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Resumo primeira prova de entomologia

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Resumo primeira prova de ento
PRAGAS DA CANA DE AÇÚCAR: Broca da cana: (Diatraea saccharalis) lepdoptera crambidae
O ADULTO é uma mariposa com asas anteriores de coloração amarelo-palha, com alguns desenho padracentos e asas posteriores esbranquiçadas.
Postura imbricada (aderida ao tecido vegetal sobre a parte dorsal da folha, postura em grupo e com quantidade dependendo da fertilidade da mãe, geralmente muitos), ovos similares a escama de peixes. 
Larvas do primeiro instar: se alimentam geralmente raspando o parequima das folhas, ela em seguida se movimenta até a bainha da folha, depois da primeira ecdise ela penetra no colmo da cana, elas abrem galerias longitudinalmente (de baixo para cima);
Último instar: eles possuem coloração amarela pálida com diversas pontuações no corpo e tem cabeça marrom, ele fecha o orificio que usou,com fios de seda, completando isso ela se transforma em pupa com coloração castanha. Ciclo médio de 50 dias,podendo encurtar com o aumento de temperatura. Durante o ano podem dar até quatro gerações e em casos expecionais de condições climaticas até cinco.
DANOS DIRETOS: Perda de peso da cana,por atuar como brocador em seu colmo, também diminui a germinação das gemas,as plantas assim ficam mais propicias a sofrer quedas por conta dos ventos (quando elas fazem galerias circulares). Em plantas jovens ela pode atacar o meristema apical e matar a plata (coração morto). 
DANOS INDIRETOS: Broca é inseto facilitador de alguns fungos que atacam ela aposta sua infestação. PODRIDÃO VERMELHA DO POMO: doença causada pelos fungos que entraram pelos danos causados pela broca, esses fungos convertem sacarose em glicose, assim diminuido o rendimento de obtenção de açúcar.
AMOSTRAGEM: Coleta feita ao acaso 100 colmos/talhão e verificar o numero de broqueadoras (subestima a equação). Amostragem POR CALCULO DE INTENSIDADE DE INFESTAÇÃO: coletar 100 colmos por talhão mas são contados quantos entre nós broqueados existem e dividi pelo numero total de entre nós.
NíVEL DE CONTROLE: Quando alcançar a intensidade de infestação de 3% (olhar controle químico). 
CONTROLE DE CULTIVO: variedades resistentes,evitar proximidades de culturas do milho e mileto, e corte de cana sem desponte. 
CONTROLE BIÓLOGICO: Usa-se um parasitóide de ovos (Trichogramma galloi), ele inviabiliza o ovo da broca,depositando ovos dentro dos ovos ds brocas. A liberação é em 25 pontos/ha, cada um contendo uma cartela com 8 mil ovos parasitados, a liberação é feita em 15 em 15 dias, três semans sucessivas. 
Parasitoides de larvas (Cotesia flavipes): Os ovos são depositados nas larvas de primeiro instar, sendo que a liberação deve ocorrer em 4 pontos/ha (1500 vespas), separação de 50 metros por acaso, liberação de 15 em 15 dias.
CONTROLE COMPORTAMENTAL: Coleta massal de machos (feromornio de atração sexual), Instala-se armadilhas com duas fêmeas virgens, que liberam enorme quantidades desses ferormonios, o macho atraído é preso numa solução de água e sabão que a femea é espelhada, logo o macho vai direto no reflexo e fica preso.
Cigarrinha das raízes (Mahanarva fimbriolata) (Hemiptera:Cercopidae): 
Macho é vermelho com a periferia da asa preta e a fêmea é mais escura tegminas marrom avermelhadas. Os adultos vivem aderidos no colmo sugando seiva, saltando de colmo a colmo, entretanto a postura é feita no solo perto da tolceira ou bainhas secas. 
As ninfas eclodem na base da tolceira (nas raízes) onde sugam a seiva. O excesso da sugação da seiva elas usam para produzir espumas que as envolve e as protege. Após quatro ecdises emergem as cigarrinhas que passam a viver na parte área da planta
DANO: Definhamento de colmo, diminuindo o espaço entre os nodias,diminuindo o espaço para a síntese da sacarose (clore nas folhas), como se fosse um efeito alergico
CONTROLE BIÓLOGICO: .Um fungo-verde (Metarhizium anisopliae) que ataca as ninfas e adultos (500g de esporos viáveis/há).
CONTROLE QUÍMICO: adulto – pulverização? 
Ninfas: aplicação de inseticidas granulados
Cigarrinha das folhas- Mahanarva posticata (Hemiptera cercopidae): 
Machos apresentam coloração marrom-avermelhada com apresentando duas manchas vermelhas no terço apical das asas anteriores, sendo essa cor mais escura nas fêmeas, ambos os sexos apresentam escutelo, pronoto e cabeça marrom-esverdeada, 
A postura é feita nos tecidos das plantas, ovos incialmente amarelos ao longo do desenvolvimento vão ganhando coloração mais escura, fusiforme. Tanto o adulto quanto a ninfa atacam a parte área.
Ninfas: envoltas por espuma característica e ficam alojadas na bainha das folhas. 
Danos: queima das folhas (necrose), que se manifesta pelas estrias longitudinais de coloração amarelada em seu limbo, similar a sintomas de déficit hídrico.
O controle é similar a cigarrinha das raízes. 
MIGDOLUS fryanus (Besouro Migdolus): Habito subterraneo, o macho voa e é preto, a fêmea tem asa atrofida e é marrom, gostam de solos arenosos e drenados, as larvas são de coloração branco-leitosa, podem chegar a 4 metros de profundidade,atacam raízes e gemas.
DANOS: Larvas danificam significativamente toletes das canas récem plantadas (perfurações), adultos realizam também orificios nos toletes.
CONTROLE CULTURAL: Rotação da cultura, eliminação das soqueiras infestadas, faz aração e 3 gradagens, elimina a geração da soca. CONTROLE COMPORTAMENTAL: FERORMONIO SEXUAL ARMADILHA ENTERRADA. Controle químico; granulado sistemico, quando o inseto está perto da superfície (época de excesso hídrico). 
MILHO
LARGATA DO CARTUCHO ( Spodoptera frugiperda) (Lepidoptera noctuidae)
Adultos: asas anteriores marrom, asas posteriores esbranquiçada,
Postura: as mariposas põem de 1500 a 2000 ovos na face dorsal da folha
Lagarta: 
1º insta: raspagem das folhas jovens, ,as destruindo completamente, sua coloração varia de cinza-escuro a marrom, apresenta faixa dorsal com pontos pretos (pináculas). Cápsula frontal com a sutura adfrontal não alcançando o ápice da cabeça ( formando um Y). Devido ao canibalismo é comum encontrar apenas uma largata desenvolvida por cartucho. Larvas do primeiro instar raspam as folhas do cartucho e ao longo do seu desenvilvimento elas perfuram as folhas, ate danifica-los completamente culminando com a destruição do cartucho. No fim do período larval, as largatas penetram no solo, onde se transforma em pupa de coloração avermelhada.
Amostragem: Mesma para todas as pragas do milho,só mudando o local de fiscalização devido ao hábito da praga, coleta-se em cinco pontos em zigue zague 20 plantas, em cada talhão se inspeciona 100 plantas.
Danos: Ataca todas as partes da planta e abrem galerias no interior do colmo e da espiga. 
O Controle biólogico: feito por meio de parasitóides de ovos (Trichograma spp. e Telenomus spp.) com 70 a 80% de eficiência. 
Controle comportamental: usa-se ferormonio para capturar adultos. 
Controle cultural: Rotação da cultural(porém não deve ser feita a rotação com plantas hospedeiras dessa praga), destruir restos culturais e plantas voluntarais, área de refugio no plantio (planta isca não transgenica) e uso de variedades precoces. 
Controle químico: lagarta: pulverização perto do cartucho (organofosforados, carbamatos, piretróides ou reguladores do crescimento). 
Isca em adultos: aplicar antes da postura dos adultos, aplicar na linha de cultivo 0,5L por 15m lineares, tendo espaçamento de 50 m
Controle microbiano: Vírus Baculovirus spodoptera; 50g em pó/há, a aplicação precisa ser feita só para atingir largatas com no mínimo 15 mm, devido ao seu instar, por conta do comportamento do vírus no lumen, ele compete pela alimentação ingerida pela a largata,, e o ph do lumen não pode está ácido para o vírus conseguir competir em sua melhor forma, porém quando a largata é nova o seu lumen tem ph alcalino, esse vírus causa a “doença braca” da largata. 
Largata Armigera (Helicoverpa armigera) lepidoptera noctuidae
Adulto: asa anterior marrom-avermelhada com mancha em forma de virgula (característica do genero helicoverpa), o acasalamento ocorre logo após a emergência.
Postura:ovos dispersos em vários pontos. Os ovos são brancos e vão escurencendo, e possuem saliências nas laterais.
Larvas: no primeiro instar são brancas e tem cabeça esbranquiçada e tegumento levemente coreáceo;
Último insta: pêlos brancos na cabeça, listas longitudinais esbranquiçadas, 4 pares de falsas pernas, protuberancia em forma de cela, abdomem com tubérculos. 
Pulpas constroem cápsulas no solo de até 20 cm.
Dano: ataca todas as partes das plantas. 
Controle biológico: Trichograma pretiosum
Largata da espiga - Helicoverpa Zea (lepidoptera noctuidae)
Adultos: 
Postura: isolada, colocados no estigma e estileto do milho, branca para marrom
Lagartas: 1º insta: branca e cabeça marrom, se alimentam dos cabelos do estigma, que prejudica a fertilização.
No fim do periodo larval possuem coloração variada. No último insta vai para o solo, e forma galerias para pulpar, com galerias laterais
superfície do solo,para a emergência do adulto. O acasalemto é feito logo após a emergencia e a postura é feita ao anoitecer.
Danos: elas atacam o estilo-estigma,impedindo a fertilização, e consequente surgindo falhas nas espigas; alimentando-se de grão leitosos os destruindo; e finalmente, os orifícios deixados pela largata para ir ao solo pupar facilitam a penetração de microrganismos que podem causar podridões.
Controle: Quando é feito deve apenas visar às espigas, sendo assim aplicação precisar ser feita manualmente (mesmo ingredientes ativos utilizados pela sdoptera frugiperda); uso de isca para a captura de adultos, antes de sua postura. 
Controle biólogico: Trichogramma pretiosum parasitóides de ovos.
PASTAGENS
 Cigarrinha das pastagens – Notozulia entreriana (hemiptera:cercopidae): 
Adulto: Coloração preto brilhante, com faixa transversal branca, terço apical da asa.
Postura: restos culturais
Ninfas: protegidas por espuma branca na base da planta
Deois flavopicta – Hemipteras Cercopidae
Adulto: pretos, abdomem e pernas vermelhas, asas com duas faixas transversas amarelas, clavo amarelo
Vivem nas partes aéras dos capins
Postura: solo, ovos possuem coloração amarelo forte tornando-se amarelo pálida
Ninfas: brancas-amareladas e ficam sempre protefgidas na base da planta protegidas por uma espuma branca
Deois schach: é preto esverdeada, asa com faixa transversal alaranjada.
Mahanarva fimbriolata: idem cana de açúcar.
Danos: elas atacam as pastagens em época de alta umidade e são responsáveis pela “queima” das pastagens, isso porque quando sugam os colmos, os adultos introduzem toxinas, causando o amarelecimento das folhas, com posterior secamento e morte.
Controle biólogico: aplicação do fungo verde que afeta adultos e ninfas.
Controle quimico: adultos com controles diferentes das ninfas, outros ingredientes ativos.
Curuquê dos capinzais - Mocis latipes (Lepidoptera Noctuidae): 
Postura: sobre as folhas, adultos com asas fachedas aparentam ter um par de olhos, possue coloração parda acizentada.
Largatas: se alimentam da parte inferior das folhas, ao se desenvolverem se locomovem como se estivessem medindo palmo, sua coloração é amarelada, com estrias longitudinais castanhos-escuras, sua cabeça é globosa, com estrias longitudinais amarelas, a pupa tece um casulo nas folhas secas, ou em torno da planta no solo, ela tem coloração pardo-clara.
Danos: destroem as folhagens.
Controle químico: é o mesmo indicado para as cigarrinhas. 
Controle Microbiano: BT (Bacillus thuringiensis), pode ser aplicado quando as largatas estiverem pequenas, na base de 1kg po há.
SOJA 
Lagarta da Soja - Anticarsia gemmatalis (lepidoptera:Noctuidae): 
adulto: é uma mariposa de coloração pardo-acizentada. Uma linha que a divide ao meio as asa. 
Postura: ovos de coloração verde, são colocadas isoladamente na página inferior das folhas. As largatas se alimentam das folhas.
Lagartas: o primeiro instar elas raspam as folhas, variada de verde, pardo-avermelhada, e até preta, com cinco listras brancas longitudinais no corpo, possuem quatro pares de falsas pernas, o deslocamento no primeiro instar é a mede palmo, a transformação em pupa ocorre no solo, a pouca profundidade
Danos: as largatas atacam as folhas, raspando em quanto são pequenas,ocasionando pequenas manchas claras; à medida que crescem, ficam vorazes e destroem a folha por completo, podendo danificar até hastes mais finas.
Helicoverpa armigera: características já citadas. Resistencia a insceticidas, e tem ciclo curto, atacam todas as partes da planta.
Lagarta Falsa medideira - Pseudoplusia includens (Lepidoptera Noctuidae): 
Adulto: As assas anteriores de coloração marrom com brilho cúpero, além de um pequeno desenho prateado e como a asa posterior também de coloração marrom. 
Pupa: Casulo de seda na folha das plantas. 
Danos: semelhantes a anticarsia gemmatalis
Largata enroladeira ( Omiodes indicatus)(feijão) Os adultos são de coloração amarelada, com três estrias transversais escuras nas asas anteriores,o machos apresentam um tufo de cerdas de cor preta na base da asa anterior. O acasalamento ocorre 24 hrs após a emergência dos adultos , sendo que uma femea coloca em média de 300 ovos, a largata é de cor geralmente verde-clara, tendendo a amarela nos primeiros ínstars,e de um verde mais acentuada,quando madura. A pupação ocorre nas próprias folhas enroladas pelo inseto. Danos: Destroem o limbo foliar,sendo que o fejoeiro é mais sensível a desfolha, da germinação ao florescimento.
Amostragem: valida para as pragas da cultura; Protocolo 1-9 ha: 6 pontos de batida de pano/há. 10-29 há: 8 pontos/há. 30>: 10 pontos/há.
Uma vez por semana na fase vegetativa, 2 na fase reprodutiva. Nivel de controle: Antes da floração: >30% do desfolhamento com 40 largatas grandes/amostra: Depois da floração: >15% desfolhamento com 40 lagartas grandes. Controle químico: pulverização de inseticidas (Carbamatos,organofosforados e piretroides). Controle microbiano: vírus Baculovirus anticrasia que causa a doença preta, as linhas brancas desaparecem. BT: invés de entra os alimentos no intestino da largata entra cristais da bactéria (fagoinibidores), e no momento da aplicação observar o pH do lúmem pois ele influencia na sobrevivencia das bactérias, assim influenciando sua influencia como fagoinibidora.
BROCA DA VAGEM DO FEIJOEIRO- Etiella zincknella (Lepidoptera Pyralidae) :Só ataca a vagem do fejoeiro, o adulto possui asa posterior franjada com o branco nas bordas; larvas no primeiro instar, são verde escuras e fucam rosadas, raspam as vagens, enquanto as larvas maiores perfuram a vargem e danifica o grão. Manejo: pulverização com piretroides sobre as vargens, e e isca (melaço+insceticida, antes da postura do adulto).
PERCEVEJO VERDE DA SOJA ( Nezara virdula) (hemiptera pentanoide) PARA TODOS OS PERCEVEJOS: Apresentam coloração verde,ás vezes escura,porém com a face ventral verde-clara e com antenas avermelhadas. As formas jovens tem coloração escura com manchas, amarelas e pretas e tem o hábito de aglomerar-se sobre a planta. A postura ocorre na parte inferior da folha em forma de uma placa hexagonal (com 200 ovos por fêmea). As ninfas tem as margens mais arredondas do que a dos adultos e tem algumas manchas coloridas, e tem o mesmo hábito que o adulto.
PERCEVEJO VERDE PEQUENO DA SOJA( Piezodorus guildinni): Possui faixa transversal avermelhada no pronoto, as posturas são bem características com fileiras duplas de ovos pretos sobre as vargens, as ninfas apresentam o abdomem volumoso, com metade anterior do corpo pardo-escura ou negra e o abdomem amarelo-avermelhado,com várias manchas negras.
PERCEVEJO MARRON DA SOJA (Euschistus heros): Coloração marron escura, o final do cutelo possui uma macha em forma de meia lua brancae tem dois espinhos laterais no protórax, faz postura em fileira dupla de ovos amarelos, as ninfas são marrons ou cinza,com bordos serreados.
PERCEVJO ASA PRETA DA SOJA (Edessa meditabunda): Apresentam a cabeça, pronoto eescutelo verdes, asas pretas e o corpo na face ventral, inclusive antenas e pernas, de coloração marrom-amarelada,faz postura de ovos verdes em fileirasduplas, suas ninfas são verde-amareladas com desenhos no abdomem
Danos pelos percevejos: São a sucção de seiva de ramos ou hastes e de vargens,injeção de toxinas que provoca a soja louca, as folhas não caem normalmente e elas não entram na fase reprodutiva; alem de sucção a vagens que causa o murchamento do grão, e causam manchas no grão, que são causadas por uma lervedura, os grão manchados não só perdem o valor comercial como tem o teor de proteína e de oleo duiminuído. Maenjo: Amostragem similar as outras pragas da soja, só muda o nível de controle; controle químico com sal ou ureia (que são arrastantes, paralisam o seu movimento) e uso de insceticidas carbamatos e organofosforados. Controle cultural: Plantio cultivar armadilha; na área e cultivo fazer uma barreira verde na bordadura na época de final de florescimento. Controle biologico; parasitoide de ovos similar ao trichograma.
PRAGAS DO ARROZ DE SEQUEIRO: Cupim (Blattodea termidae): eles possuem aparelho bucal mastigador e são polifagos,são insetos sociais de habitos subterrâneos, que vivem em colonias constituidas por formas sexuadas (casal real e pelos cupins alados,que posteriormente poderão formar colonias) e assexuadas (são os operários e os soldados) (Syntermes molestus):ninhos subterraneos rasos, até 2 metros, cupim ceifador (cortador de folhas). Forrageamento Noturno. Proconitermes spp.: ninhos subteraneos, ceifador e consome raiz também. Cornitermes spp. ninhos hipogeo-epigeo (uma parte abaixo do solo e outra a cima), são rizofágos. MANEJO: controle cultural; rotação cultural, exceto gramíneas; controle quimico; povilhamento (nos ninhos novos e pouco profundos) e termonebulização.
PÃO DE GALINHA (Coleoptera scarabaeidae): Ocorrem nos meses quentes do ano após as primeiras chuvas,são as larvas que causam danos a raízes,definhamento e amarelecimento das plantas, as larvas são recuvardas e brancas e possuem cabeça castanha e a pupa ocorre no solo. Manejo: rotação cultural e aplicaçao de insceticidas ganulados no sulco do plantio, com um alto poder residual.
LARVA DO ARAME Conoderus scalaris (Coleoptera elateridae):Possue elitros avermelhados com manchas pretas,as larvas são marrons claras,pernas curtas e achatadas, ele é bastante quintinizada, a larva é mais dura. Elas dostroem as raízes, causando amarelecimento e morte das plantas, sendo que as toceiras atacadas são destacadas com facilidade. Manejo semelhante ao pão de galinha
Largata elasmo-Elasmopaplpus lignosellus (Lepidoptera pyralidae): ataque occore junto ou pouco abaixo da superfície do solo, onde as largatas cavam galerias em direção ao centro das hastes, eles causam o coração morto. Manejo: irrigação e tratamento de semntes com carbofuran.
ARROZ IRRIGADO: Bicheira do arroz- Oryzophagus oryzae (coleoptera:curculionidae): Ele possui forma oblonga de cor-de-terra, a cabeça é prolongada num rotro forte, cilíndrico, os ovos são pequenos cilíndricos, brancos e colocados no sistema radicular, as larvas são relativamente grandes,com uma pequena cabeça amarela e pêlos escassos sobre a superfície do corpo, possue 6 espiraculos dorsais para poderem se fixar nas raízes. Os adultos e larvas tem vida anfíbia, entretanto os adultos não são capazes de passar mais de 96 horas na água, embaixo d’água se alimentam e repousam, mas a fecundação se realiza fora da água e à noite, a fêmea fecunda pôe os ovos na raiz da planta, perfurando os tecidos com o rostro e pondo somente um ovo por cavidade (postura endofítica) (100ovos/fêmea), as larvas escavam galerias, e depois que saem cortam as raízes em todas as direções se predendo nas raízes pelo seus espiraculos, depois de 30 dias a larva se transforma em pupa, construindo para isso um casulo de barro ligado com a raiz. Danos: As larvas dos insetos atacam as raízes das plantas, onde cavam galerias e as cortam em todas as direções, e os adultos se alimentam dos parenquimas das folhas,onde deixam orifícios da largura de suas mandíbulas.
Gorgulho aquático do arroz Helodytes foveolatus (coleoptera:curculionidae): Apresenam o corpo de coloração marrom-escura, élitros muito característicos e franjas natatórias nas tíbias do par de perna mediano, a postura é realizada no interior das plantas, preferencialmente no interior das hastes, as larvas se alimentam do tecido dessa parte da planta e aí permanecem até atigirem certo desenvolvimento , e passam a atacar as raízes onde se fixam e concluem seu ciclo evolutivo seus casulos se assemelham a pequenos nodulos dentro deles passam de pupa para adultos. Danos: larvas cavam galerias e/ou cortam raízes em todas as direções, essa destruição causa clorose evidente nas plantas.
Amostragem para ambas: Em um há, são feitos 10 pontos onde em cada um se inspeciona cinco plantas. É um usado um cano de PVC ¾ , com 20 cm de altura, em seguida afunda até 8 cm no solo, e a retiram em seguida jogam o solo na peneira e quantificam o numero de larvas existentes. NC: 2larvas/planta. Controle: Carbamato sistêmicos (atuam sobre as larvas , deve se aplicar logo após o início da infestação; tratamento de sementes; piretroides líquidos (atuam sobre os adultos, aplicar a 3 dias após a irrigação).
Curuquerê dos capinzais- Mocis latipes (Lepidoptera: Noctuidae): Características mesma citadas nas pragas dos capinzias; Danos: larvas 1°instar raspam as folhas, deixando manchas brancas; larvas maiores destorem o limbo das folhas, exceto as as nervuras centrais, sendo que podem danificar hastes finas. NC: plantio de até 30 dias > 20 % das plantas com folhas raspadas, plantio 40 ao 60 dias > 10% das plantas com folhas raspadas. Controle: Pulverização (bico de leque) nas folhas (organofosfarados, carbamatos,metilcarbamato de oxima e outros). Controle biólogico: BT, com dose de 400 a 600 g i.a/há.
Largata do cartucho (spodoptera frugiperda)- lepidoptera: Noctuidae: Mesmas carcterísticas e manejo do milho, exceto o uso de trichograma.
Percevejo do grão de arroz: Oebalus poecilus (hemiptera: pentatomidae): A cabeça é castanha e, na parte central, há duas áreas amarelas e lisas, o escutelo é pontuado de castanho-escuro com duas manchas amarelas reniformes. A fêmea faz postura agrupada sobre as folhas, colmos e às vezes sobre os grãos na panículas. Ninfa: são de coloração escura, seu abdomem é de coloração alaranjada e avermelhada ou marrom-clara., com manchas pretas na linha mediana, o toráx apresenta coloração escura, e pulam de planta em planta em busca de alimento até atingir a fase adulta ele passa por 5 ecdises. Sugam os grãos continuamente, muitas vezes o amido do grão ainda está no estado leitoso, logo as sementes não se formam, a casca fica vazia. Enquanto sugam os grãos com o amido no estado firme, provocam uma mancha carcterística de cor marrom-escura, esses grãos se tornam gessados e quebram facilmente no beneficiamento. Manejo: controle quimico: pulverização organofosfarados e piretroides.
Percevejo do colmo do arroz-Tibraca limbativentris (hemiptera:pentanoide): são percevejos de coloração marrom pequenos, que sugam a parte aérea do arroz. Danos: ao sugarem a haste do arroz (geralmente com a cabeça voltada para baixo), esses percevejos causam um estrangulamenti nela, devido à toxina que liberam, nas folhas novas causam o coração morto, e nas plantas em produção causam o aparecimento de cachos murchos ou com qualidade afetada (panícula branca do arroz). Controle: semlhante ao anterior.
PRAGAS DO ALGODÃO
Bicudo do algodoeiro: Anthonomus grandis (coleoptera: curculionidae)
Adulto: um besouro com coloração cinza ou castanha, com o rostro bastante alongado, correspondendo à metade do comprimento do corpo, apresenta dois espinhos no fêmur do primeiro par de pernas. 
Os primeiros adultos migram para a cultura por ocasião do florescimento e atacam incialmente os botões florais, que após o ataque, apresentam as brácteas abertas, e posteriormente caem, atacam também as flores que ficam com aspecto de balão (flor balão), devido à não abertura normal das pétalas, quando atacam as maçãs eles apresentam perfurações externas, decorrentesdo hábito de alimentação e oviposição do inseto, 
Postura: A fêmea coloca um ovo por oríficio, feito com o seu rostro, sendo a cavidade posteriormente fechada por um secreção gelatinosa, que permite a diferenciação desses para os orifícios de alimentação. As enclodem de dentro do botão floral ou maçã, causando danos pois se alimentam de que há dentro dessas estruturas, e constroi camara pupal para passar a fase de pupa (branca). 
Larvas:
Dano: queda anormal do botão flora; queda anormal das flores e balão floral, maçã é destruída internamente pelas as larvas, que causa o carimã.
CONTROLE do bicudo: 
controle cutural: catação dos botões florais e maçãs caídas no solo; destruição de restos culturais; preparos do solo-deixar solo limpo-livre de ervas daninhas; desbastes (eliminar o excesso de plantas na linha de plantio, favorece a largata das maçãs), rotação cultural e plantas iscas (atrair e eliminar adultos, época da migração para a diapausa; semear a cultura comercial (30 dias antes da época); semear faixas de contenção de 10m na bordadura; aplicar insesticida e manter soqueira-isca). 
Controle feromonal: tubo mata bicudo: feromonio sexual+atrativo alimentar+inseticida e armadilha accountrap (feromonio sexual). Instalar armadilhas 10 dias antes do plantio; reinstalar armadilha 35 dias após plantio. 
Controle químico: pulverização; piretróides, organofosforados, ou fenil-pirazol.
Largata Rosada: Pectinophora gossypiella (Lepidoptera: gelechiidae)
 Adulto: não causa dano, possui asa posterior bronzeada;
Postura: ocorre sobre as maçãs, ovos são de coloração branca-esverdeada podendo ser colocados isoladamente ou grupos. 
Larvas: no ínico são coloração branca e apresentam cabeça escura, elas perfuram a maçã até atingirem as sementes, onde após a última ecdise, apresentam coloração róseo–amarelada. 
Lagartas que estiverem nos capulhos não abertos fazem orifícios nestes, saindo e se transformando em pupa em qualquer lugar da planta ou no solo, as que permanecem no interiror da maçãs, após abrirem o orifício, tecem casulos nas galerias que escavaram nas sementes e se transforma em pupas. 
Danos: os primeiros prejuízos acontecem nos botões florais, pois as largatas inpedem a abertura das petalas, que toma um aspecto de “roseta”, não havendo a formação de maçã. Na maçã atacam fibras e as sementes e provocam a carimã.
Controle largata rosada:
controle cultural: antencipar plantio ou usar variedades precoces, arranquio ou queima de restos culturais. 
Controle de feromonio: septos de borracha (feromonio sexual sintético); armadilha delta (mesmo feromonio usado nos septos de borracha) : avaliação deve ser semanal, tempo de ação de 120 dias, numero de aplicações 1 aplicação/ciclo de algodoeiro. 
Controle microbiano: BT ( forma cristais de proteínas toxicas). 
Controle químico: iscas adultos (1kg de melaço+ 10L de água+ 25g metomil; aplicar 0,5L em 15 metros lineares); pulverização (larvas e adultos): piretroides e carbamatos.
Lagarta da maçã: Heliothis virescens (lepidoptera: noctuidae): 
Adulto: mariposa apresentam asas anteiores esverdeadas, com três linhas oblíquas avermelhadas. 
Postura: os ovos são colocados nos ponteiros das plantas, nas brácteas dos botões ou nas folhas laterais (mas sempre nas folhas novas).
Largatas: recém enclodidas alimentam-se de tecidos novos, folhas ou botões florais,e no primeiro instar não apresentam estrias nem manchas, no máximo do desenvolvimento possue coloração variável de verde até escura, nesse estágio atacam as maçãs, destruindo uma ou mais lojas atingindo também as sementes, elas passam a fase pupal no solo. 
Danos: destroem os botões e as maçãs (carimã), além de favorecerem a penetração de microrganismos através dos orificios realizados.
Controle largata das maçãs:
Controle biologico: Trichogramma pretiosum (parasitóide de ovos com 80-90% de eficiência), deve ser liberado na época de aparecimento dos ovos da largata, liberando 60.000 à 90.000 ovos//há. Controle microbiano BT. Contorle quimico similar da largata rosada
Curuquerê do algodoeiro: Alabama argillacea (lepidoptera:noctuidae): 
Adulto: mariposa marrom-avermelhada com duas manchas circulares esculares na parte central das asas anteriores. 
Postura: realizada nas folhas geralmente ao anoitecer , os ovos são muito pequenos de coloração esverdeada;
Lagartas: elas possuem coloração verde-escura, com várias listras longitudinais no dorso no ultimo instar, possuem 4 pares de falsas pernas e se comportam como mede palmo.1 instar alimentam-se a principio do parênquima das folhas, depois da primeira ecdise passam para a face dorsal das folhas onde consomem o mesófilo ao longo das nervuras principais, Pupa a largata vai para as extremidades das folhas e se encasulam se pendurando na folha prendendo por meio de fios de seda. 
Dano: Atacam o limbo das folhas, podendo atacar também as nervuras maiores e pecíolos; ataque ocorre por ocasião da abertura das maçãs, provocando sua maturação forçada, diminuido a resistência das fibras.
Amostragem: 100 amostras/10ha(caminhando em zigue-zugue), 20 pontos de amostragem: 8 pontos na bordadura (5amostras/ponto); 12 pontos no interior (5 amostras/ponto). Bicudo (botões florais), lagarta rosada (maçãs), lagartas das maçãs e curuquerê (planta). 
Armadilha fermônio sexual: 1 armadilha/há; sempre no perímetro, por fora de área de cultivo, um pouco afastado da bordadura.
Frenquencia de amostragem: da germinação ao florescimento: 1 vez por semana, florescimento-1°capulio: 2 vezes por semana. 1°capulio-colheita: 1 vez 
Controle do curuquerê: similar a largata das maçãs, exceto que a pulverização de larvas e adultos pode se utilizar (fipronil, fenitrotion, thiametoxan, diflubenzuron).
MOSCAS DAS FRUTAS (diptera:tephritidae)
Gêneros importantes no brasil: Introduzidos: Ceratitis (C.capitata); Bactrocera (B.carambolae). Nativos: Anastrepha (94 spp.), Rhagoletis (R.adusta, R.blanchardi, R.furruginea, R. macquarti)
Ceratitis capitata: Abdomem amarelado com duas faixas transversais acizentadas, asas transparentes rosadas com pequenos pontos negros irregulares na metade basal, medem de 4 á 5 mm de comprimento e 10 e 12 mm de envergadura; olhos são violáceos, mesotoráx negro com manchas esbranquiçadas, escutelo dilatado, negro brilhante com fina faixa amarela na base. Adultos possuem dimorfismo sexual. Fêmea com ultimos segmentos do abdomen (bainha do ovopositor) e acúleo- adaptados para a postura dos ovos no interior dos frutos. Machos com ceda orbital anteiror expandida no ápice. Ataca 58 especíes de frutiferas
Anastrepha spp. : espécies amarelas: Carena facial presente (face convexa em perfil), mesonoto com faixas longitudinais amarelas-claras espécies escuras: Carena facial ausente (face cônvaca em perfil) , mesonoto com faixas longitudinais escuras. 41 spp possuem algum hospedeiro. 19 spp possui uma única espécie de hospedeiro, e 50spp são polifágas
Ciclo biologico das moscas das frutas: Ocorre a ovoposição de uma fêmea no fruto, quando as larvas enclodem elas abrem galerias no fruto consumindo a popa levando-o a podridão, ela sai do fruto e cai no solo para passar a fase pupal até se desenvolver em adulto que acasalará e que fará a oviposição no fruto.
Danos: consumo da popa pelas as larvas, apodrecimento e queda prematura dos frutos atacados; limitação de exportações de frutas in natura, devido a restrições quarentenárias; em frutos verdes causam mancha parda, que também provoca queda das frutas.
Fazem movimentos não dispersivos e dispersivos: possuem capacidade de vôo de 2 a 3 km por meios proprios, com a ajuda do vento chegam a distancias de 14km.
Dispersão de ovos e larvas: transito de frutas infestadas, transito ilegal por passageiros, transporte sem fiscalização da inspeção fitossanitária, evio por correios. A infestação podeser incursora ou residente.
Monitoramento dos adultos: Anastrepha spp: armadilha com atrativo alimentar, inspeção: Na= 1 a 3 adultos/fraasco/dia 
Ceratitis Capitata: armadilha com atrativo (paraferômonio). Inspecção Na=14 machos/armadilha/semana
Controle químico:Isca tóxicas: Caldas contra adultos, larvas e ovos; ensacamento de frutos; catação e descarte de frutos refugados, temporões e/ou infestados, porém esses métodos matam também os inmigos naturais.
Inimigos naturais: parasitóides de larva-pupa e de pupa: Braconidae (opiinae) (Doryctobracon areolatus, D.brasilienseis, opius bellus, utetes (bracanastrephae), Figitidea (eucoilinae) (aganaspis pelleranoi e odontosema anastrepharea), Pteromalidae (Pachycrepoideus vindemiae).
Biofábricas: fabricação de machos estéreis e produção de diachasmimorpha longicaudata (Hymenoptera Braconidae)
Pragas do Cafeeiro: Broca do café: Hypothenemus hampei (coleoptera: curculionidae)
É besourinho preto luzidio, seu corpo é cilíndrico e ligeiramente recurvado para a região posterior, os élitros são revestidos de cerdas e escamas piriformes características; os manchos possuem os mesmos caracteres morfológicos das fêmeas, entretando são menores e com asas rudimentares, ou seja os machos permanecem todo o ciclo da sua vida no fruto. A postura é endofítica geralmente na região da coroa, ela perfura o fruto e começa a construir uma galeria, desagregando pequenas particulas da casca, abre o túnel até atingir o pergaminho da semente , em um ponto ela alarga a galeria em aspecto piriforme, iniciando a postura, os ovos são pequenos, brancos, elípticos e com brilho leitoso. As larvas inicialmente começam a se alimentar desagregando pequenas particulas da câmara onde nasceram, e posteriormente se alimentam da semente. A pupa possui coloração branca e no decorrer dos dias, as antenas, asas e peças bucais vão escurecendo até adiquirirem coloração castanho-clara.
Danos: As larvas broqueiam a semente provocando a destruição parcial ou completa da semente, diminuido a qualidade dos grãos (depreciação nas clases de tipos de grão), e quantativamente provocam a perda de peso das sementes, a queda do fruto e facilita a entrada de fungos.
Amostragem: O cálculo de infestação é feito da amostragem de 50 plantas/talhão, sendo que em cada planta se amostram 100 frutos (dos 100, 25 frutos de cada face da planta), e fazer a razão do n° de frutos brocaods/total de frutos amostrados, a amostragem deve ser feita quando os frutos ainda estiverem verdes (chumbinhos). E a intervenção deve ser feito no período de transito da broca (entre as safras), ou seja, antes da broca entrar no fruto.
NC: >5%infestação da broca. Controle biológico: Vespa-de-uganda ( prorops nasutra), e fungo Beauveria bassiana. Controle cultural: Repasse (catação de grãos caídos no chão, para diminuir a infestação). Controle químico: Pulverização (bico de leque): Cyantraniliprole (diamidas); deve ser feitas duas pulverizações, em profundidade e atingi adultos, larvas e ovos.
Bicho mineiro- leucoptera coffeella (lepdoptera lyonetiidae)
É uma mariposa bem pequena, as asas são brancas na parte dorsal, durante o dia oculta-se na página inferior das folhas, ao anoitecer sai do esconderijo e inicia as suas atividades, a postura é efetuada na página superior das folhas, colocam os ovos em diversos pontos da mesma folha ou de folhas diferentes. As larvas penetram diretamente no mesófilo foliar, sem entrar em contato com o meio exterior (ficando entre as duas epidermes), e destruindo o parênquima, essas regiões vão secando, terminado o período larval , as lagartas abandonam o interior das folhas, saindo da pagina inferior , elas tecem um fio de seda e descem para a saia do cafeeiro onde irão fazer um casulo característico na forma de x, onde ocorre a transformação em pupa. Danos: Larvas destroem folhas que causam sua queda e consequentemente diminuem sua capacidade fotossintética; os sintomas são mais visíveis na parte alta da planta, onde o desfolhamento é intenso; a maior intensidade dos ataques ocorrem nos periodos chuvosos; cultivos com maior espaçamento tendem a aumentar a infestação.
Amostragem: 20 plantas/talhão, e 5 folhas/planta no terço superior da planta, sendo que as folhas precisam ser o 4° par da extremidade em direção ao tronco (folha lesionada) e realizar o cáculo de infestação: NC: >20% das folhas lesionadas no terço superior, e caso a amostragem também for feita no terço medio o NC é de 30% das folhas lesionadas.
Controle: controle biológico: predadores naturais (polybia scutellaris e Brachygastra lecheguana); Controle cultural: Eliminar plantas daninhas, evitar cobertura morta, evitar cultura intercalares. Controle químico: pulverização (bico de leque) sistêmicos e de profunidade, granulados sistemicos na cova e na projeção da saia do caffeiro
PRAGAS DA MANDIOCA
Mandavorá da mandioca: Erinnyis ello (Lepidoptera: sphingidae): São mariposas grandes, tem coloração cinza com faixas pretas no abdome, interrompidas no dorso, asas anteriores cinzas, e as posteriores vermelhas com os bordos pretos. 
Postura é isolada nas folhas, eles inicialmente são verdes, suas largatas tem coloração variando de verde, marrom a preta, as mariposas são muito atraídas pela a luz (fototrópicas), pupa é marrom e ocorre no solo. 
Danos: Causam desfolhamento em todas as idades, devorando primeiramente as novas, em infestações elas atacam todas as folhas e as hastes finas e disseminam a bacteriose. 
Amostragem: Por catação manual de ovos e largatas. E adultos por armadilha luminosa, sendo uma armadilha/há. 
Controle; Cultural: Catação manual das largatas em pequenas culturas, aração antes de novo plantio, eliminação de plantas invasoras e rotação de cultural. 
Controle biólogico: Dois parasitóides de ovos (trichogramma pretiosum e telenomus spp.), 
controle microbiano: Pulverização do vírus baculovirus erinnyis e BT. 
Controle químico: por cobertura ( piretroides, carbamatos, fosforados e reguladores de crescimento para largatas pequenas).
Mosca da mandioca- Neosilba pendula (diptera: lonchaeidae)
O adulto é uma pequena mosca de coloração preto azulada de brilho metálico e com asas hialinas, colocam ovos na parte mais terna e mole dos brotos, em posição inclinada e isolada, completando o período larval, elas tem coloração branca, ápodas, vivem nas brotações e se alimentam abrindo galerias nessas brotações, passam a pupa no solo. Danos: Broqueiam as brotações,abrem galerias de onde sai uma exsudação escura e onde depois desenvolve microrganismos, com isso os brotos murcham e secam, causando a morte de ponteiros e um atraso no desenvolvimento das plantas.
Controle: cultural: eliminação de brotações atacadas, queima de restos culturais. Controle 	quimico: pulverização (cobertura) fosforados.
Broca das hastes-Coelosternus granicollis (coleoptera: cuuculionidae)
Ele tem coloração parda e o corpo é recoberto de escamas, a postura é endofídica, os ovos são depositados em orifícios feitas na casca dos ramos primários próximos ao tronco. A larva penetra na medula e vai se dirigindo em direção à base da planta, sem penetrar na parte subterrânea, eliminam as dejeções e serragens por orifícios feitos no caule, onde também há uma exsudação viscosa, a transformação em pupa ocorre na planta, em uma camara pupal. Danos: Causam um secamento das ramas no ponto de ataque nos ponteiros, podendo as vezes causar a morte das plantas.
Controle: Cultural: eliminação de restos de cultura e queima de ramas atacadas 
Ácaro verde - Mononychellus tanajoa (acari: Tetranychidae) 
Adulto possue coloração verde clara, se alimentam das folhas novas e partes verdes do talo, tem preferencias por brotações. 
Postura sob as folhas. 
Danos: sugam as folhas provocando machas cloróticas, eu levam a deformação seguida de morte; a sucção de talos causam um aspecto marrom e asperos neles e levam a morte; um ataque severo provoca brotações laterias, que causam um nanismo e a morte da planta. 
Controle químico: pulverização por cobertura (acaricidas específicos).
Percevejo de renda ( Vatiga esculenta e vatiga illudens) (hemiptera: tingidae)
Adultos pequenos percevejos de cor cinza com asas rendadas, habitam sobre as folhas na face inferior em colonias, postura endofítica sob as folhas.
Danos: devido a sucção de seiva, provocam manchas necróticas,que posterior mente se tornam marrom-avermelhadas. Controle químico: pulverização (cobertura) fosforados.
Moscas brancas ( Aleurothrixus aepim; Bemisia spp; Trialeurodes spp.)- hemiptera: aleyrodidae: São insetos pequenos, com asas menbranosas com pulverulência branca, que ficam na face inferior das folhas, onde colocam os ovos e se desnvolvem-se as ninfas. Quando completam seu ciclo de desenvolvimento, a ultima exúvia ninfal permanece presa à folha (pupário), a postura é sob as folhas, ovos presos por pendúnculo curto na face inferior das folhas. Danos: diretos: sugam a seiva das folhas causando clorose e secamento; indiretos: em ataques intensos, favorecem o aparecimento de fumagina. Controle químico: aplicação de sistêmicos, uso de granulados sistêmicos no sulco de plantio

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