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19 Dicas de português

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1. “Em vez de” ou “ao invés de”? 
As duas expressões são parecidas e, às vezes, parecem significar a mesma coisa. 
Mas não exatamente: “ao invés de” só pode ser usado quando há uma 
oposição clara e direta, como em “Ao invés de sair, ficamos em casa”. 
“Em vez de” é usado quando há uma substituição, e não uma oposição. Por 
exemplo: “Em vez de pegar o guarda-chuva, eu peguei um casaco”. 
“Em vez de” pode ser usado no lugar de “ao invés de” também, por 
isso, sempre prefira seu uso, para não correr o risco de errar. 
 
2. “Faz” ou “fazem”? 
A conjugação do verbo fazer deixa muitas pessoas confusas quando ele se refere 
ao tempo decorrido. “Faz dois meses” ou “Fazem dois meses”? A resposta é 
simples: se “fazer” for impessoal, ou seja, não tiver sujeito, ele fica sempre no 
singular. Por isso, “faz dois meses que trabalho aqui” estaria certo. 
 
3. “Esquecer-se” ou “esquecer-se de”? 
Outra dúvida comum para quem estuda Português para concurso é sobre o uso de 
Esquecer-se” ou “esquecer-se de”. 
Quando o verbo “esquecer” é pronominal, ou seja, acompanhado do pronome 
“se”, sempre usamos “de” para complementar. Quando não há o pronome “se”, 
não se usa o complemento. 
Por exemplo, “ele se esqueceu do casaco”, ou “ele esqueceu o casaco”. 
 
4. “Ao encontro de” ou “de encontro a”? 
Essas duas expressões são muito parecidas e causam muitas dúvidas em quem 
estuda português para concurso público, mas significam coisas muito 
diferentes. 
“Ao encontro de” é usado quando duas coisas estão em harmonia, 
enquanto “de encontro a” significa “ao contrário de”. 
Por isso, “minha opinião vai ao encontro da sua” é o oposto de “minha opinião vai 
de encontro a sua”! 
 
5. “Através” ou “por meio”? 
Muitas pessoas acham que essas duas expressões são substituíveis quando 
estudam português para concurso. Na verdade, de acordo com a gramática, 
“através” só pode ser utilizado quando houver a ideia de atravessar – como em 
“eles viajaram através do estado”. 
Se você quiser dizer “por intermédio”, deve usar “por meio”: “eles 
conversavam por meio de mensagens”. 
 
 GRUPO Leões Militares 
 
 
 
@leões.militares_mg 
6. “A meu ver” ou “ao meu ver”? 
Essa é uma expressão fixa: é sempre “a meu ver”. “Ao meu ver” está errado – por 
isso, nunca a use na hora de escrever uma redação! 
 
7. “A princípio” ou “em princípio”? 
Mais uma vez, essas duas expressões são parecidas e parecem substituíveis, mas 
significam coisas bem diferentes. “A princípio” é um equivalente de “de início”: “A 
princípio, achamos que ele estava em casa”. 
“Em princípio”, por outro lado, é um equivalente de “em tese”: “Em princípio, 
devemos sair agora para chegar a tempo”. 
 
 
8.“Se não” ou “senão”? 
Essa é ainda mais difícil para quem estuda português para concurso, porque a 
única diferença é o espaçamento. “Se não” é usado em condições, como “se não 
terminarmos agora, podemos terminar amanhã”. “Senão” significa “a não ser”: “ela 
não fazia nada senão dormir”. 
 
 
9. “Onde” ou “Aonde”? 
Apesar de serem parecidas, essas duas palavras têm uma diferença sutil: “onde” é 
um lugar onde algo está, como na frase “onde você estuda?”. “Aonde” é um lugar 
para onde se vai – indica movimento: “ainda não sabemos aonde vamos”. 
10. “A” ou “há”? 
Quando se usa cada uma dessas palavras? O verbo haver é usado para indicar 
tempo no passado: “estudo aqui há 3 anos”. O “a” é usado para indicar futuro ou 
distância: “A reunião é daqui a dois dias”. 
11. “Há dois dias” ou “há dois dias atrás”? 
Apesar de ser muito usado na fala, “há dois dias atrás” é uma redundância: se tem 
o “há”, já está marcado que foi no passado e, por isso, não é preciso usar o “atrás”. 
Então, a forma certa no português é “há dois anos, fiz uma viagem inesquecível”. 
 
12. “Precisa-se” ou “precisam-se”? 
A partícula “se” torna o sujeito indeterminado, nesse caso, e não temos como 
concordar o verbo com um sujeito indeterminado. Por isso, ele permanece no 
singular: “Precisa-se de voluntários”. 
 
13. “Tem” ou “têm”? 
Essas duas palavras são, na verdade, conjugações do mesmo verbo: “tem” é na 
terceira pessoa do singular – “ele tem” – e “têm” é na terceira pessoa do plural – 
“eles têm”. Por isso, dependendo da frase, os dois podem estar certos. 
 
 
14. “Prefiro…do que” ou “prefiro…a”? 
Mesmo que, no dia a dia, nós normalmente dizemos “eu prefiro morango do que 
banana”, essa não é a forma gramaticalmente correta de reger o verbo “preferir”. 
Na verdade, esse verbo pede a preposição “a”: “eu prefiro morango a banana”. 
 
 
15. “A nível de” ou “em nível de”? 
Por último, outra expressão que sempre traz confusão na prova de português para 
concurso. “Em nível de” significa “no âmbito”, como “os estudos serão feitos em 
nível de análise”. “A nível de” significa “na mesma altura”, como quando dizemos 
que algo está “ao nível do mar”. 
A seguir, continuaremos acompanhando dicas valiosas sobre como se preparar 
para a prova de Português para concurso. 
 
 
4 dicas gerais de português para concurso 
 
Depois dessas dicas específicas, daremos algumas dicas mais gerais para quem 
vai estudar português para concurso público: 
 
 
1. Invista em boas gramáticas 
Gramáticas da língua portuguesa serão seus melhores guias para tirar dúvidas 
pontuais do idioma e parte essencial do material de estudo para concursos. 
Alguns editais indicam a gramática que os concurseiros devem usar. Caso o seu 
não indique, procure por uma gramática recente. 
Além da gramática a ser usada, algumas bancas organizadoras de 
concurso também podem apresentar diferenças sobre a forma de cobrar seu 
conhecimento sobre Português. Para se preparar para esses casos você também 
pode acessar os artigos: 
 
2. Saiba o básico 
O estudo de um idioma pode ser dividido em algumas categorias. Dentre as que 
caem na prova, temos: 
 a morfologia – estrutura e classificação de palavras; 
https://www.estudaqui.com/blog/como-estudar/material-de-estudo-atualizado/
https://www.estudaqui.com/blog/concursos/bancas-organizadoras-de-concursos/
https://www.estudaqui.com/blog/concursos/bancas-organizadoras-de-concursos/
 sintaxe – a disposição de palavras para formar uma frase, um parágrafo ou um 
discurso; 
 semântica – o significado das palavras 
Saber disso já é uma ótima maneira de organizar seus estudos de Português para 
concurso, mas você também pode estudar outros conceitos básicos: o que é um 
verbo? O que é um advérbio? O que é um adjunto adnominal? 
 
 
3. Leia muito 
 
Ainda que você possa estudar português para concurso como estuda outras 
matérias, tenha consciência de que o melhor jeito de aprender um idioma é em 
contato com ele. Por isso, se você quer saber mais do português formal e 
gramaticalmente correto, leia muito, mas de fontes confiáveis, como jornais, 
revistas ou livros. 
 
4. Lembre-se de que a língua muda 
Você pode pegar uma questão formulada em 1980 para estudar matemática, 
porque suas regras não mudaram desde então. 
No entanto, para estudar português para concurso, uma prova do começo dos 
anos 2000 já está defasada: algumas regras gramaticais se adaptaram aos novos 
tempos, a ortografia mudou e, num geral, já não falamos exatamente a mesma 
língua. Procure sempre por materiais de estudo mais recentes e busque sempre 
revisar os temas estudados! 
 
 ESTUDE HOJE PARA GLORIA DE AMANHÃ 
 
 
 
 
 
 
 Créditos Thiago Magalhães. 
 
https://www.estudaqui.com/blog/concursos/pos-e-ingles-para-concurso-publico/
https://www.estudaqui.com/blog/concursos/simulado-para-concurso-publico/

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