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Atividade Contextualizada - Nutrição e Atenção á Saúde

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ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA 
 
Aluna: Gabriela Martins da Costa 
 
 
 
 
Aqui, você irá desenvolver e apresentar sua opinião no que diz respeito à disciplina. 
Além disso, para concluir esta atividade, é necessário que você leia textos, artigos 
científicos e/ou publicados em revistas e demais informações que vão lhe auxiliar em 
seus argumentos e possíveis questionamentos. Por isso, atenha-se ao tema proposto 
e busque utilizar termos técnicos com clareza, para a compreensão do texto. 
 
Lembre-se de que, durante o estudo de nossa disciplina, você agregou informações 
de extrema importância para sua vida acadêmica e/ou profissional. Baseado(a) 
nesses conhecimentos adquiridos e em suas pesquisas, elabore sua resposta autoral 
e evite utilizar textos integrais, tanto dos materiais de estudo, quanto dos disponíveis 
na internet. Não se esqueça de inserir as devidas referências utilizadas na sua 
produção. 
 
Dito isso, vamos em frente! 
 
1. Para começar, leia o texto a seguir: 
 
Alberto, de 51 anos, é um cadeirante que se dirigiu pela primeira vez à unidade básica 
de saúde em seu bairro. Ao chegar lá, ele se deparou com escadas na entrada. Assim, 
dois seguranças do local o ajudaram a entrar na recepção. Ao finalizar seu 
atendimento médico, Alberto quis ir ao sanitário, mas desistiu de usá-lo ao perceber 
que a abertura da porta era estreita e que não havia barras de proteção. Para sair, 
precisou novamente da ajuda dos seguranças e sentiu-se um tanto constrangido de 
ter que chamar a atenção dos usuários na recepção, além de depender do auxílio de 
outros. 
 
2. Analisando a situação detalhada acima, e diante do contexto exposto ao longo 
de nossa disciplina, elabore o seu texto dissertativo-argumentativo e responda 
aos seguintes questionamentos com base nessa situação hipotética: 
 
• quais são as necessidades de intervenção? Cite pelo menos duas. 
 
• a partir dos seus conhecimentos acerca dos princípios do Sistema Único de Saúde 
(SUS) e do acesso à saúde como um direito de todos(as), preconizado pela Lei 
Orgânica de Saúde nº 8.080/90, proponha ao menos duas intervenções para as 
necessidades de Alberto e de outras pessoas com deficiências físicas. Pense em, no 
mínimo, duas alternativas que vão desde a atuação dos profissionais locais até as 
instâncias governamentais, visando a equidade na assistência em saúde. 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA 
 
O IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística divulgou em 2019 um 
levantamento feito pela PNS – Pesquisa Nacional de Saúde, na qual mostrou que 17,3 
milhões de brasileiras e brasileiros com mais de 2 anos, tem algum tipo de deficiência. 
Na contemporaneidade, fala-se muito sobre a acessibilidade, um direito assegurado 
por lei, que deve estar presente em todos os espaços, contudo, é habitual vermos 
principalmente cadeirantes sendo locomovidos por terceiros ao precisar subir escadas 
por exemplo, em tal caso, se as regras e normas de construção tivessem sido 
seguidas, o deficiente teria a autonomia da sua própria mobilidade. 
Um estudo publicado pela Revista Gaúcha de Enfermagem, feito na região de 
Maciço de Baturité no estado do Ceará, analisou 157 APS – Unidades de Atenção 
Primária à Saúde, entre as datas de agosto de 2014 a maio de 2015, com a finalidade 
de avaliar a acessibilidade física das unidades, nesse dito estudo, foi constatado que 
quase todas as unidades apresentaram barreiras físicas que impediam a mobilidade 
de PcD. Nos resultados do estudo foi verificado que 24,8% das escadas, 47,1% das 
rampas, 75,8% dos pisos, estavam inacessíveis na maioria das unidades. 
Diante do cenário exposto, é indispensável que haja intervenções com o 
objetivo de suprimir tal barreiras físicas, que nem sequer deveriam existir, afinal esses 
problemas estruturais, estão em desacordo com a ABNT, que fixam critérios e 
parâmetros técnicos a serem executados em projetos estruturais, espaços urbanos às 
condições de acessibilidade. 
Esse estudo apresentou problemas banais nas unidades, como desnível de 
calçada, rampas inacessíveis, banheiros sem barras de proteção, é alarmante a 
iniquidade e exclusão em espaços de saúde pública, quando esse, tem o dever de 
proporcionar acolhimento para todos, sem nenhuma distinção. É desagradável ainda 
termos situações como essa nos tempos de hoje, onde preconiza-se a equidade, de 
fato os maiores impactados são os portadores de deficiência. 
Portanto, se faz necessário que haja mais estudo como esse, com o intuito de 
mitigar, ajustar, tal barreiras. Conscientizar os já conscientizados, no caso, os 
responsáveis como prefeituras e governador do estado, as verdadeiras condições do 
tratamento das unidades, ademais, competem aos incumbidos reparar, regular esses 
espaços conforme as normas vigentes, outrossim, a comunidade em geral ou até 
mesmo os profissionais tem o papel de extrema relevância na notificação aos órgãos 
legais. Também, existem outras maneiras de contribuir para que a acessibilidade 
tenha equidade, como participar do Conselho Estadual ou Municipal de Saúde e de 
Direito das Pessoas com Deficiência, de associações comunitárias, objetivando 
ajustes para que todos tenham o acesso acessível que é seu por direito. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
Marques, Juliana Freitas et al. Acessibilidade física na atenção primária à saúde: um 
passo para o acolhimento. Revista Gaúcha de Enfermagem [online]. 2018, v. 39 
[Acessado 25 Outubro 2022], e2017-0009. Disponível em: 
<https://doi.org/10.1590/1983-1447.2018.2017-0009>. Epub 02 Jul 2018. ISSN 1983-
1447. https://doi.org/10.1590/1983-1447.2018.2017-0009. 
 
 
Gandra, Alana. Pessoas com deficiência em 2019 eram 17,3 milhões. Agência Brasil, 
2021. Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2021-
08/pessoas-com-deficiencia-em-2019-eram-173-milhoes. Acessado em 24 de outubro 
de 2022. 
 
Brasil. Ministério da Saúde. A pessoa com deficiência e o Sistema Único de Saúde. 
Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. 
– 2. ed. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2008. Disponível em: chrome-
extension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/https://bvsms.saude.gov.br/bvs/public
acoes/07_0327_M.pdf. Acessado em 25 de outubro de 2022. 
 
 
Acessibilidade em Unidades Básicas de Saúde. Disponível em: chrome-
extension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/http://189.28.128.100/dab/docs/sistem
as/sismob/recomendacoes_acessibilidade.pdf. Acessado em 25 de outubro de 2022.

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