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"A sociedade brasileira é marcada por uma profunda desigualdade social que se reflete tanto na divisão social do trabalho quanto na organização educacional. As constantes mudanças de direcionamento ideológico de governos trazem consigo inconstâncias nas políticas públicas educacionais e, por consequência, uma descontinuidade nos projetos já instituídos. Em vista dessa realidade, argumente de forma dissertativa, buscando apresentar exemplos e conceitos sociológicos e filosóficos, quais as possíveis saídas, tanto políticas quanto pedagógicas, para essa situação de desigualdade e para a oferta de um sistema educacional mais crítico e possibilitador da emancipação dos indivíduos." RESPOSTA: A educação é uma fonte de grandes transformações sociais, pois através dela se constrói o futuro da sociedade. Investimento em educação permite que a população tenha a garantia de uma vida melhor, mais justa e igualitária. A Constituição Brasileira garante direito a educação para todos e a Lei de Diretrizes e Base afirma esse direito e assegura uma permanência a escola. Mas a realidade no país é outra. Muitas crianças acabam não frequentando as escolas por diversos fatores socioeconômicos, como trabalho infantil, falta de escolas, professores e insumos. Para alguns filósofos a educação não está ligada somente a escola e sim a união outras instituições do campo econômico e político. Émile Durkheim acredita que se deve unir o trabalho da escola, pais e sociedade. Max Weber incentiva ações sociais. E Karl Max, que defende o modelo de educação igualitário, acredita que a educação é responsável pela construção da sociedade. O professor é o intermediador entre aluno e aprendizado, deve-se ter total atenção e assegurar que os alunos tenham liberdade dentro da sala de aula e oferecer uma formação crítica capaz de desenvolver o trabalho individual, levando o aluno a crescer, desenvolver e interferir positivamente em sua vida e transformá-la. A família dos alunos tem papel importante na educação das crianças, a participação e devida atenção contribui para o interesse nas aulas. Deve-se dar a devida importância e conscientizando de todos e ajuda dentro do possível. Algumas Organizações Não Governamentais também oferecem trabalhos que ajudam a famílias com atendimentos a crianças e adolescentes, disponibilizando cursos extracurriculares, rodas de conversa e debate, atividades esportivas e campanhas de conscientização a saúde e higiene. Todas essas atitudes contribuem para informar e ensinar a população, contribuindo assim para um futuro com menos diferenças sociais. A escola deve receber insumos e dar oportunidades aos seus alunos, provendo equidade no ensino. Identificar dificuldades da sociedade e buscar formas de desenvolvimento. A utilização de novas tecnologias também é papel da escola, que contribui para uma qualidade maior do aprendizado, devendo estar preparadas para oferecer reforços escolares e capacitação para uma formação completa. O papel do governo no combate a desigualdade deve ser em dar continuidade e melhorar programas já começados pelos antecessores do cargo. Além de grandes investimentos na área da educação, combatendo o desvio de verbas e realmente aproveitando o melhor para escolas que contribuam para a sociedade na sua totalidade. O que temos hoje é reflexo das práticas sociais. Para uma transformação nessa realidade desigual deve-se conhecer a sociedade e suas dificuldades para transformar as escolas e consequentemente seus alunos. Investindo em educação teremos melhores e maiores oportunidades de trabalho, com maiores salários resultando em uma sociedade menos violenta e intolerante, contribuindo para uma diminuição da desigualdade social. Tornando o Brasil um lugar com mais igualdade social.
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