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Teoria de Ligação de Valência Aplicada a Complexos dos Metais de transição

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Teoria de Ligação de Valência Aplicada a Complexos dos Metais de transição 
QUÍMICA INORGÂNICA
conceito de lewis para ácidos e bases 
Ácidos: Espécies capazes de aceitar um par de elétrons de um 
átomo para formar uma nova ligação. 
Bases: Espécies capazes de doar um par de elétrons a um átomo 
para formar uma nova ligação. 
Na química de coordenação, o átomo central se comporta como 
um ácido de Lewis, uma vez que, na maioria das vezes, se 
caracterizam como aceptores de elétrons (elementos metálicos 
na forma catiônica). Algumas vezes, podem apresentar estado 
de oxidação 0 ou negativo. Os grupos periféricos, também 
chamados de ligantes, se comportam como bases de Lewis, uma 
vez que, na maioria das vezes, se caracterizam como ligantes, 
podendo ser aniônicos, moleculares e radicalares. 
teoria de ligação de valência 
De acordo com essa teoria, a formação de um complexo pode 
ser vista como uma reação ácido-base de Lewis, formando uma 
ligação coordenada (os ligantes são doadores de pares de 
elétrons e a espécie central, um receptor de pares de elétrons). 
 
Devido a geometria, a TVL propõe que os orbitais vazios da 
espécie central sofram hibridização. Os novos orbitais 
atômicos híbridos (OAH´s) terão a simetria do complexo. Os 
elétrons doados pelos ligates ocupam os OAH`s formados 
passo a passo: 
 Encontrar nox do elemento central. 
 Alterar sua configuração eletrônica a partir do nox 
encontrado (Obs: Nox = número de spin = 1 setinha) 
 É diamagnético? Se sim modifique a configuração de 
forma a não deixar nenhum spin sozinho. Caso 
nenhum esteja ou seja paramagnético, ignore esse 
passo. 
 O spin é baixo? Se sim, modifique de forma a deixar 
espaços vazios para as ligações (mas deixando algum 
desemparelhado). Se não, deixe como esta. 
 Observe o número de ligações e preencha a 
configuração (1 ligação = 2 spin) 
 Se houver spins sozinhos, não coloque apenas 1 da 
ligação, pule para outro quadradinho 
observações: 
Diamagnético : Ausência de elétrons desemparelhados. 
Paramagnético: Apresenta elétrons desemparelhados. 
Spin alto: Deixe como esta. 
Spin baixo: Altere a fim de deixar espaços vazios para ligações. 
na prática: 
O complexo [Zn(NH3)4]2+. Sabemos que ele é tetraédrico e 
Diamagnético. 
Análise: 
 Configuração eletrônica do Zn: [Ar] 3d¹⁰ 4s² / 1s2 2s2 
2p6 3s2 3p6 4 s2 3 d10 
 Ao encontrarmos o nox do Zn, percebemos que ele 
está com carga 2+, logo: : [Ar] 3d¹⁰ (retira-se os 2 do 
Se) - tetraédrico. Na imagem podemos observar o S 
vazio devido a essa circunstância. 
 
 O zinco se liga a amônia 4 vezes, logo, preenchemos: 
 
O complexo [NiCl4]2-. Sabemos que ele é tetraédrico e 
paramagnético. 
 Configuração eletrônica do Ni: [Ar] 3d8 4s2 
 Ao encontrarmos o noz do Ni com a carga 2+, logo: : 
[Ar] 3d8 (retira-se os 2 elétrons do s) - tetraédrico. 
 
 O níquel se liga 4 vezes ao cloro, logo: 
 
Dessa forma o composto se encaixa como o dito 
anteriormente, paramagnético. Caso fosse 
diamagnético, iriamos realizar rearranjos a fim de 
não deixar os elétrons desemparelhados. 
@resuminhosdaceli 
Já o composto [Ni(CN)4]2- é quadrático e diamagnético, dessa 
maneira a TLV propõe que, os elétrons D não fiquem 
desemparelhados. 
 
 
Dessa forma, preenchemos: 
 
O complexo [Co(NH3)6]3+ é octaédrico e diamagnético (e tem 
spin baixo) 
 Configuração eletrônica do cobalto: [Ar] 3d7 4s2 / 1s2 
2s2 2p6 3s2 3p6 4 s2 3 d7 
 Ao encontrarmos o nox do Co, percebemos que ele 
está com carga 3+, logo: : [Ar] 3d6 (retira-se os 2 
elétrons do s e 1 do d) 
 
Como o composto é diamagnético, vamos fazer um 
rearranjo a fim de não deixar os elétrons 
desemparelhados: 
 
Já que temos 6 ligações:

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