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Psicologia Hospitalar: atuação do Psicólogo em Hospitais Márcia Penafort Psicóloga CRP 20/02880 História do Hospital A figura do Hospital surgiu historicamente no ano 360d.C. Hospital: vem do latim “hospes” (hóspede), dando origem a “hospitalis” e “hospitium” (lugar onde se hospedavam na Antiguidades, além de enfermos, viajantes e peregrinos). Quando o estabelecimento se ocupava dos pobres, incuráveis e insanos, a designação era de “hospitium”, ou seja, hospício, que por muito tempo foi usado para designar hospital de psiquiatria. O hospital era apenas uma espécie de depósito em que se amontoavam pessoas doentes, destituídas de recursos; sua finalidade era mais social do que terapêutica. Conceito de Hospital Borba (1985) “Hospital é uma instituição devidamente emparelhada de pessoal e material, em condições de receber, para diagnóstico e tratamento, pessoas que necessitam de assistência médica diária e cuidados permanentes de enfermagem, em regime de internação” Funções do hospital Podem ser agrupadas em: Prestação de atendimento médico e complementar aos doentes em regime de internação; Desenvolvimento, sempre que possível, de atividades de natureza preventiva; Participação em programas de natureza comunitária, procurando atingir o contexto sócio-familiar dos doentes, incluindo aqui a educação em saúde, que abrange a divulgação dos conceitos de promoção, proteção e prevenção da saúde. Integração ativa no sistema de saúde. Atendimento hospitalar à criança, ao jovem, ao adulta e ao idoso Criança: Apesar de já existir em quantidade adequada, nem sempre é global e muitas vezes retira a criança do seio familiar sem substituir essa carência. A mãe e familiares passam a ver a criança apenas em horário de visitas, o que não preenche as suas necessidades afetivas e cria uma angústia na família. Adolescentes: O atendimento hospitalar ainda não é bem desenvolvido no país, a não ser nos grandes centros, onde, muitas vezes, o pediatra que vem acompanhando o crescimento e desenvolvimento da criança continua a assistência ao adolescente. Há carência de profissionais no atendimento hospitalar para a área ambulatorial e de enfermaria, assim como há falta de leitos na enfermaria adequados aos adolescentes. De uma forma geral, faltam profissionais habilitados a lidar com os adolescentes. Adulto: Continua preenchendo as necessidades do ponto de vista assistencial, médico e, na medida em que outras profissões, inclusive a dos psicólogos, vêm sendo solicitadas, está se intensificando o interesse diferenciado por uma abordagem mais global, multiprofissional. Idoso: A freqüência do idosos ao hospitalar despreparada para recebê- lo. Há, nos últimos tempos, movimentos constantes no sentido de dirigir ao idosos as atenções da mesma equipe multiprofissional. A atuação do profissional de saúde É necessário que crie condições, para que o paciente consiga refletir sobre o significado do seu adoecer. Necessita, assim, ouvir o apelo e sentir a angústia, para então poder responde com a ação adequada. Atua no ajustamento do paciente às condições da vida hospitalar. Isto se torna necessário, pois a doença rompe a interação do paciente com a sociedade e seus familiares, havendo uma mudança de papéis, de equilíbrio e rotina de sua vida. O psicólogo em hospital A Psicologia tem importância em todas as situações relacionadas à saúde do ser humano, e o psicólogo, como um profissional da promoção da saúde, atua tanto na prevenção como tratamento. O psicólogo, visa o relacionamento humano saudável, procura dialogar com o paciente, seus familiares, num trabalho com as comunidades e com a equipe de saúde. Muitas vezes o psicólogo tem que atuar nas situações de crise e emergência nos hospitais. Freqüentemente o psicólogo é chamado para expor a situação ao paciente ou aos familiares e, quando necessário, devemos falar sobre a possibilidade da morte, não se ocultando ou negando os acontecimentos pessoais. O psicólogo não é um classificador de doenças. O psicólogo tem importante contribuição no sentido da humanização no hospital. Assim, atuação do psicólogo hospitalar é ampla no atendimento às necessidades dos pacientes e dos seus familiares, mas que, além de compreender o outro, o profissional deve ter trabalhado em si os seus aspectos existenciais, seus questionamento e suas limitações.
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