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SISTEMA DE ENSINO
RACIOCÍNIO 
LÓGICO
Estruturas Lógicas. Lógica da 
Argumentação. Lógica Sentencial. 
Lógica de Primeira Ordem
Livro Eletrônico
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Josimar Padilha Alves de Araujo
Estruturas Lógicas. Lógica da Argumentação. Lógica Sentencial. Lógica de Primeira Ordem
RACIOCÍNIO LÓGICO
Estruturas Lógicas; Lógica da Argumentação; Lógica Sentencial; Lógica de 
Primeira Ordem ..............................................................................................................3
Apresentação .................................................................................................................3
1. Estruturas Lógicas ......................................................................................................5
1.1. Sentenças Abertas ...................................................................................................8
1.2. Sentenças Fechadas ............................................................................................... 11
1.3. Proposições ........................................................................................................... 13
1.4. Linguagem da Lógica Formal ................................................................................. 19
1.5. Operadores ou Conectivos Lógicos ........................................................................ 21
2. Tabelas-verdade – Veretativas .................................................................................39
3. Negação de Proposições (Simples e Compostas) e Equivalências Lógicas ............... 88
Negação de uma Sentença ......................................................................................... 107
4. Diagramas Lógicos: Fundamentação Teórica ...........................................................137
Negação dos Quantificadores Lógicos ........................................................................ 158
Exercícios ................................................................................................................... 168
Gabarito ..................................................................................................................... 170
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Estruturas Lógicas. Lógica da Argumentação. Lógica Sentencial. Lógica de Primeira Ordem
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ESTRUTURAS LÓGICAS; LÓGICA DA ARGUMENTAÇÃO; 
LÓGICA SENTENCIAL; LÓGICA DE PRIMEIRA ORDEM
ApresentAção
Olá pessoal, tudo bem? Sou o professor e autor Josimar Padilha, e é com grande alegria 
que tenho o privilégio de compartilhar esse momento importantíssimo com você, que pretende 
ingressar no serviço público. Já tenho mais de 17 anos de experiência em aulas presenciais e 
mais de 08 anos em aulas online, possuo mais de 03 obras escritas, dentre elas podemos citar: 
“ RACIOCÍNIO LÓGICO MATEMÁTICO -Fundamentos e Métodos Práticos, Editora Juspodivm- 
2019- 3ª Edição; “Mais de 400 QUESTÕES COMENTADAS DE RACIOCÍNIO LÓGICO – CESPE – 
Cebraspe – 4ª edição- 2019”.
De uma maneira clara, simples e bem objetiva iremos aprender como a banca CESPE exige 
o assunto indicado nesta aula.
No material iremos responder questões de outras bancas para melhor entender os assun-
tos, porém teremos várias questões da banca examinadora, para que você tenha êxito em seu 
concurso.
Pensando nisso teremos uma metodologia infalível e estrategista, pois além de aprender-
mos os princípios e os fundamentos do assunto deste módulo, sabendo interpretar suas apli-
cações nas questões de concursos, iremos aprender os melhores métodos de resolução, que 
no decorrer desses 17 anos como professor me dediquei para que os meus alunos alcanças-
sem seus sonhos no serviço público nos diversos processos seletivos em todo do Brasil.
No decorrer do nosso estudo, iremos seguir um cronograma didático que tem dado muito 
certo, que se trata:
•	 Exposição do assunto – conceitos – de forma esquematizada;
•	 Métodos e dicas de resolução rápida;
•	 Esquemas estratégicos
•	 Questões comentadas
•	 Autoavaliação.
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Estruturas Lógicas. Lógica da Argumentação. Lógica Sentencial. Lógica de Primeira Ordem
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Assuntos do edital:
1 Estruturas lógicas.
2 Lógica de argumentação: analogias, inferências, deduções e conclusões.
3 Lógica sentencial (ou proposicional).
3.1 Proposições simples e compostas.
3.2 Tabelas verdade.
3.3 Equivalências.
3.4 Leis de Morgan.
3.5 Diagramas lógicos.
4 Lógica de primeira ordem.
PARTE 1:
Nesta nossa primeira parte iremos abordar os seguintes assuntos:
ESTRUTURAS LÓGICAS: sentenças, sentenças fechadas, sentenças abertas, proposições, 
linguagem lógica e natural, proposições simples e compostas, operadores lógicos.
Uma brincadeira antes de começarmos, porque nada melhor que o bom ânimo para uma cami-
nhada pelo mundo da lógica.
Cinco colegas foram a um parque de diversões e um deles entrou sem pagar. Apanhado por 
um funcionário do parque, que queria saber qual deles entrou sem pagar, eles informaram:
– “Não fui eu, nem o Manuel”, disse Marcos.
– “Foi o Manuel ou a Maria”, disse Mário.
– “Foi a Mara”, disse Manuel.
– “O Mário está mentindo”, disse Mara.
– “Foi a Mara ou o Marcos”, disse Maria.
Sabendo-se que um e somente um dos colegas mentiu, conclui-se logicamente que quem 
entrou sem pagar foi:
a) Mara.
b) Maria.
c) Mário.
d) Manuel.
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e) Marcos.
1. estruturAs LógicAs
Meu(minha) querido(a), para que possamos atingir com excelência os resultados almeja-
dos nessa ciência que é conhecida como ciência do raciocínio é importante ressaltar desde 
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o início que a lógica formal não se ocupa com os conteúdos pensados ou com os objetos re-
feridos pelo pensamento, mas apenas com a forma pura e geral dos pensamentos, expressa 
através da “linguagem”. O objeto da lógica é a proposição, que exprime, através da linguagem, 
os JUÍZOS formulados pelo pensamento. A proposição é a atribuição de um predicado a um 
sujeito.
Sendo assim, daqui em diante não nos será dado a liberdade de interpretarmos o conteúdo 
da informação e sim a maneira como as informações se relacionam entre si.
Se eu te falar que na lógica formal o conjunto de proposições abaixo corresponde a um 
raciocínio correto, o que você me diria?
Ex.:é válido o seguinte argumento: todo cachorro é verde, e tudo que é verde é vegetal, logo, 
todo cachorro é vegetal.
Pois bem, o exemplo acima foi retirado de uma prova para Delegado da Polícia Federal, 
realizada pela banca Cespe, ou seja, não podemos nos prender ao conteúdo e sim a maneira 
que as proposições se relacionam.
Isso se prende ao fato de estarmos trabalhando com a lógica formal, você sabia que o ra-
ciocínio lógico é uma ramificação da filosofia? Que a ferramenta de trabalho nesse conteúdo 
é o “pensamento”, e a maneira que você expressa o pensamento é fundamental não só para a 
filosofia em si, mas para as diversas ciências que integram o nosso mundo.
Curiosidade: Um bom advogado é dotado de um raciocínio lógico bem apurado, em suas 
defesas que são argumentos lógicos, constituídos de premissas (pensamentos) e uma tese 
(pensamento), temos que, tais argumentos serão bem construídos caso haja uma relação de 
validade entre as premissas e a conclusão. E isso se dá pela forma, estrutura que o argumento 
é construído, proporcionando um raciocínio correto.
Gosto de falar: “quem fica bom em lógica, fica bom em tudo”, Risos!!!
Você deve estar se perguntando: “Na lógica formal, como posso ler uma sentença e não 
poder interpretá-la?” Bem, vamos lá: às vezes nos será dado a oportunidade de interpretar o 
conteúdo, em que mostrarei a você nas questões comentada mais a frente, onde iremos verifi-
car a presença de ferramentas lógicas para que possamos analisar o conteúdo.
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Bem, mãos à obra: Vamos aprender aqui alguns conceitos que serão imprescindíveis para 
resolução das questões de concursos.
Primeiro conceito: “SENTENÇA”: Expressão de um pensamento completo, são compostas 
por um sujeito (algo que se declara) e por um predicado (aquilo que se declara sobre o sujeito).
Vejamos alguns exemplos do que vem a ser uma sentença.
a) André é uma pessoa que se preocupa com o próximo.
b) O estudo de raciocínio lógico não é difícil.
c) Que dia você participará de mais uma reunião de estudos?
d) Que matéria mais gostosa de estudar!
e) Faça com os outros aquilo que gostaria que fizessem com você, seja caridoso.
Dê um exemplo para cada tipo de sentença abaixo:
- Afirmativas;
Ex.:
- Negativas;
Ex.:
- Imperativas;
Ex.:
- Exclamativas;
Ex.:
- Interrogativas.
Ex.:
DICA
É importante ressaltar que o pensamento será uma senten-
ça quando o mesmo tiver sentido completo, independente do 
seu tipo.
Vamos agora classificar as sentenças quanto a sua interpretação lógica, isto é, podem ser 
abertas ou fechadas.
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1.1. sentençAs AbertAs
São aquelas que não podemos determinar o sujeito da sentença. Uma forma mais simples 
de identificar uma sentença aberta é quando a mesma não pode ser nem V (verdadeiro) nem 
F (falso).
Iremos observar que são chamadas de abertas porque não são passíveis de interpretação.
“O sujeito é uma variável que pode ser substituído por um elemento arbitrário, transforman-
do a expressão em uma proposição que pode ser valorada como V ou F”, segundo a banca 
Cespe.
Observe o exemplo abaixo:
Ex.: Ela foi a melhor aluna do curso de Raciocínio Lógico para carreiras tribunais.
Daí surge a pergunta: “Por que sentença aberta?”. Vamos entender o porquê.
Na lógica bivalente, que é o nosso caso, os pensamentos devem ser interpretados de duas 
formas, ou seja, podem ser valorados como (VERDADEIRO) ou (FALSO), conforme os Princí-
pios Fundamentais da Lógica Proposicional, que veremos daqui a pouco.
No exemplo acima, temos um pensamento que não é passível valoração, uma vez que não 
sabemos quem é o sujeito, desta forma, tais pensamentos são ditos sentenças abertas.
Há expressões às quais não se pode atribuir um valor lógico V ou F, observe atentamente 
os exemplos abaixo e as considerações realizadas:
Ex.:
a) “Aquele é juiz do TRT da 1.ª Região”, (Quem é ele?)
Não podemos definir quem é o sujeito, ou até mesmo a qual conjunto ele pertence.
b) “x + 5 = 10”. (Quem é o x? É número? É objeto? O que é?)
Daí você me diz: – “Padilha, o x só pode ser 5, me ensinaram assim nas séries iniciais, pois se 
trata de uma equação do 1º grau”.
Bem, vamos lá:
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Concordo contigo até um certo ponto, pois só podemos dizer que o x é igual a 5, caso esti-
vermos trabalhando com conjuntos numéricos, e indicarmos que x pertence a um determinado 
conjunto numérico, pois até então não sabemos do que se trata a incógnita x.
Para melhor compreensão o conceito matemático de equação é: “toda sentença matemá-
tica aberta que exprime uma relação de igualdade.”
Que bacana! A matemática nos ajudando a compreender os conceitos lógicos.
Você sabia que a filosofia utilizou os símbolos matemáticos para simbolizar seus pensa-
mentos? Quando chegarmos em linguagem você vai ficar surpreso com tantas novidades que 
farão você entender de uma vez por toda essa ciência denominada Lógica.
c) “{x ∈ R/ x > 2}”. (Qual o valor de x?)
Nesse exemplo sabemos que x pertence ao conjunto dos números reais, porém não consegui-
mos definir qual o valor, uma vez que temos uma desigualdade, ou seja, temos um intervalo de 
valores como resposta. Neste caso x pode ser qualquer número maior que dois, ou seja, não 
há um sujeito específico.
d) Que prova mais difícil! (FRASE EXCLAMATIVA)
Frases exclamativas são consideradas como sentenças abertas, pois expressam pensamen-
tos subjetivos, aos quais não temos uma interpretação formal.
É importante ressaltar uma definição citada pela banca Cespe em uma de suas provas: 
“Na comunicação, o elemento fundamental é a sentença, ou proposição simples, constituída 
esquematicamente por um sujeito e um predicado, sempre nas formas afirmativa ou negativa, 
excluindo-se as interrogativas e exclamativas.”
Bem podemos inferir que segundo a banca uma frase exclamativa se trata de uma senten-
ça aberta em que não podemos interpretar de maneira lógica, isto é, como verdadeira ou falsa.
E se eu lhe dissesse que nem sempre isso que foi dito pela banca é verdade, você acreditaria? 
Em que Padilha? A afirmação feita pela banca em dizer toda sentença exclamativa é uma sen-
tença aberta.
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Observe o exemplo de uma questão realizada pela própria banca em 2008, em que vamos 
analisar somente um item da questão, vejamos:
Ex.:
Questão: uma proposição é uma sentença afirmativa ou negativa que pode ser julgada como 
verdadeira (V) ou falsa (F), mas não como ambas. Nesse sentido, considere o seguinte diálogo:
(1). Você sabe dividir? — Perguntou Ana.
(2).Claro que sei! — Respondeu Mauro.
(3). Então, qual é o resto da divisão de onze milhares, onze centenas e onze por três? — Per-
guntou Ana.
(4).O resto é dois. — Respondeu Mauro, após fazer a conta.
(5).Está errado! Você não sabe dividir. — Respondeu Ana.
A partir das informações e do diálogo acima, julgue o item que se segue.
1. A frase (2) é uma proposição.
Analisando a questão podemos verificar que se trata de uma conversação a ser analisada, ou 
seja, a banca nos dá a oportunidade de analisarmos o diálogo, sendo assim, vejamos:
Ana pergunta a Mauro se ele sabe dividir, o mesmo responde que sim, porém o número que 
Ana indica é o 12111 (11000 + 1100 + 11) que é divisível por 3, em que o resto é igual 0 (zero).
Mauro afirma que o resto é 2 (dois), uma resposta errada. 
Após considerarmos o diálogo, segundo o enunciado, algumas frases podem ser valoradas da 
seguinte forma:
(1) Você sabe dividir? (Sentença aberta – não possui valoração) — perguntou Ana.
(2) Claro que sei! (Sentença fechada – proposição – pode ser valorada de acordo com o diálo-
go) — respondeu Mauro.
(3) Então, qual é o resto da divisão de onze milhares, onze centenas e onze por três? (Sentença 
aberta – não possui valoração) — perguntou Ana.
(4) O resto é dois. (Sentença fechada – proposição – pode ser valorada de acordo com o diá-
logo — respondeu Mauro, após fazer a conta.
(5) Está errado! Você não sabe dividir. (Sentença fechada (verdadeira) – proposição – pode ser 
valorada de acordo com o diálogo — respondeu Ana.
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Gostaria que analisássemos apenas a segunda frase, uma vez que as demais serão vistas 
mais à frente. Ok?
Quando Mauro afirmar que: – “ Claro que sei!”, temos uma sentença exclamativa, porém quando 
temos a oportunidade de analisarmos o conteúdo, o que não é comum na lógica formal, pode-
mos inferir que de acordo com os cálculos realizados que o resto da divisão não é 2(dois) e 
sim 0(zero), o que faz termos a certeza que ele não sabe dividir e que consequentemente sua 
frase exclamativa é falsa, isto é, podemos valorar essa sentença.
Que legal! Uma situação em que muitos iriam afirmar que a frase dois seria uma sentença 
aberta, o que na verdade não é. Beleza, gostou?
O nosso objetivo aqui é fazer de você um candidato competitivo, e isso só será possível 
quando soubermos o conteúdo e seus detalhes.
Ex.:
a) Você não vai tirar férias este ano de novo? (FRASE INTERROGATIVA)
As frases interrogativas são sempre abertas, pois realmente não temos como valorá-las. Nas 
diversas provas realizadas desde 2008 não vi nenhuma frase interrogativas possuindo valor 
lógico, isto é, verdadeira ou falsa.
Ex.:
b) Filho meu, ouve minhas palavras e atenta para meu conselho. (FRASE INTERROGATIVA)
As frases imperativas são sempre abertas, pois realmente não temos como valorá-las. Nas 
diversas provas realizadas desde 2008 não vi nenhuma frase imperativa possuindo valor lógico, 
isto é, verdadeira ou falsa.
1.2. sentençAs FechAdAs
Depois de entendermos o que são sentenças abertas, podemos de uma forma excludente 
entender de forma simples as sentenças fechadas.
Bem, podemos definir que se trata de pensamentos completos, aos quais podemos deter-
minar o sujeito.
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As sentenças fechadas possuem valoração lógica, isto é, podem ser verdadeiras ou falsas, 
porém nunca ambas.
Aí você me pergunta:
Josimar, como funciona essa questão de valoração de um pensamento (sentença fecha-
da)?
Bem, antes de explicar, gostaria de lhe dizer que existem 03(três leis ou princípios) que re-
gem os pensamentos fechados, que daqui a pouco iremos chamá-los de proposição.
Quais são esses princípios?
Vou descrevê-los abaixo:
- Princípio do Terceiro excluído;
- Princípio da Não contradição;
- Princípio da Identidade.
Por enquanto não vou defini-los, porém quando falarmos de Proposições aprofundaremos 
em seus conceitos e exemplificaremos. Aguarde!
Voltando em valorações lógicas, quero dizer que temos apenas 02 valores para um pensa-
mento, pois estamos trabalhando dentro da lógica bivalente, não me interessa a validade do 
pensamento, apenas a sua forma, isso quer dizer novamente que não iremos valorar os pensa-
mentos pelo conteúdo, a não ser que a questão nos permita fazer.
Exemplo de sentenças fechadas:
Ex.: Mariana foi aprovada em Química Geral (pode ser V ou F)
Ex.: O vereador Vitor não participou do esquema. (pode ser V ou F)
DICA
Um bom indício que o conteúdo está sendo analisado e quan-
do temos a sentença dentro das aspas.
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Ex.: “Esta frase é falsa”; (sentença aberta).
Ex.: “O governo brasileiro está fragilizado devido à corrupção”. (sentença fechada).
1.3. proposições
Pela definição podemos dizer que proposição é uma sentença (afirmativa ou negativa) for-
mada por palavras ou símbolos que expressam um pensamento de sentido completo, as quais 
se podem atribuir um valor lógico, ou seja, uma valoração (verdadeiro ou falso).
Também podemos falar que esta valoração também é chamada de valor-lógico ou valor-
-verdade.
Na verdade, podemos então inferir que as sentenças fechadas são denominadas de propo-
sições. Beleza?
A partir do diagrama abaixo que criei acredito que possamos ter uma ideia geral de como 
entendermos os pensamentos (sentenças):
Vejamos o diagrama (esquema):
Você deve estar se perguntando: – “O que seria expressões”? Bem, podemos dizer que são 
frases que não possuem sentido completo.
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Por exemplo: “dois terços”, ou seja, não temos um sujeito e um predicado.
Seria interessante agoracitarmos quais são os Princípios Fundamentais da Lógica Propo-
sicional na Lógica bivalente, e defini-los:
•	 O Princípio da Identidade: afirma que todo o enunciado da forma p ⊃ p é verdadeiro, ou 
seja, todo o enunciado desse tipo é uma tautologia.
Quer dizer que se um pensamento (proposição) for verdadeiro, então será sempre verda-
deiro.
•	 O Princípio da Não contradição afirma que todo o enunciado da forma p ∧¬p é falso, ou 
seja, todo o enunciado desse tipo é contraditório.
Temos agora que um pensamento (proposição) não pode ser verdadeiro e falso simulta-
neamente.
•	 O Princípio do Terceiro Excluído afirma que todo o enunciado da forma p ∨ ¬ p é verda-
deiro, ou seja, todo o enunciado desse tipo é uma tautologia.
Neste princípio temos que não possuímos uma terceira valoração, caso exista, deve ser 
excluída.
Curiosidade, fique ligado!
Vamos de curiosidade agora, uma vez que nosso objetivo é estarmos super preparados 
para nossa prova, então não custa aprender um pouco mais, ainda mais quando temos ques-
tões de concursos cobrando tal assunto.
Observe o trecho abaixo retirado de um livro que é referência no estudo da Lógica em todo 
o Brasil:
Lógica Polivalente – A suposição de que, sob cada interpretação, toda a proposição é verdadeira ou 
falsa (PRINCÍPIO DA BIVALÊNCIA) está na base da lógica clássica, proposicional e quantificacional. 
Um passo natural na generalização da lógica bivalente é a introdução demais valores lógicos além 
dos clássicos Verdade e Falsidade. A possibilidade de um terceiro valor lógico parece remontar ao 
Cap. IX do tratado De Interpretatione de Aristóteles que considerou, num contexto modal, proposi-
ções contingentes futuras como, por exemplo: “A manhã haverá uma batalha naval”, às quais não 
pode ser atribuído, no momento presente, um valor lógico determinado e sugerem a existência de 
um terceiro valor lógico. Esta possibilidade foi o ponto de partida da análise filosófica encetada pelo 
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lógico polaco Lukasiewicz nas primeiras décadas do presente século para a concepção de uma 
lógica trivalente.
Enciclopédia de termos lógico-filosóficos. Direção de João Branquinho, Desidério Murcho 
e Nelson Gonçalves Gomes. 2000-2005:
A partir do texto acima que me deixou na época de “cabelos em pé”, segundo ditado po-
pular, vi-me na obrigação de apresentar aos meus alunos para que não fossem surpreendidos, 
então quero agora lhe mostrar uma questão de concurso público exigindo o conhecimento de 
lógica trivalente.
Aplicação de Lógica Trivalente:
Questão 1 (CESPE/UNB/SEBRAE) Em um tipo de lógica trivalente, no conjunto de todas 
as proposições, somente é analisada aquela proposição P cujo valor lógico, representado por 
v(P), assume exatamente uma entre as seguintes opções: verdade (V), falsidade (F) e incerteza 
(I). Julgue o item abaixo:
1) A lógica trivalente apresentada não obedece ao princípio do terceiro excluído.
Vamos lá, o item está correto, uma vez que na lógica bivalente temos o princípio do Terceiro 
excluído que afirma que uma proposição será verdadeira ou falsa, não admitindo um terceiro 
valor, caso exista deverá ser excluído. Na lógica trivalente já aceitamos o terceiro valor, que se 
trata da Incerteza.
Errado.
Ufa! Quanta informação. Vamos retornar à nossa lógica proposicional bivalente, uma vez que 
é a mais cobrado nos processos seletivos. E nada melhor do que fazermos um exemplo bem 
bacana para entendermos mais um pouco a diferença entre sentenças abertas e proposições 
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Temos uma questão que deixa claro a diferença entre proposições e sentenças abertas no 
concurso para o cargo de analista do SEBRAE realizada pelo CESPE em 2008, onde o Cespe 
realizou a seguinte afirmação a ser julgada:
“- A seguinte proposição “Ninguém ensina ninguém” é um exemplo de sentença aberta”.
Olha só que interessante, pois a banca exige do candidato uma diferenciação entre os concei-
tos já citados, em que muitos iriam ficar interpretando a frase sugerida. O que se deve perceber 
é que quando o Cespe cita que a proposição “Ninguém...” é uma sentença aberta, torna-se uma 
contradição, uma vez que, uma proposição pode ser valorada o que não ocorre com uma sen-
tença aberta (não há como se valorar). Desta forma temos a certeza o item está errado.
Vejamos algumas aplicações para fixarmos os conceitos apresentados:
Questão 2 (FCC/SFASP-AG./FIS. RENDAS) Considere as seguintes frases:
I – Ele foi o melhor jogador do mundo em 2005.
II – (x+y) / 5 é um número inteiro.
III – João da Silva foi o Secretário da Fazenda do Estado de São Paulo em 2000.
É verdade que APENAS.
a) I é uma sentença aberta.
b) II é uma sentença aberta.
c) I e II são sentenças abertas.
d) I e III são sentenças abertas.
e) II e III são sentenças abertas
Letra c.
No item I temos uma sentença aberta, pois não se pode determinar quem foi o melhor jogador 
do mundo em 2005, logo a sentença é aberta;
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No item II vários valores podem ser atribuídos a x ou a y para que a razão possua resultado in-
teiro. Ex.: x=5 e y= 10, temos (5 + 10) / 5 = 3 (3 pertence aos inteiros); pode acontecer o mesmo 
com x= 20 e y=10, temos (20 + 10) = 15 e etc., logo a sentença é aberta;
No item III, aí sim, temos uma sentença fechada, pois sabemos determinar quem é o Secretá-
rio da Fazenda do Estado de São Paulo em 2000, ou seja, o Sr. João da Silva.
Questão 3 (FCC/SFASP-AG./FIS. RENDAS/ADAPTADA) Das quatro frases abaixo, três de-
las tem uma mesma característica lógica e comum, enquanto uma delas não tem essa carac-
terística.
I – Que belo dia!
II – Josias é um excelente aluno de raciocínio lógico.
III – O jogo terminou empatado?
IV – Escreva uma poesia.
A Frase que não possui essa característica comum é a
a) IV.
b) III.
c) I.
d) II.
Letra d.
Das frases acima temos quatro sentenças:
I – Que Belo dia! (não possui uma interpretação lógica – sentença exclamativa- não há como 
valorar.
II – Josias é um excelente aluno de raciocínio lógico – sentença afirmativa – há como valorar.
III – O jogo terminou empatado? – sentença interrogativa – não há como valorar.
IV – Escreva uma poesia. – sentença imperativa – não há como valorar.
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Dentre as quatro apenas uma pode ser valorada, logo temos uma proposição. Neste caso tra-
ta-se da segunda frase.
A resposta da questão é a letra d.
Questão 4 (UNB/CESPE/BANCO DO BRASIL S.A.) Na lógica de primeira ordem, uma pro-
posição é funcional quando é expressa por um predicado que contém um número finito de 
variáveis e é interpretada como verdadeira (V) ou falsa (F) quando são atribuídos valores às 
variáveis e um significado ao predicado. Por exemplo, a proposição “Para qualquer x, tem-se 
que x – 2 > 0” possui interpretação V quando x é um número real maior do que 2 e possui inter-
pretação F quando x pertence, por exemplo, ao conjunto {-4, -3, -2, -1, 0}.
Com base nessas informações, julgue os próximos itens.
I – ( ) A proposição funcional “Para qualquer x, tem-se que x 2 > x” é verdadeira para todos
os valores de x que estão no conjunto
II – ( ) A proposição funcional “Existem números que são divisíveis por 2 e por 3” é verda-
deira para elementos do conjunto {2, 3, 9, 10, 15, 16}.
Errado; Errado.
I – Errado, pois quando atribuímos a x o valor de ½ a desigualdade torna-se falsa. Por exemplo 
“∀ x2 > x = V”
(½)2 > ½ ⇒ ¼ > ½ (F). 
II – Errado, pois se verificarmos os elementos do conjunto, eles não são divisíveis por 2 e 3 
(ao mesmo tempo). Por exemplo: o número 10 é divisível por 2, porém não é divisível por 3, 
O número 15 é divisível por 3, mas não é divisível por 2. Logo o item está falso. Para que o item 
estivesse correto a sentença deveria ser: Existem números que são divisíveis por 2 ou por 3”.
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Questão 5 (UNB/CESPE/BANCO DO BRASIL S.A.) A frase “Quanto subiu o percentual de 
mulheres assalariadas nos últimos 10 anos?” não pode ser considerada uma proposição.
Certo.
O item não é uma proposição, pois não pode ser valorado. É uma sentença interrogativa. O item 
está correto.
1.4. LinguAgem dA LógicA FormAL
Obs.: � Curiosidade!
 � Linguagem da lógica formal?
 � Você sabia que este assunto tem sido explorado por lógicos e matemáticos desde 
os tempos de Aristóteles, mas tomou rumos fascinantes principalmente a partir dos 
escritos de Frege no século XIX. Quando surgiram as primeiras linguagens formais 
(Frege, Peano, Russell, Carnap), o ponto de vista dos estudiosos era basicamente “rea-
lista” e “normativo”.
Primeiramente é importante entender a necessidade de saber ler e escrever na lógica for-
mal, uma vez que a filosofia utiliza linguagem própria para expressar seus pensamentos, ou 
seja, simbolizar as proposições.
Nessa minha caminhada como professor nos últimos anos percebi que muitos alunos pos-
suem muita dificuldade em interpretar as questões, bem como identificar qual o método mais 
adequado a ser utilizado na referida questão. Daí me perguntava, por quê?
A resposta é simples e direta, a pessoa não consegue entender o que está escrito, logo fica 
quase impossível responder.
Muitos alunos me dizem bem assim: – “Padilha, eu usei a minha lógica”, então lhe faço 
uma pergunta: “Essa sua lógica estava discriminada no edital?”. Com certeza a reação não é a 
melhor possível, lamentável.
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Mas chegou a nossa hora, concorda? Agora sim, vamos aprender o primeiro passo na lógi-
ca formal, que é saber transcrever da linguagem natural (Língua Portuguesa) para a linguagem 
da lógica formal.
Para iniciarmos vamos primeiramente falar de proposições simples e compostas, pois elas 
que vão fazer parte da construção do raciocínio, inclusive temos que saber que as proposições 
possuem representação.
Representação das Proposições
As proposições podem ser representadas por letras, sendo estas maiúsculas ou minúscu-
las.
Exemplo:
p: As praias do Rio Grande do Norte trazem uma paz sem limites.
q: O mundo precisa de pessoas que se importam com o próximo.
r: Alunos dedicados conseguem alcançar seus sonhos.
Por mais que pareça simples teremos mais à frente várias questões comentadas de con-
cursos que exigem do candidato à diferença entre proposições simples e compostas, e nesses 
últimos anos tem aumentado o número de questões, e que se diga de passagem, temos algu-
mas bem difíceis.
Vamos então entender essa diferença.
•	 PROPOSIÇOES SIMPLES OU BÁSICAS: são as proposições que expressam apenas um 
pensamento.
Uma dica legal é você perceber que temos apenas uma ação, ou seja, apenas um sujeito 
(podendo ser simples ou composto), um verbo e um predicado.
Ex.: Brasília é uma cidade com uma arquitetura admirável.
Ex.: João Pedro alcançou uma vaga no concurso dos seus sonhos.
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•	 PROPOSIÇÕES COMPOSTAS: podemos defini-las como sendo proposições que expres-
sam mais de um pensamento. As proposições compostas costumam ser chamadas de 
fórmulas proposicionais ou apenas fórmulas.
Uma dica legal é você perceber que temos mais uma ação, ou seja, apenas um sujeito (po-
dendo ser simples ou composto), mais de um verbo e um predicado.
Ex.: A lógica é uma ciência do raciocínio e a matemática nos ensina a entender o universo.
É importante lembrar que as proposições compostas precisam de uma ferramenta deno-
minada de “operador lógico”. O que vem a ser operadores lógicos?
Vamos então para mais uma definição importantíssima nessa nossa caminhada lógica.
1.5. operAdores ou conectivos Lógicos
Os conectivos lógicos são elementos que operam as proposições simples já vistas para 
formarem novas proposições, as proposições compostas.
Vou lhe apresentar um quadro abaixo com os operadores lógicos:
Nesses últimos concursos observei que tem sido constante alguns termos que indicam opera-
dores lógicos, principalmente quando se trata do operador condicional.
Vejamos:
Condicional:
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“Se...,então...” pode ser escrito: Quando, Quem, Aquele, Como, todo etc. Na verdade, pode ser 
qualquer termo, desde que expresse a ideia de condição.
Conjunção:
“e” pode ter situações que nãoaparece operador, porém temos que interpretar que está im-
plícito, veja os exemplos retirados das provas da Polícia Federal em 2012/13: “ Não basta a 
mulher de César ser honesta, ela precisa parecer honesta”, “ Não sou traficante, sou usuário” 
Para resolver os itens é necessário que o candidato interprete que se trata de uma proposições 
compostas, operadas por um conectivo de conjunção “e”.
Bicondicional:
“Se, e somente se” pode ser interpretado: “assim como”.
Como sabemos que a nossa ferramenta de trabalho é o pensamento (proposição), deve-
mos ter muito cuidado com a maneira que transcrevemos da linguagem natural para a lingua-
gem da lógica formal, pois se simbolizarmos de maneira errônea, estaremos comprometendo 
todo o conjunto de pensamentos.
Com essa preocupação e quando chegarmos mais a frente, na análise de um argumento, 
poderemos evitar considerações subjetivas, por meio da reescrita das proposições envolvidas 
na linguagem da lógica formal.
Os operadores são responsáveis em construir os pensamentos de maneira formal, então 
teremos uma hierarquia quanto à intensidade do operador, isto é, sua força. Vejamos:
A “ordem de precedência” para os conectivos (traz o sentido principal da frase)
1 – bicondicional
2 – condicional
3 – conjunção e disjunção/disjunção exclusiva
4 – negação
Portanto, o conectivo mais “forte” é o bicondicional e o mais “fraco” é a negação.
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Na linguagem da lógica formal qual a importância dos parênteses e como utilizá-los?
O uso desse recurso faz-se presente na simbolização das proposições, pois evita qualquer tipo 
de ambiguidade. Observe os exemplos a seguir.
 p➔ (r ^ s).
II – (p ➔ r) ^s.
III – r ➔ ((p ^ s) ➔ q).
IV – (r ➔ p) ^ (s ➔ q).
A proposição I é uma condicional, pois o conectivo principal é o →. A  proposição II é uma 
conjunção, pois o conectivo principal é o ∧. Então, I e II não têm o mesmo significado, apesar 
de possuírem as mesmas proposições e os mesmos conectivos na mesma ordem. O mesmo 
acontece com os exemplos III e IV.
Há casos em que os parênteses podem ser retirados para que simplifiquem as proposições 
colocadas, caso não apareça alguma ambiguidade.
Porém, para que se possa retirar os parênteses, é preciso seguir algumas convenções, cujas 
mais importantes são:
A “ordem de precedência” para os conectivos é: ~ depois de ^ depois de ∨ depois de ➔ depois 
de ↔, esta ordem é crescente. Sendo assim, o elemento mais “fraco” é ~ e o mais “forte” é o ↔.
Observe a proposição: r ^ p ↔ s → q
Portanto, essa proposição é bicondicional e jamais uma condicional ou uma conjunção. Mas, 
para que se converta o seu sentido em numa condicional, os parênteses são obrigatórios.
((r ∧ p) ↔ s) → q)
Por analogia podemos ter uma conjunção.
r ∧ (p ↔ (s → q))
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O que você acha de várias questões comentadas? Então vamos lá, para que você aprenda 
de forma definitiva os assuntos até aqui apresentados.
É importante conhecer alguns símbolos matemáticos, uma vez que a filosofia – Lógica 
Formal – utiliza para sua linguagem.
Questão 6 (CESPE/MEC TEMPORÁRIO 2015) A sentença “A aprovação em um concurso é 
consequência de um planejamento adequado de estudos” pode ser simbolicamente represen-
tada pela expressão lógica P → Q, em que P e Q são proposições adequadamente escolhidas.
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Errado.
A sentença “A aprovação em um concurso é consequência de um planejamento adequado de 
estudos” corresponde uma proposição simples, pois temos apenas um pensamento. Assim 
podemos afirmar que o item está errado.
Questão 7 (CESPE/STJ/2015) Designando por p e q as proposições “Mariana tem tempo 
suficiente para estudar” e “Mariana será aprovada nessa disciplina”, respectivamente, então a 
proposição “Mariana não tem tempo suficiente para estudar e não será aprovada nesta disci-
plina” é equivalente a ¬p ^ ¬q.
Certo.
A questão exige do candidato uma interpretação quanto à linguagem da lógica formal, isto é, 
transcrever da linguagem natural para linguagem da lógica formal.
“Mariana não tem tempo suficiente para estudar (¬p ) e (^) não será aprovada nesta disciplina 
(¬q)” é equivalente a escrever a ¬p ^ ¬q. Desta forma podemos inferir que o item está correto.
Questão 8 (CESPE/MEC TEMPORÁRIO/2015) A sentença “A vida é curta e a morte é certa” 
pode ser simbolicamente representada pela expressão lógica P ^ Q, em que P e Q são proposi-
ções adequadamente escolhidas.
Certo.
A sentença “A vida é curta e a morte é certa” pode ser simbolicamente representada pela ex-
pressão lógica P ^ Q, uma vez que temos uma proposição composta conjuntiva podendo ser 
representada por P ^ Q. O item está correto.
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Questão 9 (CESPE/MEC TEMPORÁRIO/2015) A sentença “Somente por meio da educa-
ção, o homem pode crescer, amadurecer e desenvolver um sentimento de cidadania” pode ser 
simbolicamente representada pela expressão lógica P ^ Q ^ R, em que P, Q e R são proposições 
adequadamente escolhidas.
Errado.
A sentença “Somente por meio da educação, o homem pode crescer, amadurecer e desenvol-
ver um sentimento de cidadania” representa uma proposição simples, logo temos sua repre-
sentação por apenas uma letra e não conforme o item sugeriu. Desta forma o item está errado.
Questão 10 (CESPE/SERPRO/2013) Considere o diálogo abaixo:
— Mário, você não vai tirar férias este ano de novo? Você trabalha demais!
— Ah, João, aquele que trabalha com o que gosta está sempre de férias.
Considerando o diálogo acima, julgue os itens seguintes, tendo como referência a declaração 
de Mário.
A declaração de Mário é equivalente a “Se o indivíduo trabalhar com o que gosta, então ele 
estará sempre de férias”.
Certo.
A banca mais uma vez exige do candidato uma interpretação quanto a linguagem da lógica for-
mal. A proposição “Aquele que trabalha com o que gosta está sempre de férias” tem o mesmo 
significado de uma proposição condicional “Se o indivíduo trabalha com que gosta, então ele 
trabalha com que gosta”. O item está certo pois o termo “aquele” tem o mesmo significadodo 
termo “se..., então ...”.
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Questão 11 (CESPE/SERPRO/2013) “Se o indivíduo estiver sempre de férias, então ele traba-
lha com o que gosta” é uma proposição equivalente à declaração de Mário.
Errado.
De acordo com a proposição (declaração) feita por Mário, vemos que se trata de uma condi-
cional, em que não há a propriedade comutativa, ou seja, P → Q equivalente (não tem o mesmo 
significado) Q → P.
Aí você me pergunta: 
O que é a propriedade comutativa?
Bem, esse assunto será visto mais a frente com profundidade, que se trata de uma das Leis 
de Equivalências lógicas, porém vou lhe adiantar que o único operador lógico que não permite 
trocar de posições suas proposições simples é o conectivo condicional. Logo podemos infe-
rir que:
P → Q ≠ Q → P.
Como sabemos agora que não é permitido a comutação, pois as interpretações não são as 
mesmas, temos que o item está errado.
DICA
O único operador lógico que não permite trocar de posições 
(comutar) suas proposições simples é o conectivo condicio-
nal.
P → Q ≠ Q → P.
Questão 12 (CESPE/STF/2013) A sentença: “Um governo efetivo precisa de regras rígidas, 
de tribunais que desempenhem suas funções com seriedade e celeridade e de um sistema 
punitivo rigoroso” pode ser corretamente representada pela expressão(P ∧ Q) ∧ R, em que P, Q 
e R sejam proposições convenientemente escolhidas.
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Errado.
Essa questão é interessante, pois se trata de uma proposição simples e não composta, uma 
vez que temos apenas um verbo que liga o sujeito ao um predicado. É bom ficar esperto, pois 
temos muitas questões dessa forma em que o aluno pensa que por ser grande a proposição, 
ela tem que ser composta.
Nesse caso temos o item errado.
Questão 13 (CESPE/STF/2013) A sentença “um ensino dedicado à formação de técnicos 
negligencia a formação de cientistas” constitui uma proposição simples.
Certo.
Temos novamente uma sentença que expressa apenas um pensamento e pode ser interpreta-
da de forma lógica, ou seja, verdadeira ou falsa, logo é uma proposição simples.
Questão 14 (CESPE/STF/2013) A sentença “A indicação de juízes para o STF deve ser con-
sequência de um currículo que demonstre excelência e grande experiência na magistratura” 
pode ser corretamente representada na forma P → Q, em que P e Q sejam proposições simples 
convenientemente escolhidas.
Errado.
�Novamente uma sentença que expressa apenas um pensamento e pode ser interpretada de 
forma lógica, ou seja, verdadeira ou falsa, logo é uma proposição simples. A maneira que a 
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banca simbolizou está considerando a proposição como composta, uma vez que temos a pre-
sença de um operador lógico condicional, que indicaria mais de uma proposição sendo conec-
tada. Desta forma o item está errado.
Questão 15 (CESPE/SEBRAE/2008) A frase “Pedro e Paulo são analistas do Sebrae” é uma 
proposição simples.
Certo.
O item está certo, uma vez que temos apenas uma ideia completa (proposição simples), o que 
podemos observar que a proposição possui sujeito composto.
Questão 16 (CESPE/SEBRAE/2008) A proposição “João viajou para Paris e Roberto viajou 
para Roma” é um exemplo de proposição formada por duas proposições simples relacionadas 
por um conectivo de conjunção.
Certo.
O item está certo, pois temos duas ideias completas conectadas (operadas) por um conectivo 
de conjunção “e”.
Questão 17 (CESPE/PRODEST/TÉCNICO EM INFORMÁTICA/ADAPTADA) Considere a se-
guinte lista de frases e julgue o item.
I – Rio Branco é a capital do estado de Rondônia.
II – Qual é o horário do filme?
III – O Brasil é pentacampeão de futebol.
IV – Que belas flores!
V – Marlene não é atriz e Djanira é pintora.
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Nesta Lista, há exatamente 4 proposições.
Certo.
Nesta questão acima temos as proposições:
– Rio Branco é a capital do estado de Rondônia. (Uma proposição, um pensamento).
– Qual é o horário do filme? (Sentença)
– O Brasil é pentacampeão de futebol. (Uma proposição, um pensamento).
– Que belas flores! (Sentença)
– Marlene não é atriz e Djanira é pintora. (Duas proposições – dois pensamentos)
Logo, temos 4 proposições. O item está certo.
Questão 18 (UNB/CESPE/STF/TÉCNICO JUDICIÁRIO/ADAPTADA) Filho meu, ouve minhas 
palavras e atenta para meu conselho.
A resposta branda acalma o coração irado.
O orgulho e a vaidade são as portas de entrada da ruína do homem.
Se o filho é honesto então o pai é exemplo de integridade.
Tendo como referência as quatro frases acima, assinale a alternativa correta:
a) A primeira frase é composta por duas proposições lógicas simples unidas pelo conectivo 
de conjunção.
b) A segunda frase é uma proposição lógica simples.
c) A terceira frase é uma proposição lógica composta.
d) A quarta frase é uma proposição lógica em que aparecem dois conectivos lógicos.
Letra b.
�a) Errada, uma vez que temos duas sentenças imperativas (não são proposições) ligadas por 
um conectivo de conjunção, logo podemos afirmar que não é uma proposição.
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�b) Certa, uma vez que temos apenas uma ideia completa (proposição simples).
�c) Errada, pois temos apenas uma ideia completa (proposição simples).
�d) Errada, uma vez que temos duas proposições simples (pensamentos) conectadas por um 
conectivo condicional “Se..., então...”.
Questão 19 (UNB/CESPE/SEBRAE/ANALISTA/ADAPTADA) Com relação à lógica formal, 
julgue os itens subsequentes.
I – A frase “Pedro e Paulo são analistas do SEBRAE” é uma proposição simples.
II – A proposição “João viajou para Paris e Roberto viajou para Roma”é um exemplo de 
proposição formada por duas proposições simples relacionadas por um conectivo de 
conjunção.
Certo; Certo.
I – Certo, uma vez que temos apenas uma u ideia completa (proposição simples).
II – Certo, pois temos duas ideias completas conectadas (operadas) por um conectivo de con-
junção “e”.
Questão 20 (CESPE/MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES/2008/ADAPTADA) Propo-
sições são sentenças que podem ser julgadas como verdadeiras (V) ou falsas (F), mas não ca-
bem a elas ambos os julgamentos. As proposições simples são frequentemente simbolizadas 
por letras maiúsculas do alfabeto, e as proposições compostas são conexões de proposições 
simples. Uma expressão da forma A ∧ B é uma proposição composta que tem valor lógico V 
quando A e B forem ambas V e, nos demais casos, será F, e é lida “A e B”. A expressão ¬A, “não 
A”, tem valor lógico F se A for V, e valor lógico V se A for F. A expressão A ∨ B, lida como “A ou 
B”, tem valor lógico F se ambas as proposições A e B forem F; nos demais casos, é V. A expres-
são A→B tem valor lógico F se A for V e B for F. Nos demais casos, será V, e tem, entre outras, 
as seguintes leituras: “se A então B”, “A é condição suficiente para B”, “B é condição necessária 
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para A”. Uma argumentação lógica correta consiste de uma sequência de proposições em que 
algumas são premissas, isto é, são verdadeiras por hipótese, e as outras, as conclusões, são 
obrigatoriamente verdadeiras por consequência das premissas.
Considerando as informações acima, julgue o item.
Considere a seguinte lista de sentenças:
I – Qual é o nome pelo qual é conhecido o Ministério das Relações Exteriores?
II – O Palácio Itamaraty em Brasília é uma bela construção do século XIX.
III – As quantidades de embaixadas e consulados gerais que o Itamaraty possui são, res-
pectivamente, x e y.
IV – O barão do Rio Branco foi um diplomata notável.
Nessa situação, é correto afirmar que entre as sentenças, apenas uma delas não é proposição.
Errado.
I – A primeira sentença é interrogativa, logo não pode ser valorada, ou seja, é uma sentença 
aberta.
II – A segunda frase é uma proposição, pois pode ser valorada, isto é, verdadeira ou falsa.
III – A terceira frase é uma sentença aberta, pois não se sabe o valor de x e y.
IV – A quarta frase é uma proposição, pois possui interpretação lógica.
Desta forma podemos inferir que o item está errado.
Considere que as letras P, Q e R representam proposições e os símbolos ¬, ∧ e→ são opera-
dores lógicos que constroem novas proposições e significam não, e então, respectivamente. 
Na lógica proposicional que trata da expressão do raciocínio por meio de proposições que são 
avaliadas (valoradas) como verdadeiras (V) ou falsas (F), mas nunca ambos, esses operadores 
estão definidos, para cada valoração atribuída às letras proposicionais.
Considere as seguintes proposições lógicas representadas pelas letras
P, Q, R e S:
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P: Nesse país o direito é respeitado.
Q: O país é próspero.
R: O cidadão se sente seguro.
S: Todos os trabalhadores têm emprego.
Considere também que os símbolos “∨”, “∧”, “→” e “¬” representem os conectivos lógicos 
“ou”, “e”, “se...,então” e “não”, respectivamente. Com base nessas informações, julgue os itens 
seguintes.
Questão 21 (CESPE/2008) A proposição “Nesse país o direito é respeitado, mas o cidadão 
não se sente seguro” pode ser representada simbolicamente por P ∧ (¬R).
Certo.
�O item está correto, pois temos o conectivo de conjunção representado pela palavra, “mas” e o 
segundo conjuntivo negativo: ¬R. Desta forma a simbolização está de acordo.
Questão 22 (CESPE/2008) A proposição “Se o país é próspero, então todos os trabalhadores 
têm emprego” pode ser representada simbolicamente por Q → S.
Certo.
�O item está correto, pois temos como um operador condicional que opera as proposições “Q” 
e “S”, nesta ordem, porque não podemos esquecer que o condicional é o único que possui a 
propriedade comutativa.
Questão 23 (CESPE/2008) A proposição “O país ser próspero e todos os trabalhadores terem 
emprego é uma consequência de, nesse país, o direito ser respeitado” pode ser representada 
simbolicamente por (Q∧ S) → P.
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Errado.
DICA
Como já sabemos que o único operador lógico que não permi-
te trocar de posições (comutar) suas proposições simples é o 
conectivo condicional. P → Q ≠ Q → P.
O conectivo condicional é o que nos traz mais surpresas, logo 
tenho mais uma dica importante para você:
Tomando a proposição P → Q como exemplo podemos dar no-
mes às suas proposições simples, observe:
P ( antecedente) → Q( consequente), nesta ordem.
A partir da dica acima agora ficou fácil, pois a proposição: “O país ser próspero e todos os tra-
balhadores terem emprego” é o consequente, ou seja, temos uma proposição condicional e o 
antecedente é a proposição “Nesse país o direito e respeitado”.
Desta forma o item está errado, pois o conectivo condicional não possui a propriedade conota-
tiva, ou seja, (Q∧S) → P não é equivalente a P → (Q∧ S).
Questão 24 (CESPE/BANCO DO BRASIL/2007) Na lista de frases apresentadas abaixo, há 
exatamente três proposições.
– “A frase dentro destas aspas é uma mentira”
– A expressão X + Y é positiva
– Pelé marcou dez gols para a seleção brasileira
– O que é isto?
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Errado.
Gostaria que você ficasse bem atento agora ao comentário sobre a primeira sentença, pois 
teremos uma interpretação bem interessante:
Temos quatro sentenças:
– “A frase dentro destas aspas é uma mentira”: esta frase não possui uma interpretação lógica 
(V ou F), pois se valorarmos como verdadeira ela se tornará falsa, uma vez que informa que a 
frase é falsa; caso seja valorada como falsa, tornar–se–á verdadeira e assim por diante. Logo, 
é uma sentença aberta.
Dica do Padilha!
Nessa questão é necessário analisar o conteúdo da informação, e isso fica claro uma vez que 
a sentença se encontra dentro de aspas. Não se esqueça, pois se não analisar o conteúdo te-
remos uma proposiçãoe na verdade o pensamento é aberto.
– A expressão X + Y é positiva: esta frase não possui uma interpretação lógica (V ou F), pois 
não sabemos quais são os valores de X e Y. Ex.: Se X = 1 e Y = 2, temos que 1 + 2 = 3 (positivo), 
mas se tivermos X = –1 e Y = –3, temos que –1+(–3) = –4 (negativo). Logo, é uma sentença 
aberta.
– Pelé marcou dez gols para a seleção brasileira: esta frase possui uma interpretação lógica, 
uma vez que Pelé marcou mais de dez gols para a seleção brasileira, sendo falsa a frase. Logo, 
é uma proposição.
– O que é isto? esta frase não possui uma interpretação lógica (V ou F), pois trata–se de uma 
sentença interrogativa, a qual não pode ser valorada. Logo é uma sentença aberta e o item está 
errado.
Considere, ainda, que P, Q, R e S representem as sentenças listadas abaixo.
P: O homem precisa de limites.
Q: A justiça deve ser severa.
R: A repressão ao crime é importante.
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S: A liberdade é fundamental.
Com base nessas informações, julgue os itens.
Questão 25 (CESPE/UNB/CENSIPAM/2006) A sentença “A liberdade é fundamental, mas o 
homem precisa de limites”, pode ser corretamente representada por P∧ ¬S.
Errado.
O item está errado, pois se trata se uma proposição conjuntiva em que o primeiro conjuntivo é 
“A liberdade é fundamental” e como segundo conjuntivo “O homem precisa de limites” é repre-
sentado simbolicamente por S ∧ P.
�Na próxima aula veremos mais sobre os termos “primeiro conjuntivo” e “segundo conjuntivo”, 
não se preocupe, será na aula de tabelas-verdade.
Questão 26 (CESPE/UNB/CENSIPAM/2006) A sentença “A repressão ao crime é importante, 
se a justiça deve ser severa”. Pode ser corretamente representada por R→ Q.
Errado.
O item está errado, pois se trata se uma proposição condicional em o antecedente é a proposi-
ção “a justiça deve ser severa” e o consequente é
a proposição “A repressão ao crime é importante”. É importante ressaltar
que a proposição condicional é a única que não possui a propriedade comutativa, isto é, a re-
presentação simbólica correta é Q → R.
DICA
Vale a pena ressaltar que a partícula “se” anuncia o anteceden-
te, independentemente de como esteja escrito na linguagem 
natural, enquanto o termo “então” anuncia o consequente. Ok?
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Questão 27 (CESPE/UNB/CENSIPAM/2006) A sentença “Se a justiça não deve ser severa 
nem a liberdade fundamental, então repressão ao crime não é importante”, pode ser correta-
mente representada por (¬Q) ∧ (¬S) →¬R.
Certo.
O item está correto, pois se trata se uma proposição condicional em o antecedente é a propo-
sição composta “a justiça não deve ser severa nem a liberdade fundamental” e o consequente 
é a proposição negativa “A repressão ao crime não é importante”.
O termo “nem” é a contração do “e” com o “não”.
Questão 28 (CESPE/UNB/CENSIPAM/2006) A sentença “Ou o homem não precisa de limi-
tes e a repressão ao crime não é importante, ou a justiça deve ser severa”, pode ser correta-
mente representada por ((¬P) ∧ (¬R)) ∨ Q.
Errado.
�Esse item é bem tranquilo e está errado, pois se trata de uma proposição disjuntiva exclusiva, 
isto é, “ou...ou...”, em que o conectivo correto seria ∨.
Questão 29 (CESPE/UNB/CENSIPAM/2006) A sentença “Se a justiça deve ser severa, então 
o homem precisa de limites” pode ser corretamente representada por Q → P.
Certo.
O item está correto, pois se trata se uma proposição condicional em o antecedente é a propo-
sição “a justiça deve ser severa” e o consequente é a proposição “O homem precisa de limites”.
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�Para finalizarmos a nossa série de questões comentadas, quero apresentar um comentário de 
uma questão muito bem feita pela banca Vunesp. Vamos lá.
Questão 30 (VUNESP/POLÍCIA CIVIL SP/2013) Em um reino distante, um homem come-
teu um crime e foi condenado à forca. Para que a sentença fosse executada, o rei mandou 
que construíssem duas forças e determinou que fossem denominadas de Forca da Verdade e 
Forca da Mentira. Além disso, ordenou que na hora da execução o prisioneiro deveria proferir 
uma sentença assertiva qualquer. Se a sentença fosse verdadeira, ele deveria ser enforcado 
na Forca da Verdade. Se, por outro lado, a sentença fosse falsa, ele deveria ser enforcado na 
Forca da Mentira. Assim, no momento da execução, foi solicitado que o prisioneiro proferisse 
a sua asserção. Ao fazer isso, o carrasco ficou completamente sem saber o que fazer e a exe-
cução foi cancelada! Assinale qual das alternativas representa a asserção que o prisioneiro 
teria proferido.
a) “Está chovendo forte”.
b) “O carrasco não vai me executar”.
c) “A soma dos ângulos de um triângulo é cento e oitenta graus”.
d) “Dois mais dois é igual a cinco”.
e) “Serei enforcado na Forca da Mentira”.
Letra e.
A Banca Vunesp exige um conhecimento de sentenças fechadas (proposições) e sentenças 
abertas. Uma bela questão em que o examinador soube aplicar de maneira concreta os princí-
pios fundamentais da Lógica Proposicional.
Segundo a questão, existem duas forças para execução do prisioneiro, no qual, se proferisse 
uma sentença verdadeira, ele deveria ser enforcado na Forca da Verdade, mas, por outro lado, 
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se a sentença fosse falsa, ele deveria ser enforcado na Forca da Mentira. À primeira vista, te-
mos uma interpretação que tal situação é absurda, porém quando analisamos pelo ponto de 
vista lógico podemos interpretar que existem pensamentos passíveis de valoração (V ou F) 
dentro da lógica bivalente e pensamentos completos que não possuem interpretação, ou seja, 
sentenças abertas.
Nesse caso, o prisioneiro ao proferir a sentença deixou o carrasco completamente sem saber 
o que fazer, pois aquilo que ele ouviu não proporcionou a execução do prisioneiro, ou seja, uma 
sentença que não conduzia a forca da verdade nem a forca da mentira, sendo dessa forma a 
execução cancelada. Bem, isto se deve ao fato de que a sentença se tratava de um pensamen-
to completo que não era nem verdadeiro nem falso, ou seja, uma SENTENÇA ABERTA.
Analisandoas opções devemos encontrar a sentença aberta que o prisioneiro proferiu propor-
cionando sua absolvição.
a) Errada. “Está chovendo forte”: É uma proposição, pois pode ser verdadeira ou falsa, seria 
executado de qualquer forma.
b) Errada. “O carrasco não vai me executar”: É uma proposição, pois possui valoração, no caso 
falsa, seria executado na forca da mentira.
c) Errada. “A soma dos ângulos de um triângulo é cento e oitenta graus”. É uma proposição, 
pois possui valoração, no caso verdadeira, seria executado na forca da verdade.
d) Errada. “Dois mais dois é igual a cinco”. É uma proposição, pois possui valoração, no caso 
falsa, seria executado na forca da mentira.
e) Certa. “Serei enforcado na Forca da Mentira”. A sentença não é nem verdadeira e nem falsa. 
Pois se tentarmos valorar como verdadeira, ela se torna falsa, e se tentarmos valorar como 
falsa se torna verdadeira, ou seja, não possui valoração – sentença aberta.
2. tAbeLAs-verdAde – veretAtivAs
Meu(minha) querido(a), nosso primeiro passo é entendermos como se constrói uma tabe-
la-verdade, porém vamos entender a razão de se chamar tabela-verdade.
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As tabelas-verdade apresentam as possíveis interpretações para uma proposição simples 
ou composta, sabendo que na lógica bivalente as valorações possíveis, valores lógicos, que 
nós temos são:
(V): verdade ou ( F): falso.
Daí surge a pergunta: 
Só temos esses dois valores?
Bem, vamos lá. Para que possamos valorar as proposições simples ou compostas temos 
que entender que as únicas possibilidades são essas, então não custa apresentar a vocês as 
três leis do Pensamento ou Os Princípios Fundamentais da Lógica Proposicional.
A Lógica como a ciência do raciocínio ou do pensamento existem exatamente três leis fun-
damentais do pensamento, as quais são necessárias e suficientes para que o pensar se desen-
volva de maneira “correta”. Essas leis do pensamento receberam, tradicionalmente, os nomes 
de Princípio de Identidade, Princípio de Contradição (por vezes, Princípio de Não Contradição) 
e Princípio do Terceiro Excluído. Há formulações alternativas desses princípios, apropriadas a 
diferentes contextos. No nosso caso, as formulações apropriadas são as seguintes:
•	 O Princípio de Identidade afirma que se qualquer enunciado é verdadeiro, então ele é 
verdadeiro, se for falso, será falso. Não pode estar alternando sua valoração, isto é, sua 
interpretação.
•	 O Princípio da Não contradição afirma que nenhum enunciado pode ser verdadeiro e 
falso. Do ponto de vista lógico é impossível uma afirmação ser simultaneamente verda-
deira e falsa.
•	 O Princípio do Terceiro Excluído afirma que um enunciado ou é verdadeiro, ou é falso. 
Não temos como ter um terceiro valor, caso exista deverá ser excluído.
Partindo desse pressuposto que um pensamento pode ser ou verdadeiro ou falso vamos 
aprender a construir as tabelas-verdade.
O primeiro passo é sabermos quantas linhas temos para cada tabela, pois bem, para isso 
temos que saber se temos uma proposição simples ou composta.
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Em uma proposição composta formada por n variáveis proposicionais, ou seja, “n” pensa-
mentos simples, a sua tabela verdade possuirá 2n linhas. A base é o número 2 por se tratar da 
lógica bivalente e “n” significa o número de proposições simples.
N. de linhas = 2n( Proposições).
Como construir uma tabela verdade?
Vejamos os casos abaixo:
Quantas linhas possui a tabela verdade da proposição P?
Já vimos que as proposições são representadas por letras e temos nesse caso temos uma 
variável proposicional, ou seja, “n” é igual a 1, então o número de linhas será dado por:
2 n= 21= 2 linhas.
Sabendo agora que temos 02 linhas podemos construir a tabela:
Quantas linhas possuem a tabela verdade da proposição composta P ^ Q?
Sabendo que as proposições são representadas por letras e temos nesse caso duas variá-
veis proposicionais, ou seja, “n” é igual a 2, então o número de linhas será dado por:
2 n= 22= 4 linhas.
Sabendo agora que temos 04 linhas podemos construir a tabela em que as duas primeiras 
colunas são as proposições simples e a terceira coluna será a proposição composta:
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Quantas linhas possuem a tabela verdade da proposição composta (P ^ Q) ∨ R?
Nesse caso temos que o número de proposições simples, variáveis proposicionais, é igual 
a 3, ou seja, n = 3, então o número de linhas:
2 n =2 3= 8 linhas
Quantas linhas possuem a tabela verdade da proposição composta (P ∨ Q) ∨ (R ^ S)?
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Agora temos que o número de proposições simples, variáveis proposicionais, é igual a 4, ou 
seja, n = 4, então o número de linhas:
2 n =2 4= 16 linhas.
E agora surge outra pergunta: como preencher as tabelas?
Vamos aprender como valorar as proposições simples em uma tabela verdade, ou seja, 
as primeiras colunas.
Para as tabelas-verdade abaixo teremos:
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1. Para uma proposição: n=1
2. Para duas proposições: n=2
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3. Para três proposições simples: n=3
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