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Curso Online: Auxiliar de Veterinário 1 Introdução à microbiologia...................................................................................2 Morfologia e estrutura da célula bacteriana.........................................................4 Micróbios..............................................................................................................6 Cultura de microrganismos..................................................................................8 Controle dos microrganismos............................................................................10 As principais bactérias patogênicas para os animais........................................12 Cocos gram-positivos - Gênero Staphylococcus Spp........................................16 Bacilos gram-positivos esporulados: Gênero Clostridium Sp............................18 Bacilos gram-negativos fermentadores: Família enterobacteriacceae..............20 Bacilos gram-negativos não fermentadores: Pseudomonas Spp......................22 Infecções virais..................................................................................................25 Micotoxinas e micotoxicoses.............................................................................29 Controle de qualidade........................................................................................31 Biossegurança...................................................................................................33 Referências bibliográficas..................................................................................35 2 INTRODUÇÃO À MICROBIOLOGIA Microbiologia é o ramo e especialidade da biologia que estuda os micro- organismos, incluindo eucariontes unicelulares e procariontes, como as bactérias, fungos e vírus. Atualmente, a maioria dos trabalhos em microbiologia é feita com métodos de bioquímica, biologia molecular e genética. Também é relacionada com a patologia, já que muitos organismos são patogênicos. A extensiva caracterização dos micróbios tem nos permitido o uso deles como ferramentas em outras linhas da biologia: Bactérias (especialmente Escherichia coli) podem ser usadas para reduplicar DNA na forma de um plasmídeo. Este DNA é frequentemente modificado quimicamente in vitro e, então, inserido em bactérias para selecionar traços desejados e isolar o produto desejado de derivados da reação. Após o crescimento da bactéria e, deste modo, a replicação do DNA, o DNA pode ser, adicionalmente, modificado e inserido em outros organismos. Bactérias podem também ser usadas para a produção de grandes quantidades de proteínas usando genes codificados em um plasmídeo. Genes bacteriais tem sido inseridos em outros organismos como genes repórteres. O sistema de hibridação em levedura combina genes de bactérias com genes de outros organismos já estudados e os insere em uma célula de levedura para estudar interações proteicas em um ambiente celular. Micro-organismos (pré-AO 1990: microorganismos), microrganismos ou micróbios são organismos que só podem ser vistos ao microscópio. Incluem os vírus, as bactérias, os protozoários, as algas unicelulares, fungos (as leveduras unicelulares assim como os demais fungos pluricelulares) e os ácaros. Diferente do que muitos pensam, seres microscópicos não são necessariamente seres unicelulares, um exemplo disso são os próprios ácaros. https://pt.wikipedia.org/wiki/Biologia https://pt.wikipedia.org/wiki/Micro-organismo https://pt.wikipedia.org/wiki/Micro-organismo https://pt.wikipedia.org/wiki/Eukaryota https://pt.wikipedia.org/wiki/Unicelular https://pt.wikipedia.org/wiki/Procarionte https://pt.wikipedia.org/wiki/Bact%C3%A9ria https://pt.wikipedia.org/wiki/Fungi https://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%ADrus https://pt.wikipedia.org/wiki/Bioqu%C3%ADmica https://pt.wikipedia.org/wiki/Biologia_molecular https://pt.wikipedia.org/wiki/Biologia_molecular https://pt.wikipedia.org/wiki/Gen%C3%A9tica https://pt.wikipedia.org/wiki/Patologia https://pt.wikipedia.org/wiki/Bact%C3%A9ria https://pt.wikipedia.org/wiki/Escherichia_coli https://pt.wikipedia.org/wiki/DNA https://pt.wikipedia.org/wiki/Plasm%C3%ADdeo https://pt.wikipedia.org/wiki/In_vitro https://pt.wikipedia.org/wiki/Prote%C3%ADna https://pt.wikipedia.org/wiki/Gene https://pt.wikipedia.org/wiki/Gene_rep%C3%B3rter https://pt.wikipedia.org/wiki/Gene_rep%C3%B3rter https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Sistema_de_hibrida%C3%A7%C3%A3o_em_levedura&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Levedura https://pt.wikipedia.org/wiki/Acordo_Ortogr%C3%A1fico_de_1990 https://pt.wikipedia.org/wiki/Organismo https://pt.wikipedia.org/wiki/Microsc%C3%B3pio https://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%ADrus https://pt.wikipedia.org/wiki/Bact%C3%A9ria https://pt.wikipedia.org/wiki/Protozo%C3%A1rio https://pt.wikipedia.org/wiki/Alga https://pt.wikipedia.org/wiki/Fungos https://pt.wikipedia.org/wiki/Levedura https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81caro 3 Esta designação não tem valor taxonômico, uma vez que engloba organismos de diferentes reinos, mas é utilizada na ciência e na tecnologia (como na fabricação de alimentos fermentados). A disciplina que estuda os micro- organismos é a microbiologia. Muitos microrganismos são agentes patogênicos, mas muitos são benefícos para outras espécies, vivendo como simbiontes, ou para o meio ambiente, como as bactérias que decompõem a matéria orgânica dentro do ciclo biogeoquímico. Podem encontrar-se micro-organismos em todos os habitats, tolerando os ambientes mais extremos, desde o fundo dos oceanos, passando pelo solo terrestre, e até na atmosfera. A microbiologia veterinária têm o objetivo de atender todas as suas necessidades com um diagnóstico preciso e auxiliar profissionais de hospitales, clínicas e consultórios veterinários. Diagnóstico microbiológico específico: Bacteriológico com e sem Antibiograma Exames bacteriológicos e micológicos de: otite, mastite, urina, metrites, infecções oculares, pele. Imunodifusão em Agar Gel e testes ELISA para diferentes doenças bacterianas e virais. Entre as principais infecções bacterianas em animais pequenos encontram-se as otites, infecção urinaria, infecções da pele, infecções do aparelho reprodutivo, infecções oculares, que podem ser ocasionadas tanto por bactérias como por fungos. No uso de antibióticos em veterinária devem-se seguir três princípios elementares: Clínico-Epidemiológico Microbiológico Farmacológico Pode-se definir resistência bacteriana como um conjunto de mecanismos de adaptação das bactérias contra os efeitos nocivos ou letais aos quais estas estão sendo submetidas. No caso da resistência intrínseca, o microrganismo possui, naturalmente, estrutura que lhe confere resistência àquele antimicrobiano. https://pt.wikipedia.org/wiki/Taxonomia https://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_(biologia) https://pt.wikipedia.org/wiki/Ci%C3%AAncia https://pt.wikipedia.org/wiki/Tecnologia https://pt.wikipedia.org/wiki/Fermenta%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Microbiologia https://pt.wikipedia.org/wiki/Patog%C3%A9nico https://pt.wikipedia.org/wiki/Simbiose https://pt.wikipedia.org/wiki/Meio_ambiente https://pt.wikipedia.org/wiki/Decomposi%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Ciclo_biogeoqu%C3%ADmico https://pt.wikipedia.org/wiki/Ciclo_biogeoqu%C3%ADmico https://pt.wikipedia.org/wiki/Oceano https://pt.wikipedia.org/wiki/Solo https://pt.wikipedia.org/wiki/Atmosfera 4 MORFOLOGIA E ESTRUTURA DA CÉLULA BACTERIANA A estrutura celular bacteriana é formada por uma célula procariótica (não possui membrana nuclear e o seu materialnuclear encontra-se disperso no citoplasma), constituída de: Membrana plasmática: Camada envoltória do citoplasma celular, constituída de fosfolipídeos, proteínas e estruturas como os lipídeos. Citoplasma: Líquido de consistência viscosa com presença de enzimas e metabólitos. Grande parte do metabolismo das células bacterianas ocorre no citoplasma. Os ribossomos ficam espalhados pelo citoplasma. Cromossomos- Composto por DNA que forma uma única cadeia circular em hélice dupla. Apresenta dobras, porém a camada protetora é ausente. Os cromossomas das bactérias estão localizados no citoplasma. Plasmídeo- Estrutura em formato de fio que se diferencia de um organismo a outro e é utilizado na conjugação.É responsável pela auto-duplicação(forma de resistência) da bactéria. Cápsulas-Com grande presença de água, estas cápsulas ficam ao redor da parede celular. Além de favorecerem a aderência ao substrato, também ajudam as bactérias a resistirem ao processo de fagocitose. Esporos-Formam uma camada protetora em alguns gêneros de bactérias, tornando-as mais resistentes à mudanças ambientais que ameacem sua sobrevivência. Também atuam na proteção contra agentes químicos e físicos. Parede Celular- Fica ao redor da membrana plasmática e tem como principais funções garantir a proteção celular e dar formato à célula bacteriana. Esta parede protetora é forte e densa. Flagelo- Estes apêndices alongados e finos são compostos por uma proteína chamada flagelina. Esta estrutura é responsável pela locomoção de algumas espécies de bactérias. Portanto, nem todas as bactérias possuem flagelos. Pilis - São filamentos formados por tubos curtos e em grande quantidade. Embora parecidas com os flagelos, não possuem função locomotora. A função https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9lula https://pt.wikipedia.org/wiki/Procari%C3%B3tica https://pt.wikipedia.org/wiki/Membrana_nuclear https://pt.wikipedia.org/wiki/Citoplasma https://pt.wikipedia.org/wiki/Membrana_plasm%C3%A1tica https://pt.wikipedia.org/wiki/Citoplasma https://pt.wikipedia.org/wiki/Fosfolip%C3%ADdeos https://pt.wikipedia.org/wiki/Prote%C3%ADnas https://pt.wikipedia.org/wiki/Lip%C3%ADdeos https://pt.wikipedia.org/wiki/Citoplasma https://pt.wikipedia.org/wiki/Enzimas https://pt.wikipedia.org/wiki/Metab%C3%B3lito https://pt.wikipedia.org/wiki/Metabolismo https://pt.wikipedia.org/wiki/Citoplasma https://pt.wikipedia.org/wiki/Ribossomos https://pt.wikipedia.org/wiki/Citoplasma https://pt.wikipedia.org/wiki/Cromossomo https://pt.wikipedia.org/wiki/Cromossomas https://pt.wikipedia.org/wiki/Citoplasma https://pt.wikipedia.org/wiki/Plasm%C3%ADdeo https://pt.wikipedia.org/wiki/Organismo https://pt.wikipedia.org/wiki/Conjuga%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Bact%C3%A9ria https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A1psula https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81gua https://pt.wikipedia.org/wiki/Parede_celular https://pt.wikipedia.org/wiki/Substrato https://pt.wikipedia.org/wiki/Bact%C3%A9rias https://pt.wikipedia.org/wiki/Fagocitose https://pt.wikipedia.org/wiki/Esporos https://pt.wikipedia.org/wiki/Bact%C3%A9rias https://pt.wikipedia.org/wiki/Parede_Celular https://pt.wikipedia.org/wiki/Membrana_plasm%C3%A1tica https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9lula https://pt.wikipedia.org/wiki/Flagelo https://pt.wikipedia.org/wiki/Prote%C3%ADna https://pt.wikipedia.org/wiki/Flagelina https://pt.wikipedia.org/wiki/Bact%C3%A9rias https://pt.wikipedia.org/wiki/Flagelos https://pt.wikipedia.org/wiki/Pilus https://pt.wikipedia.org/wiki/Filamentos https://pt.wikipedia.org/wiki/Flagelos 5 das fimbrias varia de espécie para espécie. Em algumas, desempenha o papel de fixação em substratos e, em outras, exerce a troca de ADN em processos parassexuais. Funções benéficas desempenhadas pelas bactérias: Competição das bactérias Competição por receptores Produção de vitaminas "K" e "D". Produção de bacteriologianinas. Protege a célula contra a expansão - evitar a lise. Um grupo de cientistas conseguiu aproveitar esse potencial para guardar imagens e vídeos no DNA de bactérias E.coli com uma precisão de 90%. A ideia é "programar" bactérias como equipamentos de gravação para que elas viajem pelo sangue e armazenem informações por um tempo. Depois disso, os cientistas poderiam extraí-las e examinar seu DNA para ver o que elas "anotaram". É como se esses organismos fizessem um filme de processos biológicos do corpo. Por meio de uma ferramenta de edição de genoma conhecida como CRISPR, cientistas americanos inseriram um gif de cinco quadros de um cavalo correndo no DNA de uma bactéria. Algo semelhante a um processo de "copiar e colar". A equipe então viu que os micróbios de fato incorporaram os dados como o previsto. A microbiologia do rúmen é extremamente completa, devido ao grande número de organismos presentes, sendo que suas diferentes naturezas e as mudanças da população, resultam na mudança da dieta do animal hospedeiro (TEIXEIRA, 1991).Desta forma, o rúmen funciona como uma câmara de fermentação, devido a uma série de mecanismos fisiológicos do hospedeiro (SOEST, 1982). https://pt.wikipedia.org/wiki/Esp%C3%A9cie https://pt.wikipedia.org/wiki/Esp%C3%A9cie https://pt.wikipedia.org/wiki/ADN https://pt.wikipedia.org/wiki/Vitamina_K https://pt.wikipedia.org/wiki/Vitamina_D 6 MICRÓBIOS Os micróbios são organismos vivos tão pequenos que só podem ser vistos por meio de um equipamento com potentes lentes de aumento chamado microscópio. Eles também são conhecidos como microrganismos. Os micróbios são úteis na preparação de iogurte, pão, queijos, vinho, cerveja, dentre outros. Alguns micróbios, chamados de deteriorantes, podem estragar o alimento, que fica com cheiro e sabor desagradá-veis. Outros micróbios, quando presentes nos alimentos, podem causar doenças, sendo chamados de prejudiciais à saúde ou patogênicos. É um grande engano acreditar que os micróbios sempre alteram o sabor e cheiro dos alimentos. Alguns micróbios patogênicos multiplicam-se nos alimentos sem modificá-los, ou seja, silenciosamente O rúmen apresenta características peculiares que o tornam um ecossistema anaeróbico propício para o desenvolvimento microbiano (TEIXEIRA, 1991). Neste ambiente podem se encontrar também leveduras, principalmente em animais jovens. A temperatura ruminal está média entre 38º a 42º C e é mantida por mecanismos homeotérmicos do hospedeiro. O pH pode variar de 5 a 7, de acordo com o tipo de alimento ingerido, tempo de amostragem e freqüência de fornecimento de alimentos ao hospedeiro. Segundo WILLIAMS (1986), os protozoários do rúmen são mais sensíveis que as bactérias e podem mesmo vir a desaparecer se o pH ultrapassar 7,8 ou decrescer abaixo de 5 embora as espécies bacterianas tenham seu crescimento reduzido em pH menor que 5. Mycoplasmas: Descrito por HUNGATE, em 1966, como microorganismo anaeróbico obrigatório encontrado no rúmen, que degradava células bacterianas e apresentava habilidade em hidrolisar caseína. Entretanto, pouco se sabe sobre a importância destes microorganismos no ecossistema ruminal. Então, todos esses micro organismos são micróbios minúsculos e facilmente confundidos. No entanto, as bactérias e os vírus são duas coisas muito 7 diferentes e para combater aqueles que causam doenças, é melhor identificá- las claramente antes que a imunidade do corpo esteja enfraquecida. Basicamente, o termo micróbio significa "pouca vida". Foi inventado pelo cirurgião francês Charles-Emmanuel Sédillot em 1878 para designar todos os seres vivos que só podem ser vistos sob um microscópio da Digilab Laboratório e que causam doenças. É uma relação de causa e consequência semelhante à que acontece em um lago, na natureza: se há muitos nutrientes sobrando, o local se torna pantanoso, repleto de algas e beirando a insalubridade. Isso é chamado de eutrofização. Acontecedevido ao aumento das concentrações de nitrogênio ou fósforo na água, causando um desequilíbrio que acaba prejudicando o ecossistema. Os animais - inclusive os seres humanos - dependem das comunidades de micróbios que vivem em seus corpos. É graças a esses serezinhos que conseguimos digerir alimentos, sintetizar vitaminas, fortalecer sistemas imunológicos e realizar uma vasta gama de fenômenos bioquímicos. Ao mesmo tempo, esses microorganismos não conseguiriam viver sem os animais como seus hospedeiros. Foram medidas as proporções de nitrogênio das fezes de diversos animais. No total, foram analisados mais de 30 tipos de mamíferos - zebras, girafas, elefantes, ovelhas, bois, humanos etc. As amostras de fezes foram trituradas e, em seguida, no laboratório, tiveram os átomos de nitrogênio e carbono contados. E aí veio a descoberta: descobriu-se que os micróbios no intestino humano têm acesso a uma média de apenas um átomo de nitrogênio para cada dez átomos de carbono - enquanto os micróbios de vida livre desfrutam de uma dieta composta de um nitrogênio a cada quatro carbonos. O que descobrimos é que os animais desenvolveram uma maneira de manter as bactérias 'na coleira', deixando-as famintas por nitrogênio. Como os micróbios do intestino dependem dos nutrientes que fornecemos, podemos controlar quais bactérias crescem e quanto elas crescem. https://www.digilablaboratorio.com.br/15-microscopio-estereoscopio https://www.digilablaboratorio.com.br/ https://www.digilablaboratorio.com.br/ 8 CULTURA DE MICRORGANISMOS Os meios de culturas são preparações químicas geralmente usadas para a realização de análises laboratoriais, que possuem na sua fórmula nutrientes entre outras substâncias que provém as condições necessárias para que os microrganismos inoculados multipliquem-se em um meio artificial, para entre outras funções, o seu estudo e análise. Entre os principais componentes de um meio de cultura estão as fontes de carbono e energia (como os açúcares), as fontes de nitrogênio, fósforo e sais minerais. Diversos outros componentes podem ser encontrados em um meio especifico para um determinado organismo (meio seletivo) visando satisfazer as condições ideias para determinado teste. Alguns destes componentes visam nutrir e incentivar apenas os micro-organismos que serão objetos de estudo e por tanto devem conter fatores de Crescimento específicos como vitaminas, aminoácidos, e outros mais. Por outro lado podemos ter num meio agentes/constituintes que inibam o crescimento de determinados micro-organismos ou até mesmo a ausência de algum componente essencial para um determinado grupo (ausência de sangue no ágar MacConkey permitindo a identificação de Streptococcus spp.), sendo estes também considerados meios seletivos. Além de meios seletivos existem também meios que permitem diferenciar microrganismos (meios diferenciadores ou diferenciais), o exemplo mais simples é a existência de um indicador de pH que permite verificar se, por exemplo, um açúcar presente no meio é metabolisado pois, ao ser, implica a produção de metabólitos que acidificam o meio alterando o seu pH e consequentemente a alteram a cor do indicador de pH. Pegamos um exemplo: Mesmo que os animais não contraiam a doença quando entram em contato com a cepa do Covid-19, é possível que sirvam de superfície para que o vírus seja carregado, daí a importância de evitar contato no caso de confirmação de contaminação pelo ser humano. Não há evidências sugerindo um hospedeiro animal específico como reservatório de vírus e outras investigações estão em andamento. https://pt.wikipedia.org/wiki/Micro-organismo https://pt.wikipedia.org/wiki/Carbono https://pt.wikipedia.org/wiki/Energia https://pt.wikipedia.org/wiki/A%C3%A7%C3%BAcar https://pt.wikipedia.org/wiki/Nitrog%C3%AAnio https://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%B3sforo https://pt.wikipedia.org/wiki/Sais_minerais https://pt.wikipedia.org/wiki/Vitamina https://pt.wikipedia.org/wiki/Amino%C3%A1cido https://pt.wikipedia.org/wiki/PH https://pt.wikipedia.org/wiki/A%C3%A7%C3%BAcar https://pt.wikipedia.org/wiki/Metab%C3%B3lito https://pt.wikipedia.org/wiki/PH https://pt.wikipedia.org/wiki/Indicador_de_pH 9 Existem evidências limitadas de que animais de estimação (cães e gatos) possam ser infectados pelo SARS-Cov-2, e não existem evidências de que cães e gatos possam ser uma fonte de transmissão para outros animais ou humanos. Meio quimicamente definido: São meios que se conhece a composição química exata, e ao adicionar ou retirar um componente ao meio, pode-se saber se aquele constituinte é essencial para o crescimento do microrganismo. Ex.: meio para cultivo de bactérias autotróficas e uso experimental em laboratórios. Meio complexo: São meios preparados a partir de produtos naturais e, em que não se conhece a composição química exata, portanto, ditos quimicamente indefinidos. Ex.: Meio para cultivo de bactérias heterotróficas e fungos. Contém extrato de carne (C,N,P), peptonas, extrato de leveduras (vitaminas), sangue, leite, soro, ágar, etc. Meios enriquecidos: Favorece o desenvolvimento de uma população bacteriana que está em desvantagem entre outras populações. Ex.: Caldo Tetrationato e Selenito-Cistina para cultivo de Salmonelas (líquidos), Caldo Tioglicolato para Clostridium perfringens. Seletivos: Favorece o crescimento de uma determinada bactéria de interesse, impedindo o crescimento de outras bactérias. Ex.: Ágar sabouraud dextrose, PH 5,6, é utilizado no crescimento de fungos que são favorecidos, em relação as bactérias, pelo baixo PH. Meio diferencial: possui substâncias que evidenciam uma característica que permite separar um grupo ou uma espécie de microrganismo, facilitando a identificação de um grupo de bactérias de interesse, enquanto existem outras que crescem no mesmo meio. Ex.: Meio de Teague ou Eosina de azul de metileno (diferencial para coliformes), Ágar MacConkey para diferenciação de enterobactérias, Ágar sangue, Ágar Baird-Parker para isolamento e diferenciação de cocos Gram positivos (sólidos). 10 CONTROLE DOS MICRORGANISMOS As patologias cutâneas podem apresentar complicações bacterianas e/ou fúngicas. Uma identificação microbiológica é vital para a boa resolução da doença dermatológica inicial. Observação direta da amostra: Com o objetivo de avaliar a presença e abundância de microrganismos na amostra, é realizada de forma rotineira uma citologia das zaragatoas recebidas. Cultura da amostra em meios de cultura específicos: Ágar sangue, MacConkey, Sabouraud, meio específico para Pseudomonas. Caso sejam observados cocos na citologia, incorporar Met R-Agar (meio específico para a deteção de Staphylococcus resistentes a meticilina - MRSP). Identificação do género e espécie do microrganismo presente na amostra a partir das colónias isoladas. Antibiogramas adaptados: os antibióticos são selecionados em função do tipo de amostra recebida e do microrganismo isolado. Antibiogramas dinâmicos: os antibióticos vão sendo modificados em função do grau de resistência que os microrganismos apresentem. Efeitos de inibição: incluímos nos relatórios a medição dos efeitos de inibição de cada antibiótico e os seus intervalos de normalidade, para uma melhor seleção do tratamento a instaurar. Antibiograma específico para MRSP. A partir da medição dos efeitos de inibição de cada antibiótico, são recomendados os fármacos mais adequados para cada bactéria, em função da sua utilidade clínica e da sua disponibilidade no mercado. 11 Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) são unidades de saúde pública que têm como atribuição fundamental prevenir e controlar as zoonoses (como raiva e o calazar, além da dengue e doença de Chagas), desenvolvendo sistemas de vigilância sanitária, vigilânciaepidemiológica e vigilância ambiental em saúde. Os mesmos desempenham suas funções através do controle de populações de animais domésticos (cães, gatos e animais de grande porte) por meio de esterilização cirúrgica (castração) e controle de populações de animais sinantrópicos. Essa ação é baseada em trabalhos educativos, procurando esclarecer e contar com a colaboração e participação de toda a sociedade, complementada por ações legais e fiscais. Em nível local, nacional e internacional, os CCZ elaboram e organizam constantemente programas de treinamento, estágios, atualização e intercâmbio entre os profissionais que atuam nesta área específica. Zoonose = Doença que se manifesta sobretudo em animais. Agentes microbiostáticos – inibem o crescimento. - Fungistático - Bacteriostático Imagem: edisciplinas.usp.br https://pt.wikipedia.org/wiki/Zoonose https://pt.wikipedia.org/wiki/Raiva https://pt.wikipedia.org/wiki/Calazar https://pt.wikipedia.org/wiki/Dengue https://pt.wikipedia.org/wiki/Doen%C3%A7a_de_Chagas https://pt.wikipedia.org/wiki/Vigil%C3%A2ncia_sanit%C3%A1ria https://pt.wikipedia.org/wiki/Epidemiologia https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A3es https://pt.wikipedia.org/wiki/Gato https://pt.wikipedia.org/wiki/Sinantr%C3%B3pica https://pt.wikipedia.org/wiki/Sociedade https://pt.wikipedia.org/wiki/Nacional https://pt.wikipedia.org/wiki/Internacional https://pt.wikipedia.org/wiki/Treinamento https://pt.wikipedia.org/wiki/Est%C3%A1gio 12 AS PRINCIPAIS BACTÉRIAS PATOGÊNICAS PARA OS ANIMAIS Infecção bacteriana são doenças causadas por bactérias patogênicas, organismos unicelulares procariontes complexos. Classificação por relação com a célula: Intracelular obrigatória; Intracelular facultativa; Extracelular obrigatória. Classificação por estrutura celular: Gram-positiva; Gram-negativa; Gram-variável; Gram-indeterminada. Classificação por respiração: Aeróbica obrigatória; Aeróbica facultativa; Anaeróbica facultativa; Anaeróbica obrigatória. Classificação por movimento: Imóvel; https://pt.wikipedia.org/wiki/Bact%C3%A9ria https://pt.wikipedia.org/wiki/Patog%C3%AAnico https://pt.wikipedia.org/wiki/Organismo https://pt.wikipedia.org/wiki/Unicelular https://pt.wikipedia.org/wiki/Aer%C3%B3bica 13 Móvel; Uniflagelada, Multiflagelada. Classificação por cápsula: Encapsulada; Sem cápsula. Bactérias patogênicas podem ser contraídas de diversas formas, dependendo da bactéria. Meios de transmissão incluem por: Respirar ar infectado com a tosse ou espirro de pessoas infectadas, Consumo de comidas ou bebidas contaminados, Transmitidos pela mordida de animais, como pulgas e carrapatos, Contato com fluídos (sangue, saliva, urina, pus...) de animais (especialmente de outros humanos) infectados, Relação sexual desprotegida, Contato com superfícies contaminadas. Dentre as infecções bacterianas mais comuns estão Esterilização: Processo que visa a destruição total de todas as formas de vida de um material ou ambiente, através de métodos físicos ou químicos. Desinfecção: Tratamento de objetos/materiais, com um agente químico, visando destruir as formas vegetativas de microrganismos, mas não necessariamente os esporos. Assepsia: Conjunto de medidas utilizadas para impedir a entrada de microrganismos em local que não os contenha. 14 Antissepsia: Conjunto de medidas utilizadas para inibir o crescimento de microrganismos ou removê-los de um determinado local. O esterco de vacas leiteiras, que frequentemente é utilizado como fertilizante para solos de cultivo, contém grande quantidade de genes recém identificados que são resistentes aos antibióticos. Os genes provêm de bactérias dos intestinos dos animais, e o estudo, publicado na revista da Sociedade Americana de Microbiologia, indica que o esterco das vacas pode ser uma fonte de novos tipos de genes com resistência aos antibióticos que se transferem para as bactérias nos solos onde os alimentos são cultivados. Os genes resistentes aos antibióticos podem passar a fazer parte do "ecossistema humano" porque as bactérias que os possuem criam colônias no homem ou transferem os genes para outras bactérias. Os cientistas identificaram no esterco das vacas 80 genes únicos e funcionalmente resistentes aos antibióticos. No laboratório, os genes fizeram com que uma amostra da bactéria Escherichia coli se tornasse resistente a um de quatro tipos de antibióticos, os betalactâmicos (como a penicilina), os aminoglicósidos, tetraciclina e cloranfenicol. Aproximadamente 75% dos 80 genes resistentes aos antibióticos tinham sequências remotamente vinculadas a outros genes já descobertos. Os pesquisadores encontraram, além disso, uma nova família de genes que conferem resistência aos antibióticos do tipo cloranfenicol e são usados regularmente para o tratamento das doenças respiratórias do gado. A diarreia bovina é uma doença multifatorial, resultante da interação entre o bovino, ambiente, nutrição e os agentes infecciosos. A doença engloba toxinas bacterianas, inflamações induzidas por parasitas ou bactérias, atrofia de vilosidades intestinais determinadas pela ação viral ou de protozoários. Estas condições determinam uma hipersecreção intestinal e má absorção e digestão, que tem como resultado a diarreia. Devido a todos estes aspectos, é considerado uma síndrome caracterizado por alterações da função gastrintestinal, cujo sintoma principal, sendo de grandes prejuízos econômicos na atividade agropecuária, pela mortalidade provocada entre os animais afetados, pelos tratamentos frustrados, e particularmente, pela perda de peso e desenvolvimento retardado desses animais. Os principais agentes que estão envolvidos podem ser bactérias (Escherichia coli, Salmonella spp, Clostridium perfingers), vírus (coronavírus e rotavírus) ou protozoários (Cryptosporidium sp. 15 E Eimeria spp.), podendo estes agentes causarem infecção juntos ou isolados, sendo a primeira situação de maior ocorrência. A destruição das células epiteliais do intestino favorece a perda de líquidos da corrente sanguínea para a luz intestinal por diferença de osmoralidade, assim ocorrendo a diarreia e a consequente desidratação do animal, sendo que os animais jovens tem maior porcentagem de liquido corporal e também tem maior porcentagem de liquido extracelular, sendo assim mais grave o déficit hídrico para essa categoria. Existem três mecanismos de modificação de absorção e secreção que envolvem alteração da função da mucosa do sistema digestivo. A primeira, chamada de hipersecreção passiva, é causada por fatores hemodinâmicos, inflamação ou por substancias osmótico-ativas, como lactose mal digerida, causando uma diarreia nutricional. A segunda, chamada de hipersecreção ativa, é causada por toxinas bacterianas oriundas de E. coli e Salmonella spp.. Por último, a redução da absorção e reabsorção de água e eletrólitos, normalmente causada por corona e rotavírus. A bactéria tem capacidade de permanecer por vários meses ou até anos no ambiente, sendo que animais cronicamente infectados são disseminadores constantes; roedores, pássaros e animais silvestres também podem agir como disseminadores da bactéria. A Salmonella dublin (tipo D) é adaptada aos bovinos, mas podem ocorrer surtos por cepas não adaptados como a Salmonella typhimurium (tipo B) que acometem todos os tipos de animais e é frequentemente a causa de surtos de gastroenterite em humanos por todo mundo. Nos últimos anos, ocorreu um aumento no número de notificações de espécies exóticas da Salmonella sp., como a S .angona e S. newport, provenientes, principalmente, do uso de alimentos incomuns como resíduos de peixe que são utilizados na alimentação de rebanhos leiteiros. Em bovinos, a salmonelose manifesta-se de duas principais formasclínicas. Em animais jovens a Salmonella typhimurium é o agente etiológico predominante e causa enterite aguda que resulta em severa desidratação e alta mortalidade se não tratada. Já a Salmonella dublin é predominante em animais velhos, causando enterite, septicemia e aborto. Os sinais clínicos Febre e diarreia são sinais típicos de S. typhimurium tipo B em rebanhos leiteiros. Em casos de Salmonella enteridis, podem ainda ser observados sangue e muco nas fezes e, em casos mais graves, há a presença de coágulos. A faixa etária mais comumente acometida é aquela entre duas semanas e dois meses, podendo ocorrer em qualquer idade. Uma grande variação da doença existe em função da virulência, dose infectante, idade do animal, status imune e existência de doença concomitante nos bezerros. 16 COCOS GRAM-POSITIVOS - GÊNERO STAPHYLOCOCCUS SPP O gênero Staphylococcus é composto de 37 espécies, 17 delas podem ser isoladas de amostras biológicas humanas. Os estafilococos são geralmente encontrados na pele e mucosas do homem e de outros animais. Muitas espécies são isoladas de partes específicas do corpo humano ou de certos animais, por exemplo: S. auricularis encontrado como parte da microbiota humana do conduto auditivo e S. hyicus causando dermatite infecciosa em suínos. Os estafilococos são cocos Gram-positivos, podem se apresentar isolados ou aos pares, em cadeias curtas ou agrupados. O aspecto macroscópico da colônia em meio sólido, presença de pigmento e hemólise em ágar sangue de carneiro são características auxiliares na identificação destes microrganismos. São imóveis, anaeróbios facultativos, não formadores de esporos e produtores de catalase. Rotineiramente, o teste da catalase é utilizado para diferenciar os estafilococos (catalase positiva) dos estreptococos (catalase negativa). Entretanto, existem relatos na literatura de Staphylococcus aureus catalase negativa relacionados a processos infecciosos, embora raros, descritos em vários países, inclusive no Brasil. A catalase constitui um mecanismo de defesa para a bactéria contra células fagocitárias, porém não é um fator essencial para a sobrevivência do S. aureus. As bactérias Gram positivas são aquelas que se coram de azul ou violeta na coloração de Gram, em contraste com as bactérias Gram negativas, que não têm a capacidade de reter o corante cristal violeta. As bactérias Gram negativas que não retêm o cristal violeta se coram com a safranina ou fucsina e apresentam uma coloração vermelha ou rosa. Os microrganismos Gram positivos possuem a capacidade de reter o corante cristal violeta devido à grande quantidade de peptidoglicana na parede celular. A presença de ácido tecoico e lipoico, formando ácidos lipotecoicos, que agem como agentes quelantes e capazes de aderência celular. Além disso, as bactérias Gram positivas, especialmente os cocos, estão entre os microrganismos mais frequentemente isolados de amostras biológicas humanas em laboratórios de microbiologia. 17 O gênero Staphylococcus é composto de 37 espécies, 17 delas podem ser isoladas de amostras biológicas humanas. Os estafilococos são geralmente encontrados na pele e mucosas do homem e de outros animais. Muitas espécies são isoladas de partes específicas do corpo humano ou de certos animais, por exemplo: S. auriculares, encontrado como parte da microbiota humana do conduto auditivo, e S. hyicus, causando dermatite infecciosa em suínos. Os estafilococos são cocos Gram positivos, podendo se apresentar isolados ou aos pares, em cadeias curtas ou agrupados. O aspecto macroscópico da colônia em meio sólido e a presença de pigmento e hemólise em ágar sangue de carneiro são características auxiliares na identificação destes microrganismos. Eles são imóveis, anaeróbios facultativos, não formadores de esporos e produtores de catalase. Os estafilococos têm formato esférico, aproximadamente 1 micrometro de diâmetro e formam grupos com aspecto de cachos de uvas. Após coloração por técnica de Gram, adquirem cor arroxeada ao microscópio óptico, devido à sua membrana simples e parede celular de peptidoglicano grossa, constituída por mureína, ácido teicóico e polissacarídeos. Outra característica desses micro-organismos reside no fato de serem anaeróbicos facultativos: vivem em meios aeróbios (usando oxigênio) mas podem, facultativamente, viver em meios anaeróbios (por intermédio da fermentação). De todo modo, seu crescimento é mais rápido em meios aeróbios. Não possuem flagelo, sendo portanto incapazes de se locomover autonomamente. Sua faixa de temperatura ótima para crescimento situa-se entre 30 e 37 graus Celsius, a mesma do corpo humano. As estirpes pouco virulentas (coagulase-negativas) dos estafilococos existem na pele de todas as pessoas, embora frequentemente também estejam presentes Staphylococcus aureus (sem no entanto provocar doenças). Por vezes, também estão presentes nos intestinos e no trato urinário. São destruídos por desinfectantes, sabão e altas temperaturas. Podem resistir bem à desidratação, durante longos períodos. São transmitidas de pessoa a pessoa pelo contato direto ou pelo contato indireto (via objectos). As feridas e outras aberturas na pele, os estados de debilidade, as operações cirúrgicas e as doenças em geral incrementam a possibilidade de esses micro-organismos invadirem o organismo humano e passarem a atuar como patógenos. https://pt.wikipedia.org/wiki/Coco_(bact%C3%A9ria) https://pt.wikipedia.org/wiki/Micrometro https://pt.wikipedia.org/wiki/Di%C3%A2metro https://pt.wikipedia.org/wiki/Racemo https://pt.wikipedia.org/wiki/Uva https://pt.wikipedia.org/wiki/T%C3%A9cnica_de_Gram https://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%BArpura https://pt.wikipedia.org/wiki/Microsc%C3%B3pio_%C3%B3ptico https://pt.wikipedia.org/wiki/Parede_celular https://pt.wikipedia.org/wiki/Parede_celular https://pt.wikipedia.org/wiki/Peptidoglicano https://pt.wikipedia.org/wiki/Mure%C3%ADna https://pt.wikipedia.org/wiki/Polissacar%C3%ADdeo https://pt.wikipedia.org/wiki/Micro-organismo https://pt.wikipedia.org/wiki/Anaerobiose https://pt.wikipedia.org/wiki/Aerobiose https://pt.wikipedia.org/wiki/Oxig%C3%AAnio https://pt.wikipedia.org/wiki/Fermenta%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Flagelo https://pt.wikipedia.org/wiki/Autonomia https://pt.wikipedia.org/wiki/Temperatura https://pt.wikipedia.org/wiki/Crescimento_(biologia) https://pt.wikipedia.org/wiki/Grau_Celsius https://pt.wikipedia.org/wiki/Corpo_humano https://pt.wikipedia.org/wiki/Corpo_humano https://pt.wikipedia.org/wiki/Staphylococcus_aureus https://pt.wikipedia.org/wiki/Doen%C3%A7a https://pt.wikipedia.org/wiki/Intestino https://pt.wikipedia.org/wiki/Sab%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Organismo 18 BACILOS GRAM-POSITIVOS ESPORULADOS: GÊNERO CLOSTRIDIUM SP Clostridium é um gênero de bactérias firmicutes, Gram-positivas. Têm a forma de bastonetes e o nome do grupo provém da palavra grega kloster, que significa roca. As espécies de Clostridium são anaeróbios estritos e aerotolerantes. Produzem endósporos e são ubiquitárias, vivendo no solo, água, flora do trato gastrointestinal do Homem e diversos animais. Algumas espécies de Clostridium são patogênicas, ou seja, agentes causadoras de doenças. As bactérias do gênero Clostidium também são responsáveis pela fixação de nitrogênio no solo. As bactérias Gram-positivas são classificadas pela cor que adquirem após aplicação de um processo químico denominado coloração de Gram. As bactérias Gram-positivas adquirem coloração azul quando essa coloração é aplicada a elas. As outras bactérias adquirem coloração vermelha. Elas são chamadas de Gram-negativas. As bactérias Gram-positivas e Gram-negativas têm a coloração diferente porque suas paredes celulares são diferentes. Elas também causam tipos diferentes de infecções e tipos diferentes de antibióticossão eficazes contra elas. Os bacilos Gram-positivos causam alguns tipos de infecção, incluindo: Carbúnculo Difteria Infecções enterocócicas Erisipelotricose Listeriose Os cocos Gram-positivos causam alguns tipos de infecção, incluindo: Infecções pneumocócicas Infecções por Staphylococcus aureus Infecções estreptocócicas Síndrome do choque tóxico https://pt.wikipedia.org/wiki/Bact%C3%A9ria https://pt.wikipedia.org/wiki/Firmicutes https://pt.wikipedia.org/wiki/Gram-positivas https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_grega https://pt.wikipedia.org/wiki/Anaer%C3%B3bio https://pt.wikipedia.org/wiki/End%C3%B3sporo https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Que_existe_em_toda_parte.&action=edit&redlink=1 https://www.msdmanuals.com/pt/casa/infec%C3%A7%C3%B5es/infec%C3%A7%C3%B5es-bacterianas-bact%C3%A9rias-gram-positivas/carb%C3%BAnculo https://www.msdmanuals.com/pt/casa/infec%C3%A7%C3%B5es/infec%C3%A7%C3%B5es-bacterianas-bact%C3%A9rias-gram-positivas/difteria https://www.msdmanuals.com/pt/casa/infec%C3%A7%C3%B5es/infec%C3%A7%C3%B5es-bacterianas-bact%C3%A9rias-gram-positivas/infec%C3%A7%C3%B5es-enteroc%C3%B3cicas https://www.msdmanuals.com/pt/casa/infec%C3%A7%C3%B5es/infec%C3%A7%C3%B5es-bacterianas-bact%C3%A9rias-gram-positivas/erisipelotricose https://www.msdmanuals.com/pt/casa/infec%C3%A7%C3%B5es/infec%C3%A7%C3%B5es-bacterianas-bact%C3%A9rias-gram-positivas/listeriose https://www.msdmanuals.com/pt/casa/infec%C3%A7%C3%B5es/infec%C3%A7%C3%B5es-bacterianas-bact%C3%A9rias-gram-positivas/infec%C3%A7%C3%B5es-pneumoc%C3%B3cicas https://www.msdmanuals.com/pt/casa/infec%C3%A7%C3%B5es/infec%C3%A7%C3%B5es-bacterianas-bact%C3%A9rias-gram-positivas/infec%C3%A7%C3%B5es-por-staphylococcus-aureus https://www.msdmanuals.com/pt/casa/infec%C3%A7%C3%B5es/infec%C3%A7%C3%B5es-bacterianas-bact%C3%A9rias-gram-positivas/infec%C3%A7%C3%B5es-estreptoc%C3%B3cicas https://www.msdmanuals.com/pt/casa/infec%C3%A7%C3%B5es/infec%C3%A7%C3%B5es-bacterianas-bact%C3%A9rias-gram-positivas/s%C3%ADndrome-do-choque-t%C3%B3xico 19 As bactérias Gram-positivas são aquelas que obtêm uma coloração violeta ou azul escura através da técnica de Gram. São o oposto das bactérias Gram- negativas, que são incapazes de fixar a violeta de genciana, retendo em seu lugar o corante de contraste (safranina ou fucsina) que lhes dá a tonalidade vermelha ou rosa. Os organismos Gram-positivos são capazes de reter o corante violeta devido à grande quantidade de peptidoglicano na sua parede celular. As paredes celulares de organismos Gram-positivos normalmente carecem da membrana periférica presente nas bactérias Gram-negativas. Leitura Complementar: Livro: Microbiologia Veterinária eBook Kindle. 3ª Edição. Autor: Scott McVey (Autor), Melissa Kennedy (Autor), M.M. Chengappa (Autor) Editora: Gen. Guanabara Koogan. Todas as bactérias podem ser classificadas como uma de três formas básicas: esferas (cocos), bastonetes (bacilos) e espirais ou hélices (espiroquetas). As bactérias Gram-positivas podem ser cocos ou bacilos. Algumas bactérias Gram-positivas causam doenças. Outras ocupam normalmente um local do corpo, como a pele. Essas bactérias, chamadas microbiota habitual, geralmente não causam doença. As bactérias podem estabelecer infecção no trato urinário ao se deslocarem da uretra para a bexiga e, então, seguirem até o ureter e deste para o rim. Entretanto, a introdução de bactérias na bexiga não inevitavelmente leva à infecção contínua. Exemplificando, as bactérias frequentemente entram na bexiga após o intercurso sexual, porém a micção normal e os mecanismos de defesa inatos atuantes na bexiga do hospedeiro eliminam estes organismos. https://pt.wikipedia.org/wiki/T%C3%A9cnica_de_Gram https://pt.wikipedia.org/wiki/Bact%C3%A9ria_Gram-negativa https://pt.wikipedia.org/wiki/Bact%C3%A9ria_Gram-negativa https://pt.wikipedia.org/wiki/Violeta_de_genciana https://pt.wikipedia.org/wiki/Corante_de_contraste https://pt.wikipedia.org/wiki/Safranina https://pt.wikipedia.org/wiki/Fucsina https://pt.wikipedia.org/wiki/Peptidoglicano https://www.amazon.com.br/s/ref=dp_byline_sr_ebooks_1?ie=UTF8&field-author=Scott+McVey&text=Scott+McVey&sort=relevancerank&search-alias=digital-text https://www.amazon.com.br/s/ref=dp_byline_sr_ebooks_2?ie=UTF8&field-author=Melissa+Kennedy&text=Melissa+Kennedy&sort=relevancerank&search-alias=digital-text https://www.amazon.com.br/s/ref=dp_byline_sr_ebooks_3?ie=UTF8&field-author=M.M.+Chengappa&text=M.M.+Chengappa&sort=relevancerank&search-alias=digital-text https://www.amazon.com.br/s/ref=dp_byline_sr_ebooks_3?ie=UTF8&field-author=M.M.+Chengappa&text=M.M.+Chengappa&sort=relevancerank&search-alias=digital-text https://www.msdmanuals.com/pt/casa/infec%C3%A7%C3%B5es/infec%C3%A7%C3%B5es-bacterianas-espiroquetas/bejel-bouba-e-pinta https://www.msdmanuals.com/pt/casa/infec%C3%A7%C3%B5es/biologia-das-doen%C3%A7as-infecciosas/flora-habitual 20 BACILOS GRAM-NEGATIVOS FERMENTADORES: FAMÍLIA ENTEROBACTERIACCEAE Os gêneros e espécies de enterobactérias podem ser diferenciados com base em características bioquímicas. Algumas destas características podem diferenciar biotipos em cepas pertencentes a uma mesma espécie. As enterobactérias possuem características em comum que definem a família Enterobacteriaceae: São bacilos Gram-negativos; Fermentam a glicose com ou sem produção de gás; São aeróbios e anaeróbios facultativos; A maioria reduz nitrato a nitrito; A maioria é oxidase negativa e catalase positiva; Podem ser móveis por flagelos peritríqueos ou imóveis; Crescem bem em meios comuns de cultura, como ágar MacConkey. As enterobactérias são universalmente distribuídas no solo, plantas, na água e no trato gastrointestinal de humanos e dos animais. Algumas espécies são encontradas apenas em alguns nichos, como a Salmonella sorotipo typhi, que causa febre tifóide e é encontrada apenas em humanos, enquanto outras são encontradas universalmente como a K. pneumoniae. As Enterobacteriaceae podem ser isoladas de vários sítios infecciosos e são responsáveis por: Abscessos; Pneumonia; Meningites; Septicemias; Infecções de feridas, trato urinário e trato gastrintestinal. Enterobacter são bacilos Gram negativos, da família Enterobacteriaceae. Várias cepas dessas bactérias são patogênicas e podem causar infeções oportunistas em pacientes imunocomprometidos e em pacientes internados em hospitais. Os tratos respiratórios e as vias urinárias são os sítios mais comuns 21 de infecção. O gênero Enterobacter faz parte do grupo de bactérias coliformes, não pertencendo aos coliformes fecais (ou coliformes termotolerantes), como a E. coli, visto que não cresce à temperatura de 44,5ºC na presença de sais biliares. A Enterobacter aerogenes e a Enterobacter cloacae, que são as espécies mais comuns em infecções em seres humanos, podem ser diferenciadas pelos testes da lisina descarboxilase e arginine hidrolase. A Enterobacter sakazakii pode ser diferenciada da Enterobacter cloacae pela incapacidade de fermentar o d-sorbitol e a produção de um pigmento de cor amarela. A Enterobacter agglomerans representa um grupo diversificado que frequentemente produz uma pigmentação amarela das suas colônias, cresce a 4ºC e é negativo nos testes de descarboxilase/dihidrolase. Digno de nota que a Enterobacter agglomerans teve seu nome modificado recentemente para Pantoea agglomerans, para refletir o distanciamento do gênero Enterobacter. As espécies de Enterobacter podem ser encontradas nas fezes de humanos e animais, na água, plantas, insetos e em produtos de laticínios, como leite, queijos manteiga etc. Casos de infecções hospitalares têm sido atribuídos à contaminação de soluções intravenosas, produtos de bancos de sangue, água destilada, estetoscópios, swabs de algodão, soluções lipídicas de nutrição parenteraletc. Bacilos Gram-negativos são responsáveis por numerosas doenças. Alguns são microrganismos comensais encontrados na flora intestinal normal. Esses microrganismos comensais e outros, provenientes de reservatórios animais ou ambientais, podem causar doenças. As bactérias Gram-negativas causam peste, cólera e febre tifoide. Essas infecções são raras nos EUA, mas são mais comuns em áreas do mundo afetadas por pobreza ou guerra, ou com falta de saneamento e/ou abastecimento de água e alimentos inseguro. Essas infecções podem ser sérias. Os bacilos são um tipo de bactéria classificado de acordo com forma característica de bastonete. Ou seja, as bactérias podem ser esféricas (cocos), em forma de bastonete (bacilos), em forma de vírgulas (vibriões) ou de espiral/ helicoidal (espiroquetas). https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/bacilos-gram-negativos/peste-e-outras-infec%C3%A7%C3%B5es-por-yersinia https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/bacilos-gram-negativos/c%C3%B3lera https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/bacilos-gram-negativos/febre-tifoide 22 BACILOS GRAM-NEGATIVOS NÃO FERMENTADORES: PSEUDOMONAS SPP No mundo das bactérias, as Gram-positivas são uma minoria. Geralmente, elas são sensíveis à penicilina e, normalmente, são lentas no desenvolvimento de resistência a este antibiótico. Algumas bactérias Gram-positivas (por exemplo certos estreptococos) podem penetrar profundamente no tecido, enquanto outras causam danos através da produção de substâncias extremamente tóxicas (por exemplo as toxinas produzidas por Clostridium botulinum). As três infecções causadas por bacilos Gram-positivos são a erisipelotricose, a listeriose e o carbúnculo. O aspecto característico das bactérias Gram-negativas é a presença de uma membrana dupla envolvendo cada célula bacteriana. Embora todas as bactérias possuam uma membrana celular interna, apenas as Gram-negativas apresentam uma membrana externa. Esta membrana externa impede a entrada de determinados medicamentos e antibióticos na célula, o que explica parcialmente a razão pela qual as bactérias Gram-negativas geralmente são mais resistentes aos antibióticos do que as Gram-positivas. As bactérias Gram-negativas possuem uma grande facilidade para trocar material genético (DNA) entre cepas da mesma espécie e mesmo entre espécies diferentes. Isto significa que quando uma bactéria Gram-negativa sofre uma alteração genética (mutação) ou adquire um material genético que lhe confere resistência a um antibiótico, ela poderá, posteriormente, compartilhar seu ADN com outras cepas de bactérias e a cepa secundária também pode tornar-se resistente. Principais infecções por bacilos: Gram-positivos - Erisipelóide - Listeriose - Antraz https://www.atlasdasaude.pt/publico/content/antraz 23 Gram-negativos - Infecções causadas por Haemophilus - Brucelose - Tularemia - Peste - Doença da arranhadura do gato - Infecções por Pseudomonas - Infecções por Campylobacter - Cólera Leitura Complementar: Livro: Microbiologia veterinária essencial, 2ª edição Autor: F C LEONARD Editora: GRUPO A EDUCACAO SA PR As bactérias Gram-negativa são bactérias que não retêm o corante violeta de genciana durante o recurso ao protocolo de coloração de Gram. Durante o processo de coloração de Gram, um corante de contraste, normalmente a safranina, é adicionado após o violeta de genciana, provocando a coloração das bactérias Gram-negativas de rosa ou vermelho. O corante de contraste permite assim visualizar as bactérias Gram-negativas que, devido a possuírem uma camada mais fina de peptidoglicanos, não conseguem reter o corante violeta de genciana. Sua principal característica é uma endotoxina denominada lipopolissacarídeo (LPS) que é causadora da patogenicidade e maior responsável por sua virulência. https://www.atlasdasaude.pt/content/brucelose https://pt.wikipedia.org/wiki/Bact%C3%A9ria https://pt.wikipedia.org/wiki/Violeta_de_genciana https://pt.wikipedia.org/wiki/Violeta_de_genciana https://pt.wikipedia.org/wiki/T%C3%A9cnica_de_Gram https://pt.wikipedia.org/wiki/Hans_Christian_Gram https://pt.wikipedia.org/wiki/Corante_de_contraste https://pt.wikipedia.org/wiki/Safranina https://pt.wikipedia.org/wiki/Peptidoglicano https://pt.wikipedia.org/wiki/Endotoxina https://pt.wikipedia.org/wiki/Lipopolissacar%C3%ADdeo https://pt.wikipedia.org/wiki/Patogenicidade https://pt.wikipedia.org/wiki/Virul%C3%AAncia 24 O envelope celular das bactérias gram-negativas é quimicamente formado por: Fosfolipídeos (20 a 25%) Proteínas (45 a 50%); Lipopolissacarídeo (30%). Nas bactérias Gram-negativas, tem uma parede celular menos espessa e compostas por: Peptidioglicano: Responsável pela forma mais rígida das células e pela proteção do citoplasma contra às diferenças na pressão osmótica; Lipoproteínas: Responsável por estabilizar a membrana externa e fixá-la à camada de peptidioglicano. Membrana externa: Responsável pela prevenção da perda de proteínas periplasmáticas e evitar o acesso de enzimas hidrolíticas e de certos antibióticos ao peptidioglicano. Lipopolissacarídeos: Participa dos mecanismos de patogenicidade da célula bacteriana. Determinam os efeitos biológicos que resultam na amplificação das reações inflamatórias. Exemplo de medicação: Chemitril® Injetável 10% é indicado contra infecções dos animais domésticos, causadas por bactérias Gram-negativas e Gram- positivas, Espiroquetas e Micoplasmas sensíveis ao Enrofloxacino. Cada 100 ml contém: Enrofloxacino (Ácido 1-ciclopropil-7-[4-etil-1-piperazinil]-6-fluoro-1,4-diidro- 4-oxo-3-quinoleína-carboxílico) ………………………. 10,0 g Veículo, q.s.p. ……………………………………. 100,0 ml Imagem: chemitec.com.br https://pt.wikipedia.org/wiki/Parede_celular https://pt.wikipedia.org/wiki/Peptidioglicano https://pt.wikipedia.org/wiki/Press%C3%A3o_osm%C3%B3tica https://pt.wikipedia.org/wiki/Lipoprote%C3%ADna https://pt.wikipedia.org/wiki/Membrana_externa https://pt.wikipedia.org/wiki/Antibi%C3%B3tico https://pt.wikipedia.org/wiki/Lipopolissacar%C3%ADdeo https://pt.wikipedia.org/wiki/Patogenicidade 25 INFECÇÕES VIRAIS A maioria das infecções virais são subclínicas, sugerindo que as defesas do hospedeiro detêm os vírus antes da manifestação dos sintomas da doença. No entanto, a manifestação clínica de uma infecção viral depende de vários fatores como a virulência do vírus, a susceptibilidade do hospedeiro, os efeitos de substâncias bioquímicas geradas a partir da interação vírus-célula e das reações inflamatórias e imunológicas resultantes dessa interação. O termo infecção aguda indica a produção rápida de vírus seguida da resolução e eliminação rápida da infecção pelo hospedeiro. Essas infecções podem ser localizadas quando se restringem aos tecidos e órgãos que inicialmente foram utilizados como porta de entrada pelo vírus. O aparecimento de manifestações sintomáticas ocorre no ponto de infecção, levando paralelamente a proliferação viral localizada. As infecções agudas sistémicas representam os quadros infecciosos que se distribuem através do organismo e alcançam distintos tecidos e órgãos simultaneamente. Infecção crónica – o vírus é continuamente replicado e excretado. Infecção de evolução lenta – caracteriza-se por longos períodos de incubação. O desenvolvimento da doença tem um curso longo, progressivo e frequentemente fatal. Infecções latentes - O vírus persiste numa forma "não infecciosa” com períodos intermitentes de reativação. O período de latência de uma virose é definido como o período em que o vírus permanece no organismo sem provocar manifestações clínicas. Geralmente no período de latência não há detecção de partículas virais. Trata-se do conflitoentre os mecanismos de defesa do hospedeiro e a capacidade de agressão intrínseca do microrganismo, levando à implantação, crescimento e multiplicação deste no organismo do hospedeiro, causando algum tipo de prejuízo. https://www.atlasdasaude.pt/publico/content/hospedeiro 26 Bronquite infecciosa É uma doença viral aguda e altamente contagiosa que afeta galinhas em todas as idades. A bronquite atinge além do trato respiratório, os rins e aparelho reprodutivo das aves. O vírus está presente em todos os países do mundo. Gripe aviária No Brasil, não existem casos da doença, porém os produtores se mantêm em alerta. A enfermidade é o nome dado a uma variedade do vírus influenza, o H5N1, hospedado por aves, mas que pode infectar os mamíferos. Hoje, a doença está concentrada no sudeste asiático, mas existem casos na Turquia, Romênia e Inglaterra. Além de preocupar os órgãos oficiais de saúde pública, a gripe aviária já trouxe inúmeros prejuízos na economia mundial. Peste Suína Clássica (PSC) e Peste Suína Africana (PSA) Doenças virais graves que infectam o suíno, causando grandes perdas econômicas. Todavia, as doenças são causadas por vírus diferentes. A PSC é causada por um vírus da família Flaviviridae, gênero Pestivirus, de genoma RNA. Já a PSA é causada por um vírus DNA, família Asfarviridae, gênero Asfivirus. As duas doenças são semelhantes clinicamente, sendo necessário realizar diagnóstico laboratorial diferencial. O Brasil tem um programa nacional para controle da PSC e atualmente grande parte do território é reconhecido internacionalmente como livre de PSC. A PSA já ocorreu no Brasil no final da década de 1970, foi erradicada e atualmente a doença é considerada exótica no país. Tanto o vírus da PSC como o da PSA não causam doença em humanos. Os sinais clínicos observados dependem da virulência da amostra, e via de transmissão, variando entre as formas aguda, subaguda e crônica. Forma aguda: Febre (40 a 42°C), leucopenia e trombocitopenia (48-72 horas) Vermelhidão e hemorragias na pele - pontas das orelhas, cauda, extremidades distais e abdômen Anorexia, apatia, cianose e incoordenação motora dentro de 24-48 horas antes da morte Aumento da frequência respiratória 27 Podem ocorrer vômitos, diarreia (por vezes sanguinolenta) e secreções oculares Abortos Sobreviventes tornam-se portadores do vírus Em suínos domésticos, a taxa de mortalidade geralmente se aproxima de 100% Forma subaguda: Sinais clínicos semelhantes à forma aguda, porém menos intensos Duração da doença é de 5-30 dias A taxa de mortalidade é mais baixa (por exemplo, 30-70%) Forma crônica: Perda de peso, picos irregulares de temperatura, sinais respiratórios, úlceras e necrose da pele, artrite Pericardite, pleurite e edema nas articulações Baixa mortalidade As lesões observadas variam dependendo da forma de apresentação clínica da PSA: Aguda: hemorragias extensas em órgãos internos (baço, linfonodos e rins), hidropericárdio, hidrotórax, ascite, edema no aparelho digestório. Baço aumentado de volume. Subaguda: lesões similares às observadas na forma aguda, porém de intensidade moderada. Crônica: alterações mínimas no trato respiratório ou ausentes. A notificação de doenças graves reemergindo como o mormo, a raiva, encefalomielite e influenza equina tem sido frequente, por isso é de suma importância a atualização por parte dos criadores sobre as doenças reemergentes no Brasil e para que possam tomar os devidos cuidados profiláticos. 28 Influenza equina A influenza equina é uma doença infecciosa do sistema respiratório causada por um RNA-vírus da família Ortomixoviridae, gênero Influenzavírus A. O vírus dessa doença sofre mutações constantes e pode ser mais ou menos severo de acordo com seu subtipo, saúde do animal, manejo e condições ambientais. Patogenia e sinais clínicos Pelo motivo deste vírus atacar o sistema respiratório superior dos equinos os sinais clínicos mais aparentes são: tosse, febre, apatia, redução do apetite, secreção nasal serosa podendo evoluir para mucopurulenta caso haja infecção secundária. Métodos diagnósticos As amostras para diagnóstico laboratorial devem ser coletadas por médicos veterinários, através de swab nasofaríngeo, que deve ser encaminhado ao laboratório. A amostra de sangue é utilizada no exame de hemoaglutinação para pesquisa de anticorpos e o swab nasofaríngeo para pesquisa da presença do vírus. A positividade do teste deve ser notificada a defesa agropecuária. Raiva equina A raiva é uma enfermidade viral, infecciosa e aguda, de notificação obrigatória, pode ser transmitida através de contato de ferimentos com saliva de animais infectados e morcegos hematófagos sendo a espécie principal o Desmodus Rotundus. Patogenia: Essa doença ataca o sistema nervoso central dos mamíferos sendo as manifestações clínicas dependentes da fase da doença ou parte afetada que pode ser o cérebro, tronco encefálico e medula espinhal. Sinais clínicos: Os sinais característicos da fase prodrômica, ou seja, a doença no cérebro, são movimentos involuntários, cegueira, atitude de pressionar a cabeça contra objetos, agressividade, apatia, sonolência e mudanças de atitude. Essa fase é curta e é caracterizada por mudanças de conduta. 29 MICOTOXINAS E MICOTOXICOSES Micotoxinas são substâncias químicas tóxicas produzidas por fungos. Na sua ação de decomposição dos alimentos, os fungos são capazes de produzir metabólitos secundários, não essenciais para sua manutenção primária, mas capazes de atingir outras espécies. Esses compostos, denominados genericamente micotoxinas, conferem aos fungos uma vantagem competitiva sobre outros fungos e sobre bactérias presentes no ambiente. Distinguem-se as micotoxinas: Zootóxicas: tóxicas para animais Fitotóxicas: tóxicas para plantas Antibióticos: tóxicos para bactérias As micotoxinas são metabólitos tóxicos secundários produzidos por fungos filamentosos. Os fungos crescem e se proliferam bem em grãos quando em condições ideais de temperatura, umidade e presença de oxigênio. As principais micotoxinas de ocorrência em grãos e subprodutos utilizados na nutrição animal no Brasil são: aflatoxinas, fumonisinas, zearalenona, tricotecenos e ocratoxina A. Outras micotoxinas, mesmo que ocorram em menor frequência, provocam importantes perdas econômicas quando contaminam os alimentos. Com a necessidade do aprimoramento constante da área de nutrição animal, o controle e o gerenciamento das micotoxinas constituem um desafio importante, pois, por razões econômicas e de saúde pública, as micotoxinas requerem cada vez mais atenção. Micotoxicose é uma doença, consequência da ingestão de micotoxinas que provém de fungos, se adquire através da contaminação dos alimentos, podendo afetar o organismo, ou seja, prejudicar o crescimento e algumas funções do organismo chegando em alguns casos a desenvolver tumores e ser fatal. Micotoxicose é um conjunto de doenças causadas por metabólitos secundários produzidos por diversos fungos (mofo). Existem várias toxinas, porém as que https://pt.wikipedia.org/wiki/Subst%C3%A2ncias_qu%C3%ADmicas https://pt.wikipedia.org/wiki/Fungi https://pt.wikipedia.org/wiki/Decomposi%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Alimento 30 mais causam lesões em aves são as aflatoxinas, fumonisinas e as toxinas produzidas pelo Fusarium. Essas micotoxinas são produzidas por linhagens toxigênicas de fungos que em geral crescem sob condições de maior umidade e temperatura. As micotoxinas são termoestáveis, ou seja, resistentes à tratamento térmico (peletização). A doença é adquirida através da ingestão de grãos contaminados por fungos. A manifestação clínica da doença se da de forma aguda ou crônica apresentando lesões que variam coma micotoxina ingerida e dentre as possíveis lesões observa-se principalmente: hepatomegalia, palidez do fígado, dos rins e da medula óssea, hidropericádio, deposição de urato nas vísceras, enterite, ulcerações na moela e cavidade oral, podendo ocorrer também necrose de extremidades. As consequências da micotoxicose incluem queda na produção de carne e ovos e imunodepressão, deixando a ave suscetível a outras doenças e com baixa resposta às vacinas. Não há tratamento e o controle consiste na retirada do alimento contaminado, uso de adsorventes no preparo da ração, cuidados no armazenamento e transporte da ração evitando umidade. É fundamental o controle da micotoxicose, pois, quando em excesso elas também podem se acumular nos ovos, representando um problema para o consumidor. Na carne, a chance de acúmulo é menor. As micotoxinas podem causar intoxicação alimentar, chamadas de micotoxicoses, a partir da ingestão de alimentos contaminados micotoxinas (KEMPKEN; ROHLFS, 2010). Os sintomas das micotoxicoses podem ser diversos, incluindo: danos no fígado (hepatotoxicidade), nos rins (nefrotoxicidade), no cérebro (neurotoxicidade), e até mesmo alterações no material genético (genotoxicidade), levando, muitas vezes, o paciente a óbito (JAY, 2005). Em animais, as micotoxinas podem ser ingeridas, inaladas ou absorvidas através da pele (FUJII et al., 2004). Elas podem desencadear a diminuição da atividade motora, perda de capacidade reprodutiva e doenças psíquicas, principalmente em bovinos, ovinos, suínos e aves (FUJII et al., 2004). O nome aflatoxina tem origem na combinação das palavras Aspergillus + flavus + toxina. Elas são derivadas de cumarínicos policíclicos insaturados e altamente instáveis. Pertencem ao grupo de micotoxinas que se destacam pelo seu alto poder patogênico, e são produzidas por diversas espécies de fungos do gênero Aspergillus sp. (SANTOS et al., 2014). 31 CONTROLE DE QUALIDADE Este reconhecimento é a prova da excelência do trabalho é estar atento as mudanças do mercado e as necessidades dos clientes. Qualidade é o grau de utilidade esperado ou adquirido de qualquer coisa, verificável através da forma e dos elementos constitutivos do mesmo e pelo resultado do seu uso. A palavra "qualidade" tem um conceito subjetivo que está relacionada com as percepções, necessidades e resultados em cada indivíduo. Diversos fatores, como a cultura, modelos mentais, tipo de produto ou serviço prestado, necessidades e expectativas influenciam diretamente a percepção da qualidade. Em ascensão, existem outros setores brasileiros como a apicultura e a pesca que se profissionalizam e despertam interesse do mercado internacional. Eles exigem cada vez mais a participação do Médico Veterinário para a garantia da eficiência de produção, o respeito ao bem-estar animal e a qualidade do produto final que será oferecido ao mercado. Como forma de conscientização o Conselho Federal de Medicina Veterinária promove eventos diversos, como também, incentiva publicações em seu Portal na Internet e em periódicos impressos para atualização dos Médicos Veterinários. Apesar do objetivo do órgão ser a fiscalização do exercício da profissão, Arruda lembra que o Sistema CFMV/CRMVs também está presente em outras áreas que não podem ficar descuidadas, entre elas, o empenho para melhoria de condições de trabalho; a melhor remuneração e a preocupação com o ensino de qualidade. Para conhecer o andamento empresarial, é necessário estabelecer parâmetros de medidas, não somente subjetivos, mas que esses facilitem o gestor na tomada de decisão. A mensuração da qualidade dos produtos e serviços da organização vem suprir essa necessidade através do uso de indicadores. Com relação à qualidade de serviços, dadas as características peculiares aos serviços, não se pode medir a qualidade desses da mesma forma feita para produtos. Então, para fazer isso, uma das propostas existentes na literatura é o método SERVQUAL. Tradicionalmente, as organizações dispõem de conjuntos ou sistemas de medidas de desempenho, direcionadas à avaliação do desempenho financeiro, https://pt.wikipedia.org/wiki/Cultura https://pt.wikipedia.org/wiki/Produto https://pt.wikipedia.org/wiki/Servi%C3%A7o https://pt.wikipedia.org/wiki/Literatura https://pt.wikipedia.org/wiki/Escala_servqual 32 e às vezes de produtividade. Mas o que se propõe é que os indicadores de desempenho da qualidade apontem se a organização está sendo competitiva em relação ao que os clientes desejam. Portanto, a nova proposta de utilização de indicadores é de que eles sejam reflexos da organização como um todo, apontando onde está a direção estratégica que a organização deve seguir. Indicadores são modos de representação - tanto quantitativa quanto qualitativa - de características e propriedades de uma dada realidade. Em outras palavras: é “uma característica específica que reflete um aspecto da realidade observada”. Quando se trata de indicadores qualitativos, tem-se, como exemplo, a elaboração de questionários ou de perguntas a serem respondidas pelos clientes. Já em dados quantitativos, os exemplos mais comuns são os de tempos, quantidade de produtos/serviços, número de informações etc. Com o uso de indicadores, um conceito nada novo, mas que ainda revoluciona as empresas, foram criadas algumas organizações que propõem estudos e cerificações, com o uso de indicadores. Também há vários estudiosos que formularam teorias e soluções práticas sobre este assunto. Segundo Mari (1997), que foi um destes estudiosos, “todas as coisas que podem ser acessadas por intermédio de nosso conhecimento possuem um número; pois sem os números não podemos compreender nem conhecer”. Portanto, assim como os indicadores qualitativos, os quantitativos são essenciais para o progresso organizacional. O mercado oferece soluções completas para inspeção de qualidade na indústria. Embarcamos nossa tecnologia em diferentes tipos de hardware como tripé fixo, robôs industriais, robôs colaborativos e drones. Além de softwares que são capazes de detectar os defeitos e gerar relatórios automáticos de qualidade. Um sistema de Controle de Qualidade (QMS - Quality Management System) é um sistema que destaca as políticas e procedimentos necessários para a melhoria e controle das diversas 'atividades-chave' e processos desenvolvidos por uma organização. O controle de qualidade deve levar em consideração as expectativas e necessidades dos acionistas, funcionários, fornecedores, clientes, comunidades e sociedade em geral. https://pt.wikipedia.org/wiki/Produtividade https://pt.wikipedia.org/wiki/Organiza%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Acionista https://pt.wikipedia.org/wiki/Funcion%C3%A1rio https://pt.wikipedia.org/wiki/Fornecedor https://pt.wikipedia.org/wiki/Cliente https://pt.wikipedia.org/wiki/Sociedade 33 BIOSSEGURANÇA A introdução de normas de Biossegurança somente ocorreu nas últimas décadas, motivadas, inicialmente, por sucessivos relatos de graves infecções ocorridas em laboratórios, incorporando, posteriormente, os chamados riscos periféricos presentes em ambientes laboratoriais que trabalhavam com agentes patogênicos para o homem, como os riscos químicos, físicos, radioativos e ergonômicos. Aos poucos foram sendo incluídos temas como ética em pesquisa, meio ambiente, animais, DNArecombinante dando a Biossegurança um enfoque multidisciplinar. Contudo, a Biossegurança aplicada à Medicina Veterinária ainda é pouco difundida. A falta de legislação específica, a carência de literaturas disponíveis, a ausência de programas educacionais de Biossegurança principalmente na prática das graduações de Medicina Veterinária, contribuem para que as formas básicas de proteção tanto à equipe profissional quanto aos animais presentes nas clínicas, sejamignoradas. A introdução de medidas de Biossegurança nesses ambientes, assim como em outros estabelecimentos de saúde, envolve uma série de critérios que se referem basicamente aos riscos presentes. São exemplo de riscos presentes em clínicas veterinárias: acidentes com perfurocortantes (pesquisas demonstram que 31% dos acidentes registrados em estabelecimentos de saúde são com perfurocortantes); riscos biológicos, como transmissão de doenças infecto contagiosas entre os animais ou transmissão de doenças zoonóticas; riscos químicos, ocasionados, por exemplo, em armazenagem incorreta de substâncias incompatíveis; riscos físicos, como ruídos persistentes; e ainda riscos ergonômicos, caracterizados por postura incorreta (comum durante as cirurgias) ou movimentos repetitivos. 34 Agradecemos por escolher a iEstudar. Blog https://iestudar.com/blog/ Site https://iestudar.com/ https://iestudar.com/blog/ https://iestudar.com/ 35 Referências Bibliográficas Wikipédia, a enciclopédia livre.Microbiologia Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Microbiologia Wikipédia, a enciclopédia livre.Micro-organismo. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Micro-organismo Santé. 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