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Os problemas sociais que o Brasil enfrenta se agravam a cada dia, e essa população está espalhada pelas cidades, instalando-se em todos os bairros e saindo de uma cidade para a outra, não apenas concentrada nas periferias, dificultando muito a sua mensuração. Para tentar combater ou amenizar essa desigualdade, as escolas poderiam tentar se aproximar mais das famílias e de seus estudantes, promovendo eventos de aproximação social, bem como também conhecendo mais da estrutura familiar de seus estudantes. E essa interlocução se faz necessária para que as famílias possam trazer seus diferentes contextos sociais e as escolas a partir disso, levar em conta um aprendizado que englobe não só os conteúdos básicos, como também da sociedade e da pedagogia. Outro ponto importante que deveria ser frisado são as disciplinas aplicadas nas instituições de ensino, onde, além da grade curricular básica deveriam ser adicionadas disciplinas eu preparassem o aluno para algo além da vida acadêmica, como matérias voltadas para o planejamento financeiro, mercado de trabalho, cidadania, em que esses alunos pudessem ter uma perspectiva de futuro e de se tornarem pessoas melhores. Nesse sentido a escola pode ser transformadora, promovendo a democratização do ensino de qualidade para todos, independente da classe social, trazendo também um incentivo maior aos gostos e dons dos alunos no lado esportivo, artístico e cultural de cada um, dando um maior apoio e encaminhamento desses alunos para o desenvolvimento dos seus talentos em centros especializados, mesmo fora das escolas. Além disso, o tipo de estrutura familiar reflete muito no comportamento de seus estudantes, porém esse papel não pode ser apenas das escolas e responsáveis, outras instituições precisam estrar envolvidas para contribuir com o enfrentamento ás desigualdades sociais, como ONG’s e até a polícia militar poderiam realizar algumas ações como: palestras sobre educação moral e cívica sendo aplicadas por representantes da polícia militar (com o objetivo de promover a cidadania e contribuir para a redução dos índices de criminalidade causados por conta da desigualdade social); criação de um calendário para os pais e famílias de eventos com temas importantes como alimentação, emprego, igualdade, segurança, cidadania e planejamento financeiro; criação de programas voltados para o incentivo ao empreendedorismo; aumento da abrangência do Programa Educacional de Resistência ás Drogas e á Violência (PROERD), assim como o estimulo ao Programa de Menor Aprendiz, que dá aos jovens a oportunidade de inclusão social com o primeiro emprego e de desenvolver habilidades para entrar no mundo corporativo. Por fim, não podemos tratar os desiguais como iguais, como se as diferenças não existissem e cada vez mais devemos achar soluções para combater as desigualdades sociais que precisam de educação de qualidade com oportunidades iguais para todos.
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