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Políticas Públicas de Saúde


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1
- Curso ASB -
POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE
educação e tecnologia
eadestacaoensino.com
2
03 - Créditos
04 - Introdução
06 - Conceito
08 - Ações preventivas X ações de promoção de saúde
09 - Peculiaridades sobre a Escovação
13 - Transformação social com ações educativas
14 - Principais agravos em saúde bucal de relevância epidemiológica
20 - Prevenção e orientações específicas respeitando o ciclo de vida
32 - Bibliografia
Sumário
3
Créditos
Coordenação Geral
Christiane Alves Ferreira - ESTAÇÃO ENSINO
Conteúdo / Edição
Christiane Alves Ferreira - ESTAÇÃO ENSINO
Projeto Gráfico e Diagramação
Cristina Simão Gomes de Oliveira
Publicação
ESTAÇÃO ENSINO
4
Introdução
O Sistema Único de Saúde- SUS vigente em nosso Brasil foi implantado há relativamente pouco tempo, 
fruto de um processo interno de forte conteúdo político e social. Nosso sistema foi estabelecido pela 
Constituição Federal de 1988 e regulamentado pelas leis 8.080 e 8.142, ambas de 1990. É conhecido como 
Sistema Único de Saúde justamente porque sua formulação correspondeu a uma unificação dos vários 
subsistemas existentes até então, superando a fragmentação institucional que prevalecia tanto na esfera 
federal (saúde previdenciária, saúde pública) quanto entre as diferentes esferas governamentais (federal, 
estadual, municipal), e também separando o setor estatal do setor privado.
Ao estabelecer princípios como a universalidade, a equidade e a integralidade da atenção, e como as 
diretrizes organizacionais da descentralização e da participação da sociedade, o SUS rompeu com o 
sistema anterior, criou novas bases institucionais, gerenciais e assistenciais para o provimento das ações e 
dos serviços de saúde no país, considerados como direito universal da cidadania e dever do Estado.
Dica: Esta é uma disciplina bastante cobrada nos concursos públicos. Vocês devem ler todos os textos 
complementares indicados para ter condição de resolver as questões referentes a esta disciplina.
5
É conhecido o fato de que, até o final da década de 80, a definição de direitos sociais estava restrita 
à vinculação do sistema previdenciário, sendo definidos como cidadãos as pessoas pertencentes às 
categorias ocupacionais reconhecidas pelo Estado e que contribuíam para a Previdência Social. A partir de 
1923, com a Lei Elói Chaves, a saúde dos trabalhadores vinculada à previdência passou a ser componente 
de um sistema para os trabalhadores. De início, foram organizadas as caixas de pensão (CAP’s), depois, 
os institutos (IAP’s) e, finalmente, o grande instituto congregador de todos: o INPS (Instituto Nacional de 
Previdência Social).
Isso porque, desde as décadas de 30 e 40, no período populista de Vargas, o desenvolvimento das políticas 
sociais se constituiu numa estratégia de incorporação de segmentos da classe média e trabalhadores 
urbanos ao projeto político de industrialização e modernização do país. Tiveram então grande visibilidade 
e impacto político, embora não tivessem conseguido, de fato, eliminar a pobreza ou implementar uma 
redistribuição significativa de renda.
A partir de 1945, com a industrialização crescente e com a liberação da participação política dos 
trabalhadores, ocorreu um aumento significativo e progressivo da demanda por atenção à saúde, incidindo 
sobre todos os institutos.
Em resposta à demanda crescente e à pressão por serviços de atenção, a política previdenciária de saúde, 
a essa época, já apresentava, como características marcantes, uma elevada concentração da rede própria 
nas grandes cidades do país e o caráter exclusivamente curativo do modelo de atenção médica, focada no 
indivíduo, sem preocupação com a coletividade.
Para obter alguma legitimidade em meio a uma modernização econômica excludente e a uma ação 
repressiva brutal, os governos militares haviam implantado certas medidas direcionadas à população 
trabalhadora. Assim foi criado o Instituto Nacional de Previdência Social (INPS), em 1966, pelo governo 
militar, unificando todas as instituições previdenciárias setoriais. Significou para a saúde previdenciária a 
consolidação da tendência à contratação de produtores privados de serviços de saúde, como estratégia 
dominante para a expansão da oferta de serviços. Progressivamente, foram sendo desativados e/ou 
sucateados os serviços hospitalares próprios da Previdência, ao mesmo tempo em que se ampliava o 
número de serviços privados credenciados e ou conveniados. Estabeleceram-se convênios entre empresas 
e o INPS para atendimento ao trabalhador nos locais de trabalho; e a previdência foi estendida para várias 
categorias rurais, até então, não incorporadas ao sistema, embora mantendo restrições para vários desses 
segmentos. Tinha direito à saúde as pessoas quem estavam empregadas e tinham a carteira de INPS. As 
empregadas domésticas, por exemplo, só tiveram direito à referida carteira posteriormente.
Foram perdendo espaço as ações coletivas de saúde pública (campanhas de vacinação e educação) ao 
passo que gradativamente iam sendo adotadas as ações de caráter individual. As especialidades médicas 
e o médico especialista foram se transformando em valores muito mais importantes que a clínica geral e 
as ações básicas de saúde. Adotavam-se equipamentos de tecnologia sofisticada e de altos custos, o que 
favorecia, sobretudo, as indústrias de equipamentos e medicamentos. Enquanto isso a grande maioria das 
pessoas padecia em meio às epidemias.
Antecedentes
6
Apesar da ditadura e da repressão gestava-se um sistema de saúde que tinha como objetivo colocar a saúde 
como direito de todos os cidadãos e um dever consequente do Estado. Essa organização em defesa de um 
sistema público de saúde com integralidade e universalidade acontecia em pleno regime autoritário, mas 
sempre na perspectiva de sua superação. Como conseguir implantar um sistema universal de fazer saúde? 
Como conseguir que o Estado brasileiro se responsabilizasse e garantisse esse direito de forma universal?
Nesse cenário de contradições e crises, em que o Estado autoritário se vê confrontado com sua capacidade de 
manutenção do modelo vigente, emerge o movimento sanitário, vindo de algumas experiências da década 
anterior, havia iniciado os anos 80 propondo a ocupação dos espaços institucionais e a implementação 
ativa de políticas de saúde, frente à crise previdenciária do Estado. O marco deste movimento foi a 
8ª Conferência Nacional de Saúde (CNS), em 1986, em Brasília, que criou a base para as propostas de 
estruturação do sistema de saúde do Brasil, e muitas dessas propostas foram acatadas pela Assembléia 
Constituinte e as diretrizes do SUS foram incorporadas à nova Constituição de 1988.
Inserido no contexto geral das políticas públicas, o subsetor da saúde bucal teve a mesma trajetória da 
medicina. Assim, o modelo de assistência odontológica que permaneceu até a Constituição de 1988, era, 
preponderantemente, de prática privada, cobrindo a maior parte da população, e o seguro social, por 
intermédio das CAPs, depois IAPs, oferecendo assistência dentária somente aos trabalhadores privados 
urbanos segurados, utilizando, contudo, a contratação de serviços profissionais privados. Ou seja, a 
previdência social, ainda incipiente, prestava, em caráter complementar, assistência odontológica e 
médica para suas populações cativas, enquanto o Ministério da Saúde se ocupava desses serviços apenas 
em determinadas áreas, com o objetivo de sanear o ambiente. Algumas populações, como aquelas na 
zona da borracha, eram assistidas por Serviços Especiais de Saúde Pública (Sesp). Esse fato caracterizou a 
dicotomia histórica das instituições públicas de atenção à saúde: previdência versus saúde pública. Anos 
mais tarde, alguns institutos de previdência passaram a ter serviços próprios, com um modelo baseado 
na livre demanda. A assistência planejada, voltada para os escolares, introduzida pelo Sesp no início da 
década de 1950, de certa forma rompeu com a rigidez da demanda espontânea do modelo dominate de 
atenção odontológica,porém manteve as características flexnerianas (SERRA, 1998).
Foi com uma ideia mais abrangente de saúde que foi concretizado o relatório final da 8a Conferência 
Nacional de Saúde, em 1986, seguindo a Reforma Sanitária Brasileira, que tinha como um de seus princípios 
a universalização da saúde como forma de superar o descaso com a saúde da população A questão da 
reforma sanitária e a de seu papel no estabelecimento de uma ordem social democrática contribuíram 
para transformar a política de saúde. Elas exigiram uma mudança estrutural e uma política social que 
foi capaz de liquidar a “dívida social histórica”. Com a Constituição de 1988, houve a confirmação da 
unificação dos serviços institucionais de saúde com a proposição do Sistema Único de Saúde (SUS), que 
trouxe uma nova formulação política e organizacional para o reordenamento dos serviços e das ações de 
saúde estabelecendo atividades de promoção, proteção e recuperação da saúde, baseadas nos princípios 
doutrinários de universalidade, equidade e integralidade. (WERNECK, 1998).
Portanto, o Sistema Público de Saúde resultou de décadas de luta de um movimento que se denominou 
Movimento da Reforma Sanitária. Foi instituído pela Constituição Federal (CF) de 1988 e consolidado pelas 
Leis 8.080 e 8.142. Esse Sistema foi denominado Sistema Único de Saúde (SUS). Algumas características 
desse sistema de saúde, começando pelo mais essencial, dizem respeito à colocação constitucional de que 
Saúde é Direito do Cidadão e Dever do Estado. A relevância pública dada à saúde declarada na CF tem o 
significado do destaque e proeminência da saúde entre tantas outras áreas e setores. Destaque-se que 
foram consideradas como de relevância pública tanto a saúde pública como a privada.
Reservem um tempo para assistir ao vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=SP8FJc7YTa0
7
A construção do SUS foi baseada em preceitos constitucionais, pelas seguintes doutrinas: 
1. Universalidade: É a garantia de atenção à saúde, por parte do sistema, a todo e qualquer cidadão 
(“A saúde é direito de todos e dever do Estado” – Art. 196 da Constituição Federal de 1988). Com a 
universalidade, o indivíduo passa a ter direito de acesso a todos os serviços públicos de saúde, assim como 
aqueles contratados pelo poder público de saúde, independente de sexo, raça, renda, ocupação ou outras 
características sociais ou pessoais. Saúde é direito de cidadania e dever do Governo: Municipal, Estadual 
e Federal.
2. Equidade: O objetivo da equidade é diminuir desigualdades. Mas isso não significa que a equidade seja 
sinônima de igualdade. Apesar de todos terem direito aos serviços, as pessoas não são iguais e por isso 
têm necessidades diferentes. Então, equidade é a garantia a todas as pessoas, em igualdade de condições, 
ao acesso às ações e serviços dos diferentes níveis de complexidade do sistema. O que determinará as 
ações será a prioridade epidemiológica e não o favorecimento, investindo mais onde a carência é maior. 
Sendo assim, todos terão as mesmas condições de acesso, more o cidadão onde morar, sem privilégios e 
sem barreiras. Todo cidadão é igual perante o SUS e será atendido conforme suas necessidades até o limite 
do que o sistema pode oferecer para todos.
3. Integralidade: As ações de promoção, proteção e reabilitação da saúde não podem ser fracionadas, 
sendo assim, os serviços de saúde devem reconhecer na prática que: se cada pessoa é um todo indivisível 
e integrante de uma comunidade, as ações de promoção, proteção e reabilitação da saúde também não 
podem ser compartimentalizadas, assim como as unidades prestadoras de serviço, com seus diversos 
graus de complexidade, configuram um sistema capaz de prestar assistência integral. Ao mesmo tempo, 
o princípio da integralidade pressupõe a articulação da saúde com outras políticas públicas, como forma 
de assegurar uma atuação intersetorial entre as diferentes áreas que tenham repercussão na saúde e 
qualidade de vida dos indivíduos.
Para fazer funcionar na prática foram criados os princípios organizativos: 
• Regionalização e hierarquização: Os serviços devem ser organizados em níveis de complexidade 
tecnológica crescente, dispostos em uma área geográfica delimitada e com a definição da população a 
ser atendida. Planejados a partir de critérios epidemiológicos, implica na capacidade dos serviços em 
oferecer a uma determinada população todas as modalidades de assistência, bem como o acesso a todo 
tipo de tecnologia disponível, possibilitando alto grau de resolutividade (solução de problemas). A rede de 
serviços, organizada de forma hierarquizada e regionalizada, permite um conhecimento maior da situação 
de saúde da população da área delimitada, favorecendo ações de atenção ambulatorial e hospitalar 
em todos os níveis de complexidade. Deve o acesso da população à rede se dar por intermédio dos 
serviços de nível primário de atenção, que devem estar qualificados para atender e resolver os principais 
problemas que demandam os serviços de saúde. Os demais deverão ser referenciados para os serviços de 
maior complexidade tecnológica. Estes caminhos somam a integralidade da atenção com o controle e a 
racionalidade dos gastos no sistema.
Veja o vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=PzVxQkNyqLs
Preceitos 
constitucionais do 
SUS e princípios 
organizativos
8
Embora as políticas públicas já apontassem para um avanço na assistência à saúde, não foram 
implementadas de imediato. Permaneciam dificuldades inerentes ao financiamento, à descentralização 
e relação entre gestores,à gestão e organização do sistema, ao controle social, à atenção ao usuário e aos 
recursos humanos e seus desdobramentos.
A operacionalização do SUS, de forma mais clara, foi sendo gradativamente conquistada com as Normas 
Operacionais Básicas (NOB) e depois com a NOAS e finalmente o Pacto de gestão.
A NOB/SUS 01/96 promoveu um avanço no processo de descentralização, criando novas condições de 
gestão para os Municípios e Estados, caracterizando as responsabilidades sanitárias do município pela 
saúde de seus cidadãos e redefinindo competências de Estados e Municípios. 
Os objetivos gerais da Norma Operacional Básica 01/96 foram:
• Caracterizar a responsabilidade sanitária de cada gestor, diretamente ou garantindo a referência, 
explicitando um novo pacto federativo para a saúde;
• Reorganizar o modelo assistencial, descentralizando aos municípios a responsabilidade pela gestão e 
execução direta da atenção básica de saúde; 
• Aumentar a participação percentual da transferência regular e automática (fundo a fundo) dos recursos 
federais a Estados e Municípios, reduzindo a transferência por remuneração de serviços produzidos.
Entre as principais características observadas na NOB/SUS 01/96 temos:
• Transfere aos Municípios habilitados como Plena da Atenção Básica, os recursos financeiros com base 
per capita relativos a esta responsabilidade, criando o PAB (Piso Assistencial Básico), repassado fundo 
a fundo de forma regular e automática, e com base em valor nacional per capita para a população 
coberta;
• Reorganiza a gestão dos procedimentos de média complexidade ambulatorial (Fração Ambulatorial 
Especializada - FAE);
• Reorganiza a gestão dos procedimentos de alta complexidade ambulatorial com a criação da Autorização 
de Procedimentos de Alta Complexidade/Custo (APAC); 
• Incorpora as ações de Vigilância Sanitária, criando o Incentivo para as ações básicas de Vigilância 
Sanitária;
• Incorpora as ações de Epidemiologia e Controle de Doenças;
• Promove a reorganização do modelo de atenção, adotando-se como estratégia principal a ampliação 
de cobertura do Programa de Saúde da Família e Programa de Agentes Comunitários de Saúde, com a 
criação de Incentivo financeiro (PAB variável);
• Aprimora o planejamento e define a elaboração da Programação Pactuada e Integrada (PPI);
• Define as responsabilidades, prerrogativas e requisitos das Condições de Gestão Plena da Atenção 
Básica e Plena de Sistema Municipal de Saúdepara os municípios, e Avançada do Sistema Estadual e 
Plena de Sistema Estadual para os Estados.
Operacionalização 
do SUS
9
A NOAS-SUS 01/01 aborda três grupos de estratégias articuladas que visaram contribuir para o processo 
de regionalização em saúde, como forma de promover a descentralização com eqüidade no acesso:
• Elaboração do Plano Diretor de Regionalização e diretrizes para a organização regionalizada da 
assistência, visando a conformação de sistemas de atenção funcionais e resolutivos nos diversos níveis.
• Fortalecimento das capacidades gestoras do SUS, que compreende um conjunto de estratégias 
voltadas para consolidar o caráter público da gestão do sistema, por meio da instrumentalização dos 
gestores estaduais e municipais para o desenvolvimento de funções como planejamento/programação, 
regulação, controle e avaliação, incluindo instrumentos de consolidação de compromissos entre 
gestores.
• Atualização dos critérios e do processo de habilitação de estados e municípios, visando superaro 
caráter cartorial desse processo e torná-lo coerente com o conjunto de mudanças propostas.
Do ponto de vista da organização da assistência à saúde, além da melhoria da qualidade e resolutividade 
da Atenção Básica, no âmbito municipal, é importante garantir o acesso de toda a população. Este 
acesso deverá ser o mais próximo possível de sua residência, a um grupo de serviços conformadores do 
primeiro nível de referência em média complexidade, nem sempre disponível em todos os municípios, 
que compreende: laboratório, radiologia simples, ultra-sonografia obstétrica, atendimento psicoterápico, 
fisioterapia básica, algumas ações odontológicas especializadas e leitos hospitalares para atendimento do 
parto normal, primeiro atendimento em clínica médica e pediatria.
Quanto às ações de Saúde Bucal ficaram como responsabilidades:
• Prevenção dos problemas odontológicos, prioritariamente, na população de 0 a 14 anos e gestantes;
• Cadastramento de usuários;
• Tratamento dos problemas odontológicos, prioritariamente, na população de 0 a 14 anos e gestantes.
• Atendimento a urgências odontológicas.
A implantação do Pacto pela saúde (2006)– Pacto pela Vida, em Defesa do SUS e de Gestão–,possibilitou 
a efetivação de acordos entre as três esferas de gestão do SUS para a reforma de aspectos institucionais 
vigentes, promovendo inovações nos processos e instrumentos de gestão que visaram alcançar maior 
efetividade, eficiência e qualidade de suas respostas e, ao mesmo tempo, redefiniu responsabilidades 
coletivas por resultados sanitários em função das necessidades de saúde da população e na busca da 
equidade social. Foram seis as prioridades pactuadas: A. Saúde do Idoso; B. Controle do câncer do colo 
do útero e da mama; C. Redução da mortalidade infantil e materna; D. Fortalecimento da capacidade de 
resposta às doenças emergentes e endemias, com ênfase na dengue, hanseníase, tuberculose, malária e 
influenza; E. Promoção da Saúde; F. Fortalecimento da Atenção Básica. 
Veja o vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=cRtqixwU7I4
10
A prestação de serviços de saúde bucal no Brasil, apesar das iniciativas inovadoras de municípios continuava, 
em sua maioria, caracterizando-se por ações de baixa complexidade, com ênfase curativa e mutiladora e 
acesso restrito. A grande maioria dos municípios brasileiros desenvolvia ações para a faixa etária escolar 
apenas, de 6 a 12 anos. Os adultos e os idosos tinham acesso apenas aos serviços de urgência, geralmente 
mutiladores. Isso caracterizava a odontologia como uma das áreas da saúde com extrema exclusão social. 
Não havia uma política nacional para o setor. Somente a partir de 2003, foi formulada e elaborada uma 
política nacional para a saúde bucal. 
O Programa Brasil Sorridente compreendeu um conjunto de ações nos âmbitos individual e coletivo que 
abrangeram a promoção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento e a reabilitação. 
Essa política foi desenvolvida por meio do exercício de práticas democráticas e participativas, sob a forma 
de trabalho em equipe, dirigidas à populações pelas quais se assumiu a responsabilidade pelo cuidado em 
saúde bucal. Ao assumir a responsabilidade pela saúde bucal da sua população, o Brasil comprometeu-
se com a redução das desigualdades, com o combate à fome e com a garantia de nutrição em condições 
adequadas – um compromisso com a inclusão social, da mesma forma que a área médica havia se 
comprometido, reforçando os princípios definidos na Constituição Federal de 1988 que estabeleceu o 
nosso Sistema Único de Saúde.
Conforme ressaltado no texto das Diretrizes da Política Nacional de Saúde Bucal, com a expansão do 
conceito de atenção básica e o consequente aumento da oferta de diversidade de procedimentos, fizeram-
se necessários, também, investimentos que propiciassem aumentar o acesso aos níveis secundário 
e terciário de atenção. Nesse sentido, foram instituídos os critérios, as normas e os requisitos para a 
implantação e o credenciamento dos Centros de Especialidades Odontológicas (CEO) pela Portaria nº 
1.570/GM, de 29 de julho de 2004, bem como estabelecida sua forma de financiamento por meio da 
Portaria nº 1.571/GM, de 29 de julho de 2004, com vistas a ampliar e a qualificar a oferta de serviços 
odontológicos especializados. A Portaria nº 283/GM, de 22 de fevereiro de 2005, passou a permitir o 
adiantamento do recurso de implantação desses centros. Os CEO’s são unidades de referência para a 
Atenção Básica, e integrados ao processo de planejamento loco-regional ofertam, minimamente, as 
especialidades de periodontia, endodontia, pacientes com necessidades especiais, diagnóstico bucal e 
cirurgia oral menor, classificados em dois tipos:
CEO Tipo I: com três cadeiras odontológicas. Cada CEO Tipo I recebe R$ 40.000,00 para implantação e R$ 
6.600,00 mensais para custeio.
CEO Tipo II: com quatro ou mais cadeiras odontológicas. Cada CEO Tipo II recebe R$ 50.000,00 para 
implantação e R$ 8.800,00 mensais para custeio.
Por meio da Portaria nº 74/GM, de 20 de janeiro de 2004, os procedimentos de moldagem e entrega 
da prótese total foram incluídos na Atenção Básica. Para apoiar a confecção das próteses totais, foram 
instituídos recursos financeiros repassados por prótese total confeccionada pela emissão de Autorização 
para Procedimento de Alto Custo/Complexidade (Apac) no valor de R$ 30,00 por prótese total.
A saúde bucal na 
atualidade: a política 
Brasil sorridente
11
Princípios norteadores das ações
O desenvolvimento de ações na perspectiva do cuidado em saúde bucal tem os seguintes princípios, além 
dos expressos no texto constitucional (universalidade, integralidade e equidade):
Gestão Participativa: definir democraticamente a política de saúde bucal, assegurando a participação das 
representações de usuários, trabalhadores e prestadores, em todas as esferas de governo;
Ética: assegurar que toda e qualquer ação seja regida pelos princípios universais da ética em saúde;
Acesso: buscar o acesso universal para a assistência e dar atenção a toda demanda expressa ou reprimida, 
desenvolvendo ações coletivas a partir de situações individuais e vice-versa e assumindo a responsabilidade 
por todos os problemas de saúde da população de um determinado espaço geográfico. Prioridade absoluta 
deve ser dada aos casos de dor, infecção e sofrimento.
Acolhimento: desenvolver ações para o usuário considerando-o em sua integralidade biopsicosocial. 
Acolhimento pressupõe que o serviço de saúde seja organizado de forma usuário-centrada, garantido por 
uma equipe multiprofissional, nos atos de receber, escutar, orientar, atender, encaminhar e acompanhar.
Significa a base da humanização das relações e caracteriza o primeiro ato de cuidado junto aos usuários, 
contribuindo para o aumento da resolutividade.
Vínculo: responsabilizar a unidade ou serviço de saúde na solução dos problemas em sua área de 
abrangência, através da oferta de ações qualificadas, eficazes e que permitam o controle,pelo usuário, no 
momento de sua execução. O vínculo é a expressão-síntese da humanização da relação com o usuário e sua 
construção requer a definição das responsabilidades de cada membro da equipe pelas tarefas necessárias 
ao atendimento nas situações de rotina ou imprevistas. O vínculo é o resultado das ações do acolhimento 
e, principalmente, da qualidade da resposta (clínica ou não) recebida pelo usuário.
Responsabilidade Profissional: implicar-se com os problemas e demandas dos usuários, garantindo 
respostas resolutivas, tornando-se co-responsável pelo enfrentamento dos fatores associados com o 
processo saúde-doença em cada território. Corresponde ao desenvolvimento de práticas profissionais 
baseadas no respeito à identidade do usuário, conhecimento do contexto familiar e laboral, disponibilizando 
o tempo necessário à escuta da queixa e ao atendimento e providências pertinentes, criando suportes 
para a atenção integral à saúde e às necessidades dos diferentes grupos populacionais. 
Quanto às ações a serem realizadas, conforme definido no artigo 196 da Constituição, o conceito de saúde 
foi ampliado e deve ser utilizado para nortear e garantir as mudanças progressivas necessárias dos serviços, 
evoluindo de um modelo assistencial centrado na doença e baseado no atendimento a quem procura, 
para um modelo de atenção integral à saúde, onde haja a incorporação progressiva de ações de promoção 
e de proteção, ao lado daquelas propriamente ditas de recuperação. À atenção básica compete assumir a 
responsabilidade pela detecção das necessidades, providenciar os encaminhamentos requeridos em cada 
caso e monitorar a evolução da reabilitação, bem como acompanhar e manter a reabilitação no período 
pós-tratamento. Considerando a complexidade dos problemas que demandam à rede de atenção básica 
e a necessidade de buscar continuamente formas de ampliar a oferta e qualidade dos serviços prestados, 
recomenda-se a organização e desenvolvimento de ações.
Leia na íntegra o documento “DIRETRIZES DA POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE BUCAL 2004”
12
Estratégia de 
Saúde da Família
Finalmente a saúde bucal foi também inserida na estratégia Saúde da Família a partir do ano 2000 e 
representou a possibilidade de criar um espaço de práticas e relações a serem construídas para a 
reorientação do processo de trabalho e para a própria atuação da saúde bucal no âmbito dos serviços de 
saúde. Dessa forma, o cuidado em saúde bucal passou a exigir a conformação de uma equipe de trabalho 
que se relacionasse com usuários e participasse da gestão dos serviços para dar resposta às demandas 
da população e ampliar o acesso às ações e aos serviços de promoção, prevenção e recuperação da 
saúde bucal utilizando medidas de caráter coletivo e individual e mediante o estabelecimento de vínculo 
territorial. Sua regulamentação ocorreu por meio da Portaria GM/MS nº 1.444, de 28 de dezembro de 
2000, que estabelece incentivo financeiro para a reorganização da atenção à saúde bucal prestada nos 
municípios. 
As normas e as diretrizes para este fim, por sua vez, foram regulamentadas pela Portaria GM/MS nº 267, 
de 6 de março de 2001. Dessa forma, foram criados dois tipos de Equipes de Saúde Bucal:
• ESB Modalidade I: composta por cirurgião-dentista (CD) e auxiliar de consultório dentário (ACD). Recebia 
inicialmente R$ 5.000,00 para implantação e R$ 13.000,00 por ano para custeio.
• ESB Modalidade II: composta por CD, ACD e técnico em higiene dental (THD). Recebia inicialmente R$ 
5.000,00 para implantação e R$ 16.000,00 por ano para custeio.
Inicialmente, cada ESB era referência para duas ESF. Dessa forma, cada ESB cobria, em média, 6.900 pessoas. 
Essa proporção representava um fator limitante ao processo de implantação das equipes de saúde bucal 
e impunha aos profissionais de saúde bucal um volume de demanda de procedimentos clínicos curativos 
que comprometia a incorporação da filosofia da estratégia de Saúde da Família no processo de trabalho 
desses profissionais. A partir da Portaria nº 673/GM, em 2003, o Ministério da Saúde passou a financiar as 
ESB na proporção de 1:1 com relação às ESF, com cada ESB passando a cobrir, em média, 3.450 pessoas. 
Essa mesma Portaria reajustou os incentivos de custeio das ESB Modalidade I para R$ 15.600,00 e para 
R$ 19.200,00 o incentivo anual de custeio para as ESB Modalidade II, cessando os efeitos da Portaria nº 
1.444/GM, de 2000.
Nos últimos anos, com a Portaria nº 74/GM, de 20 de janeiro de 2004, foram efetuados novos reajustes 
dos incentivos, passando cada ESB Modalidade I a receber R$ 20.400,00 e as ESB Modalidade II a receber 
R$ 26.400,00 por ano para custeio. Esses valores são 56,9% maiores, no caso das ESB Modalidade I, e 65% 
no caso das ESB Modalidade II, se comparados aos valores que eram repassados nos anos de 2001 e 2002. 
Ambas as modalidades passaram a receber R$ 6.000,00 como incentivo adicional para a aquisição de 
equipamentos e instrumentais. A partir dessa portaria, as ESB Modalidade II passaram receber um equipo 
odontológico completo (cadeira odontológica, mocho, refletor, unidade auxiliar e peças de mão) para a 
atuação do técnico de saúde bucal (TSB).
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