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TCC GISLENE E HELENA

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BIBLIOTECA ITINERANTE ESTEVÃO DE MENDONÇA: UM 
EXEMPLO DE AÇÃO SOCIAL E CULTURAL EM 
BIBLIOTECONOMIA 
 
TRAVELING LIBRARY ESTEVÃO DE MENDONÇA: AN 
EXAMPLE OF SOCIAL ANDA CULTURAL ACTION IN LIBRARY 
 
Gislene da Silva Ribeiro Dias1 
Helena Maria da Costa 2 
Profa. Raffaela Dayane Afonso 3 
 
 
Resumo (Item obrigatório) 
Analisa e explora práticas da biblioteca itinerante Estevão de Mendonça na cidade de 
Cuiabá. Apresenta a contribuição social das bibliotecas itinerantes no sentido de 
fomentar as práticas da leitura. Trata de pesquisa de caráter exploratório e também se 
caracteriza como estudo de caso. O objeto de estudo foi a biblioteca itinerante Estevão 
de Mendonça, que desenvolve serviços de itinerâncias de promoção a leitura, que leva 
conhecimento através da desburocratização da informação de forma gratuita em locais 
distantes e carentes nos bairros da capital e no interior do Estado de Mato Grosso, onde 
a população não tem acesso a uma biblioteca. A metodologia escolhida foi a pesquisa 
quantitativa de cunho demonstrativo. O referencial teórico teve por base os estudos de 
vários autores, e enfocou a importância da biblioteca itinerante para suprir as carências 
informacionais dos municípios de Mato Grosso. Percebe-se que a biblioteca itinerante é 
um canal que proporciona além da democratização da informação, o interesse pela 
leitura, pois para muitos, a biblioteca itinerante é a única forma de acesso à cultura e 
informação. 
 
Palavras-Chave: Biblioteca Itinerante. Biblioteca Pública. Incentivo à Leitura. 
Serviços de informação 
 
Abstract 
Analyzes and explores practices of the traveling library Estevão de Mendonça in the city of Cuiabá. It 
presents the social contribution of traveling libraries in order to encourage reading practices. It is an 
exploratory research and is also characterized as a case study. The object of study was the traveling 
library Estevão de Mendonça, which develops itinerant services to promote reading, which brings 
knowledge through the reduction of bureaucracy of free information in distant and needy places in the 
 
1 Acadêmica do Curso Biblioteconomia; E-mail: gislenedias@secel.mt.gov.br 
2Acadêmica do Curso Biblioteconomia; E-mail: helenacosta@secel.mt.gov.br 
3 Orientadora do Curso Biblioteconomia – Turma (FLC4711); E-mail: raffaela-lela@hotmail.com 
 
mailto:gislenedias@secel.mt.gov.br
mailto:helenacosta@secel.mt.gov.br
mailto:raffaela-lela@hotmail.com
capital's neighborhoods and in the interior of the State of Mato Grosso, where the population does not 
have access to a library. The chosen methodology was the quantitative research of demonstrative nature. 
The theoretical framework was based on the studies of several authors, and focused on the importance of 
the traveling library to meet the informational needs of the municipalities of Mato Grosso. It is perceived 
that the traveling library is a channel that provides, in addition to the democratization of information, an 
interest in reading, as for many, the traveling library is the only way to access culture and information. 
 
Keywords: Traveling Library. Public Library. Reading Encouragement. Information 
services. 
 
INTRODUÇÃO 
 
O presente trabalho relata uma experiência na Biblioteconomia com a prática da 
ação social de incentivo à leitura pelo projeto Biblioteca Itinerante Estevão de 
Mendonça que surgiu em 2016, está localizada em Cuiabá, capital do Estado de Mato 
Grosso, na Rua Antônio Maria, 151, Centro. 
Sabe-se que as bibliotecas itinerantes há muito tempo são conhecidas pelos 
profissionais bibliotecários e proporcionam o acesso à leitura em locais e datas 
diferenciadas (MATTOS, 2020, p. 130). 
A biblioteca é o equipamento cultural mais presente no Brasil, pois de acordo 
com o Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas, da Secretaria Especial da 
Cultura do Ministério do Turismo, existem 6.057 bibliotecas públicas nos 26 
estados e no Distrito Federal, sendo elas municipais, distritais, estaduais e 
federais (CARTA ADVOCACY, 2021). 
Além de que são importantes aliadas para o cumprimento dos 17 Objetivos de 
Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da Organização das Nações 
Unidas – da qual o Brasil é signatário -, que tem como lema “não deixar ninguém para 
trás” (CARTA ADVOCACY, 2021). 
Nessa linha de pensamento, apresentaremos a Biblioteca Itinerante Estevão de 
Mendonça que tem por finalidade permitir o acesso aos meios informacionais e a 
democratização da informação através da biblioteca pública. E ainda tem por intuito 
maior desempenhar seu papel social e cultural, levando conhecimento a todo cidadão 
mato-grossense de forma gratuita em locais distantes e carentes nos bairros da capital 
Cuiabá e no interior do Estado, onde a população não tem acesso a materiais 
informacionais. 
Para alcance do objetivo geral, foi necessário cumprir os seguintes objetivos 
específicos: a) conhecer o perfil da Biblioteca Itinerante; b) analisar a relevância da 
Biblioteca Itinerante por meio dos relatórios anuais referente aos anos de 2016 a 2021; 
c) pesquisar referências bibliográficas conceitos, históricos sobre bibliotecas móveis; e 
por fim, d) resgatar registro fotográfico das ações da Biblioteca Itinerante Estevão de 
Mendonça. 
Pelo exposto e de modo singular, este trabalho acadêmico possibilitou 
conhecer e identificar os principais aspectos positivos através das ações culturais e 
sociais da Biblioteca Itinerante e beneficiam comunidades distantes, estabelecendo 
condições favoráveis ao enfrentamento e superação da ausência de informação e 
conhecimento nessas localidades. 
Os assuntos abordados no desenvolvimento do trabalho têm por objetivo 
apresentar o contexto de um Estudo de Caso da Biblioteca Itinerante Estevão de 
Mendonça. A revisão de literatura enfocou a importância da biblioteca móveis para as 
práticas de leitura. Ressalta-se que para apoiar essa investigação, o referencial teórico 
teve por base os estudos de Martins (2006), Sabino (2008), Mattos (2020), dentre 
outros, vistos que estes especialistas fornecem dados relevantes relacionados com a 
temática em estudo, permitindo a aquisição de conhecimentos prévios que forneceram 
subsídios para a pesquisa em pauta, tendo em vista a análise dos dados. 
O interesse em estudar esta temática surgiu durante a experiência vivenciada 
no curso de Biblioteconomia da Uniasselvi, após ter contato com a disciplina de “Ações 
Culturais e Sociais em Biblioteconomia” no tópico de “Práticas Sociais de incentivo à 
leitura”. 
Assim, este estudo foi dividido em quatro partes. Inicialmente são destacados o 
papel da leitura como fonte de conhecimento e cidadania. Em seguida, são apresentados 
alguns conceitos relativos a bibliotecas móveis, um breve histórico, seus objetivos e 
estratégias de ação. O capítulo seguinte apresenta o percurso metodológico aplicado 
neste estudo, culminando com os resultados das ações culturais e sociais dos anos de 
2016 a 2021 da Biblioteca Itinerante Estevão de Mendonça. 
 
2. A LEITURA COMO FONTE DE CONHECIMENTO E CIDADANIA 
Em todos os contextos vivenciados pelo ser humano é notável a presença da 
leitura, lidamos com diferentes textos e interpretações, isso comprova que hoje vivemos 
em uma sociedade onde a tecnologia avança em passos largos. E nessa sociedade onde a 
urgência e mudança predominam, é preciso ser habilidoso e eficiente com as várias 
formas de conhecimento sobre leitura, até mesmo para poder dominar as novas 
tecnologias. 
Conhecimento esse que vem através da leitura independente do meio utilizado. 
Mas essa leitura, não é aquela mecânica, é uma leitura reflexiva. Ler sem questionar e 
refletir no conteúdo não acrescenta novas informações e novos conhecimentos. 
Leitura é o ato de ler, termo derivado do latim “legere” que significa conhecer, 
interpretar e descobrir. “Ler é apreender o significado do conjunto dos símbolos 
descodificados, tentaremdescobrir o sentido que o autor deu à narrativa e comparar as 
próprias experiências com as descritos no texto, descobrindo novos conceitos e 
reformulando os antigos.” (SABINO, 2008, p. 2). 
Ler não é apenas a decodificação da letra. Dessa forma, a leitura acontece 
desde os primeiros meses de vida, quando o sujeito começa a interpretar o mundo e suas 
particularidades. Assim, percebe-se a diferença entre o aconchego de um colo e de um 
berço ou no momento que o mesmo identifica segundo dito popular o cheiro da mãe e a 
reconhece, nesse instante de contato direto com o objeto ocorre o processo de 
descodificação, e dando sentido àquilo que o cerca. Conforme Freire (1983, p.22) “[...] a 
leitura do mundo precede sempre a leitura da palavra e a leitura desta implica a 
continuidade da leitura daquele”. 
A partir do momento em que na infância depara-se com algo novo como 
exemplo um objeto ou até mesmo uma obra literária a curiosidade é transformada em 
uma necessidade de aprender, de desvendar mistérios e se alto conhecer. E quando se 
estabelece uma conexão entre as experiências vividas e a realidade do momento já está 
sendo realizada à leitura, esta oferece a oportunidade de compreender o mundo e até 
mesmo de modificá-lo. 
Não longe desses benefícios que esse horizonte de aprendizado e descoberta da 
leitura encaminha, há também os malefícios, estes mesmos que, ao contrário do prazer 
de decifrar novos saberes interferem na aprendizagem e evolução da leitura. 
Interferência esta gerada pela precariedade do convívio social. 
De acordo com Martins (2006, p.18), 
Quando, desde cedo, veem-se carentes de convívio humano ou com relações 
sociais restritas, quando suas condições de sobrevivência material e cultural 
são precárias refreando também suas expectativas, as pessoas tendem a ter 
sua aptidão para ler igualmente constrangida. 
Entende-se que ler geralmente está relacionado com a decodificação da escrita, 
porém aprender a ler deve ter ligação com a formação social, cultural, econômica e 
política do indivíduo. 
Para os gregos e romanos ler e escrever era a base da educação e tinha como 
objetivo inserir o sujeito na sociedade. Ainda hoje é privilégio de poucos saber ler e 
escrever, pois o analfabetismo predomina em todo o mundo, inclusive em países 
desenvolvidos. Sabe que essa minoria letrada são os detentores do poder, restando a 
maioria de iletrados ser submissos e aceitar tudo o que lhe são impostos na sociedade. 
Como afirma Martins (2006, p.24), “cabendo a essa minoria o ‘direito’ de dar sentido ao 
mundo, enquanto aos demais resta a submissão aos ditames dos que sabem das coisas”. 
A leitura amplia os conhecimentos e traz novas possibilidades de mundo. Eleva 
o nível de entendimento deste, e ampliando a visão do indivíduo, e de suas ações 
gerando um comportamento mais crítico diante do texto, sintetizando cada estudo 
realizado. A leitura possibilita compreender melhor as pessoas e alguns fatos, permite a 
abertura de novos horizontes, e dá autonomia perante a sociedade. Auxilia na melhor 
fluência da comunicação oral e escrita. 
Ler também é importante no processo de desenvolvimento biológico da 
criança, refletindo na sua capacidade cognitiva e em suas atitudes. “Quem lê, quem 
efetivamente lê, sabe mais.” (Ministra da Cultura de Portugal em 01/06/2006 apud 
SABINO, 2008, p. 2). 
Porém, é preciso que haja prazer em realizar a leitura, é importante que se 
obtenha algum sentido ao executar essa tarefa, porque ninguém gosta de fazer algo que 
não lhe traga satisfação, portanto, leitura é prazer, e satisfação, um processo 
indispensável para aquisição de novos saberes, pois esta modifica a visão de mundo e de 
novos conhecimentos, torna o indivíduo mais centrado e de consciência ampla. 
O ato de ler é um processo que envolve alguns aspectos básicos. Esses aspectos 
se inter-relacionam com a própria vida do indivíduo, resultando em novos 
questionamentos e novas experiências. 
O processo de leitura se dá em três níveis: sensorial, emocional e racional. 
Martins (2006) afirma que cada um desses níveis está relacionado com a aproximação 
do indivíduo com o objeto estudado, e podem ser simultâneos, porém um se sobressai 
ao outro de acordo com as vivências, necessidades, emoções e intelecto do leitor. 
A leitura sensorial é o ato de ler com um dos cinco sentidos, visão, audição, 
olfato, tato e paladar e esses cinco sentidos por sua vez podem estar ligados a imagens, 
cores, cheiros e sabores. É uma leitura não elaborada, e pode ser considerada uma 
resposta imediata ao que o mundo nos oferece. A situação do bebê quando começa seu 
processo de reconhecimento do mundo ao seu redor, é um exemplo de leitura sensorial. 
(Martins, 2006). 
Mesmo sem justificativas a leitura sensorial é aquela que começa desde cedo e 
acompanha toda a vida do indivíduo, sendo responsável por mostrar ao mesmo o que 
pode ou não ser bom. 
Quem é que não se precipitou em uma leitura simplesmente por que as páginas 
do livro são sedosas, capas coloridas e um planejamento gráfico bem cuidado? O que 
interessa nesse momento não é a racionalidade, mas sim os sentimentos. Muitas vezes o 
texto não é o que se esperava, mas o que estava sendo levado em conta são os sentidos 
que estão ligados às emoções mudando o percurso da leitura. 
E assim, quando a leitura traz o sentimento de alegria, de tristeza, nostalgia, 
raiva, entre outros sentimentos, está sendo realizada a leitura emocional. 
A leitura emocional lida com o subjetivo do leitor, ou seja, envolve o 
inconsciente do indivíduo. Essa leitura faz emergir a empatia, o leitor se coloca dentro 
do texto e vive a situação ali relatada. 
É uma leitura considerada frágil, pequena e desvalorizada, pelo fato de o leitor 
se deixar levar pela emoção e prazer. Quando se identifica com o texto, não se tem 
controle sobre esses sentimentos de euforia ou de melancolia, e o imaginário leva a uma 
viagem há outros tempos e lugares. 
Na leitura emocional consiste em viver o que se está lendo, não se questiona o 
que o texto trata, apenas o que o texto faz e o que provoca no inconsciente do leitor. 
O inconsciente individual e o universo social são responsáveis por orientar os 
passos do leitor dentro da leitura. Como expôs Martins (2006), as pessoas podem se 
entregar a leitura emocional para “esquecer” a vida real, as dores do dia a dia e 
vivenciar sonhos e desejo reprimidos, transformando a leitura em uma válvula de 
escape. 
Porém as pessoas tem receio de demonstrar esses sentimentos, muitas vezes 
renegando essas emoções ao se entregar a leitura. Algumas vezes tendem a explicar os 
motivos pelos quais leem uma revista, um romance ou assistem a um filme ou, 
afirmando ser um modo de entretenimento. Ou seja, começam a racionalizar suas 
respostas, dando entrada a leitura racional. 
A leitura racional pode ser considerada uma leitura intelectual, que permite 
questionamentos, amplia os conhecimentos, dá novas possibilidades acerca do texto lido 
e alargando os horizontes do leitor. 
Essa leitura permite uma nova reflexão e a reorganização do mundo objetivo 
do leitor e tem caráter reflexivo e dialético, pois implica em um diálogo entre leitor e 
texto. 
A leitura racional acrescente à sensorial e à emocional o fato de estabelecer 
uma ponte entre o leitor e o conhecimento, a reflexão, a reordenação do 
mundo objetivo, possibilitando-lhe, no ato de ler, atribuir significado ao texto 
e questionar tanto a própria individualidade como o universo das relações 
sociais. (MARTINS, 2006, p. 66). 
Enquanto na leitura emocional o leitor se entrega as emoções e gosta ou não do 
texto, na leitura racional o foco é o texto e as indagações a cerca desse, dialogando e 
compreendendo seu conteúdo, tornando essa leitura exigente. 
Como frisado antes, esses três níveis são inter-relacionados, não ocorrem 
isoladamente mesmo sendo um mais distinto. Porém mesmo sendotendência a sensorial 
anteceder a emocional e está anteceder a racional, não há nenhuma hierarquia entre elas 
e vão ocorrendo de acordo com as experiências e o conhecimento do leitor (MARTINS 
2006). 
Assim a leitura está relacionada a várias fases, momentos e fatores, e está 
presente em todos os momentos da vida, um processo que se inicia antes da 
escolarização e que percorre por toda a vida, pois esta é um processo continuo que 
anseia sempre por novas descobertas. 
Conforme retrata Marote e Ferro (2000, p.49) a leitura é “atribuição de 
sentido”, isso significa que ela pode fornecer sentido a um texto escrito como também a 
um texto oral. Ler nessa definição, não significa necessariamente domínio do código 
escrito. Isso significa que 
O ato de ler é uma prática de investigação e aquisição de conhecimento de 
capitação de símbolos, sinais e informações. É um intercambio que 
possibilita relações intelectuais e proporciona formação dos próprios 
conceitos e explicações sobre realidades vivenciadas individualmente. A 
leitura em sua plena definição é a compreensão de uma mensagem codificada 
em signos, ou seja, geralmente por letras cifradas. É a decifração de uma 
decodificação, porém seu sentido vai muito além dos conceitos traçados 
(PEREIRA, 2009, p.21). 
Desse modo, verifica-se que a criança convive com muitas experiências de 
leitura, aquilo que se chama letramento, ou seja, as experiências que ela adquire através 
das situações vivenciadas desde seu nascimento. 
Em outro sentido entende-se que a leitura reproduz conhecimento de tudo 
aquilo que nos rodeia, é por meio dela que a criança apreende e fica conhecendo a 
realidade de forma ampla, e integra conhecimentos abrindo novos horizontes de saberes 
facilitando a comunicação e ainda mais enriquecendo o vocabulário. 
São diferentes categorias de leitura que se acumulam e se associam. Isso leva 
ao entendimento de que a interpretação da leitura de um texto escrito depende da 
experiência individual. “Por sua vez, a leitura do mundo pode ser mais intensa e mais 
profunda quando feita à luz dos conhecimentos adquiridos nos textos escritos” 
(MAROTE e FERRO, 2000, p. 49). 
Desse modo a leitura é entendida como uma atividade que depende de 
processamento individual, pois cada ser tem uma forma especifica de compreender, 
conforme o contexto sociocultural que se encontra inserido. 
Formar leitores autônomos também significa formar leitores capazes de 
aprender a partir dos textos. Para isso quem ler deve ser capaz de interrogar-
se sobre sua própria compreensão estabelecer relações entre o que ler e o que 
faz parte do seu acervo pessoal, questionar seu conhecimento e modificá-lo, 
estabelecer generalizações que permitam transferir o que foi aprendido para 
outros contextos diferentes. [...] o ensino de estratégias de compreensão 
contribui para dotar os alunos dos recursos necessários para aprender a 
aprender (SOLÉ, 1998, p. 72). 
Para desenvolver essas habilidades é importante, “criar um ambiente favorável 
a aprendizagem do aluno, bem como ao desenvolvimento de seu alto conceito positivo e 
da confiança em sua própria capacidade de enfrentar desafios [...]” (MINISTÉRIO DA 
EDUCAÇÃO, 2001, p. 103). Lembrando de que leitura não deve ser concebida como 
um simples reconhecimento linguístico textual, e sim como ação do aluno sobre o texto, 
a partir de conhecimentos adquiridos no seu meio sociocultural, junto a seus objetivos, a 
ação do aluno que é produtora dos sentidos. Ler é interrogar o texto, é produzir sentido 
na relação com eles. 
Os parâmetros curriculares nacionais: língua portuguesa, coloca que “uma 
prática constante de leitura na escola pressupõe o trabalho com a diversidade 
de objetivos modalidades e textos que caracterizam as práticas de leitura de 
fato” (BRASIL, 1997, p. 57). 
A estratégia favorece tornar os alunos em leitores constantes, pois desenvolve 
muito mais a capacidade de ler o gosto e compromisso com a leitura. “o ensino de 
estratégia de leitura [...] sustentar a ideia de um leitor ativo, que constrói seus próprios 
significados e que é capaz de utilizá-los de forma competente e autônoma” (SOLÉ, 
1998, p.75). 
Diante disso, a Biblioteca Itinerante se torna de grande importância para a 
Biblioteca Pública Estadual Estevão de Mendonça, uma vez, que leva a biblioteca a 
bairros da cidade e municípios do estado, além de divulgar os serviços da biblioteca em 
questão e a informação a comunidade mato-grossense. 
3. AÇÕES CULTURAIS E SOCIAIS EM BIBLIOTECONOMIA 
 
3.1 Biblioteca itinerante: conceito 
O termo Biblioteca Itinerante é principalmente usado por bibliotecários 
britânicos e australianos, que o utilizam para descrever um veículo motorizado que 
transporta material bibliotecário. Noutros países são denominados Bookmobile, 
Bibliobús, Bucherbus, etc. Este documento utiliza o termo no seu sentido mais amplo. 
Qualquer serviço de Biblioteca, que não esteja fixo num lugar, é classificado como uma 
Biblioteca Itinerante (IFLA, 2010). 
A palavra itinerante tem a sua raiz no latim itinerans, que, de acordo com o 
Moderno Dicionário Michaelis da Língua Portuguesa (2018) significa “Que ou aquele 
que se desloca que viaja de um lugar a outro”. Assim, a itinerância da Biblioteca 
itinerante também conhecida como biblioteca móvel é percorrer um roteiro, um 
caminho, um lugar. 
Entende-se por Biblioteca itinerante, “um serviço de extensão da biblioteca 
pública fixa”, normalmente disponibilizada através de qualquer meio de transporte 
(comumente carro ou vans) e por meio do qual são levadas as funções básicas da 
biblioteca até comunidades desfavorecidas. 
Segundo Arroyo (2005, p. 58 apud SILVA, 2019, p. 15), a primeira biblioteca 
móvel teve como promotora uma mulher de nome Mary Titcomb, personagem 
importante na área da biblioteconomia e ciências. Essa mulher criou um serviço de 
depósito de caixa de livros, em Maryland, em 1901, em seguida projetou a primeira 
biblioteca volante que consistia em uma carroça puxada por dois cavalos e que tinha 
prateleiras no lado externo, guardando, em seu interior, cerca de 2.500 livros. Seu 
objetivo era que os livros chegassem aos agricultores. 
Na cidade de Levinson, cidade norte-americano (1905) o movimento itinerante 
começou a funcionar através de Joshua Thomas, cidadão local e, veterano de guerra que 
percorria estradas comprando e vendendo mercadorias, em uma carroça, tornando-se, 
muito conhecido pela sua competência como animador e cativando o público com suas 
narrativas. Conta à história que em uma dessas caminhadas literárias ao atravessar uma 
linha férrea à carroça foi totalmente destruída. Os cavalos de Thomas sobreviveram ao 
acidente, mas o serviço foi interrompido por um período (SILVA, 2019). 
Para contar a história das bibliotecas itinerantes (móvel) faz-se necessário 
pesquisar mais sobre a vida daqueles que tinham o desejo de levar a leitura a lugares 
muito longínquos e difundir a cultura, porém não é o objetivo do presente estudo. 
Conforme Costa (2017), em 1958, o serviço de biblioteca itinerante foi criado 
pela Fundação Calouste Gulbenkian segundo a sugestão de Branquinho da Fonseca e 
como seguimento ao projeto de uma biblioteca-circulante desenvolvido no Museu 
Biblioteca de Conde Castro Guimarães, em Cascais. Tinha como principais objetivos 
desenvolver o gosto pela leitura e elevar o nível cultural dos cidadãos, sendo o acesso 
livre e gratuito às estantes. A escolha de disponibilizar este serviço gratuito deveu-se ao 
fato de grande parte das populações não terem contacto com este tipo de serviço, 
tornando-se essencial que a biblioteca se deslocasse até elas. Para além disto, as 
bibliotecas itinerantes eram o único contacto com os livros que se possibilitava a um 
elevado número de pessoas. 
Em 1958, foram colocadas em circulação 15 bibliotecas itinerantes, sobretudo 
em Lisboa e no litoral, mas devido ao seu crescimento acentuadoe inesperado colocou-
se mais 47 veículos a circular pelo país, isto já em 1961. A Gulbenkian, com este 
projeto, sobrepunha-se ao Estado ao criar uma rede de bibliotecas que incitava a 
formação de cidadãos plenamente esclarecidos e informados, algo que não interessava 
ao Estado (COSTA, 2017). 
Em Nova Iorque, ficou conhecido como “traveling libraries”. Consistia numa 
pequena coleção circulante composta por 30 a 100 exemplares que, ficavam alojadas em 
lojas ou postos do correio, em que existia uma espécie de “guardião” responsável pelo 
cuidado da coleção. A evolução dos serviços bibliotecários se expandiu. Em 1912, os 
Estados Unidos utilizaram pela primeira vez um veículo motorizado para este serviço. 
Daí por diante, muitos adotaram os serviços da biblioteca itinerante. Em Portugal, por 
exemplo, de acordo com Ramos (2011 apud SILVA, 2019, p. 16), sua implementação 
ocorreu: 
Após a implementação da República, [...] proclamava-se, por meio de um 
propósito de as bibliotecas tornarem os livros úteis aos cidadãos, permitindo 
o acesso aos mesmos e à leitura domiciliária. A constatação da ausência de 
bibliotecas populares levou os Serviços de inspeção das Bibliotecas 
Populares e Móveis, em 1914, a iniciar um processo centralizado de 
organização e distribuição de bibliotecas. [...] As bibliotecas móveis 
propostas inspiravam-se nas pequenas “travelling libraries” instaladas em 
carros de rodas que acompanhavam os trabalhadores das florestas e dos 
caminhosde-ferro à medida que os acampamentos se deslocavam. Ataíde 
(1915, p. 90). 
Por fim, as bibliotecas itinerantes acompanharam os tempos, adaptaram-se e 
modernizaram-se, tecendo sólidas redes de leituras. No âmbito tecnológico informático, 
a Biblioteca Itinerante facilita o acesso à leitura, constrói conhecimento e incrementa a 
comunicação e a participação. Utilizada de maneira alternativa a Biblioteca Itinerante 
combate a desigualdade, contribui para a universalização, aproxima e integra o sujeito 
na sociedade (SILVA, 2019). 
3.1.2 A Biblioteca Pública Estadual Estevão de Mendonça – breve histórico 
A História da Biblioteca Pública do Estado, começa no período da República, 
quando foi projetada em 1910, no governo de Pedro Celestino Corrêa da Costa, para 
atender à crescente demanda da escolarização e prosperidade intelectual em Cuiabá. 
Realidade esta que levou o governo a criar novas escolas como a Escola Normal e a 
Escola Modelo Barão de Melgaço. 
A Biblioteca foi criada pelo Decreto 307 de 26 de março de 1912 e 
regulamentada pelo Decreto 308 de 30 de março de 1912, já no governo de Joaquim 
Augusto da Costa Marques, para subsidiar e motivar a evolução Cultural na capital do 
Estado e também preservar as suas tradições históricas e auxiliar o ensino popular. 
O notável historiador Estevão de Mendonça, foi nomeado como primeiro 
Diretor da Instituição e também foi o organizador de seus acervos. Inicialmente a 
biblioteca foi instalada em uma casa alugada pelo governo, localizada à Rua Joaquim 
Murtinho nº 08, depois foi mudando para outros endereços do centro da cidade à 
medida que seus acervos iam ampliando e cujos espaços tornavam-se inadequados. 
Nessa trajetória de mudanças, a partir de 1975, com a criação da Fundação Cultural de 
Mato Grosso, transferiu-se, de seu último endereço sito Rua Candido Mariano, prédio 
onde hoje funciona o cartório do 3º ofício, em definitivo para o Palácio da Instrução. O 
Palácio da Instrução é um prédio histórico 1.286 m2, em estilo neoclássico. Fazendo 
parte de sua história, houve um período, registrado pelo decreto nº 113 de 30 dezembro 
de 1931, art. I § IV em que passou a denominar-se Biblioteca e Arquivo Público, 
permanecendo até 1971, quando no mesmo ano foram desmembrados. 
No ano de 1982, em uma reconhecida homenagem ao seu primeiro diretor e 
organizador, recebeu a denominação de Biblioteca Pública Estadual Estevão de 
Mendonça. 
Com mais de 100 anos de fundação e memória, os acervos são ordenados e 
preservados em condições de armazenamento adequados, com condicionamento de ar 
central, iluminação natural e artificial, equipamentos de combate a incêndio, sistema de 
antenas antifurto para segurança do acervo, sinalização, mobiliário adequado para 
leituras, instalações elétricas planejadas para os equipamentos de informática, 
Laboratório de informática para serviço tecnologia informacional, espaços de leituras e 
acesso para pessoas com deficiência, através de rampas. 
Atualmente, a BPEEM oferece uma série de cursos, de curta e média duração, 
que têm por objetivo principal a promoção de leitura, da literatura e do conhecimento. 
3.1.3 A Biblioteca Itinerante Estevão de Mendonça 
A Biblioteca Itinerante Estevão de Mendonça é uma versão móvel e extensão da 
Biblioteca Pública Estadual Estevão de Mendonça, situada em Cuiabá, vinculada à 
Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer de Mato Grosso, e tem por objetivo de 
minimizar as lacunas existentes em determinadas comunidades, no que diz respeito ao 
acesso aos livros e contribuir para o bem estar social. 
A biblioteca itinerante surgiu no segundo semestre de 2015 por iniciativa da 
bibliotecária Ana Heloiza Pereira Farias, quando a Biblioteca Pública Estadual Estevão 
de Mendonça esteve fechada para tratamento técnico de suas obras e adequação de 
espaço. O acervo destinado a itinerância é composto de obras de referência, literatura 
infantil, literatura contemporânea produzida em Mato Grosso, com a distribuição de 
livros de autores reconhecidos e premiados no estado e atendendo todas as faixas 
etárias, de modo a estabelecer também através dos livros um vínculo entre os diversos 
territórios que compõem o Mato Grosso. 
Além de desenvolver atividades com momentos culturais tais como, 
Apresentações de peças Teatrais, Contação de histórias, Atividades Pedagógicas, Filmes 
Acessíveis com Audiodescrição e Libras, dessa forma, o projeto divulga as ações 
desenvolvidas na Biblioteca Pública Estadual e apresenta a sociedade o conceito de 
biblioteca como equipamento cultural ativo no processo de desenvolvimento 
sociocultural do indivíduo. 
De acordo com Sá (2019), o projeto Biblioteca Itinerante Estevão de Mendonça 
é uma expressão genuína da potência da literatura para unir pessoas de universos 
diferentes. 
Desde 2016 a biblioteca itinerante Estevão de Mendonça é parceira do Sistema 
Estadual de Biblioteca Públicas de Mato Grosso e juntas percorrem os municípios do 
estado de Mato Grosso levando ações de incentivo à leitura e envolvem troca de livros, 
brincadeiras, hora do conto, oficinas, além de disponibilizar títulos e oferecer atividades 
que contribuam para o processo de leitores, sejam eles crianças, jovens ou adultos. 
Cabe ressaltar que, o Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas foi criado pela 
Lei n.º 10.218/14 e está integrado ao Sistema Nacional de Biblioteca Públicas e leva o 
nome da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer juntamente com a Biblioteca 
Itinerante a 141 municípios do estado de Mato Grosso, sendo composto por 154 
instituições, sendo uma biblioteca estadual, 142 públicas municipais e 11 comunitárias. 
Destarte, as atividades desenvolvidas pela Biblioteca Itinerante estão 
estruturadas no Eixo III do Plano Estadual de Cultura da Secretaria de Estado de 
Cultura de Mato Grosso, de acordo com a Lei Estadual n° 10.363 de 27/01/2016, que 
instituiu o Plano Estadual de Cultura e dá outras providências. O objetivo do eixo é 
garantir o acesso aos cidadãos aos bens e serviços culturais, valorizando a diversidade 
da cultura mato-grossense, promovendo ações, eventos e intercâmbios culturais com 
democratização e descentralização da cultura. 
Baseado no objetivo desse eixo apresenta-se abaixo, as atividades culturais e 
sociais mais relevantes nos últimos 06 (seis) anos, observando, em particular, o tipo de 
abordagem adotado pela Biblioteca Itinerante, e perceber de que forma estaestrutura 
vem contribuindo para uma natural aproximação das comunidades carentes e distantes 
dos equipamentos culturais. 
 
4. A PESQUISA 
4.1 A metodologia 
Este estudo partiu de uma pesquisa documental dos relatórios de 2016 a 2021. 
Na investigação, procurou-se seguir uma abordagem interpretativa e comparativa, 
relacionando os dados coletados em cada ano. 
Escolheu-se a pesquisa quantitativa, busca-se uma análise quantitativa das 
relações e variáveis, que se considera que podem ser quantificáveis o que significa 
traduzir em números opiniões e informações para classificá-las e analisá-las, através do 
uso de recursos e de técnicas estatísticas, com propósito de identificar a causa ou o 
fenômeno responsável em causar qualquer tipo de impacto, seja ele de característica 
positiva ou não (MINAYO, 2007). 
Segundo Marconi e Lakatos (2003), a razão para se conduzir uma pesquisa 
quantitativa é descobrir quantas pessoas de uma determinada população, ou amostra que 
compartilham uma característica ou um grupo de características. Outro fato, é que ela se 
mostra apropriada quando existe a possibilidade de medidas quantificáveis de variáveis 
e inferências a partir de amostras numéricas, ou busca padrões numéricos relacionados a 
conceitos cotidianos. 
4.2 O método 
Para elaboração do presente trabalho, foi utilizado como método de pesquisa o 
Estudo de Caso, que segundo Lüdke e André (1986), a mesma proporciona aspectos que 
justificam seu emprego, uma vez que, para o autor, o seu propósito é o de descoberta, de 
interpretação do contexto e busca retratar a realidade de forma completa e profunda. 
O Estudo de Caso é considerado uma modalidade de pesquisa amplamente 
utilizada, que consiste no estudo profundo e exaustivo de um ou poucos objetos de 
maneira que permite seu amplo e detalhado conhecimento (GIL, 2007). 
Segundo Figueiredo et al., (2008), e para Gil (2007) o Estudo de Caso tem o 
objetivo primordial aprofundar de forma detalhada uma determinada realidade ou 
situação problema, que pode ser de um indivíduo, determinada localidade, organização, 
empresa e até de uma comunidade, podendo tornar-se uma ferramenta essencial para a 
realização de novos estudos e pesquisas. 
4.3. Análise dos Dados 
 
Os dados foram coletados e categorizados conforme informações obtidas nos 
relatórios e após, foram lançados, categorizados e analisados utilizando o programa 
Microsoft Word - Gráficos. 
Desta forma, apresentaremos os resultados a fim de identificar, neste caso, os 
municípios, as ações realizadas, o público atendido e o quantitativo de livros 
distribuídos e registro fotográfico. 
Cabe ressaltar que o relatório anual é elaborado pela Gerência de Livro e 
Leitura da Biblioteca Itinerante Estevão de Mendonça, nele encontra-se todos os dados 
estatísticos necessários ocorridos durante as visitas da biblioteca móvel nos bairros de 
Cuiabá e no interior do estado de Mato Grosso, nos anos de 2016 a maio de 2021. 
Informa-se ainda que a amostra foi composta por total de ações, público 
atendido, livros distribuídos, presença da biblioteca nos bairros e municípios do estado 
de Mato Grosso e demais atividades que foram desenvolvidos em eventos ou atividades 
especiais. 
Atualmente, o projeto atende escolas públicas, bairros e para finalizar o ano de 
2021, participa da 3ª Expedição Araguaia-Xingu uma parceria no Projeto “Justiça 
Comunitária” do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso, que leva serviços 
judiciais, de saúde, ações de cidadania e de consciência ambiental a 06 (seis) municípios 
– São José do Xingu, Santa Cruz do Xingu, Santa Terezinha, Luciara, São Félix do 
Araguaia e Cocalinho e 04 (quatro) aldeias indígenas Piaruçu, Itxalá, Majtyri e 
Hawalorá. 
 
4.4 Resultados obtidos e análise 
4.4.1. Quantitativo de municípios atendidos e ações realizadas 
Para identificar, salvaguardar, proteger, valorizar e difundir toda essa riqueza 
cultural forjada historicamente no centro do continente, a Biblioteca Itinerante Estevão 
de Mendonça realizou ações em que foram empreendidas para reconhecer e disseminar 
o acesso à informação. 
O estudo conduzido pelas autoras desse trabalho apontou que os serviços de 
itinerância da Biblioteca Itinerante Estevão de Mendonça atendeu de 2016 a maio de 
2021, 47 (vinte) municípios do Estado de Mato Grosso com 81 (oitenta e uma) ações de 
atividades culturais e educativas. 
Gráfico 1 -Quantitativo de municípios e ações realizadas pela Biblioteca Itinerante 
Estevão de Mendonça 
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
Municípios
Atendidos
Ações
Realizadas
2016
2017
2018
2019
2020
2021 (até maio)
TOTAL
 
Elaborado por Gislene e Helena, 2021. 
 
O gráfico 1 mostra o quantitativo dos municípios atendidos bem como das 
ações realizadas de 2016 a 2021. Em 2016, foram realizadas 19 (dezenove) ações em 08 
(oito) municípios, 2017 foram realizadas 10 (dez) ações em 10 (dez) municípios, 2018 
foram realizadas 06 (seis) ações em 06 (seis) municípios, 2019 foram realizadas 18 
(dezoito) ações em 13 (treze) municípios, 2020 foram realizadas 27 (vinte e sete) ações 
em 09 (nove) municípios e 2021 até o mês de maio, foram realizadas 01 (uma) ação em 
01 (um) município. 
Em 2016 e 2017 a Biblioteca Itinerante atendeu 08 (oito) e 10 (dez) 
municípios, respectivamente e conforme consulta do Relatório Anual desses anos, 
percebe-se que a Biblioteca Itinerante participou do programa Caravana da 
Transformação implantado pelo Governo de Mato Grosso em 2016, com um total de 14 
(quatorze) edições, percorrendo os municípios de Barra do Bugres (1ª Edição), Peixoto 
de Azevedo (2ª Edição), Canarana (3ª Edição), Jaciara (4ª Edição), São José dos Quatro 
Marcos (5ª Edição), Porto Alegre do Norte (6ª Edição), Alta Floresta (7ª Edição), Barra 
do Garças (8ª Edição), Juína (9ª Edição), Tangará da Serra (10ª Edição), Rondonópolis 
(11ª Edição), Cáceres (12ª Edição), Cuiabá (13ª Edição), Sinop (14ª Edição). 
 
 
 
4.4.2. Quantitativo de público atendido e livros distribuídos 
Mato Grosso é um Estado de dimensões continentais, traz em seu bojo 
colonizatório uma enorme diversidade cultural. Somos filhos de indígenas, 
negros e brancos europeus que aqui aportaram sob a égide da conquista 
bandeirante, e em busca da enorme riqueza mineral desta terra. Dessa 
mistura originou-se o povo mato-grossense, misto, plural, acolhedor e rico de 
diversidade étnica e cultural (LÚCIO, 2014). 
O gráfico 2 tem por objetivo analisar o público atendido composto por pessoas 
que não tem acesso a equipamentos culturais e quantidade de livros distribuídos 
cumprindo seu compromisso com a sociedade mato-grossense garantindo o direito a 
cultura, disseminando informações e conhecimentos de natureza regional. 
Gráfico 2 -Quantitativo de público atendido e livros distribuídos pela Biblioteca 
Itinerante Estevão de Mendonça 
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
35.000
40.000
45.000
Público
Atendido
Livros
Distribuídos
2016
2017
2018
2019
2020
2021 (até maio)
TOTAL
 
Elaborado por Gislene e Helena, 2021. 
 
O gráfico 2 demonstra que o quantitativo de público atendido foi maior em 2016 
e 2017, contemplando 16.825 (dezesseis mil e oitocentos e vinte e cinco) e 11.215 (onze 
mil duzentos e quinze) atendimentos, respectivamente. 
Seguindo a interpretação do gráfico 2, os anos de 2019 com 7.968 (sete mil 
novecentos e sessenta e oito) atendimentos e 2020 com 4.185 (quatro mil cento e oitenta 
e cinco) atendimentos, ficando menos quantitativo em 2018, sendo 2.679 (dois mil 
seiscentos e setenta e nove) atendimentos e 139 (cento e trinta e nove) atendimentos até 
o mês de maio de 2021. 
Destarte, de 2016 a 2021, a Biblioteca Itinerante Estevão de Mendonça atendeu 
um total de 43.011 (quarenta e três mil) pessoas, com os serviços de itinerância dentre 
eles, as atividades pedagógicas de incentivo à leitura, contação de história, teatro, 
oficinas, exibição devídeos com audiodescrição. 
Entre as atividades desenvolvidas estão a distribuição de livros para todos os 
gosto e idades. E o melhor, todos gratuitos, bastando escolher e podendo levar para 
casa. Em 2016 e 2017, foram distribuídos 8.828 (oito mil oitocentos e vinte e oito) e 
6.083 (seis mil e oitenta e três) livros, respectivamente. 
Este estudo mostrou que nos anos de 2018 a 2021 tiveram um quantitativo 
menor de livros distribuídos, sendo em 2018 - 312 (trezentos e doze), 2019 - 450 
(quatrocentos e cinquenta), 2020 - 1.242 (mil duzentos e quarenta e dois) e até o mês de 
maio de 2021- 100 (cem) livros. 
Diante dos dados acima, a Biblioteca Itinerante Estevão de Mendonça distribuiu 
17.015 (dezessete mil e quinze) livros doados de autores mato-grossenses, literatura 
infanto-juvenil, ficção, romance, história do Brasil e cultura mato-grossense. 
Com esta ação a Biblioteca Itinerante atende aos objetivos dispostos no artigo 3º 
da Lei nº 9940, de 03 de julho de 2013 que institui a Política Estadual do Livro em 
Mato Grosso, cabendo destacar os seguintes: assegurar o direito de acesso e uso do livro 
(inciso I); fomentar a produção, a edição, a difusão, a distribuição e a comercialização 
do livro (inciso II); estimular a produção, por escritores e autores mato-grossenses ou 
residentes no Estado, de obras de caráter científico e cultural (inciso III); promover e 
incentivar o hábito da leitura (inciso IV); preservar o patrimônio literário, bibliográfico 
e documental do Estado (inciso V); apoiar a livre circulação no País de livros editados 
no Estado (inciso VII); e propiciar aos autores, editores, distribuidores e livreiros do 
Estado as condições necessárias ao cumprimento do disposto nesta lei (inciso X). 
O perfil da população e beneficiário do projeto Biblioteca Itinerante Estevão de 
Mendonça e as práticas e posturas relacionadas à utilização do serviço da biblioteca 
móvel e sua relação com as comunidades atendidas foram consideradas satisfatória 
podendo ser confirmadas por meio de registro fotográfico de alguns desses momentos. 
 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
O Trabalho de Conclusão de Curso intitulado Biblioteca Itinerante Estevão de 
Mendonca: Um exemplo de Ação Social e Cultural em Biblioteconomia, foi realizado 
junto à Biblioteca Itinerante Estevão de Mendonça, possibilitou conhecer e identificar 
os principais aspectos positivos através dos quais o acesso ao livro e à leitura podem 
beneficiar comunidades distantes, estabelecendo condições favoráveis ao enfrentamento 
e superação, dentro de uma sociedade em constante crescimento informacional. 
Em atendimento aos objetivos do referido trabalho, foi possível identificar que 
as ações desenvolvidas são de suma importância e tem um grande alcance, visto que, 
projetos de extensão como as bibliotecas móveis tem cunho sócio educativo e contribui 
para a inclusão social, cultural da sociedade que se justifica pela necessidade de levar a 
informação para fora do espaço físico da biblioteca. 
Identifica-se ainda, que a metodologia e estratégia utilizada pela Biblioteca 
Itinerante Estevão de Mendonça de se produzir Relatórios Anuais são consideradas 
satisfatórias pela riqueza de informação que o mesmo disponibiliza. 
Outro aspecto identificado durante o estudo foi os parceiros que solicitam a 
presença da Biblioteca Itinerante em suas ações para atender público com perfil variável 
e região que não tem acesso a esse grandioso equipamento de acesso à informação – 
Biblioteca. 
Verifica-se que, a equipe da biblioteca está sempre atenta às necessidades da 
comunidade que a frequenta, buscando melhorar cada vez mais os seus serviços, bem 
como procura adequar suas ações para a ampliação do acesso ao universo da 
informação, preservando a memória da Biblioteca. 
Foi identificado ainda, que a Biblioteca Itinerante tem preocupação de divulgar 
além das obras da literatura nacional, as obras regionais de autores mato-grossenses 
premiados em Editais de apoio do governo estado de Mato Grosso. 
Durante a realização do estudo, foi possível identificar a relevância da 
Biblioteca Itinerante no processo de disseminar a informação, proporcionando o 
enriquecimento da cultura e da leitura da comunidade mato-grossense. 
Dessa forma, nota-se que o estudo constituiu uma oportunidade para 
compreender e avaliar a missão de uma biblioteca circulante em relação à expectativa e 
comprometimento de movimentar o acesso ao livro e a leitura, atendendo aos bairros e 
as comunidades mais distantes e carentes, e ainda levar a biblioteca pública estadual aos 
municípios, podendo assim, tornar uma fonte para realização de novos estudos, bem 
como, um instrumento de consulta para que outras bibliotecas possam se inspirar como 
ferramenta estratégica para expansão e melhoria dos seus serviços. 
Espera-se que este estudo, além de ser uma fonte de registro das atividades que 
a Biblioteca Itinerante Estevão de Mendonça vem desenvolvendo nos últimos anos, 
possa fornecer dados para o diagnóstico e levantamento das necessidades, para ações 
futuras. 
 
6. Anexos 
 
6.1 Registro Fotográfico: Fonte arquivo da Biblioteca Itinerante Estevão de 
Mendonça 
Figura 1 - Caravana da Transformação no Município de Barra do Bugres com a 
participação da Biblioteca Itinerante Estevão de Mendonça 
 
Fonte: Relatório da Biblioteca Itinerante Estevão de Mendonça, 2016. 
Figura 2 - Biblioteca Itinerante Estevão de Mendonça presente Ganho Tempo 
 
Fonte: Relatório da Biblioteca Itinerante Estevão de Mendonça, 2016. 
 
 
 
 
Figura 3 - Biblioteca Itinerante Estevão de Mendonça presente no Festival de Inverno 
de Chapada dos Guimarães 
 
Fonte: Relatório da Biblioteca Itinerante Estevão de Mendonça, 2016. 
Figura 4 - Biblioteca Itinerante Estevão de Mendonça presente no Ganha Tempo 
 
Fonte: Relatório da Biblioteca Itinerante Estevão de Mendonça, 2016. 
 
 
Figura 5 - Biblioteca Itinerante Estevão de Mendonça presente na Caravana da 
Transformação 
 
Fonte: Relatório da Biblioteca Itinerante Estevão de Mendonça, 2016. 
 
Figura 6 - Biblioteca Itinerante Estevão de Mendonça presente na Arena Pantanal 
 
Fonte: Relatório da Biblioteca Itinerante Estevão de Mendonça, 2016. 
 
 
Figura 7 - Biblioteca Itinerante Estevão de Mendonça presente na Arena Pantanal 
 
Fonte: Relatório da Biblioteca Itinerante Estevão de Mendonça, 2016. 
 
Figura 8 - Biblioteca Itinerante Estevão de Mendonça presente na Arena Pantanal 
 
Fonte: Relatório da Biblioteca Itinerante Estevão de Mendonça, 2016. 
 
 
 
 
 
 
Figura 8 - Biblioteca Itinerante Estevão de Mendonça presente na Arena Pantanal 
 
Fonte: Relatório da Biblioteca Itinerante Estevão de Mendonça, 2016. 
 
Figura 9 - Biblioteca Itinerante Estevão de Mendonça presente na 3ª Expedição 
Araguaia-Xingu 
 
Fonte: Biblioteca Itinerante Estevão de Mendonça, 2021. 
 
 
Figura 10 - Biblioteca Itinerante Estevão de Mendonça presente na 3ª Expedição 
Araguaia-Xingu 
 
Fonte: Biblioteca Itinerante Estevão de Mendonça, 2021. 
 
Figura 11 - Biblioteca Itinerante Estevão de Mendonça presente na 3ª Expedição 
Araguaia-Xingu 
 
Fonte: Biblioteca Itinerante Estevão de Mendonça, 2021. 
 
 
Figura 12 - Biblioteca Itinerante Estevão de Mendonça presente na 3ª Expedição 
Araguaia-Xingu 
 
Fonte: Biblioteca Itinerante Estevão de Mendonça, 2021. 
 
Figura 13 - Biblioteca Itinerante Estevão de Mendonça presente na 3ª Expedição 
Araguaia-Xingu 
 
Fonte: Biblioteca Itinerante Estevão de Mendonça, 2021. 
 
 
Figura 14 - Biblioteca Itinerante Estevão de Mendonça presente na 3ª Expedição 
Araguaia-Xingu 
 
Fonte: Biblioteca Itinerante Estevão de Mendonça, 2021. 
 
Figura 15 - Biblioteca Itinerante Estevão de Mendonça presente na 3ª Expedição 
Araguaia-Xingu 
 
Fonte: Biblioteca Itinerante Estevão de Mendonça, 2021. 
 
REFERÊNCIAS 
 
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Acesso em: 16 nov. 2021. 
 
BRASIL. Federação Brasileira de Associações de Bibliotecários, Cientistas de 
Informação e Instituições. Carta Advocacy. 2021. Disponível em: 
https://febab.org/?s=CARTA+ADVOCACY Acesso em: 10 nov. 2021. 
 
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Mendonça – Ações Realizadas pela Gerência de Livro e Leitura. 2016. 
 
COSTA, Helena Maria da. Relatório Anual da Biblioteca Itinerante Estevão de 
Mendonça – Ações Realizadas pela Gerência de Livro e Leitura. 2017. 
 
COSTA, Helena Maria da. Relatório Anual da Biblioteca Itinerante Estevão de 
Mendonça – Ações Realizadas pela Gerência de Livro e Leitura. 2018. 
 
COSTA, Helena Maria da. Relatório Anual da Biblioteca Itinerante Estevão de 
Mendonça – Ações Realizadas pela Gerência de Livro e Leitura. 2019. 
 
COSTA, Helena Maria da. Relatório Anual da Biblioteca Itinerante Estevão de 
Mendonça – Ações Realizadas pela Gerência de Livro e Leitura. 2020. 
 
COSTA, Helena Maria da. Relatório Anual da Biblioteca Itinerante Estevão de 
Mendonça – Ações Realizadas pela Gerência de Livro e Leitura. 2021. 
 
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Paulo: Contexto, 2006. 
 
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VILLARDI, Raquel. Ensinando a gostar de ler e formando leitores para a 
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ZILBERMAN, Regina. Livros e leitura entre professores e alunos. Leituras. Brasília, 
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https://rieoei.org/historico/jano/2398Sabino.pdf
https://www.proquest.com/openview/fd09df96bf19661aa2cbbdd5d4645f0b/1?pq-origsite=gscholar&cbl=2026366&diss=y
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