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UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI 
FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE 
FARMÁCIA 
PORTFÓLIO: 
 DINÂMICA DAS DOENÇAS 
PARASITÁRIAS 
 
 
 
Docentes: Herton Helder Rocha Pires; 
Helen Rodrigues Martins 
Discente: Daniele Sabrina de Fátima 
 
 
 
 ​21 de dezembro de 2020 
 Doença de Chagas 
 
 ​O que é doença de Chagas? 
A doença de Chagas ou (tripanosomíase americana humana) é uma parasitose infecciosa 
causada pelo agente etiológico ​Trypanosoma cruzi ​encontrado nas fezes do barbeiro​. ​Essa 
doença requer um diagnóstico médico, pois pode desencadear um quadro clinico leve sem 
sintomas ou com manifestações brandas até sintomas mais graves que se não tratados levam a 
óbito o infectado. 
O protozoário ​Trypanosoma cruzi ​é um parasita digenético (só completa o seu ciclo evolutivo 
passando pelo menos em dois hospedeiros) polifilético (não inclui o ancestral comum de todos 
os indivíduos) e flagelado (locomove-se através do movimento de seu flagelo) da ordem 
Kinetoplastida, família Trypanosomatidae, e subgênero Schizotrypanum. Caracterizado pela 
presença de um flagelo e uma única mitocôndria. 
 
 
 ​Trypanosoma cruzi 
Os tripomastigotas metacíclicos (agentes infecciosos) eliminados nas fezes e urina do 
barbeiro, penetram no local da picada e interagem com as células da pele ou das mucosas. 
Ocorre então a transformação dos tripomastigotas em amastigotas, que se multiplicam por 
divisão binária simples longitudinal, e a diferenciação dos amastigotas em tripcmastigotas, 
que são liberados da célula hospedeira caindo no interstício. Estes tripomastigotas caem na 
corrente circulatória, atingem outras células de qualquer tecido ou órgão para cumprir novo 
ciclo celular ou são destruídos por mecanismos imunológicos do hospedeiro ou podem ainda 
ser ingeridos por triatomíneos, onde cumprirão seu ciclo extracelular. 
Quais são os sintomas da Doença de Chagas? 
A doença de Chagas, segundo a OMS, constitui uma das principais causas de morte súbita que 
pode ocorrer com frequência na fase mais produtiva do cidadão. Na fase aguda os sintomas 
são bem diversos o que pode demorar o diagnóstico, na fase crônica a doença de chagas pode 
ser bem destrutiva podendo atingir o sistema digestório, circulatório. 
Fase aguda 
• ​Aparecimento de Chagoma primário e linfadenite-satélite em qualquer parte do corpo. ​• 
febre, edema localizado e generalizado, poliadenia. 
• ​hepatomegalia, esplenomegalia e, às vezes, insuficiência cardíaca e perturbações 
neurológicas. 
Fase Crônica 
• ​Insuficiência cardíaca congestiva (dispneia de esforço, insônia, congestão visceral e 
edema dos membros inferiores evoluindo em dispneia contínua, anasarca e morte.) ​• 
Arritmias, frequência de fenômenos tromboembólicos. 
• ​Aperistalse, discinesia, disfagia, odinofagia, dor retroestemal, regurgitação, pirose, 
soluço, tosse e sialose. 
Como diagnosticar a Doença de Chagas? 
Fase Aguda 
 Exames Parasitológicos 
◊ ​Exame de sangue a fresco 
◊ ​Exame de sangue em gota espessa 
◊ ​Esfregaço sanguíneo corado pelo Giemsa 
◊ ​Cultura de sangue ou material de biópsia 
◊ ​Métodos de concentração 
◊ ​Inoculação do sangue 
◊ ​O xenodiagnóstico e a hemocultura 
Exames Sorológicos 
◊ ​Reação de precipitação ou precipitina 
◊ ​Reação de imunofluorescência indireta (RIFI) 
◊ ​Enzime-linked immunosorbent assay (ELISA) 
Fase Crônica 
Exames Parasitológicos 
◊ ​Xenodiagnóstico 
◊ ​Hemocultura 
◊ ​Inoculação em Camundongos Jovens 
◊ ​Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) 
Exames Sorológicos 
◊ ​Reação de fixação de complemento (RFC) ou de Guerreiro e Machado 
◊ ​Reações de imunofluorescência indireta (RIFl) 
◊ ​Reação de hemaglutinação indireta (RHA). 
◊ ​Enzime-linked immunosorbent assay (ELISA) 
◊ ​Lise mediada por complemento (LMCo). 
◊ ​Pesquisa de anticorpos antitripomastigotas vivos (AATV) 
Como prevenir a Doença de Chagas? 
✓ ​Melhoria das habitações (higienização e organização) 
✓ ​Combate ao barbeiro (uso de inseticidas) 
✓ ​Controle do doador de sangue (seleção dos doadores por exames sorológicos (ELISA, 
RIFI, RHA, RFC) e exclusão dos positivos ou suspeitos) 
✓ ​Controle de transmissão congênita (recém-nascido de mãe com sorologia positiva 
para T. cruzi devem ser examinados imediatamente após o nascimento, para pesquisa 
de IgM anti ​T. Cruzi). 
Leishmanioses 
 
 
 ​O que é Leishmanioses? 
A leishmaniose é uma doença infecciosa, porém não contagiosa, causada pelo agente 
etiológico do gênero ​Leishmania. 
O gênero ​Leishmania ​compreende protozoários parasitas, com um ciclo de vida digenético 
(heteroxênico), vivendo alternadamente em hospedeiros vertebrados e insetos vetores, estes 
últimos sendo responsáveis pela transmissão dos parasitas de um mamífero a outro. Nos 
hospedeiros mamíferos,representados na natureza por várias ordens e espécies, os parasitas 
assumem a forma amastigota, arredondada e imóvel, que se multiplica obrigatoriamente 
dentro de células do sistema monocítico fagocitário. À medida que as formas amastigotas vão 
se multiplicando, os macrófagos se rompem liberando parasitas que são fagocitados por 
outros macrófagos, com isso diferenciam-se rapidamente em formas flageladas denominadas 
de promastigotas forma típica do vetor, que também se reproduzem por processos sucessivos 
de divisão binária. As formas promastigotas transformam-se em paramastigotas as quais 
colonizam o esôfago e a faringe do vetor, onde permanecem aderidas ao epitélio pelo flagelo, 
quando se diferenciam em formas infectantes promastigotas metacíclicas. 
 
Leishmania 
Há dois tipos de leishmaniose: leishmaniose tegumentar ou cutânea e a leishmaniose visceral 
ou calazar. A leishmaniose tegumentar caracteriza-se por feridas na pele que se localizam com 
maior freqüência nas partes descobertas do corpo. Podendo surgir feridas nas mucosas do 
nariz, da boca e da garganta. Ela pode ser causada por três espécies diferentes do 
microorganismo: ​Leishmania amazonensis e Leishmania guyanensis ​na região amazônica, e 
Leishmania braziliensis​, distribuído por todas as regiões do País. A leishmaniose visceral é 
uma doença sistêmica, pois, acomete vários órgãos internos, principalmente o fígado, o baço 
e a medula óssea. Esse tipo de leishmaniose acomete essencialmente crianças de até dez anos; 
após esta idade se torna menos frequente. É uma doença de evolução longa, podendo durar 
alguns meses ou até ultrapassar o período de um ano. Ela é causada pelo protozário 
Leishmania chagasi. 
 
leishmaniose tegumentar leishmaniose visceral 
Quais são os sintomas da Leishmanioses? 
Leishmaniose tegumentar 
♦ ​Lesões na pele com aspecto de úlceras, com bordas elevadas e fundo granuloso, 
geralmente indolor. 
♦ ​Na mucosa do nariz: entupimentos; sangramentos; coriza; aparecimento de crostas; 
feridas. 
♦ ​Na garganta: dor ao engolir; rouquidão; tosse. 
Leishmaniose visceral 
♦ ​No cão, os sinais são emagrecimento progressivo, crescimento das unhas, feridas no 
corpo, sobretudo no focinho e na orelha, ceratoconjuntivite (inflamação dos olhos), 
comprometimento hepático (fígado) e esplênico (baço), além de prostração. 
♦ ​Já no homem, os sinais são febre regular, tosse seca, emagrecimento, anemia, 
comprometimento hepático (fígado) e esplênico (baço) e hemorragias 
Como é feito o diagnóstico da Leishmaniose Tegumentar (LT)? 
O diagnóstico da Leishmaniose Tegumentar (LT) é feito por métodos 
parasitológicos.​❖ ​Pesquisa de Parasito 
Exame direto de esfregaços corados; Exame histopatológico; Cultura 
❖ ​Teste de Montenegro 
❖ ​Reação de Imunofluorescência Indireta (RIFI) 
Leishmaniose Visceral no Brasil 
De acordo com dados da Secretaria de Vigilância e Saúde (SVS), do Ministério da Saúde, o 
Brasil responde por 90% dos casos humanos de leishmaniose visceral registrados na América 
Latina. De 2010 a 2019, o país apresentou de 3 mil a 3,5 mil casos por ano, com letalidade 
(mortalidade) em torno de 7%. 
 
Distribuição da Leishmaniose Tegumentar (LT) no Brasil e mundo 
A Leishmaniose Tegumentar (LT) tem ampla distribuição mundial e no continente americano 
há registro de casos desde o sul dos Estados Unidos ao norte da Argentina, com exceção do 
Chile e Uruguai. Em 1909, foi descrita formas de leishmânias em úlceras cutâneas e 
nasobucofaríngeas em indivíduos que trabalhavam na construção de rodovias no interior de 
São Paulo. Desde então, a doença vem sendo descrita em vários municípios de todas as 
Unidades Federadas. Em média, são registrados cerca de 21.000 casos/ano, com coeficiente de 
incidência de 8,6 casos/100.000 habitantes nos últimos 5 anos. A região Norte apresenta o 
maior coeficiente (46,4 casos/100.000 habitantes), seguida das regiões Centro-Oeste (17,2 
casos/10.000 habitantes) e Nordeste (8 casos/100.000 habitantes). 
Como prevenir a Leishmaniose Tegumentar (LT)? 
• ​População humana: ​adotar medidas de proteção individual, como usar repelentes e 
evitar a exposição nos horários de atividades do vetor (crepúsculo e noite) em 
ambientes onde este habitualmente possa ser encontrado; 
• ​Vetor: ​manejo ambiental, por meio da limpeza de quintais e terrenos, para evitar o ​• 
estabelecimento de criadouros para larvas do vetor; 
• ​Atividades de educação em saúde: ​devem ser inseridas em todos os serviços que 
desenvolvam as ações de vigilância e controle da LT, com o envolvimento efetivo das 
equipes multiprofissionais e multinstitucionais, para um trabalho articulado nas 
diferentes unidades de prestação de serviços. 
 
 Malária 
 
 O que é Malária? 
Malária é uma doença infecciosa febril aguda transmitida pela picada da fêmea do mosquito 
Anopheles​, infectada por um protozoário do gênero ​C​. Os parasitos pertencem ao filo 
Apicomplexa, e a família Plasmodiidae, e são transmitidos às pessoas pela picada das fêmeas 
infectadas de mosquitos do gênero ​Anopheles​, vetores da malária. Atualmente são conhecidas 
cerca de 150 espécies causadoras de malária em diferentes hospedeiros vertebrados. Destas, 
apenas quatro espécies parasitam o homem: ​Plasmodium falciparum, Plasmodium vivax, 
Plasmodium malariae e Plasmodium ovale. ​O ​Plasmodium ​no hospedeiro humano apresenta 
uma fase assexual ou de esquizogonia, e no mosquito vetor é obrigatória uma breve fase 
sexual. 
O ​Plasmodium falciparum ​em comparação com as outras espécies, é a espécie mais virulenta 
no homem. Ele apresenta trofozoíto jovem: em forma de pequeno anel. Ausência de pigmento 
malárico. O trofozoíto maduro (forma rara): é compacto, com aspecto sólido, sem vacúolo ou 
com pequeno vacúolo. Esquizonte: redondo e de tamanho variado. Pode aparecer em infecções 
graves por esta espécie, assim como em pacientes esplenectomizados. Diferentemente do ​P. 
falciparum, o P. vivax ​apresenta hipnozoítas, formas que se mantêm em estágio dormente no 
fígado e que, após um período de tempo variável, por mecanismos ainda desconhecidos, 
causam novo ataque malárico denominado recaída. O ​Plasmodium vivax ​apresenta trofozoíto 
jovem: em forma de anéis pequenos. Ausência de pigmento malárico. O trofozoíto maduro: 
grande, amebóide e com vacúolo presente. Esquizonte: grande, redondo e com menos de 12 
núcleos (cromatinas) quando ainda jovem. Gametócito: redondo ou oval, com única massa de 
cromatina triangular ou redonda, tamanho variável. O ​plasmodium malariae ​é pouco provável 
de causar uma infecção grave de malária e é bastante raro, enquanto que o ​plasmodium ovale ​é 
igualmente raro e "ligeiro", mas pode permanecer no fígado durante anos sem causar 
quaisquer sintomas ao hospedeiro. 
O ​Plasmodium malariae ​possui trofozoíto: pequeno, redondo e compacto. Anéis de forma 
regular, com cromatina relativamente grande. Pode ou não apresentar vacúolo. Esquizonte: 
quando jovem, apresenta menos de 8 núcleos, sem citoplasma evidente. Gametócito: 
semelhante ao trofozoíto maduro. Massa grande de cromatina, forma compacta, regular e 
bastante pigmento malárico grosso e escuro. Já o trofozoíto do ​Plasmodium ovale​: Possui 
anéis com citoplasma compacto, podendo apresentar vacúolo. Quando maduro, apresenta-se 
redondo, com massa de cromatina de tamanho variável. Esquizonte: com aproximadamente 6 
a 8 merozoítos, distribuídos irregularmente ou em torno de uma massa compacta e escura de 
pigmento malárico, em aspecto de rosácea, semelhante ao do ​P. malariae​. Gametócito: 
redondo ou oval, com única massa grande de cromatina. Grânulos de pigmento escuro. 
 
 
 
Plasmodium falciparum Plasmodium vivax 
 
 
 Plasmodium ovale Plasmodium malarie 
Quais são os sintomas da Malária? 
Os sintomas da malária envolvem a clássica tríade febre, calafrio e dor de cabeça. Sintomas 
gerais – como mal-estar, dor muscular, sudorese, náusea e tontura podem preceder ou 
acompanhar a tríade sintomática. Contudo, esse quadro clássico pode ser alterado pelo uso de 
drogas profiláticas ou aquisição de imunidade, e muitos desses sintomas podem ou não estar 
presentes e até mesmo todos podem estar ausentes. Nos casos complicados, podem ainda 
ocorrer dor abdominal forte, sonolência e redução da consciência podendo levar ao coma nos 
casos de malária cerebral e até a morte. Durante a fase aguda da malária, ocorre ativação e 
mobilização de células imunocompetentes que produzem citocinas que agirão direta ou 
indiretamente sobre o parasito, mas que podem ser nocivas para o hospedeiro. A febre, por 
exemplo, é resultado da liberação de pirogênio endógeno pelos monócitos e macrófagos, 
ativados por produtos do parasito. A anemia, apesar de frequente, apresenta-se em graus 
variáveis, sendo mais intensa nas infecções por ​Plasmodium falciparum​. Um quadro 
conhecido como síndrome de esplenomegalia tropical pode ocorrer em alguns adultos jovens 
altamente expostos a transmissão. Estes apresentam volumosa esplenomegalia, 
hepatomegalia, anemia, leucopenia e plaquetopenia, sendo importante o diagnóstico 
diferencial com a leishmaniose visceral, esquistossomose hepatoesplênica ou leucemias. 
Apesar de o parasito não ser detectado pelas técnicas usuais de diagnóstico, os níveis de IgM 
total e IgG antiplasmódio são elevados nesses casos e a síndrome regride após uso 
prolongado de antimaláricos. Proteinúria acentuada, hipo alburninernia 'e edema podem 
ocorrer em infecções não tratadas pelo ​Plasmodium malariae ​(síndrome nefrótica da malária 
quartã). Adultos não imunes, bem como crianças e gestantes, podem apresentar 
manifestações mais graves da infecção, podendo ser fatal no caso de ​Plasmodium falciparum​. 
A hipoglicemia, o aparecimento de convulsões, vômitos repetidos, hiperpirexia, icterícia e 
distúrbio da consciênciasão indicadores de pior prognóstico. 
A ausência de parâmetros clínicos específicos que permitam confirmar a infecção justifica a 
necessidade de métodos laboratoriais para o diagnóstico da malária. Além disso, a presença da 
parasitemia não se relaciona com as manifestações clínicas, isto é, não há associação entre 
pico febril e positividade do exame microscópico. Embora os ciclos evolutivos das espécies 
causadoras sejam similares, do ponto de vista patológico a infecção malárica apresenta 
diferenciações que podem determinar as variações na evolução clínica da doença. A infecção 
de indivíduos não imunes pelo ​P. falciparum ​pode resultar em forma grave e complicada, 
caracterizada pelo acometimento e disfunção de vários órgãos ou sistemas: sistema nervoso 
central, sistema hematopoiético, aparelho respiratório, fígado, sistema circulatório, rins e 
coagulação sanguínea. Assim, todo paciente portador dessa espécie de plasmódio deve 
merecer atenção especial, de modo a receber tratamento imediato, essencial para prevenir tais 
complicações. 
 
Transmissão da Malária 
A transmissão natural da malária ao homem se dá quando fêmeas de mosquitos anofelinos 
(gênero ​Anopheles​), parasitadas com esporozoítos em suas glândulas salivares, inoculam estas 
formas infectantes durante o repasto sanguíneo. As fontes de infecção humana para os 
mosquitos são pessoas doentes ou mesmo indivíduos assintomáticos, que albergam formas 
sexuadas do parasito. Primatas não-humanos podem funcionar como reservatórios de ​P 
malariae​. A infecção natural do homem com espécies de plasmódios simianos é pouco 
relatada. Apesar de infrequente, a infecção malárica pode ser transmitida acidentalmente, 
como resultado de transfusão sanguínea, compartilhamento de seringas contaminadas e 
acidentes em laboratório. A infecção congênita tem sido também raramente descrita. Nestes 
casos, o ciclo exo-eritrocítico não é observado. Das 400 espécies de mosquitos anofelinos já 
descritas, aproximadamente 80 podem transmitir malária ao homem e 45 delas são 
consideradas vetores em potencial. Sabe-se que a transmissão não ocorre em temperaturas 
inferiores a 16°C ou acima de 33°C e nem em altitudes superiores a 2.000m, condições estas 
que impossibilitam o desenvolvimento do ciclo esporogônico no mosquito. Condições que 
favorecem o ciclo de transmissão do parasito no inseto vetor são a alta umidade relativa do ar 
(acima de 60%) e temperaturas entre 20-30°C. Nessas condições, a esporogonia dura cerca de 
uma semana e o mosquito pode sobreviver por muito tempo após alimentar-se de um 
hospedeiro infectado apresentando gametócitos circulantes. Outro aspecto relevante é a 
densidade vetorial que, associada a preferência alimentar do inseto, determina a capacidade 
vetorial dos transmissores de malária. 
 
 ​Quais ações devem ser adotadas para o controle da Malária? 
​O diagnóstico precoce e o tratamento imediato e adequado dos casos da doença, 
especialmente os casos graves, constituem ações de relevância capital no controle da malária. 
Esse é um direito constitucional das pessoas e comunidades afetadas pela malária, 
independente das condições locais existentes. A efetivação desse procedimento garante a 
prevenção de óbito por malária, a redução do aparecimento de casos graves, a redução de 
fonte de infecção e a diminuição da transmissão, mantendo a doença em níveis endêmicos, 
epidemiológica e socialmente suportáveis. O tratamento pode ser feito com medicamentos 
antimaláricos que dependem da idade da pessoa, da severidade dos sintomas e do tipo de 
parasita que causou a malária. O diagnóstico da malária baseia-se em um exame de sangue 
que permite detectar a presença do parasita e a gravidade da infecção. 
A seleção das medidas antivetoriais a serem utilizadas pressupõe um conhecimento prévio da 
área onde serão aplicadas e relativos ao comportamento do vetor e das pessoas. Para o 
conhecimento do vetor, utilizam-se avaliações entomológicas e, para o conhecimento do 
comportamento das pessoas, deve-se utilizar as análises sociais. As medidas antivetoriais 
disponíveis compreendem o manejo adequado do ambiente, o tratamento químico do 
domicílio, o tratamento químico de espaços abertos e o tratamento de criadouros, uso de 
larvicidas químicos e biológicos, borrifação intradomiciliar de efeito residual os quais exigem 
pessoal capacitado para a aplicação das mesmas. 
O manejo adequado ao meio ambiente pode reduzir a densidade de anofelinos, eliminando 
criadouros por meio de aterro, drenagem ou limpeza da vegetação. As obras de saneamento 
são medidas de eficácia indiscutíveis e resultados permanentes para o controle da malária, em 
que é possível a sua aplicação. Por isso, devem ser medidas de escolha quando o objetivo do 
controle é a redução e/ou eliminação da transmissão em áreas urbanas e periurbanas. Em áreas 
de alta transmissão da região endêmica, esta medida é de suma importância e deve ser 
indicada e executada sempre que possível, mediante a participação da comunidade. 
É necessário também realizar medidas de proteção individual que são as formas mais efetivas 
de prevenção, em áreas de transmissão evitar frequentar locais próximos a criadouros naturais 
de mosquitos, como beira de rio ou áreas alagadas no final da tarde até o amanhecer, pois 
nesses horários há um maior número de mosquitos transmissores de malária circulando. Outra 
medida importante de proteção individual é o uso de: repelentes, cortinados e mosquiteiros 
impregnados com inseticidas (à base de piretróides) sobre a cama ou rede, telas em portas e 
janelas e inseticida no ambiente onde se dorme. Essas medidas têm como objetivo principal 
impedir ou reduzir a possibilidade do contato homem-mosquito transmissor. 
As ações educativas no controle da malária são de suma importância e devem ser buscadas e 
valorizadas permanentemente. Devem estar inseridas em todas as ações, de modo a garantir a 
eficiência e a eficácia das atividades desenvolvidas. Componentes como, reuniões, 
seminários, encontros, palestras, planejamento participativo, conferências e oficinas de 
educação em saúde e mobilização comunitária podem ser utilizados para o desenvolvimento 
de práticas educativas relativas ao controle da malária, como forma de trocar experiência, 
aprimorar ideias e avançar em novos conhecimentos de forma integrada. 
Toxoplasmose 
 
 ​O que é Toxoplasmose? 
A toxoplasmose é uma doença infecciosa provocada pelo protozoário ​Toxoplasma gondii ​(​T. 
gondii​), que possui como hospedeiro definitivo os gatos e intermediários as pessoas. Na 
maioria das vezes, a infecção não provoca sintomas, no entanto caso a pessoa possua o 
sistema imunológico comprometido, é possível que apresente sinais e sintomas da infecção e 
exista maior risco de desenvolver formas mais graves da doença. 
O ​Toxoplasma gondii ​é a espécie do parasita agente etiológico da infecção não contagiosa 
Toxoplasmose. Esse protozoário pertence ao filo Protozoa, sub-filo Apicomplexa, classe 
Sporozoa, família Sarcocystidae, sub-família Toxoplasmatinae, ordem Eucoccidiida e ao 
gênero ​Toxoplasma​. O ​T.gondii ​tem distribuiçãogeográfica mundial com alta prevalência 
sorológica, são heteroxenos (possui hospedeiro definitivo e hospedeiro intermediário) e 
habitam vários tecidos, líquidos orgânicos e células (com exceção das hemácias). Sua 
morfologia depende do hábitat e do estágio evolutivo, sendo as formas evolutivas no 
hospedeiro definitivo apresentadas durante o ciclo biológico: Taquizoítos, Bradizoítos, 
Merozoítos, Gametócitos, e Oocisto imaturo esporozoítos. Sua reprodução pode ser sexuada: 
gametogonia e esporogonia, ou assexuada: endodiogenia ou esquizogonia. As formas 
evolutivas infectantes do ​T.gondii ​podem ser caracterizadas por: Taquizoíto: Encontrada na 
fase aguda da infecção dentro do vacúolo das células parasitadas e nos líquidos orgânicos, são 
poucos resistentes a ação do suco gástrico, possuem multiplicação rápida por endodiogenia. 
Bradizoíto: Encontrada geralmente durante a fase crônica da infecção dentro do vacúolo 
parasitóforo dos tecidos muscular esquelético, cardíaco, nervoso e retiniano. Multiplicam-se 
lentamente dentro do cisto por endodiogenia e endopoligenia. E os Oocistos: Que é a forma de 
resistência, pois possui uma parede dupla bastante resistente ao meio ambiente, são 
produzidos nas células intestinais dos felídeos não imunes e eliminados imaturos junto com 
as fezes. 
 
 
 ​Toxoplasma gondii 
 Formas de transmissão do ​T. gondii 
A infecção pelo parasita ​Toxoplasma gondii ​é considerada uma das zoonoses mais expandidas 
no mundo. Apesar de não contagiosa, ela acomete grande parte da população humana e animal 
no mundo. Cerca de 1/3 da população mundial e aproximadamente 75% da população 
brasileira apresenta parasitismo pelo ​T. gondii, ​segundo. Essa infecção pode ser transmitida 
por via oral sendo adquirida, ou por via congênita, através de várias formas do parasito. As 
mais comuns são: Presença de Oocistos em fezes de gato infectado, consumo de cistos do 
parasito em carnes, taquizoítos no sangue de gestantes, que podem atingir a placenta. O gato 
é o hospedeiro definitivo do parasita e o responsável pela liberação do ​T. gondii ​no meio 
ambiente, ele se contamina pela alimentação de carnes cruas, ratos, moscas ou pássaros 
contaminados, e libera o parasita através de suas fezes contaminadas. Os seres humanos são 
os hospedeiros intermediários, eles podem se contaminar após ingerir oocistos maduros 
contendo esporozoítos encontrados em água contaminada, verduras mal lavadas, e solos 
contaminados, e em cistos contendo bradizoítos presentes na carne crua ou mal cozida 
especialmente de porcos. A transmissão congênita é outra forma de infecção que ocorre pela 
placenta, passa da mãe contaminada para o feto durante a gestação. Formas raras de 
transmissão podem ocorrer pela transfusão de sangue, por transplantes de órgãos, acidente de 
laboratório, ou por ingestão de taquizoítos em leite cru de cabra com toxoplasmose aguda, 
por salivas. O hábito de não lavar as mãos quando em contato com terra, consumo de água 
sem filtrar, de verduras e legumes crus sem lavar corretamente, e de carnes mal passadas 
assim como não adequar um local apropriado para a defecação dos gatos domésticos (os 
felinos cobrem suas fezes, aumentando as condições de sobrevivência do oocisto) acarretam 
um aumento expressivo na transmissão da Toxoplasmose. 
 
 ​T. gondii ​e gestação 
A transmissão congênita transplacentária do ​T.gondii ​ocorre, em decorrência da infecção 
primária da mãe durante a gestação ou por reagudização de infecção prévia em mães 
imunodeprimidas. As mães contaminadas, no final da gravidez têm maior possibilidade de 
transmitir a doença para o feto, contudo quando o feto é infectado no início da gestação ele 
tem manifestações mais graves da doença. Na fase aguda da infecção por ​T gondii ​os 
taquizoítos infectam e se multiplicam na placenta, chegando a circulação fetal. O que pode 
causar várias consequências dependendo de vários fatores como: O contato do feto com o 
parasito, a reação do sistema imunológico da mãe em defesa do feto, e do período de 
gestação. Nos primeiros três meses da gestação a toxoplasmose congênita pode levar ao 
aborto; no segundo trimestre, pode ocorrer aborto ou nascimento prematuro, podendo nascer 
normal ou com anomalias graves. Nos últimos meses a criança pode nascer normal, e 
apresentar sintomas depois do nascimento, ou com lesões oculares, com um 
comprometimento ganglionar generalizado, ventriculomegalia, microcefalia, calcificações 
intracranianas, hepatoesplenomegalia, trombocitopenia, anemia, edema, miocardite dentre 
outros. Geralmente a mãe e o feto são assintomáticos, quando infectados pela Toxoplasmose, 
portanto sequelas oftalmológicas e neurais podem surgir na criança depois de um tempo. 
 
 
 ​Gato e Toxoplasmose 
​O gato ao longo do tempo vem sendo considerado o vilão da toxoplasmose, isso porque, é 
através das fezes contaminadas pelo ​T.gondii ​do felino que ocorre a transmissão da 
doença para humanos. Portanto a doença não se pega por acariciar, ou pela mordida do 
gato, apenas pelo contato direto ou indireto com as fezes infectadas, nada que um bom 
hábito de higiene como lavar sempre as mãos, e os alimentos antes do consumo e fazer a 
vermifugação não resolva. Além disso nem todos os gatos estão infectados, apenas os que 
tiverem contato com o parasita, geralmente os gatos que vivem ou têm acesso a ruas são 
mais propícios de estarem infectados, pois se alimentam de carnes cruas que podem 
hospedar o parasita, outra maneira de prevenir a toxoplasmose é alimentar os gatos 
domésticos apenas com ração. O ser humano raramente adquire toxoplasmose pelo contato 
direto com os felinos, a infecção humana está mais relacionada ao consumo de alimentos 
infectados. Então se adaptar um ambiente adequado para a defecação do animal e realizar 
a limpeza da mesma, todos os dias não haverá desenvolvimento de estádios infectantes 
pois é necessário um dia ou mais para os oocistos se tornarem infectantes, normalmente 
um gato 
que liberou oocistos mesmo em contato novamente com o parasita não liberará mais. 
Sendo assim, a transmissão da Toxoplasmose está mais relacionada aos hábitos dos 
humanos que ao contato com o felino infectado pelo ​T.gondii. 
 ​Como é feito 
o diagnóstico da Toxoplasmose? 
​O diagnóstico da doença Toxoplasmose pode ser clínico ou laboratorial, sendo que a doença 
muitas vezes assintomática ou com manifestações semelhantes a outras doenças dificulta 
o diagnóstico clínico, precisando confirmar sempre com o laboratorial em casos de 
suspeita da infecção. O teste sorológico é o mais utilizado, pois as características 
biológicas do parasito dificultam sua demonstração. Nesses testes pode-se a presença ou 
não do parasito, assim como a concentração de anticorpos específicos, e ainda a fase que a 
doença se encontra: Teste do corante, é um teste específico utilizado na fase aguda ou 
crônica da doença; Reação de imunofluorescência indireta; é um teste de referência para a 
toxoplasmose, sensível e seguro, usado tanto na fase aguda quanto crônica. 
Hemaglutinação indireta, é ummétodo para triagens e levantamentos epidemiológicos; 
Teste ELISA que permite desde um diagnóstico inicial até a fase da infecção com alta 
eficiência. Em caso de pacientes com suspeita de toxoplasmose aguda, deve-se realizar 
estes testes mensalmente verificando as alterações e se possível comparando diferentes 
resultados com testes distintos. Portanto é importante investigar se o suspeito esteve em 
contato com algum felídeo possivelmente infectado, se tem o hábito de consumir 
alimentos crus, ou carne crua ou mal passada. Em casos graves da doença é importante 
fazer uma ressonância magnética ou uma tomografia computadorizada para saber se 
houve ou não lesões no cérebro, a biópsia só é necessária em últimos casos​. 
 ​Quais ações devem ser adotadas para o controle da Toxoplasmose? 
​Algumas medidas tem que ser adotadas para o controle da toxoplasmose: Evitar alimentação 
a base de leite cru, carne crua ou mal cozida de qualquer animal, lavar bem as frutas e 
vegetais com água corrente, esfregando mecanicamente; cozinhar bem os alimentos; 
controlar a população de gatos vadios, incineração das fezes de gatos, alimentação dos 
gatos com ração e carne cozida preferencialmente, cobertura dos tanques de areia quando 
não estiverem em uso, exame e acompanhamento sorológico da gestante; usar luvas ou 
lavar bem as mãos após manipular a terra; ingerir apenas água filtrada ou fervida. Sempre 
que possível levar o gato ao veterinário, para fazer exames de rotina; descartar o lixo 
correto para controlar vetores e pragas. Quando diagnosticado, ou com suspeita da 
infecção procurar um tratamento correto. 
 Amebíase 
 
 O que é Amebíase? 
A amebíase ou disenteria amebiana é uma doença gastrointestinal (podendo ocorrer em outros 
órgãos e tecidos), infecciosa, parasitária, sintomática ou na maioria das vezes assintomática 
causada pelo agente etiológico ​Entamoeba histolytica, ​um protozoário da família 
Entamoebidae​, superclasse ​Rhizopoda, ​classe ​Lobozia; ​e da ordem ​Aemoebida, ​com 
capacidade fagocítica, com locomoção por pseudópodes (expansões citoplasmáticas), possui 
ciclo fecal-oral, e seu reservatório é o ser humano. Essa doença possui uma enorme 
variabilidade quanto ao potencial patogênico e várias diferenças de virulência ela pode ocorrer 
em qualquer região e constitui a segunda causa de morte por parasitose no mundo sendo 
considerada um problema de saúde pública. Quando não diagnosticada precocemente, pode 
levar o infectado a óbito. 
 ​Manifestações clinicas 
A maioria das infecções humanas por ​E. histolytica/E. dispar ​são consideradas amebíase 
intestinal, com aproximadamente 90% dos casos assintomáticos. Como formas sintomáticas 
tem-se a diarreica, e a disentérica. Sendo a diarreica a mais frequente, podendo ocorrer duas a 
quatro evacuações, diarreicas ou não, por dia, com fezes moles ou pastosas, às vezes contendo 
muco, podendo ocorrer desconforto abdominal ou cólicas, raramente pode apresentar quadro 
febril. Contudo a forma disentérica é mais acentuada, e apresenta disenteria amebiana seguida 
de muco ou de sangue, cólicas intensas, vontade constante de evacuar, mal-estar, vômitos, 
podendo haver calafrios e febre. Ainda podem ocorrer várias evacuações por dia, febre 
elevada e constante, fadiga, fraqueza, dor abdominal e grave desidratação. Além disso podem 
ocorrer perfuração abdominal, hemorragias, e raramente podem ocorrer estenose, apendicite e 
ameboma. Contudo a ​E. histolytica ​pode se localizar em qualquer parte do corpo, o que se 
denomina de amebíase extraintestinal, sendo mais frequente no fígado, em adultos, com 
predominância do sexo masculino. A forma mais comum da amebíase extraintestinal é o 
abscesso amebiano do fígado, com manifestações clínicas agudas ou gradual sendo 
principalmente dor, febre e hepatomegalia. A dor ela pode ser abdominal acompanhada de 
febre e perda de peso, ainda pode ocorrer rompimentos do abscesso, caso ocorra para dentro 
dos espaços pleural ou pericárdico geralmente são fatais. 
 
 
 
Diagnóstico da amebíase 
​Pode-se diagnosticar a amebíase se forem encontrados parasitas ​Entamoeba histolytica 
(trofozoítos ou cistos) nas fezes do indivíduo, pelo exame de retossigmoidoscopia e análise do 
material coletado, também é possível pelos raios X, cintilografia, ultrassonografia e 
tomografia computadorizada nos casos de abscesso hepático. 
É necessário um diagnóstico laboratorial com fezes, soros e exsudatos para identificar 
trofozoítos ou cistos. Verifica-se a consistência e o aspecto das fezes, se é disentérica se 
possui sangue ou muco. Pode ser feito o exame direto das fezes frescas liquefeitas para 
encontrar trofozoítos, ou nas fezes formadas, para encontrar cistos utiliza-se técnicas de 
concentração: flutuação em solução de alta densidade, métodos de MIF e formol-éter, e os 
métodos de Lutz, Hoffmam, Pons e Janer também são utilizados como exame direto, e caso 
seja necessário realiza-se a coloração pela hematoxilina férrica. Outra forma é o diagnóstico 
imunológico através de métodos sorológicos como o método ELISA (Enzyme Linked 
Immuno Sorbent Assay) que é barato com alta sensibilidade e alta especificidade; a 
imunofluorescência indireta para detectar os antígenos através de anticorpos marcados com 
fluorocromos; a hemaglutinação indireta; o contraimunoeletroforese, imunodifusão em gel de 
ágar e o radioimunoensaio que é uma análise qualitativa de antígenos e anticorpos. Para 
diferenciar a ​Entamoeba histolytica ​da 
Entamoeba dispar ​é necessário analisar o perfil eletroforético de enzimas da via glicolítica. É 
difícil definir o diagnóstico da amebíase, pois é uma infecção com inexplicada variabilidade 
quanto ao potencial patogênico e à diferença de virulência, a infecção por ​E. histolytica ​possui 
vários sintomas semelhantes à várias doenças intestinais. Além disso, ​E. histolytica e E. 
dispar ​possuem uma morfologia bem semelhante ao que tem dificultado ainda mais o 
diagnóstico. 
Medidas de prevenção e controle da amebíase 
As medidas de prevenção e controle da amebíase podem ser gerais ou específicas. Como 
medidas gerais pode-se citar o controle frequente através de exames de manipuladores de 
alimentos a fim de detectar e tratar um possível assintomático, medidas de saneamento básico 
para a maioria da população que ainda não tem acesso, com orientações quanto a 
contaminação da água e dos alimentos, destacando a importância de lavar bem e tratar todos 
os alimentos crus para evitar a ingestão de cistos, palestras e visitas nos domicílios com base 
na educação em saúde principalmente em áreas endêmicas, instrução e ações governamentais 
para que as fezes possam ser descartadas adequadamente. Como medidas específicas 
destaca-se o consumo de água filtrada ou fervida, evitar consumir vegetais crus 
principalmente quando não se sabe como foi seu tratamento, lavar as mãos sempre com água 
e sabão antes de qualquer refeição, antes de preparar alimentos, ao usar o banheiro, evitar 
contato fecal-oral, desinfecção de ambientes, quando diagnosticado um caso realizar o 
controle do mesmo e de todos que possivelmentepossam estar contaminados através de 
exames. 
 
 Giardíase 
 
 O que é Giardíase? 
A giardíase, também conhecida por lambliose, é uma infecção intestinal causada pelo agente 
etiológico ​Giardia lamblia. ​Este protozoário é um organismo simples que apresenta algumas 
características básicas das células eucariotas como a presença de núcleos delimitados por uma 
membrana (carioteca) que está ligada ao retículo endoplasmático, um citoesqueleto complexo 
e composto por microtúbulos e a presença de estruturas semelhantes a vacúolos lisossômicos. 
Giardia apresenta duas formas evolutivas, o trofozoíto e o cisto, que diferem quanto à 
organização estrutural e bioquímica. O trofozoíto é encontrado no intestino delgado, sendo a 
forma responsável pelas manifestações clínicas da infecção. O cisto, forma responsável pela 
transmissão do parasito. 
 
 
 
 ​Giardia Lamblia 
Ciclo biológico da giardíase 
Giardia é um parasito monoxeno de ciclo biológico direto. A via normal de infecção do 
homem é a ingestão de cistos. Poucos cistos são necessários para infectar o hospedeiro, sendo 
que 10 a 100 formas são suficientes para iniciar a infecção. Após a ingestão, o cisto passa por 
um processo de desencistamento, que tem início no meio ácido do estômago e completa-se no 
duodeno e no jejuno. Recentemente, foi constatado que cada cisto maduro libera uma forma 
oval, tetranucleada e com oito flagelos, denominada excitozoíto. Há evidências de que em 
cada excitozoíto ocorram duas divisões nucleares sem replicação do material genético e, em 
seguida, este organismo divide-se e origina quatro trofozoítos binucleados. Os trofozoítos 
multiplicam 
por divisão binária longitudinal e, assim, colonizam o intestino, onde permanecem aderidos à 
mucosa por meio do disco adesivo. O ciclo se completa pelo encistamento do parasito e sua 
eliminação para o meio exterior. Este processo pode ter início no baixo íleo, mas o ceco é 
considerado o principal sítio de encistamento. 
 
Transmissão 
Os cistos são as formas infectantes para o homem e animais e a transmissão ocorre por via 
fecal-oral. A maioria das infecções por ​Giardia ​é adquirida a partir da ingestão de cistos 
presentes na água e nos alimentos. A água consiste em um importante veículo para a 
transmissão do parasito, seja pela ingestão direta ou indiretamente pelo consumo de alimentos 
ou bebidas preparados com água contaminada, além de contaminação acidental durante as 
atividades recreativas. Nos países em desenvolvimento, onde faltam condições básicas de 
saneamento e tratamento de água eficiente, ​Giardia ​é um dos principais agentes associados à 
veiculação hídrica. 
Além da transmissão hídrica, a transmissão direta de pessoa a pessoa, por meio das mãos 
contaminadas, é comum em locais de aglomeração humana (creches, orfanatos, escolas, 
asilos, presídios etc), especialmente, quando desprovidos de condições sanitárias adequadas. 
Nas 
escolas e creches, as crianças parasitadas constituem fontes de infecção, podendo transmitir o 
parasito às outras crianças e aos seus familiares, além de contaminarem o ambiente. Além 
disso, a transmissão direta tem importância entre homossexuais masculinos que em geral se 
infectam pelo contato oral-anal. 
 ​Medidas de prevenção 
A melhor maneira de impedir novos contatos com o parasito é adotar medidas de higiene 
pessoal principalmente lavar as mãos com água e sabão, destinar corretamente as fezes em 
fossas ou mais correto ainda em redes de esgoto, proteger os alimentos e lavá-los 
adequadamente e consumir água somente tratada, filtrada ou fervida, evitar comer vegetais 
crus em restaurantes que não tem conhecimento de como foi preparado. 
 Tricomoníase 
 
 O que é a Tricomoníase? 
A Tricomoníase é uma infecção que acomete os órgãos genitais masculinos e femininos, cujo 
agente etiológico em humanos é o protozoário ​Trichomonas vaginalis, ​da família 
Trichomonadidae, e da ordem Trichomonadida, que apresenta somente o estágio de de 
trofozoíto divisão binária. O parasito não apresenta a forma cística, somente a trofozoítica, 
portanto, não consegue sobreviver no ambiente externo, é monoxeno, e se reproduz por 
divisão binária longitudinal parasitando fora da célula da mucosa urogenital. Essa infecção 
tem como único hospedeiro o ser humano, ela é transmitida através de relação sexual com um 
infectado sendo considerada a doença sexualmente transmissível, de maior ocorrência no 
mundo. 
 
Fatores epidemiológicos associados à doença 
Com milhões de novos infectados anualmente no mundo, a tricomoníase é considerada a DST 
mais difundida, sendo mais prevalente em mulheres que realizam pré-natais, e que fazem 
algum acompanhamento em clínicas gine-cológicas na maioria das vezes com baixas 
condições socioeconômicas. Entre os fatores epidemiológicos associados a tricomoníase 
destacam-se: vida sexual ativa, idade, já ser portador de outra DST, ter mais de um parceiro 
sexual, desigualdade socioeconômica. O baixo pH vaginal não favorece o desenvolvimento 
do ciclo do parasito em crianças, portanto em adolescentes essa parasitose é mais suscetível 
pois a maioria já possui vida sexual ativa, além disso o estrógeno possui alta atividade que 
consequentemente aumenta o pH vaginal deixando-a propícia para a infecção. Em individuos 
do sexo masculino a tricomoniase possui baixo indice de desenvolvimento em relação as 
mulheres, sendo mais frequente em parceiros de mulheres infectadas pelo protozoario 
flagelado, que uma vez presente no trato urogenital masculino causa infertilidade. 
 
Quadro clínico e patogenia da Tricomoníase 
O aumento do pH vaginal é propício para o parasita ​T. vaginalis ​iniciar uma infecção na 
mulher causando um aumento na proporção de bactérias anaeróbicas. Além disso, esse 
protozoário pode se auto revestir de proteínas plasmáticas do hospedeiro, impedindo que o 
sistema imune o reconheça como algo estranho. ​T. vaginalis ​proporciona a transmissão do 
vírus HIV, pois gera uma infecção que desenvolve uma forte resposta imune celular com 
inflamação local tanto no órgão genital do homem quanto da mulher, com isso entram vários 
leucócitos e células alvos nas quais o HIV pode se ligar, ele pode também degradar a protease 
que bloqueia a invasão do vírus HIV às células. Ademais, pode alterar a membrana decídua, 
causar baixo peso de recém-nascidos, parto prematuro pois rompe a membrana antes do 
tempo, baixo peso de bebês, endometrite pós-parto, morte neonatal dentre outros problemas 
relacionados com a gravidez. Além disso, essa infecção pode danificar células e causar um 
bloqueio inibindo a passagem de gametas sexuais tanto feminino quanto masculino através da 
tuba uterina, causando assim infertilidade. 
Diagnóstico da Tricomoníase 
O diagnóstico da Tricomoníase pode ser clínico, laboratorial, através de exames microscópico, 
direto a fresco, imunológico ou após cultivo. Não é viável utilizar somente o diagnóstico 
clínico pois as manifestações da tricomoníase específicas manifestam em uma baixa 
proporção de infectados o que poderia acarretar uma confusão com outras DSTs, com isso énecessário investigação laboratorial com coleta e análise de amostras. No homem colhe a 
primeira urina do dia ou o sêmen e na mulher com um swab colhe o material na vagina sem 
higienização por 24 horas. Para identificar o flagelado é necessária uma microscopia 
prostática, da secreção vaginal ou cervical dos exsudatos uretrais em preparações não 
coradas, já em preparações coradas apenas os flagelados mortos podem ser corados com 
intensidade. Os principais meios 
de cultura usados são (TYM) e (TYI-S-33), também pode-se adicionar penicilina e 
estreptomicina ao meio analisado a fim de realizar o isolamento e a manutenção dos 
trichomonas, mas antes disso é necessário fazer o controle de qualidade. Testes 
imunocromatográficos têm apresentado alta sensibilidade e especificidade no diagnóstico da 
tricomoníase, além de disponibilizar o resultado em minutos. Além disso, o uso de técnicas 
como ELISA, métodos de imunofluorescência, e reações de aglutinação tem contribuído 
muito juntamente com os outros métodos para a eficácia do diagnóstico, principalmente 
precoce em assintomáticos. 
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