parte do nosso cotidiano e decorrem da colaboração, da
confiança, da promessa e do crédito. Desde que observadas regras e
determinados princípios, podemos concluir que são pactos que fazem “lei entre
as partes”, vinculando-as. Portanto, para que possam existir, devem possuir
requisitos que possam torná-los válidos. Não obstante, os contratos também têm
um fim, havendo formas normais e anormais de sua extinção.
Tendo em vista a impossibilidade do ser humano de viver sozinho, a convivência
com seus semelhantes proporcionou-lhe diversas experiências bem como
vontades, que costumeiramente eram viabilizadas por outras pessoas. Com o
intuito de atender suas necessidades, o homem começou a negociar, inventando
a troca, a doação e o empréstimo. Entretanto, com o passar do tempo,
necessidades foram surgindo e, para que pudessem ser satisfeitas, diversos
novos acordos passaram a ser celebrados.
Para que possa produzir efeitos, exige-se que sua validade se submeta a
determinados requisitos objetivos, subjetivos eformais, de forma que a ausência
de quaisquer destes requisitos invalida o negócio, não produz o efeito jurídico em
questão e é nulo ou anulável, além de não ser resguardado pelo Direito.
Disponível em: https://stephanyakie.jusbrasil.com.br/artigos/557989484/os-
elementos-dos-contratos-e-os-requisitos-de-sua-validade
(https://stephanyakie.jusbrasil.com.br/artigos/557989484/os-elementos-dos-contratos-e-
os-requisitos-de-sua-validade) . Acesso em: 19 de maio de 2021. Adaptado
Considerando o trecho acima, avalie as seguintes asserções e a relação
proposta entre elas:
I. Os elementos dos contratos são as características inerentes ao ato, o objeto
do contrato, o preço outorgado e o acordo de uma das partes.
 PORQUE
II. Um objeto de contrato existe a partir do momento que o contrato é
concretizado, um exemplo é uma obrigação de algo que precisa ser realizado.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
 As asserções I e II são proposições falsas. 
 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa
da I.
 A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. 
 A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira 
https://stephanyakie.jusbrasil.com.br/artigos/557989484/os-elementos-dos-contratos-e-os-requisitos-de-sua-validade
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As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I. 
Alternativa B:
A alternativa está incorreta.
As asserções I e II são proposições falsas, pois, dentro de um contrato,
temos os elementos do contrato, são as características inerentes ao ato
e são: o objeto do contrato, o preço convencionado e o acordo das
partes – ou seja, de mais de uma parte. Além disso, para que o contrato
seja formado e assim possa ser executado, é necessário que exista um
objeto, como uma obrigação de dar ou de fazer ou não fazer, que deve
ter uma contraprestação nos contratos onerosos, que será decidida após
as partes conversarem a respeito de seus interesses, portanto, o objeto
é definido antes da formação e execução do contrato.
Alternativa C:
A alternativa está incorreta.
As asserções I e II são proposições falsas, pois, dentro de um contrato,
temos os elementos do contrato, são as características inerentes ao ato
e são: o objeto do contrato, o preço convencionado e o acordo das
partes – ou seja, de mais de uma parte. Além disso, para que o contrato
seja formado e assim possa ser executado, é necessário que exista um
objeto, como uma obrigação de dar ou de fazer ou não fazer, que deve
ter uma contraprestação nos contratos onerosos, que será decidida após
as partes conversarem a respeito de seus interesses, portanto, o objeto
é definido antes da formação e execução do contrato.
Alternativa D:
A alternativa está incorreta.
As asserções I e II são proposições falsas, pois, dentro de um contrato,
temos os elementos do contrato, são as características inerentes ao ato
e são: o objeto do contrato, o preço convencionado e o acordo das
partes – ou seja, de mais de uma parte. Além disso, para que o contrato
seja formado e assim possa ser executado, é necessário que exista um
objeto, como uma obrigação de dar ou de fazer ou não fazer, que deve
ter uma contraprestação nos contratos onerosos, que será decidida após
as partes conversarem a respeito de seus interesses, portanto, o objeto
é definido antes da formação e execução do contrato.
Alternativa E:
A alternativa está incorreta.
As asserções I e II são proposições falsas, pois, dentro de um contrato,
temos os elementos do contrato, são as características inerentes ao ato
ã bj t d t t i d d d
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e são: o objeto do contrato, o preço convencionado e o acordo das
partes – ou seja, de mais de uma parte. Além disso, para que o contrato
seja formado e assim possa ser executado, é necessário que exista um
objeto, como uma obrigação de dar ou de fazer ou não fazer, que deve
ter uma contraprestação nos contratos onerosos, que será decidida após
as partes conversarem a respeito de seus interesses, portanto, o objeto
é definido antes da formação e execução do contrato.
0,6 / 0,6 ptsPergunta 10
Leia o texto abaixo:
O sinalagma é, na síntese de TRABUCCHI, o liame recíproco que existe em
alguns contratos, entre a prestação e a contraprestação (obligatio ultro citroque).
Contratos sinalagmáticos caracterizam-se pela circunstância de a prestação de
cada uma das partes encontrar sua justificativa e seu fundamento na prestação
da contraparte [do ut des, do ut facias, facio ut facias, facio ut des].
Essa ligação funcional entre as duas prestações – que assume relevância tanto
no momento da conclusão do contrato [sinalagma genético] quanto no momento
da sua execução [sinalagma funcional] – é típica dos contratos onerosos, nos
quais, na dicção de MOTA PINTO, “cada uma das prestações ou atribuições
patrimoniais é o correspectivo (a contrapartida) da outra, pelo que, se cada parte
obtém da outra uma vantagem, está a pagá-la com um sacrifício que é visto
pelos sujeitos do negócio como correspondente”.
(STF. Ações Diretas de Inconstitucionalidade 3105 e 3128. Voto do Ministro Eros Grau. Disponível
em: http://www.stf.jus.br/noticias/imprensa/VotoGrauInativos.pdf. Acesso em: 30 jul. 2019)
Considerando as informações apresentadas, avalie as afirmações a seguir:
I- O sinalagma é fundamento de duas figuras jurídicas, quais sejam, a lesão e a
revisão ou resolução do contrato por onerosidade excessiva.
II - A lesão ocorre quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por
inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da
prestação oposta.
III. Quando há quebra do sinalagma contratual, tornando excessivamente
oneroso o cumprimento da obrigação por uma das partes, admite-se a revisão ou
resolução judicial do contrato por onerosidade excessiva. 
É correto o que se afirma em:
 I, II e III 
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 II, apenas 
 II e III, apenas 
 I e II, apenas 
 I, apenas 
Alternativa A:
A resposta está correta, pois todas as afirmações são verdadeiras. 
A afirmação I é verdadeira, pois o sinalagma corresponde ao princípio do
equilíbrio econômico, e está previsto no Código Civil como fundamento
de duas figuras jurídicas: a lesão e a revisão ou resolução do contrato
por onerosidade excessiva.
A afirmação II é verdadeira, pois a lesão está prevista no art. 157 do
Código Civil: “ocorre a lesão quando uma pessoa, sob premente
necessidade, ou por inexperiência, se obriga a prestação
manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta”.
A afirmação III é verdadeira, pois quando há quebra do sinalagma
contratual, ou seja, quando há desequilíbrio entre as prestações, a parte
poderá requerer a revisão judicial do contrato naqueles casos em que
ainda for possível manter o vínculo contratual, apenas modificando-se a
prestação (arts. 317 e 479, CC), ou poderá requerer a resolução do
contrato (arts. 317 e 478, CC).
Pontuação do teste: 5,4 de 6

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