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Importância da Educação Nutricional na Atenção Básica

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UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA- UNAMA
UNIDADE SANTARÉM - PA
CURSO DE BACHARELADO EM NUTRIÇÃO
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
O Papel do Nutricionista e a Importância das Ações de Educação Alimentar e Nutricional na Atenção Básica à Saúde
ERICK GEORGE SILVA PEREIRA
ERLE SUANNY MENEZES SANTOS
SANTARÉM – PA
2021
ERICK GEORGE SILVA PEREIRA
ERLE SUANNY MENEZES SANTOS
O Papel do Nutricionista e a Importância das Ações de Educação Alimentar e Nutricional na Atenção Básica à Saúde
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado a Universidade da Amazônia (UNAMA), Unidade Santarém, como requisito parcial para a obtenção de Grau de Bacharelado em Nutrição, orientado pelo Esp. Harlei Helser de Almeida Franco.
Santarém – 2021
O Papel do Nutricionista e a Importância das Ações de Educação Alimentar e Nutricional na Atenção Básica à Saúde
Erick George de Sousa Pereira
Erle Suanny Menezes Santos
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado a Universidade da Amazônia (UNAMA), Unidade Santarém, como requisito parcial para a obtenção de Grau de Bacharelado em Nutrição, orientado pelo Esp. Harlei Helser de Almeida Franco.
BANCA EXAMINADORA
_________________________________
Orientador (a): Prof. Esp. Harlei Helser de Almeida Franco
Universidade da Amazônia (UNAMA)
_________________________________
Examinador(a) Externo: 
INSTITUIÇÃO (INSTITUIÇÃO)
_________________________________
Examinador(a) Interno: 
Universidade da Amazônia (UNAMA)
Apresentado em: ____ / ____ / ____ 
Conceito: ____________________
O Papel do Nutricionista e a Importância das Ações de Educação Alimentar e Nutricional na Atenção Básica à Saúde
Erick George de Sousa Pereira[footnoteRef:1] [1: Acadêmico (a) do Curso de Bacharelado de Nutrição da Universidade da Amazônia - UNAMA
2 Orientador, Prof. Especialista da Universidade da Amazônia - UNAMA] 
Erle Suanny Menezes Santos1
Harlei Helser de Almeida Franco2
Resumo: O presente artigo teve como objetivo apresentar o papel do nutricionista e a importância das ações de educação nutricional na atenção básica à saúde. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, realizada em duas plataformas de pesquisa online, SciELO e Google Scholar, onde foram realizadas buscas por artigos científicos dentre os anos de 2010 a 2021 sobre a Educação Nutricional e como o Nutricionista estaria inserido dentro dessa prática na Atenção Básica a Saúde. Foram encontrados 44 artigos, sendo selecionados pelos critérios de inclusão e exclusão apenas 11 artigos. Verificamos que apesar da importância do nutricionista na Atenção Básica a saúde e na Educação Alimentar e Nutricional, outros profissionais da área da saúde, quando integrados a equipes multiprofissionais da Estratégia Saúde da Família e dos Núcleos de Apoio à Família, estão aptos a realizarem estratégias de educação nutricional, sendo que os mesmos devem receber capacitação para isso, sendo o nutricionista o único profissional capacitado para realizar diagnósticos nutricionais, propor orientações dietéticas e que pode contribuir com outros profissionais para o fortalecimento dos conhecimentos técnicos sobre a alimentação e nutrição. A Educação Nutricional deve estar inserida nas ações de alimentação e nutrição na Atenção Básica, pois é através dela, que indivíduos e coletividade adquirem conhecimentos de práticas alimentares saudáveis que promovem a prevenção, controle e até mesmo ajudam no tratamento de doenças. Dentre os modelos e estratégias de Educação Nutricional destacamos o Guia Alimentar e estratégias realizadas em grupões. Evidencia-se a necessidade de mais pesquisas relacionadas ao tema e que sejam capaz de reafirmarem a importância do nutricionista e de práticas educativas alimentares na atenção básica à saúde.
 
Palavras-Chaves: Educação Nutricional; Educação Nutricional e Alimentar; Ações de alimentação e nutrição; Atenção Básica; Atenção Primária.
The Role of Nutritionists and the Importance of Food and Nutrition Education Actions in Basic Attention to Health Care
Abstract: This article aimed to present the role of the nutritionist and the importance of nutritional education actions in primary health care. This is a bibliographic search, carried out on two online research platforms, SciELO and Google Scholar, where searches for scientific articles were carried out between the years 2010 to 2021 on Nutritional Education and how the Nutritionist would be inserted into this practice in Basic Attention to Health Care. 44 articles were found, being selected by the inclusion and exclusion criteria only 11 articles. We found that, despite the importance of the nutritionist in Basic Attention to Health Care and in Food and Nutrition Education, other health professionals, when integrated into multiprofessional teams of the Family Health Strategy and the Family Support Centers, are able to carry out health strategies, as long as they are trained for it, being the nutritionist the only professional trained to carry out nutritional diagnoses, propose dietary guidelines and who can contribute with other professionals to strengthen technical knowledge about food and nutrition. Nutritional Education must be inserted in the actions of food and nutrition in Basic Attention Care, because it is through it that individuals and the community acquire knowledge of healthy eating practices that promote prevention, control and even help in the treatment of diseases. Among the models and strategies of Nutritional Education we highlight the Food Guide and strategies carried out in groups. It is evident the need for more research related to the theme and to be able to reaffirm the importance of nutritionists and educational food practices in primary health care.
20
KEYWORDS: Nutrition Education; Food and Nutrition Education; Food and nutrition actions; Primary Health Care; Primary Health Care
 INTRODUÇÃO		
Após Segunda Guerra Mundial, o direito à alimentação obteve destaque devido ao quadro de fome e subnutrição que assolou a maior parte do mundo. Em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos em seu Art. 25 definiu que:
Toda pessoa tem o direito a um padrão de vida capaz de assegurar a si e a sua família, saúde e bem estar, inclusive alimentação, vestuário, habitação, cuidados médicos e os sérvios sociais indispensáveis, e direito à segurança em caso de desemprego, doença, invalidez, viuvez, velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistência fora do seu controle. (Assembleia Geral da ONU, 1948)
A alimentação também está incluída no artigo 6o da Constituição Federal, que diz respeito sobre os direitos sociais a educação, a saúde, ao trabalho, a moradia, ao lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência a desamparados e também a alimentação (BRASIL, 2010). Além de ser um direito humano, a alimentação é uma condição para a promoção, proteção e recuperação da saúde, que favorece o crescimento e desenvolvimento humano, estabelecendo relações sociais, culturais e afetivas na sociedade (BRASIL, 2013).
No entanto, o Brasil tem vivenciado processos de mudanças nos hábitos alimentares, bem como no estado nutricional e no perfil epidemiológico, conhecidos como transições nutricionais e epidemiológicas. Essas transições são evidenciadas pelo aumento das taxas de excesso de peso (sobrepeso e obesidade), ainda que haja um número significativo de carências nutricionais (desnutrição) e pela redução da prevalência de doenças infecciosas em contrapartida ao elevado número de doenças crônicas não transmissíveis (como diabetes e hipertensão) (BRASIL, 2017; VASCONCELOS, PEREIRA e CRUZ, 2008).
A alimentação e nutrição tem sido foco de intensas reflexões tanto governamentais quanto sociais, destaca-se aqui a priorização do Governo Brasileiro com a eliminação da fome e desnutrição no Brasil e a preocupação junto a segurança alimentar e nutricional, sendo aprovado em 2006 a Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional que instituiu o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional(SISAN) (BURITY et al, 2010).
Para Mattos e Neves (2009) a atual condição de insegurança alimentar, tornou indispensável um modelo de atenção à saúde direcionada a resolução de problemas alimentares e prevenção de doenças causadas pela insegurança alimentar. Atualmente, a Estratégia Saúde na Família (ESF) é a principal estratégia de Atenção Primária a Saúde no Brasil, tendo suas práticas voltadas para a vigilância à saúde, e suas ações realizadas através dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF), com trabalhos de equipes multiprofissionais, onde o nutricionista está incluso, podendo fazer parte do NASF (BRASIL, 2008; HENRIQUE & CALVO, 2009; CERVATO-MANCUSO, 2012). 
As ações de promoção e proteção, quando voltadas a alimentação e nutrição na Atenção Básica devem considerar os determinantes sociais da saúde, priorizando com que o indivíduo e a coletividade possam desenvolver habilidades e competências que contribuam na sua autonomia de escolhas por hábitos alimentares saudáveis. Dessa forma temos a educação alimentar com uma das estratégias que proporcionam o conhecimento sobre a importância de hábitos alimentares saudáveis como forma de promover e prevenir agravos nutricionais (JAIME et al, 2011).
Com o intuito de analisar as ações de educação nutricional promovidas na Atenção Básica, este trabalho tem como objetivo apresentar o papel do nutricionista e a importância das ações de educação nutricional na atenção básica à saúde.
METODOLOGIA
O presente artigo foi desenvolvido a partir de uma revisão bibliográfica sistemática, a qual procurou responder as seguintes perguntas norteadoras: O papel do nutricionista na atenção básica em ações de alimentação e nutrição; Quais profissionais envolvidos na educação alimentar e nutricional; O que justifica as ações de educação alimentar e nutricional na atenção primária à saúde; Quais os métodos de intervenção utilizados para realizar a educação alimentar e nutricional. A busca dos artigos científicos foi realizada em duas plataformas de pesquisa, sendo elas: SciELO e Google Scholar.
Para construir o processo da seleção de artigos, foram usadas as seguintes combinações de palavras-chave: Educação Nutricional, Atenção Básica e Atenção Primaria; Educação Nutricional, Estratégia Saúde da Família e Núcleo de Apoio à Saúde da Família; Educação Nutricional, Nutricionista, Atenção Básica e Atenção Primária. Como critério de inclusão foram delimitados artigos entre os anos de 2010 e 2021, originalmente em língua portuguesa, sendo excluídos artigos com pouco embasamento teórico, sem referência de autores, resumos simples, resumos expandidos, monografias e dissertações. 
RESULTADOS
A realização da seleção de artigos ocorreu em três etapas. A primeira foi a combinação das palavras-chaves Educação Nutricional, Atenção Básica e Atenção Primária; a segunda combinação foi referente as palavras Educação Nutricional, Estratégia Saúde da Família e Núcleo de Apoio à Saúde da Família; e a terceira etapa, a combinação de Educação Nutricional, Nutricionista, Atenção Básica e Atenção Nutricional. 
Quando combinados as palavras Educação Nutricional, Atenção Básica e Atenção primária, encontramos 6 artigos no SciELO e 20 no Google Scholar, sendo selecionados pelos critérios de inclusão e exclusão apenas 4 artigos do SciELO e 4 artigos do Google Scholar, conforme demonstrado na tabela 1.
	Tabela 1: Artigos selecionados conforme as combinações das palavras chaves: Educação Nutricional, Atenção Básica e Atenção Primária
	SciELO
	Google Scholar
	Ações de alimentação e nutrição na atenção básica: a experiência de organização no Governo Brasileiro
	Educação Alimentar e Nutricional crítica: reflexões para intervenção em alimentação e nutrição na atenção primária à saúde
	“Então não tenho como dimensionar”: um relato de grupos educacionais em saúde na cidade de São Paulo, Brasil
	Educação alimentar e nutricional na perspectiva da atenção primária à saúde
	Possibilidades de atuação profissional em grupos educativos de alimentação e nutrição
	Educação Alimentar e Nutricional para o Controle do Diabetes Mellitus: um relato de experiência na atenção básica
	Multiplicidade, heterogeneidade e coordenação: a produção do cuidado em alimentação e nutrição a partir de apoio matricial
	Estratégias de educação alimentar e nutricional na Atenção Primária à Saúde: uma revisão da literatura
 Na combinação das palavras Educação Nutricional, Estratégia Saúde da Família e Núcleo de Apoio à Saúde da Família, foram encontrados 3 resultados, sendo 2 no SciELO 1 no Google Scholar, sendo selecionados somente os 2 artigos da plataforma de pesquisa SciELO, os quais estão demonstrados na tabela 2.
	Tabela 2: Artigos selecionados conforme as combinações das palavras chaves: Educação Nutricional, Estratégia Saúde da Família e Núcleo de Apoio a Saúde da Família
	SciELO
	Google Scholar
	Apoio Matricial nas ações de Alimentação e Nutrição: visão dos profissionais da Estratégia Saúde da Família
	
	O lugar do nutricionista nos Núcleos de Apoio á Saúde da Família
	
 Na combinação das palavras Educação Nutricional, Nutricionista e Atenção Básica, foram encontrados 9 artigos, sendo 5 artigos no SciELO, onde todos os 4 artigos foram selecionados. No Google Scholar foram encontrados 4 resultados, mas todos os artigos encontravam-se dentro dos critérios de exclusão.
	Tabela 3: Artigos selecionados conforme as combinações das palavras chaves: Educação Nutricional, Nutricionista, Atenção Básica e Atenção Primária
	SciELO
	Google Scholar
	Ações de alimentação e nutrição na atenção básica: a experiência de organização no Governo Brasileiro
	
	O lugar do nutricionista nos Núcleos de Apoio á Saúde da Família
	
	Possibilidades de atuação profissional em grupos educativos de alimentação e nutrição
	
	Percepção de enfermeiros sobre o cuidado nutricional à criança na Estratégia Saúde da Família
	
Dessa forma, o foram encontrados 44 artigos dos quais 14 foram selecionados, sendo que os artigos intitulados “Possibilidades de atuação profissional em grupos educativos de alimentação e nutrição”, “O lugar do nutricionista nos Núcleos de Apoio à Saúde da Família” e “Possibilidades de atuação profissional em grupos educativos de alimentação e nutrição” foram encontrados mais de uma vez, dessa forma, o presente artigo contou com 11 artigos. Com relação ao tipo de estudo, quatro pesquisas eram qualitativas, com diferentes métodos, três eram revisões bibliográficas, com diferentes métodos, duas eram relatos de experiência, uma exploratória-quantitativa e uma pesquisa etnográfica de natureza socioantropológica. Com relação aos anos de publicação, quatro eram de 2020, três de 2017, duas de 2014, duas de 2011 e uma de 2012, conforme demonstrado na tabela 4.
	Tabela 4: Temas, autores e ano de publicação, tipos de estudos e objetivos dos estudos
	Tema
	Autor (ano)
	Tipo de estudo
	Objetivo
	Ações de alimentação e nutrição na atenção básica: a experiência de organização no Governo Brasileiro
	Jaime et al (2011)
	Revisão bibliográfica
	Descrever a experiência do governo brasileiro na organização das ações de Alimentação e Nutrição na Atenção Básica à Saúde, nas redes de atenção integral à Saúde do Sistema Único de Saúde (SUS)
	Apoio Matricial nas ações de Alimentação e Nutrição: visão dos profissionais da Estratégia Saúde da Família
	Fittipaldi, Barros e Romano (2017)
	Pesquisa qualitativa, com entrevistas semiestruturadas e analisadas mediante Análise de Conteúdo
	Apresentar os significados atribuídos pelos profissionais da Estratégia Saúde da Família e do Núcleo de Apoio à Saúde da Família ao Apoio Matricial nas ações de Alimentação e Nutrição como estratégias para propor açõe que potencializem a atenção nutricional no território
	Educação Alimentar e Nutricional crítica: reflexões para intervenção em alimentação e nutrição na atenção primária à saúde
	Magalhães, Martins e Castro (2012)
	Revisão bibliográfica crítica
	Apoiar o profissional em suas ações de educação alimentar e nutricional na atenção primária à saúde.Educação nutricional na estratégia saúde da família: relato de experiência
	Alves et al (2011)
	Estudo descritivo na modalidade de relato de experiência
	Descrever um relato em experiência acerca do diagnóstico das condições nutricionais da saúde infantil e a orientação individual as mães sobre práticas de nutrição e saúde
	Educação alimentar e nutricional na perspectiva da atenção primária à saúde
	Alves e Marcolino (2014)
	Pesquisa descritiva e explicativa, com abordagem qualitativa com entrevistas semiestruturadas, transcritas na integra, categorizadas e analisadas a partir da técnica de análise de conteúdo preconizada por Bardin
	Identificar as mudanças no estilo de vida a partir do processo educativo na percepção de participantes de um grupo de educação nutricional
	Educação alimentar e nutricional para o controle do diabetes mellitus: um relato de experiência na atenção básica
	Oliveira et al (2020)
	Estudo descritivo na modalidade relato de experiência com práticas em EAN
	Relato de ações de educação alimentar e nutricional para diabéticos tipo I e II em um território de saúde no município de Palmas, Tocantins
	“Então não tenho como dimensionar”: um relato de grupos educacionais em saúde na cidade de São Paulo, Brasil
	Vincha et al (2017)
	Pesquisa exploratória, quantitativa
	Analisar as representações sociais de profissionais da atenção básica sobre os processos avaliativos de grupos que abordam alimentação e nutrição, e descrever as estratégias educativas adotadas para esse cuidado
	Estratégias de educação alimentar e nutricional na Atenção Primária à saúde: uma revisão de literatura
	França e Carvalho (2017)
	Revisão Sistemática
	Revisar de forma sistematizada a produção cientifica brasileira sobre intervenções de EAN com indivíduos adultos no campo da APS no Brasil, no período de 2006 a 2016
	Multiplicidade, heterogeneidade e coordenação: a produção do cuidado em alimentação e nutrição a partir de apoio matricial
	Magalhães e Amaro-Santos (2020)
	Investigação de natureza socioantropológica por meio de uma etnografia das práticas de cuidado em alimentação e nutrição desenvolvidas na APS
	Compreender como se dá o processo de produção do cuidado em alimentação e nutrição no âmbito da APS, com base nas práticas de apoio matricial.
	O lugar do nutricionista nos Núcleos de Apoio á Saúde da Família
	Rodrigues e Bosi (2014)
	Investigação orientada pela abordagem qualitativa, ancorada em fundamentos epistemológicos da vertente critica interpretativa
	Compreender percepções de nutricionistas atuantes em Núcleos de Apoio à Saúde da Família acerca de sua inserção na Estratégia Saúde da Família
	Percepção de enfermeiros sobre o cuidado nutricional à criança na Estratégia Saúde da Família
	Pedraza (2020)
	Estudo qualitativo descritivo, entrevista e analise do conteúdo temático do material empírico
	Analisar a percepção de enfermeiros sobre o cuidado nutricional de crianças menores de cinco anos
	Possibilidades de atuação profissional em grupos educativos de alimentação e nutrição
	Vincha, Bógus e Cervato-Mancuso (2020)
	Estudo qualitativo, de natureza descritiva e exploratória
	Analisar a potencialidade do uso da teoria de GO em grupos de EAN, a partir da atuação profissional
DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
O papel do nutricionista na atenção básica e nas ações de educação alimentação e nutrição
O Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) é formado por uma equipe multiprofissional, onde inclui-se o nutricionista. A inserção de nutricionistas o qualifica nas atividades da equipe multiprofissional, para orientar as ações de alimentação e nutrição nas atividades desenvolvidas, com o objetivo de melhorar o atual perfil nutricional da população. Dentre os desafios encontrados para a efetivar os objetivos do NASF, temos a pequena quantidade de NASF’s com profissionais nutricionistas e a apropriação de ações de alimentação e nutrição por outros profissionais da saúde (JAIME et al, 2011). 
Em concordância com Jaime el al (2011) sobre o perfil nutricional da população brasileira, Fittipaldu, Barros e Romano (2017) afirmam que o nutricionista se faz importante na equipes do NASF devido ao perfil nutricional e também pelo transição epidemiológica, que favorece o incremento das condições crônicas, sendo as ações de alimentação e nutrição meios de prevenção e combate as condições de sobrepeso e obesidade e das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT). Assim temos a Educação Alimentar e Nutricional como uma estratégia utilizada na prevenção e controle dos agravos de doenças.
Segundo Rodrigues e Bosi (2014) para fazer frente à crise dos modelos biomédicos que tem como foco a doença, surgiu a Estratégia Saúde da Família (ESF), que tem como objetivo a prevenção e a promoção da saúde, tentando concretizar o conceito do SUS e, ao mesmo tempo, tentar reiterar um novo paradigma assistencial. Pedroza (2020) ainda destaca que, dentre as várias barreiras encontradas para a implementação do cuidado nutricional no ESF está o predomínio do modelo biomédico, curativista e hospitalocênctrico.
 Faz-se necessário repensarmos qual seria a função do nutricionista na Atenção Básica, pois, segundo um modelo biomédico que prioriza o tratamento da doença, o nutricionista atuaria com a prescrição de dietas, no entanto, dentro da ESF sua atuação se ampliaria para todo um trabalho de orientação, aconselhamento, prevenção, ações de educação alimentar e também a dietoterapia. Dessa forma, a atuação do nutricionista, que faz parte da equipe de saúde da família e do NASF, ainda está em construção. 
A presença do nutricionista, no sentido de ampliar os conhecimentos na área de Alimentação e Nutrição dentro da equipe multiprofissional, é reforçada pela fala dos outros profissionais que fazem parte dessa equipe, os quais referem-se a preferência de que os próprios profissionais de nutrição executem as orientações de Alimentação e Nutrição (FITTIPALDU, BARROS E ROMANO, 2017).
De acordo com Pedraza (2020), em seu estudo sobre a percepção de enfermeiras com relação ao cuidado nutricional de crianças menores de 5 anos, verificou-se que apesar das enfermeiras possuírem conhecimento sobre educação em saúde, quando se trata de conhecimentos específicos da área de nutrição, falta conhecimento técnico, nesse sentido devem ser incentivadas a educação interprofissional no processo de formação dos profissionais de saúde e do trabalho em equipe de forma colaborativa bem como vale salientar a importância do nutricionista na equipe multiprofissional, que é o detentor de conhecimentos específicos nas questões de alimentação e nutrição, sendo o nutricionista, o único profissional capacitado para realizar diagnósticos nutricionais e orientações dietéticas adequadas.
Oliveira et al (2020), elucida em sua pesquisa que a promoção d a educação em saúde por uma equipe multiprofissional possibilitou aos indivíduos em estudo diferentes conhecimentos para o autocuidado, mas que o nutricionista que desenvolveria as ações de educação e segurança alimentar, auxiliando os pacientes nas suas escolhas alimentares, inserindo novas possibilidades de alimentos e sanando duvidas que oportunizassem a educação alimentar e nutricional. Da mesma forma, França e Carvalho (2017), afirmam que a Educação Alimentar e Nutricional é um objeto de ação multiprofissional, intersetorial e transdisciplinar, não devendo haver desacordos entre as concepções e estratégias traçadas. Todo profissional da área da saúde tem o que contribuir com relação a concepções e métodos no que se refere a Educação Nutricional e Alimentar, visto que questões relacionadas com a alimentação tangem diversos outros pontos que transcendem a praticidade de só se alimentar.
No campo da Educação Alimentar e Nutricional, que é uma estratégia ligada diretamente a prevenção e controle de agravos alimentares e nutricionais, existe um pressuposto do envolvimento entre as equipes do ESF e NASF, com potencial de dialogar intersetorial e multidisciplinarmente, que envolve diferente profissionais, afim de dar um maior suportee auxilio nas mediações no cuidado ao indivíduo e coletividade, onde práticas integrativas e complementares podem oferecer um cuidado mais diversificado, caracterizando assim o Apoio Matricial. (FITTIPALDI, BARROS e ROMANO, 2017; MAGALHÃES e AMARO-SANTOS, 2020). A presença do nutricionista dentro das equipes da ESF e NASF, tende a fortalecer e qualificar as ações de atenção nutricional realizadas na Atenção Básica.
A importância da Educação Nutricional na Atenção Básica
Como justificativa para a inserção de estratégias adequadas e programas de educação alimentar e nutricional, temos de acordo com Magalhães, Martins e Castro (2012) a atual situação nutricional do Brasil, que vem sofrendo influência das mudanças demográficas e epidemiológicas, refletindo no aumento exorbitante das Doenças e Agravos não transmissíveis (DANTS) e em ainda sendo identificados problemas carências importantes, como a hipovitaminose A e as anemias. A alimentação não saudável e o sedentarismo são apontados como fatores determinantes modificáveis responsáveis pelo atual binômio saúde-doença, do qual, a educação alimentar e nutricional pode ser uma ferramenta essencial para o enfrentamento do padrão atual de adoecimento da população.
De forma breve e sucinta, Jaime et al (2011), discorre que ações de alimentação e nutrição representam fundamental importância no contexto da Atenção Básica à Saúde, em especial na ESF, pois a alimentação e a nutrição são requisitos básicos para a promoção e proteção da saúde, sendo assim, muitos dos enfrentamentos da situação epidemiológica como desnutrição, doenças crônicas e seus fatores de riscos, tabagismo, sobrepeso, obesidade, estresse e alimentação inadequada, são fatores modificáveis do ponto de vista alimentar, sendo a educação alimentar e nutricional, uma ferramenta eficaz para a diminuição de tais fatores.
Ressalta-se aqui, que a Educação Alimentar e Nutricional (EAN) é uma estratégia utilizada na prevenção e controle de agravos alimentares e nutricionais, contribuindo para a prevenção e tratamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis, carências nutricionais nos diferentes ciclos da vida, fortalecimento de hábitos regionais e manifestações culturais alimentares, incentivando assim ao consumo de alimentos saudáveis (Brasil, 2012 apud Fittipald, Barros e Romano, 2017). Dessa forma, a EAN propõem-se a desenvolver a autonomia e voluntariedade das escolhas de hábitos alimentares saudáveis, sendo uma importante estratégia dentro das políticas públicas em alimentação e nutrição, reforçando o seu papel na contribuição prevenindo doenças, pois incentiva a melhores escolhas alimentares (BOOG, 2013 apud FRANÇA E CARVALHO, 2017; VINCHA, BÓGUS e CERVATO-MANCUSO, 2020).
Alves e Marcolino (2014) destacam em seu artigo a ocorrência do aumento significativo da prevalência de excesso de peso no Brasil e no mundo, onde apresentam como conduta eficaz para prevenir a instalação e a evolução da obesidade, as ações de promoção de saúde e hábitos saudáveis de alimentação. Tal condição de excesso de peso e obesidade são agravantes de doenças como diabetes e hipertensão, assim ao considerarmos que o crescimento do número de pessoas com excesso de peso e obesidade é passível de intervenção, a prática educativa fundamenta-se como estratégia necessária a ser utilizada nas ações dos profissionais da saúde que atuam na atenção básica.
Para Oliveira et al (2020) em seu estudo sobre diabetes mellitus constataram que a Educação em Saúde deve promover o autocuidado, aumentando o nível de conhecimento dos pacientes com relação a sua doença, da mesma forma, a EAN conduzida através de ações, deve oportunizar ao portador de Diabetes Mellitus a autonomia em suas práticas alimentares, levando em conta a construção de conhecimentos a partir de reflexões, respeitando a sua cultura, seus conhecimentos prévios e a sua condição de vida.
Já para Vincha et al (2017), as atividades de educação alimentar e nutricional visam a promoção de comportamentos alimentares saudáveis, sendo essenciais estratégias no que diz respeito a segurança alimentar e nutricional e do direito humano à alimentação adequada, devendo ser planejada, desenvolvida e avaliada para que seja evidenciada e qualificada.
Estratégias e ações de educação alimentar e nutricional
Magalhães, Martins e Castro (2012), mencionam a pedagogia da autonomia, o aconselhamento dietético, psicologia grupal, sendo as estratégia das ações educativas constituídas por métodos e recursos, tais como: métodos verbais, métodos intuitivos e métodos ativos. Para o trabalho em grupos encontramos a preleção, simpósio, painel, discussão em pequenos grupos, estudos de caso, leitura dirigida, seminário, dramatização, dinâmicas ludopedagógicas, demonstração e brainstorming. As estratégias educativas devem ser embasadas no conhecimento profissional técnico-cientifico, mas também deve ser considerado o conhecimento popular
Vincha, et al (2017) cita que entre as funções do profissional, além de socializar conhecimentos sobre o alimentos, deve promover mudanças comportamentais. Para isso, foi verificado o uso de palestras como estratégias educativa e recursos áudio-visuais.
Segundo JAIME et al.(2011) Os profissionais de nutrição tem como base para realização de estratégias de atividades de educação nutricional no NASF o caderno de atenção básica de saúde, diretrizes do próprio NASF, matriz de ações de alimentação e nutrição na tenção básica de saúde , guia alimentar da população brasileira e o protocolo do SISVAN, os materiais citados abrangem ações voltadas a família comunidade e indivíduos.
Em pesquisa realizada por Alves e Marcolino (2014) realizou-se encontros semanais com dois grupos de adultos obesos num período de 8 meses, onde foram trabalhados temas como os grupos alimentares, balanço energético e influência da atividade física na qualidade de vida. Vale salientar que no processo de trabalho grupal, as pessoas podem compartilhar experiências que favorecem o processo de ressonância de afetos, levando ao sentimento de grupalidade gerado pela compartilhamento de experiências semelhantes entre as pessoas deste mesmo grupo.
Outro estudo realizado em grupos é o de Oliveira et al (2020), que contou com a participação de 10 indivíduos portadores de diabetes, sendo realizados três encontros com temas sobre alimentação para a prevenção e controle do diabete mellitus, sendo realizadas oficinas, de forma dialógica com uso de cartazes para representações visuais, folders, folhetos, balões, alimentos para exemplificação da quantidade de nutriente e para promover a interação dos participantes, também foi relatado debates e exposições de conhecimentos prévios.
França e Carvalho (2017) encontraram em suas pesquisas, estudos que realizavam intervenções de diferentes formas, em sua maioria trabalhos em grupos, utilizando ferramentas lúdicas como teatro, apresentações de vídeos, fotos, e também realizando avaliações antropométricas e bioquímicas, palestras, preenchimentos de questionários e até mesmo a realização de visitas domiciliares.
Vincha et al (2017) afirma que, o comportamento alimentar é influenciado por determinantes Individual e coletivo, dessa forma deve haver mudanças não só na alimentação mas também no comportamento. Os Conteúdos de Aprendizagem mais utilizados para alcançar tais mudanças são: conceituais, Procedimentais, Atitudinais.
Simplificando esses conteúdos, nada mais são do que palestras com recursos audiovisuais, cartazes, panfletos, vídeos, oficinas de alimentação saudável, tipos papas, reaproveitamento alimentar, círculos, rodas e grupos, Conhecimento e vivência, ensinar e trocar, problematização, cotidiano, respeito e participação.
Segundo JAIME et al (2011) as intervenções seriam desenvolver estratégias com outros profissionais NASF e Equipe de Saúde da Família, encontrar problemas relacionados à alimentação e referência quando necessário, desenvolver ações de promoção da alimentação saudável a fim de prevenir doenças relacionadas à alimentação, formular ações alimentares e nutricionaisfocados em famílias que fazem parte do plano Bolsa Família ou família em situação semelhante. Promover a segurança alimentar e nutricional, estabelecendo ligações entre departamentos de serviços de saúde. Desenvolver com instituições e entidades locais, escolas e ONGs Ações de alimentação e nutrição em Cobertura apoia a organização da Secretaria Municipal de Saúde Processo de Referência do Programa de Ajuda Alimentar e proteção social.
Magalhães, Martins e Castro (2012) ressalta a sensoriedade nos grupos de educação nutricional, comida e conhecimento trazia ao processo a intensidade e a potência das conexões provocadas pela experiência do comer, isso tem relação com as palestras em grupos de doenças alimentares, o nutricionista conduzia a palestra com recursos audiovisuais, sobre alimentação saudável, e ao final os ouvintes tinha acesso a opções de lanches saudáveis, demonstrando escolhas cotidianas mais autônomas e favoráveis à saúde e à qualidade de vida.
Vasconcelos, Pereira e Cruz (2008) em sua pesquisa ressalta que Grande parte das atividades educativas são feitas de forma fragmentada e descontínua, geralmente demandadas pela gestão para cumprir as agendas nacionais como por exemplo: campanhas, dias de mobilização, em detrimento das necessidades das próprias equipes e da comunidade. As questões alimentares e nutricionais se encontravam diluídas nas diversas frentes e ações educativas, o autor também ressalta a inclusão de estagiários de nutrição no cotidiano das equipes, sobretudo no atendimento individualizado.
Vários métodos e estratégias de educação alimentar e nutricional foram encontrados, cabendo ao profissional a escolha do método e de como o desenvolver perante a realidade vivenciada. O profissional educador em saúde, deve estar apto e seguro da metodologia de ensino ao qual deve repassar, e estar sempre atento e disposto a ouvir e tirar dúvidas, a ser um gerador e propagador de conhecimentos.
CONCLUSÃO
Esta pesquisa proporcionou compreender a importância da educação alimentar e nutricional na atenção básica, onde ficou constatado que as ações realizadas nos diversos âmbitos da atenção primária promovem o emponderamento e o desenvolvimento da autonomia do indivíduo perante suas escolhas alimentares.
No entanto, a participação do profissional nutricionista ainda é pouco notória, sendo observado uma maior atuação de outros profissionais, que apesar de não terem conhecimentos específicos e aprofundados na área de alimentação e nutrição, desempenham importante papel no que diz respeito a educação em saúde, adentrando a educação nutricional que é importante geradora de benefícios as condições de prevenção e tratamento de doenças. Ainda assim, a atuação do profissional habilitado na área se faz fundamental para a conscientização e desenvolvimento de metodologias de trabalho de toda equipe multiprofissional, para que toda a equipe esteja apta a executar e promover ações de educação alimentar nas estratégias e programas realizados na atenção primária à saúde. Vários métodos e estratégias de educação nutricional e alimentar foram encontradas, alguns mais viáveis, outros que dependem de maiores elaborações, cabendo ao profissional a escolha do método e/ou estratégia que melhor fossem suprir suas necessidades de ensino a educação alimentar.
Evidencia-se a necessidade de mais pesquisas relacionadas ao tema e que sejam capaz de reafirmarem a importância do nutricionista e de práticas educativas alimentares na atenção básica à saúde.
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