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Atividade 3 (A3) AA ffaazzeerr:: Receber uma nota A proprietária de uma edi�cação térrea de aproximadamente 60 m² ainda, em fase de construção, percebeu o surgimento das manifestações patológicas a partir do �nal do mês de outubro de 2016, bem como o agravamento de anomalias já existentes no mesmo período. Após incidência de intensas precipitações atmosféricas, surgiram anomalias construtivas e estruturais como �ssuras nas estruturas de concreto armado, in�ltrações em paredes e pisos, desplacamentos de revestimento argamassado e de concreto em vigas e desníveis (afundamentos de piso). Nestas circunstâncias, posteriormente ao surgimento das manifestações patológicas, a proprietária procurou o responsável pela execução da obra. O construtor procurou um pro�ssional de sua con�ança para avaliar a necessidade de correção das patologias, contudo, o engenheiro esclareceu que os problemas eram apenas de ordem estética e que a proprietária não precisaria se preocupar. Não totalmente segura, a proprietária buscou uma segunda opinião, razão pela qual solicitou um parecer técnico de um engenheiro perito. A fachada frontal da edi�cação pode ser vista na Figura 1: Figura 1 – Fachada frontal da edi�cação vistoriada Fonte: Elaborada pelo autor. Firefox https://ambienteacademico.com.br/mod/lti/view.php?id=498654 1 of 4 02/11/2022 17:24 Durante a vistoria preliminar, o engenheiro perito constatou problemas de prumo entre 2 cm e 4 cm. Cada parede foi veri�cada quanto ao desaprumo em 03 (três) pontos, sendo duas extremidades da parede e uma localizada no meio de seu comprimento. Além disso, as espessuras de emboço veri�cadas variam de 1,0 cm a 3,8 cm. Contudo, a tentativa de mascarar esta não conformidade foi frustrada, uma vez que a referida parede ainda apresenta problemas de prumo, conforme Figura 2: Figura 2 – Diferença de espessura de emboço nas duas faces de uma mesma parede Fonte: Elaborada pelo autor. Em um dos dormitórios, constatou-se a presença de �ssuras que podem ser percebidas em ambas as faces da parede (interna e externa), acompanhada de �ssuração e deformação da viga de concreto armado, conforme Figura 3: Figura 3 - Viga de concreto armado �ssurada. Firefox https://ambienteacademico.com.br/mod/lti/view.php?id=498654 2 of 4 02/11/2022 17:24 Fonte: Elaborada pelo autor. Em toda a edi�cação, foram constatados espaços vazios por teste de percussão com martelo, conforme veri�cado na Figura 4. A altura dos vazios sob o piso chegou a 30 cm em alguns locais. Figura 4 – Teste de percussão e vazios abaixo do piso Fonte: Elaborada pelo autor. Ao veri�car o exterior da edi�cação, o engenheiro se deparou com diversos pilares �ssurados e com descolamento de massa de concreto. Ao remover manualmente parte de um descolamento, o engenheiro notou que o concreto de um desses pilares tinha coloração amarelada, com segregação de brita e com aspecto pulverulento. As barras de armadura do interior do pilar estavam livres de massa de concreto aderido, conforme Figura 5: Figura 5 - Pilar de canto da edi�cação com descolamento de concreto. Firefox https://ambienteacademico.com.br/mod/lti/view.php?id=498654 3 of 4 02/11/2022 17:24 Fonte: Elaborada pelo autor. Diante destas veri�cações na vistoria preliminar, indique quais ensaios (destrutivos, semidestrutivos ou não destrutivos) são mais vantajosos para a edi�cação, como executá-los e esclareça os motivos que o levaram à escolha dos ensaios e esclareça as suas vantagens. Firefox https://ambienteacademico.com.br/mod/lti/view.php?id=498654 4 of 4 02/11/2022 17:24 RESPOSTA: Diante a situação da edificação é evidente que o solo do terreno sofreu alterações durante o período chuvoso, as fissuras apresentadas, o deslocamento das paredes e os espaços vazios no piso detectados com os ensaios de vistoria e percussão, geralmente são causados quando acontece recalque na estrutura, para que o laudo tenha uma maior precisão é indicado o teste de ensaio de placa ou uma sondagem para determinar a tensão admissível do solo/aterro. As fissuras nos pilares e o aspecto pulverulento são sinais de infiltração causadas pela falta de impermeabilizante e pelo contato da estrutura com o solo encharcado. Escariar é um ensaio manual para ter visão de como estão as barras de aço da estrutura, visando uma possível corrosão por ferrugem e prevendo um possível colapso estrutural.
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