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Medicina, FCM/Afya A N A K A R O L L I N Y – 1 AC combinado Contém dois hormônios sintéticos, estrogênio e progesterona, são administrados por via oral. Podem ser: Monofásicos Bifásicos Trifásicos Mecanismo de ação → Eixo HHO inibindo a ovulação, causam alterações endometriais e deixam o muco mais espesso Riscos → Não recomendado em lactantes, podem causar fenômenos embólicos, principalmente em mulheres fumantes. Benefícios → regulam a menstruação, diminuem a dismenorreia e a tpm, além de diminuírem a incidência de outras patologias Critérios de elegibilidade → OMS1: uso sem restrições OMS 2: Pode ser usado, as vantagens superam os riscos OMS 3: não deve ser usado a menos que o profissional assegure que os benefícios superam os riscos OMS 4: não deve ser usado, riscos inaceitáveis. Na anamnese: ✓ Você fuma e tem 35 anos ou mais? ✓ Você tem pressão alta? ✓ Está amamentando um bebê com menos de 6 meses? ✓ Tem algum problema circulatório? ✓ Tem CA de mama? ✓ Tem cefaleia intensa com visão turva? ✓ Acha que pode estar grávida ✓ Tem sangramento anormal? Quando iniciar o uso? ✓ Nos primeiros 7 dias do ciclo ✓ Em qualquer dia se tiver certeza que não está grávida ✓ 6 meses após o parto Manejo das complicações Enjoo → tomar antes de dormir Cefaleia → AINE Anticoncepcional hormonal oral isolado – Mini pílula Contém apenas progestágenos Tem menor eficácia, cursa com anovulação em cerca de 50% dos ciclos Adequado para mulheres que amamentam ou na pré-menopausa. Apresentação → Noretisterona Levonorgestrel Linestrenol Modo de uso → continuo, diariamente NO MESMO HORÁRIO (um atraso de 3h já aumenta muito o risco). Lactantes: após 6 semanas pós-parto Puérpera não-lactante: pode ser iniciado logo após o parto Eficácia → - Lactante: é muito eficaz quando usado de forma correta - Não-lactante: alta, mas não tão alta (Resumindo) 1. Pode 2. Poder pode, mas... 3. Não 4. Definitivamente não Medicina, FCM/Afya A N A K A R O L L I N Y A eficácia é influenciada pela maneira como é tomada. Efeitos colaterais → Spotting, alterações no fluxo menstrual ( amenorreia persistente, hipermenorreia), sensibilidade mamária, Acne, Náuseas e cefaleia Interações medicamentosas → Medicamentos Indutores de enzimas hepáticas que metabolizam a minipílula, Rifampicina, griseofulvina e anticonvulsivantes. Contraindicações absulutas CA de mama atual ou prévio Sangramento vaginal anormal Gravidez Orientar a procurar o serviço de saúde caso apresente: sangramento excessivo, cefaleia intensa que piorou com o uso da minipílula, icterícia, possibilidade de gravidez. DESOGESTREL 75mcg (Cezarette) Pílula de progestógeno de média dose Maior eficácia, maior efeito na anovulação Aumenta a viscosidade do muco cervical 28 pilulas ativas Uso contínuo CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE Categoria I → Pode Lactantes: 6 semanas até 6 meses ou mais pós-parto. Não-lactantes: A minipílula pode ser iniciada imediatamente após o parto. Pós-aborto (primeiro ou segundo trimestre ou aborto infectado) – A minipílula pode ser iniciada imediatamente após o aborto. Idade de 16 anos ou mais. Doença mamária benigna. História familiar de câncer de mama. Câncer de ovário ou de endométrio. Portador assintomático de hepatite viral – embora seja metabolizado pelo fígado, o progestágeno parece exercer um efeito mínimo sobre a função hepática. Mioma uterino. Epilepsia – A condição, em si, não restringe o uso da minipílula; entretanto algumas drogas anticonvulsivantes podem diminuir a sua eficácia. Categoria II → Poder pode, mas... Idade desde a menarca até 16 anos – Abaixo dos 16 anos, existe a preocupação com o efeito hipoestrogênico do uso do método. Sangramento vaginal irregular: não volumoso, volumoso e prolongado – suspeita de uma condição mais séria a ser pesquisada. Sangramento vaginal inexplicado (antes da investigação, para continuação de uso). Nódulo mamário sem diagnóstico – A grande maioria dos nódulos mamários em mulheres em idade reprodutiva são benignos; a investigação deve ser o mais rápido possível. Cirrose hepática leve (compensada). Antecedente de gravidez ectópica – A taxa absoluta de gravidez ectópica é maior com a minipílula do que com outros métodos hormonais, porém menor do que nas que não usam métodos. Categoria III → NÃO! Lactantes com menos de 6 semanas pós- parto – Existe a preocupação com o risco de exposição do recém-nascido aos hormônios esteróides durante as primeiras seis semanas pós-parto. Doença cardíaca isquêmica atual ou no passado e AVC(para continuação de uso) – Existe a preocupação com o efeito hipoestrogênico e com a redução do HDL – colesterol. Cefaléia grave, recorrente, incluindo enxaqueca, com sintomas neurológicos focais. Cirrose hepática grave (descompensada) – Existe a preocupação com o risco em mulheres com doença hepática ativa, porém menor do que com a pílula combinada. Tumores hepáticos benignos ou malignos – Existe a preocupação com o risco em mulheres com doença hepática ativa, porém menor do que com a pílula combinada. Medicina, FCM/Afya A N A K A R O L L I N Y Uso de rifampicina, griseofulvina e anticonvulsivantes (fenitoína, carbamazepina, barbituratos, primidona – Esses medicamentos são indutores de enzimas hepáticas e reduzem a eficácia da minipílula. Categoria IV → DEFINITIVAMENTE NÃO Gravidez – Nenhum método é indicado. Qualquer risco potencial é considerado inaceitável. Entretanto, não há risco conhecido para a mãe ou o feto se a minipílula é usada durante a gravidez. Câncer de mama atual (para continuação de uso) – O câncer de mama é um tumor sensível ao efeito hormonal; a preocupação com a progressão da doença é um pouco menor com a minipílula do que com a pílula combinada ou com os hormonais injetáveis. Anticoncepcionais hormonais injetáveis Administração parenteral COMBINADO Progestogênio e Estrogênio Uso mensal Uso estrogênico natural Ação e função: inibem a ovulação, tornam o muco cervical mais espesso, retorno da fertilidade imediatamente após cessar o uso. Efeitos secundários: alterações menstruais, cefaleia, náuseas e vômitos, mastalgia e aumento de peso Orientações: orientar para anticoncepção de emergência se atrasar 3 dias, orientar para retorno. Como usar: 1ª dose IM (deltoide ou glúteo) até o 5º dia do ciclo As aplicações devem ser feitas a cada 30 dias, independente da menstruação Isolado → Apenas progestogênio Uso trimestral Longa duração Acetato de medroxiprogesterona Progestogênio liberado lentamente na corrente sanguínea. Adolescência (a partir de 16 anos) até a menopausa. Uso → 5º a 7º dia do ciclo no glúteo, não deve-se massagear o local após injeção. (Criterios de elegibilidade) Categoria I → Pós-parto, pós-aborto, idade, pré- eclampsia, diabetes gestacional, tumor benigno de mama, história familiar de neoplasia mamária, CA de ovário ou endométrio, mioma uterino,tireoidopatias (bôcio simples, hipertireoidismo, Hipotireoidismo), Obesidade, anemia ferropriva, Epilepsia, Malária, Antibióticos (exceto rifampicina ou griseofulvina), Nuliparidade, Dismenorréia grave, Tuberculose, Endometriose, Tumores ovarianos benignos (inclusive cistos), Cirurgia pélvica no passado. Categoria II → amamentação, idade (40 a), fumante, DM, HAS, nódulos mamários não investigados, sangramento vaginal inexplicado, doença valvar não complicada. Categoria III → lactante nos últimos6 meses , menos de 21 dias pós-parto, ca de mama, cirrose grave, tumor hepático. Categoria IV → gravidez, lactantes, doença tromboembólica, cirurgia de grande porte, cardiopatia isquêmica ou valvular grave, CA de mama atual, cefaleia grave recorrente Medicina, FCM/Afya A N A K A R O L L I N Y Mecanismo de ação → Impede a ovulação Espessa o muco cervical Endométrio fino e atrófico Efeitos secundários: Alterações no fluxo menstrual, aumento de peso, cefaleio, mastalgia, desconforto abdominal, alteração de humor, náuseas, queda de cabelos, diminuição da libido e/ou acne, atraso no retorno da fertilidade. PROFISSIONAL DA SAÚDE DEVE: Primeira consulta → Anamnese, EF e ginecológico completo; Condições que contra-indiquem o uso do método; Cuidados com a aplicação do medicamento; Possibilidade dos efeitos colaterais; Agendar o retorno com 30 dias; Procedimentos → Categoria A - Essencial e obrigatório em todas as circunstâncias para o uso do método anticoncepcional; ✓ Orientação sobre injetáveis trimestrais: alterações no padrão de sangramento; uso correto do método; sinais e sintomas para os quais deve procurar o serviço de saúde; proteção contra DST Categoria B - Médica/epidemiologicamente racional em algumas circunstâncias para otimizar o uso seguro do método anticoncepcional, mas pode não ser apropriado para todas (os) clientes em todos os contextos; Categoria C - Pode ser apropriado para uma boa atenção preventiva, mas não tem relação com o uso seguro do método anticoncepcional. ✓ Exame pélvico (especular e toque bimanual) ✓ Aferição da PA ✓ Exame das mamas ✓ Triagem para DST ✓ Triagem para CA de colo uterino Categoria D – Desnecessários e irrelevantes para o uso seguro do método anticoncepcional. ✓ Testes laboratoriais rotineiros (COL, glicose, enzimas hepáticas...) Implantes subdérmicos Sistema contendo 68 de etonorgestrel cristalino Mecanismo de ação → liberação de 60-70 mcg/dia nas semanas 5 e 6 35-45 mcg/dia no final do 1ºano 30-40 mcg/dia no final do 2ºano 25-30 mcg/dia no final do 3ºano Inibição da ovulação, aumenta a viscosidade do muco cervical, diminuição da espessura do endométrio. Efeitos colaterais → mudança no padrão menstrual, amenorreia (20%), dor no local da inserção, acne, mastalgia, diminuíção da Categoria I → Lactantes > 6s até 6m ou mais pós-parto, não lactantes < 21 dias ou 21 dias ou mais, pós aborto (1º trimestre ou aborto infectado), Assintomatica de Hepatite viral, anemia falciforme, tireoidopatias, ATB (exceto rifampicina ou giseofulvina. Categoria II → Menarca < 18 anos e > 45 anos, nódulo mamário sem diagnostico, neoplasia cervical intraepitelial, CA de colo, antecedente de colestase relacionada ao ACO combinado. Categoria III → lactante < 6s pós-parto, HAS, fatores de risco para Doenças cardiovasculares. Categoria IV → gravidez, sangramento vaginal inexplicado, CA de mama atual. Medicina, FCM/Afya A N A K A R O L L I N Y libido, labilidade emocional, dor abdominal, cefaléia, tontura, aumento do peso, náuseas. Riscos → nenhum relato até o momento Benefícios → validade de 3 anos, muito eficaz, não interfere nas relações sexuais, diminui as cólicas mentruais, rapidamente reversível. Indicações apropriadas para o uso → mulher menstruando regularmente, uso pós-parto ou pós-aboto do 2º trimestre (usar > 6m), uso após aborto precoce. Contraindicações → Lactante < 6m pós-parto Sangramento vaginal inexplicado Doença hepática grave CA de mama atual ou passado Uso de Rifampicina, griseofulvina ou anticonvulsivantes Gestante Adesivos transdérmicos Composto por etinilestradiol (liberação de 20mcg/dia) e norelgestromin (liberação de 150mcg/dia) Devem ser aplicados em áreas secas e limpas da pele. Modo de uso → Usar 1 adesivo/semana por 3 semanas Retirada na 4ª semana, quando ocorre o sangramento de escape Agem similiar aos ACO combinados. Vantagens → não sofre efeito de 1ª passagem, não acarreta picos hormonais, a absorção não afetada por distúrbios gastrointestinais. Anel vaginal Composto por etinilestradiol (15mcg/dia) e etonorgestrel (120mcg/dia) Modo de usar → Posicionar no fundo de saco posterior, deixar por 3 semanas, retirar na 4ª semana (quando ocorre o sangramento de escape) Contraindicações → as mesmas dos ACO combinados Não usar em casos de infecções e anormalidades vaginais, caso o anel permaneça por mais de 3h fora da vagina, um método auxiliar deve ser inidcado. Anticoncepção de emergência Não deve ser usada de rotina como método contraceptivo Anticoncepcionais orais de progestogênio → levonorgestrel (0,75mg) Menos efeitos adversos e mais eficazes Método de Yuspe → São combinados (levonorgestrel + etinilestradiol) Modo de uso → Até 72h após relação sexual sem proteção anticoncepcional Avaliar com cuidado a possibilidade de gravidez ESQUEMAS UTILIZADOS Mecanismo de ação → Primeira fase do CM: altera o desenvolvimento folicular, retardando ou impedindo a ovulação Segunda fase do ciclo: modifica o muco cervical IMPORTANTE: A anticoncepção de emergência não tem nenhum efeito após a implantação ter sido realizada. Não interrompe uma gravidez em andamento Indicações → Medicina, FCM/Afya A N A K A R O L L I N Y Qualquer mulher, desde que não esteja grávida Estupro Ruptura de preservativo ou diafragma Expulsão do DIU Esquecimento de duas ou mais pílulas anticoncepcionais de progestogênio. Anticoncepção na adolescência ACO → método muito eficaz, protege contra gestações indesejadas, faixa etária de alta prevalência de abortamentos provados. Vantagens → resolvem irregularidade menstrual, acne, dismenorreia; ✓ Explicação detalhada quanto aos efeitos colaterais; ✓ Não previne contra DSTs; ✓ Praticamente destituídos de reações adversas de relevância; ✓ Garantir consistência e continuidade do uso Anticoncepção no puerpério Oportunidade de espaçar suas gravidezes ou de não ter mais filhos. Diminuição da mortalidade materna e neonatal. 1ª escolha Amenorreia da lactação (estado natural de infertilidade e amenorreia), eficácia de 98% até 6m pós-parto Não tem contraindicação e não sofre discriminação Obedecidos 3 critérios: Amamentação exclusiva, ou quase exclusiva Até seis meses pós-parto Amenorréia OUTROS Preservativo, diafragma (limitações anatômicas) Dispositivos Intra-Uterinos (DIU) Seguro, efetivo e conveniente Menor frequência de queixas de dor à inserção e de efeitos colaterais. Inserção: ▪ Primeiros 10 min após secundamento ▪ Até 48h pós parto, antes da alta hospitalar ▪ Depois disso, só depois de 6 sem pós- parto ▪ Cesária: após a retirada do RN, antes da histerorrafia Esterilização feminina: pode ser feita durante a cesária. Requer preenchimento de alguns critérios → mais de 25 anos, 2 filhos ou mais. Anticoncepção no climatério Indicações → CM irregular ou regular Metodos hormonais → ACHO Dose < 30mcg, trifásico (desogestrel ou gestodene) Além do efeito contraceptivo → alívios dos sintomas climatéricos, manutenção da massa óssea, manutenção do perfil lipoproteico, oncogênese. MINIPÍLULA Apenas progestogênio, Indicado quando há contraindicação aos ACHO, tem menos efeitos metabólicos INJETÁVEL TRIMESTRAL Causa atrofia endometrial, baixo índice de falha
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