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Fórum Temático Avaliativo - Parasito - Michelle Cezar

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Fórum Temático Avaliativo – Parasitologia 
Michelle Cezar dos Santos – Mat.: 20162102454 
 
1. “Paeloparasitologia”: 
Parasito é definido como um organismo com capacidade reprodutiva em organismos 
de outras espécies. E o parasitismo, segundo estudado em aula e no artigo, é a 
relação entre o parasito, hospedeiro e o meio ambiente. A fim de rastrear e 
documentar a origem e evolução de parasitas, foi criada então a paleoparasitologia 
tornando possível determinar infecções no espaço tempo e acompanhar as migrações 
humanas e parasitárias. 
Os seres humanos como hospedeiro possuem a peculiaridade de capacidade 
migratória em diversos ambientes e biomas, permitindo assim, que os parasitas 
migrem e evoluam em diversos ambientes, por isso a importância da 
paleoparasitologia, para que haja o controle do crescimento dos mesmos. 
 
2. Caso clínico – Tripanossomíase: 
 
a) Em qual estágio da doença esse paciente se encontra? Por quais indícios 
diagnósticos você o classificaria nesse estádio? 
Fase crônica da doença. De acordo com o caso clínico, o indivíduo quando foi ao 
hospital pela primeira vez, apresentava sintomas característicos da fase aguda da 
doença, como pericardite, poliartrite migratória e febre. Já nesse segundo momento, o 
paciente já apresenta uma cardiomegalia global e a dor retroesternal em pontada e 
intermitente referida com frequência pelo paciente poderia ser atribuída a doenças da 
motilidade gastroesofágica. Somado a questão de que ele se infectou há mais de dez 
anos e interrompeu o tratamento, há tempo o bastante para que haja o avanço da fase 
aguda para a fase crônica. 
b) Além dos exames de imagem, aferição de sinais vitais e de função cardíaca, 
quais os testes laboratoriais estariam indicados para fechar o diagnóstico de 
doença de Chagas, nesse estádio? 
 Sorologia anti-T. cruzi (IgG) reagente por dois métodos baseados em princípios 
distintos (ELISA, HAI ou IFI), xenodiagnóstico (artificial ou indireto) positivo para T. 
cruzi ou hemocultura positiva para T. cruzi em amostras de sangue ou líquor; 
c) Qual aspecto da anamnese poderiam ter sugerido a hipótese de 
tripanossomíase logo no início do atendimento? 
Os sintomas característicos da fase aguda da doença, como pericardite, poliartrite 
migratória e febre além da insuficiência cardíaca congestiva classe IV e sorologia 
positiva para doença de Chagas. 
d) Que outros sintomas poderiam ser apresentados por esse indivíduo, se fosse 
um caso clássico? 
Febre contínua, intermitente e prolongada por cerca de sete dias, Inchaço na face ou 
nos membros superiores, manchas vermelhas na pele, inchaço nos gânglios, 
inflamação no fígado ou no baço, falta de ar e problemas cardíacos agudos. 
 
 
 
 
 
3. Caso clínico – Leishmaniose: 
 
a) Leishmaniose tegumentar ou cutânea. Sua principal característica é ferida na pele 
que se localizam com maior frequência nas partes descobertas do corpo. Porém pode 
haver regressão da doença quando tratada de forma correta. 
b) O diagnóstico poderia ser realizado através da coleta de sangue para exames 
sorológicos, como imunofluorescência indireta, Elisa, ou através de intradermorreação 
de Montenegro reativa. 
c) O vetor da leishmaniose são as fêmeas dos flebotomídeos. Ao picar os mais 
comumente, cães infectados, elas adquirem as formas amastigotas do protozoário, 
que rapidamente se transformam em formas promastigotas no intestino dos vetores 
onde as leishimanias apresentam-se dentro dos macrófagos. 
As promastigotas são as formas infectantes do parasito que interagem com as células 
do sistema fagocítico mononuclear, perdem o flagelo e, sob a forma amastigota, 
passam a se multiplicar no interior das células. 
Durante um novo repasto sanguíneo as fêmeas do inseto vetor, agora infectadas com 
Leishmania sp., transferem a doença através do local da picada. 
 Essas formas amastigotas apresentam características que lhes concede resistência 
ao ambiente ácido do lisossomo. Após o processo múltiplo de replicação, a membrana 
do macrófago é rompida e ocorre a liberação das formas amastigotas na corrente 
sanguínea, podendo infectar novas células ou ser transmitidas para novos vetores 
reiniciando assim o ciclo de transmissão. 
 
 
4. Caso Clínico – Malária: 
 a) O exame microscópico do sangue pode ser feito em esfregaço delgado 
(distendido) ou espesso (gota espessa). A gota espessa é corada pela técnica de 
Walker (azul de metileno e Giemsa) e o esfregaço delgado é corado pelo Giemsa, 
após fixação com álcool metílico. Além do baixo custo, ambas permitem identificar, 
com facilidade e precisão, a espécie do plasmódio. Esses métodos 
também possibilitam quantificar a intensidade do parasitismo, mediante a 
determinação da parasitemia por volume (µl ou mm3) de sangue. Na prática,o método 
da gota espessa é o mais utilizado, uma vez que a concentração do sangue por 
campo microscópico favorece o encontro do parasito. 
 b)Ele é produzido a partir da degradação da hemoglobina pelo 
parasita Plasmodium Faciparum da malária, durante sua evolução no interior das 
hemácias. 
 c) Pois a paciente não fez a medicação no tempo correto, apenas por um ou dois 
dias. Não fazendo o tratamento correto da doença. 
 d) Muito provavelmente, por conta da amamentação, que é um dos fatores 
principais para proteção aos RN. Uma vez que é passado a criança anticorpos IGA 
diretamente da mãe. 
 
Malária - atividade 1: 
Antigamente a malária era conhecida como febre terçã ou quartã, dependendo da 
espécie do parasito. Isso se referia à forma em que a febre se apresentava nos 
pacientes depois de uns 15 dias: no caso da terçã, a febre acontecia a cada 48 horas 
podendo ser causado através dos agentes etiológicos P. vivax, P. falciparum e P. 
ovale, Isso porque, esse plasmódio ataca todas as hemácias, sem distinção se são 
jovens ou velhas, podendo tornar-se fatal se não corretamente tratada, e no caso da 
quartã, a febre se inicia a cada 72 horas causada pelo agente P. malariae. Sua 
infecção é considerada menos intensa, por atacarem apenas as hemácias velhas. 
 
Malária - atividade 2: 
• Como o parasita invade as células? Existem estruturas celulares que podem 
facilitar ou impedir o seu acesso? 
Nas primeiras horas após a infecção, os parasitos migram para os hepatócitos, onde 
se reproduzem e causam lise celular, favorecendo a infecção de outras células 
hepáticas (Fase Hepática), Durante um período que varia de 48 a 72 horas, o parasito 
se desenvolve no interior da hemácia até provocar a sua ruptura, liberando novos 
merozoítos que irão invadir novas hemácias. A ruptura e consequente liberação de 
parasitos na corrente sanguínea traduz-se clinicamente pelo início do paroxismo 
malárico, que se repetirá com o término do novo ciclo. 
• Explique de que forma a anemia falciforme pode ter um papel protetor nos 
indivíduos portadores dessa condição hematológica: 
Normalmente o protozoário Plasmodium usa uma proteína chamada adesina para 
chegar à parte externa dos glóbulos vermelhos, de onde chegam às paredes dos 
vasos sanguíneos. A partir daí, provocam os problemas neurológicos e 
circulatórios ligados à malária, porém, nas pessoas que têm anemia falciforme, 
esse mecanismo é bloqueado. O Plasmodium não acessa a parte externa dos 
glóbulos vermelhos e, por isso, não há infecção. 
• Descreva o tipo de anemia que ocorre na infecção malárica, explicando a 
causa da febre e sudorese graves, associadas ou não a essa condição 
hematológica: 
A anemia hemolítica, é uma manifestação frequente e precoce da malária, a qual 
ocorre devido a múltiplos fatores, incluindo destruição ou sequestro dos eritrócitos, 
alteração da eritropoiese e perda sanguínea decorrente de eventual coagulopatia. 
A anemia da malária grave é definida como hematócrito menor que 15% ou 
concentração de hemoglobina inferior a 5g/dl. Na malária, as hemácias infectadas 
e as não-infectadas tornam-se rígidas, o que promove um impedimento adicional 
ao fluxo sanguíneo. A propriedadede citoaderência explica o porquê de só os 
trofozoítos jovens e não formas maduras de P. falciparum serem observados no 
sangue periférico, visto que estes são sequestrados na microcirculação. 
5. Toxoplasmose: 
• Quais são os principais cursos clínicos da toxoplasmose? 
Toxoplasmose congênita – Quando a infeção ocorre ainda no período gestacional, 
afetando o feto e a toxoplasmose adquirida que é quando a infecção ocorre após o 
nascimento, podendo levar o paciente há um quadro clínico grave. 
• Quais são os marcadores sorológicos da toxoplasmose investigados nas 
gestantes, e com qual periodicidade eles são prescritos no acompanhamento 
pré-natal? 
IgG e IgM anti-Toxoplasma. Em casos de sorologia negativa, é recomendado a 
repetição a cada 2 meses. Quando há a sorologia positiva, recomenda-se a repetição 
do teste após 2 semanas para verificar se há infecção aguda inicial naquela gestante 
ou se houve um falso positivo. 
• Quais as formas de prevenção dessa doença em gestantes? 
A gestante deve sempre dar preferência ao consumo de carnes que estejam bem 
passadas, uma vez que a carne crua pouco passada pode estar contaminada por 
bradizoítos. Além de higiene básica, como lavar bem as mãos antes e depois do 
preparo de alimentos e manuseio com areias de gatos ou terras em geral. 
6. Caso clínico – Amebíase: 
a) Amebíase Entamoeba Histolytica, se apresentando na forma de trofozoítos. 
b) Podem ser realizados, fora os citados o exame parasitológico de fezes (EPF), 
teste sorológico, PCR e coprocultura. 
c) Normalmente se hospeda no intestino. Mas pode ser encontrado no fígado, 
pericárdio, pele e pulmões. 
d) A transmissão é feita por presença de cistos na água ou alimentos 
contaminados, além de contato manual com fezes previamente contaminadas. 
A principal forma de prevenção é a não ingestão de alimentos crus e higienizar 
todos os alimentos e as mãos com frequência.

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