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AIVIDADE UNIDADE 3

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UNIRITTER
Karoline Vasconcellos
Matrícula: 202115904
Segundo o código de Ética Veterinária, o procedimento conhecido como Eutanásia
é uma prática utilizada como ultima opção ou seja, quando não se encontra 
nenhum outro tratamento paliativo que possa prolongar a vida de uma animal, sem
nenhum tipo de sofrimento. Diante do contexto, existem diferentes modos de fazer 
a eutanásia entre espécies, entre eles estão : métodos químicos, Métodos físicos, 
Métodos mecânicos, e situações adicionais. São eles:
• Métodos Químicos: Consiste no uso de uma combinação de medicamentos 
aplicados de forma intravenosa (IV), que podem ser usados em animais de forma 
geral. Ex: O uso de Barbitúricos, Tiapantol, Pentabarbital,
Métodos Físicos: Pode ser classificado como Aceitável (sobre restrições) ou 
Inaceitável. Para alguns tipos de animais o método físico é considerado a única 
escolha, por conta das limitações que temos em tratamento assertivo. ’’Embora a 
percepção do público seja de negativa ao observar esse método, associam ao 
sofrimento e a violência, a rapidez e a eficácia, tornam esse tipo de conduta 
aceitáveis em certas condições, sobretudo para algumas espécies de animais 
(Guia Brasileiro de Boas práticas para eutanásia em animais, pag.39).
• Métodos Mecânicos: basicamente um atordoamento do animal, que pode ser 
produzido pela ação de energia físico, sobre cabeça ou sobre a medula espinhal, 
acompanhado de métodos químicos. Podendo ser utilizados em espécies como : 
Bovinos, Suínos, Peixes e Aves Comerciais.
• Adicionais de Eutanásia
1. Animais Silvestres e Selvagens: Os cuidados para o procedimento nesses tipos 
de animais tem que ser redobrados necessário ter uma equipe treinada e 
habilitada para uso de equipamentos específicos, como armas de fogo, 
manipulação de armadilhas e contenção com o uso de químicos para amenizar os 
riscos inerentes ao procedimento.
2. Embriões e Fetos: É necessário o reconhecimento da maturidade do sistema 
nervoso. No caso de camundongos, ratos, hamster até o 14º dia de gestação, nos 
quais a percepção de Dor é improvável a Eutanásia da mãe, assegura a morte 
rápida deste por perda de suprimentos sanguíneo. Do 15° dia de gestação o 
camundongo, hamster e rato até o nascimento, o desenvolvimento da inervação, 
possibilita a percepção de dor, sendo recomendado a decapitação (feita por 
profissionais treinados).
3. Neonatos: Camundongos, Ratos e Hamster (1 a 6 dias de vida) recomenda-se a
decapitação por lâminas afiadas, junto com anestesia por hipotermia. A partir dos 
14 dias de vida pode ser usado o CO2, com anestesia inalatória isolada, seguido 
por decapitação.Para Roedores neonatos com 15 dias de vida até a idade adulta 
usa-se anestesia inalatória isoladamente. Cobaias neonatas devem ser 
submetidas a eutanásia, seguindo o mesmo procedimento usados em animais 
adultos.
4. Ovos Embrionários de Gallus Gallus: 14 dias usa-se o resfriamento por 
submersão de 20 minutos com posterior decapitação. Para ovos acima de 15 dias 
utiliza-se CO2, overdose de anestesia, decapitação ou maceração.
5. Clones de animais ou Geneticamente Modificados: Os protocolos de eutanásia 
para esses animais serão os mesmo seguidos da resolução CFMV N°100/2012 
considerando a espécie e animal em questão.
REFERÊNCIAS
Guia Brasileiro de Boas Praticas para Eutanásia em Animais (pag. 
26,27,39,46,47,49,50).

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