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Avaliação de patologias em edificação em construção

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A proprietária de uma edificação térrea de aproximadamente 60 m² ainda, em fase de construção, percebeu o surgimento das manifestações patológicas a partir do final do mês de outubro de 2016, bem como o agravamento de anomalias já existentes no mesmo período. Após incidência de intensas precipitações atmosféricas, surgiram anomalias construtivas e estruturais como fissuras nas estruturas de concreto armado, infiltrações em paredes e pisos, desplacamentos de revestimento argamassado e de concreto em vigas e desníveis (afundamentos de piso).
Nestas circunstâncias, posteriormente ao surgimento das manifestações patológicas, a proprietária procurou o responsável pela execução da obra. O construtor procurou um profissional de sua confiança para avaliar a necessidade de correção das patologias, contudo, o engenheiro esclareceu que os problemas eram apenas de ordem estética e que a  proprietária não precisaria se preocupar. Não totalmente segura, a proprietária buscou uma segunda opinião, razão pela qual solicitou um parecer técnico de um engenheiro perito.
A fachada frontal da edificação pode ser vista na Figura 1:
Figura 1 – Fachada frontal da edificação vistoriada
Fonte: Elaborada pelo autor.
 
Durante a vistoria preliminar, o engenheiro perito constatou problemas de prumo entre 2 cm e 4 cm. Cada parede foi verificada quanto ao desaprumo em 03 (três) pontos, sendo duas extremidades da parede e uma localizada no meio de seu comprimento. Além disso, as espessuras de emboço verificadas variam de 1,0 cm a 3,8 cm. Contudo, a tentativa de mascarar esta não conformidade foi frustrada, uma vez que a referida parede ainda apresenta problemas de prumo, conforme Figura 2:
Figura 2 – Diferença de espessura de emboço nas duas faces de uma mesma parede
Fonte: Elaborada pelo autor.
 
Em um dos dormitórios, constatou-se a presença de fissuras que podem ser percebidas em ambas as faces da parede (interna e externa), acompanhada de fissuração e deformação da viga de concreto armado, conforme Figura 3:
Figura 3 - Viga de concreto armado fissurada.
Fonte: Elaborada pelo autor.
 Em toda a edificação, foram constatados espaços vazios por teste de percussão com martelo, conforme verificado na Figura 4. A altura dos vazios sob o piso chegou a 30 cm em alguns locais.
Figura 4 – Teste de percussão e vazios abaixo do piso
Fonte: Elaborada pelo autor.
 
 
Ao verificar o exterior da edificação, o engenheiro se deparou com diversos pilares fissurados e com descolamento de massa de concreto. Ao remover manualmente parte de um descolamento, o engenheiro notou que o concreto de um desses pilares tinha coloração amarelada, com segregação de brita e com aspecto pulverulento. As barras de armadura do interior do pilar estavam livres de massa de concreto aderido, conforme Figura 5:
Figura 5 - Pilar de canto da edificação com descolamento de concreto.
Fonte: Elaborada pelo autor.
 
Diante destas verificações na vistoria preliminar, indique quais ensaios (destrutivos, semidestrutivos ou não destrutivos) são mais vantajosos para a edificação, como executá-los e esclareça os motivos que o levaram à escolha dos ensaios e esclareça as suas vantagens.
RESPOSTA
Diante a situação da edificação é evidente que o solo do terreno sofreu alterações durante o período chuvoso, as fissuras apresentadas, o deslocamento das paredes e os espaços vazios no piso detectados com os ensaios de vistoria e percussão, geralmente são causados quando acontece recalque na estrutura, para que o laudo tenha uma maior precisão é indicado o teste de ensaio de placa ou uma sondagem para determinar a tensão admissível do solo/aterro.
As fissuras nos pilares e o aspecto pulverulento são sinais de infiltração causadas pela falta de impermeabilizante e pelo contato da estrutura com o solo encharcado. escariar é um ensaio manual para ter visão de como estão as barras de aço da estrutura, visando uma possível corrosão por ferrugem e prevendo um possível colapso estrutural.

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