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23/04/2018 1 PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 1 PUCMINAS ADINISTRAÇÃO FINANCEIRA PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 2 Curso: 13 - Ciências Contábeis Disciplina: 39585 - ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Período: 7º Turno: NOITE Carga Horária: TEÓRICA 68 horas (GRADE 68) Professor: Antonio da Paixão Barroso Filho antoniopaixão@pucminas.br 31 9 9617-7275 Administração Financeira mailto:antoniopaixão@pucminas.br 23/04/2018 2 PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 3 Características das funções de controladoria - conceito de controle gerencial. Funções da controladoria. A dinâmica econômica e financeira da empresa. Planejamento financeiro de curto prazo. Estratégias de gerenciamento de capital de giro. Planejamento financeiro de longo prazo. Análise de risco e retorno. Estrutura e custo de capital. Fluxo de caixa de longo prazo. Análise de viabilidade econômica e financeira. Ementa PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 4 PUCMINAS GESTÃO FINANCEIRA 23/04/2018 3 PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 5 Segmentos das Finanças Gestão Financeira FINANÇAS Mercado Financeiro Finanças Corporativas Finanças Pessoais PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 6 Dinâmica das Decisões Financeiras ➢ Planejamento Financeiro ➢ Controle Financeiro ➢ Administração de Ativos ➢ Administração de Passivo. Gestão Financeira 23/04/2018 4 PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 7 Dinâmica das Decisões Financeiras ➢ Planejamento Financeiro ✓ Evidenciar as necessidades de expansão da empresa; ✓ Identificar eventuais desajustes futuros; ✓ Selecionar os ativos mais rentáveis e condizentes com os negócios da empresa; ✓ Estabelecer mais satisfatória rentabilidade sobre os ativos. Gestão Financeira PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 8 Dinâmica das Decisões Financeiras ➢ Controle Financeiro ✓ Acompanhar e avaliar todo o desempenho financeiro da empresa; ✓ Analisar desvios que venham a ocorrer entre os resultados realizados diante das previsões; ✓ Propor medidas corretivas necessárias; ✓ Mitigar tendências de desvios. Gestão Financeira 23/04/2018 5 PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 9 Dinâmica das Decisões Financeiras ➢ Administração de Ativos ✓ Perseguir a melhor estrutura dos investimentos empresariais, considerando risco x retorno; ✓ Gerenciar de forma eficiente os valores dos investimentos; ✓ Garantir a gestão do Caixa – entrada e saída de dinheiro; ✓ Assegurar a gestão do Capital de Giro. Gestão Financeira PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 10 Dinâmica das Decisões Financeiras ➢ Administração de Passivos ✓ Providenciar a aquisição de fundos ou recursos para os investimento de curto e longo prazos; ✓ Gerenciar a composição das obrigações; ✓ Assegurar uma estrutura das obrigações mais adequada, em termos de liquidez, redução de custos e riscos financeiros. Gestão Financeira 23/04/2018 6 PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 11 Decisões de investimento Aplicação de recursos Decisões de financiamento Captação de recursos Decisões de dividendos Financiamento das atividades Dinâmica das Decisões Financeiras Gestão Financeira PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 12 Decisões Financeiras ➢ Decisão de Investimento ✓ Envolve todo o processo de identificação, avaliação e seleção das alternativas de aplicação de recursos na expectativa de auferirem benefícios futuros; ✓ Pela incerteza da realização futura de lucros, envolve risco; ✓ Criam valor, portanto mostram-se economicamente atraente. Gestão Financeira 23/04/2018 7 PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 13 Decisões Financeiras ➢ Decisão de Financiamento ✓ Determinação da melhor estrutura de financiamento da empresa – proporção entre Capital Próprio e Capital de Terceiros; ✓ Escolha das melhores ofertas de recursos; ✓ Preservar a capacidade de pagamento; ✓ Dispor de fundos de recursos com custos reduzidos em relação ao retorno que se espera obter com as aplicações. Gestão Financeira PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 14 Decisões Financeiras ➢ Decisão de Dividendos “Dividendo é uma decisão que envolve, fundamentalmente, a distribuição de parte dos lucros aos acionistas, ou o custo de oportunidade de manter esses valores retidos, visando lastrear seus negócios.” Alexandre Assaf Neto. Gestão Financeira 23/04/2018 8 PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 15 Decisões Financeiras “As decisões financeiras são tomadas pelas empresas de forma contínua e inevitável.” Alexandre Assaf Neto. Gestão Financeira PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 16 ➢ Estabelecem um portfólio de oferta de fundos para investimento e alternativas de aplicações. ➢ Política de dividendos: reinvestir lucro ou distribuí-lo? Avaliação dos respectivos ganhos para o acionista. ➢ Decisão do volume de capital próprio ou de terceiros financiando os investimentos. Integração das decisões de investimento e financiamento Gestão Financeira 23/04/2018 9 PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 17 Interdependência econômica e financeira: ✓ As decisões financeiras são avaliadas pelos resultados operacionais apurados pelas empresas; ✓ O resultado operacional é gerado pelos ativos, portanto quantifica o retorno produzido pelas decisões de investimento; ✓ O resultado operacional permite a avaliação da atratividade econômica do investimento; ✓ Por outro lado, o resultado operacional sinaliza também as decisões de financiamento, principalmente em relação ao custo de captação. Gestão Financeira PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 18 Fatores a serem considerados para a tomada de decisões financeiras: ➢ Econômico: A agregação de valor econômico em uma empresa somente se verifica quando o lucro operacional superar o custo de capital da empresa (próprio e de terceiros). ➢ Financeiro: O equilíbrio financeiro está na sincronização entre a capacidade de geração de caixa dos negócios e o fluxo de desembolsos exigidos pelos passivos. Gestão Financeira 23/04/2018 10 PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 19 Decisões Financeiras e Risco INVESTIMENTOS RISCO X RETORNO RECURSOS DE TERCEIROS RECURSOS PRÓPRIOS Custo de Capitação Custo do Capital Próprio Lucro Operacional R IS C O E C O N Õ M IC O RIS C O F IN A N C E IR O DECISÕES DE INVESTIMENTO DECISÕES DE FINANCIAMENTO Gestão Financeira PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira- Prof.: Antonio Paixão 20 Decisões Financeiras e Risco ✓ Risco é um custo sempre presente nos negócios, portanto deve ser quantificado; ✓ Risco pode ser entendido como uma medida de incerteza associada aos retornos esperados de uma decisão de investimento; ✓ Risco é a chance de perda financeira. ✓ Risco é usado de forma intercambiável com incerteza em referência à variabilidade dos retornos associados a um ativo. Gestão Financeira 23/04/2018 11 PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 21 Fatores determinantes sobre o grau de risco do ativo: ➢ Volatilidade dos retornos O risco é proporcional à freqüência de flutuações no fluxo de retornos e resultados futuros. ➢ Maturidade do investimento Para todo investimento há sempre o risco do aplicador não recuperar o capital aplicado. Quanto maior o prazo do investimento, maior o risco. Gestão Financeira PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 22 Todo investimento deve recompensar os riscos oferecidos. A Remuneração pelo risco total de uma decisão financeira é composta de uma taxa livre de risco (alcançada por toda a aplicação que garante o retorno prometido), mais uma recompensa pelo risco assumido. Risco Total = Taxa Livre de Risco + Prêmio pelo Risco Gestão Financeira 23/04/2018 12 PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 23 Decisões financeiras em ambiente de inflação ➢ A inflação atua sobre a economia de maneira desproporcional, gerando desigual distribuição de riqueza; ➢ Provoca resultados distorcidos e decisões financeiras comprometedoras; ➢ Os modelos financeiros devem incluir a problemática inflacionária para não comprometer as análises; Gestão Financeira PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 24 Decisões financeiras em ambiente de inflação ➢ Decisões de maior maturidade podem ser equivocadas pelo uso de valores não corrigidos monetariamente. ➢ No Brasil a sistemática legal de correção monetária extinta em1995. Atualmente uso de valores nominais ➢ É recomendado que a administração financeira da empresa seja preferencialmente desenvolvida com base em informações contábeis geradas pela metodologia da correção monetária integral. Gestão Financeira 23/04/2018 13 PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 2525 PUCMINAS CONTROLADORIA PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 26 Controladoria 26 O que é Controladoria? 23/04/2018 14 PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 27 Controladoria 27 Departamento responsável pelo projeto, elaboração, implementação e manutenção do sistema integrado de informações operacionais, financeiras e contábeis de determinada entidade, com ou sem finalidades lucrativas. PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 28 Fatores que exigiram a disseminação da Controladoria: ➢ Verticalização ➢ Diversificação ➢ Expansão geográfica das organizações ➢ Aumento da complexidade das atividades ➢ Tendências de descentralização da gestão empresarial. Origem da Controladoria 28 23/04/2018 15 PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 29 A Controladoria deve ser capaz de: ➢ Organizar e Reportar dados de informações relevantes para os tomadores de decisões; ➢ Manter Permanente monitoramento sobre os controles das diversas atividades e do desempenho de outros departamentos; ➢ Exercer uma força capaz de influir nas decisões dos gestores da entidade. Controladoria 29 PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 30 Atribuição da Controladoria: ➢ Dar suporte informacional em todas as etapas do processo de gestão, a fim de assegurar o conjunto de interesses da empresa. ➢ Exercer o controle das atividades de uma entidade, ➢ Estudo e a prática das funções de PLANEJAMENTO, CONTROLE, REGISTRO E A DIVULGAÇÃO dos fenômenos da administração das empresas, etc. ➢ Otimizar os resultados econômicos da empresa por meio da definição de um modelo de informações baseado no modelo de gestão. Controladoria 30 23/04/2018 16 PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 31 Papel da Controladoria no Modelo de Gestão: ➢No Planejamento Estratégico: assessorar o principal executivo e os demais gestores na definição estratégica, fornecendo informações rápidas e confiáveis; ➢No Planejamento Operacional: desenvolver um modelo baseado no sistema de informação atual, integrando-o para a otimização das análises; ➢No Controle: exercer a função de perito e juiz, conforme o caso, assessorando de forma independente na conclusão dos números e das medições quantitativas e qualitativas (índices de qualidade). Controladoria 31 PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 32 O papel do Controller: ➢ Entende-se por Controller um dos principais executivos da empresa, devendo ser o gestor do Sistema de Informações Gerenciais; ➢ Esse cargo às vezes recebe outra denominação, como por exemplo Gerente Administrativo-financeiro. Controladoria 32 23/04/2018 17 PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 33 O mercado de trabalho exige para a função, entre outros, conhecimentos em: ➢ Planejamento estratégico; ➢ Contabilidade e finanças; ➢ Controles orçamentários, ➢ Sistemas de informações gerenciais; ➢ Tecnologia de informação; ➢ Aspectos legais de negócios e visão empresarial; ➢ Métodos quantitativos; ➢ Processos informatizados da produção de bens e serviços; ➢ práticas internacionais de negócios. Controladoria 33 PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 34 Estrutura da Controladoria CONTABILIDADE FISCAL CUSTOS ORÇAMENTO FINANCEIRO CONTROLE INTERNO CONTROLADORIA 34 23/04/2018 18 PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 35 Estrutura da Controladoria 35 Acompanhamento das escriturações e interfaces com as áreas de origem das informações geradas para a contabilidade; Verificação dos procedimentos contábeis e relatórios elaborados – Auditoria; Gerar os informes para relatórios gerenciais de outros departamentos; Análise das Demonstrações Contábeis. CONTABILIDADE FISCAL CUSTOS ORÇAMENTO FINANCEIRO CONTROLE INTERNOCONTABILIDADE CONTROLADORIA PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 36 Estrutura da Controladoria Gestão dos impostos e planejamento tributário; Acompanhamento da apuração e recolhimento dos impostos. CONTABILIDADE FISCAL CUSTOS ORÇAMENTO FINANCEIRO CONTROLE INTERNOFISCAL CONTROLADORIA 36 23/04/2018 19 PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 37 Estrutura da Controladoria Planejamento do sistema de custeio; Gerenciamento da apuração de custos; Análise do resultado mensal dos custos apurados; Formação de preço de venda; Análise da influência dos impostos sobre os custos e resultados. CONTABILIDADE FISCAL CUSTOS ORÇAMENTO FINANCEIRO CONTROLE INTERNO CUSTOS CONTROLADORIA 37 PUC-MG- ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 38 Estrutura da Controladoria Coordenar as atividades de preparação do orçamento anual (budget): ▪ Preparação das peças orçamentárias; ▪ Aprovação inicial junto à diretoria; ▪ Encaminhamento às áreas responsáveis para sugestões; ▪ Fazer revisão dos documentos recebidos e fazer os ajustes necessários; ▪ Conclusão e aprovação final das peças orçamentárias. Acompanhamento e controle mensal do orçamento; Reportar as variações e ajuste ao orçamento (forecast). CONTABILIDADE FISCAL CUSTOS ORÇAMENTO FINANCEIRO CONTROLE INTERNO ORÇAMENTO CONTROLADORIA 38 23/04/2018 20 PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 39 Estrutura da Controladoria Gestão da Tesouraria; Acompanhamento do controle do Contas a Receber; Acompanhamento do controle do Contas a Pagar; Gestão do Capital de Giro; Negociações juntos às Instituições Financeiras; Apoio às demais áreas da empresa em cálculos e negociações financeiras. CONTABILIDADE FISCAL CUSTOS ORÇAMENTO FINANCEIRO CONTROLE INTERNO FINANCEIRO CONTROLADORIA 39 PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 40 Elaboração de controles internos adequados para as áreas envolvidas, com definição, elaboração e acompanhamento de relatórios: ▪ Anuais ▪ Mensais ▪ Diário ▪ Temporais – quando necessário. CONTROLADORIA CONTABILIDADE FISCAL CUSTOS ORÇAMENTO FINANCEIRO CONTROLE INTERNO CONTROLE INTERNO 40 Estrutura da Controladoria 23/04/2018 21 PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 41 PUCMINAS CAPITAL DE GIRO PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 42 Gestão da Liquidez Gestão de liquidez é o conjunto de processos que visam garantir a capacidade de pagamento da organização, considerando o planejamento financeiro, os limites de riscos e a otimização dos recursos disponíveis. Administração de Capital de Giro 23/04/2018 22 PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 43 O que é Liquidez? Ponto de vista de um ativo Ponto de vista da empresa Capacidade de transformar este ativo em caixa Capacidade de pagar (honrar) os seus compromissos em dia Administração de Capital de Giro PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 44 Avaliação da Liquidez Liquidez Imediata Mostra a capacidade financeira imediata da empresa para saldar seus compromissos de curto prazo. Liquidez Corrente Mostra a capacidade financeira da empresa para cumprir seus compromissos de curto prazo; Liquidez Seca Mostra a capacidade financeira líquida da empresa para cumprir seus compromissos de curto prazo, sem depender dos estoques; Administração de Capital de Giro 23/04/2018 23 PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 45 Os índices desse grupo mostram a base da situação financeira da empresa. Liquidez Imediata Disponível Passivo Circulante Liquidez Corrente Ativo Circulante Passivo Circulante Liquidez Seca Ativo Circulante – Estoques Passivo Circulante Índices de Liquidez: Administração de Capital de Giro PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 46 Liquidez x Solvência Os ativos serão suficientes para pagar o exigível. Operações Crescimento Necessidade de recursos Liquidez: Capacidade da empresa em fazer frente aos seus compromissos financeiros e continuar em operação. Solvência: Capacidade da empresa em fazer frente aos seus compromissos financeiros no encerramento de suas atividades. Administração de Capital de Giro 23/04/2018 24 PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 47 Visão tradicional de capital de giro, calculado a partir das informações do Balanço Patrimonial, responde a pergunta: Caso a empresa venha a encerrar as atividades, terá condições de honrar os seus compromissos? S O L V Ê N C IA Visão segundo a análise dinâmica do capital de giro: deve-se ter informações contábeis e financeiras que nos respondam a pergunta: Como a empresa deverá continuar a saldar os seus compromissos, mantendo-se em funcionamento? L IQ U ID E Z Administração de Capital de Giro PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 48 ATIVO PASSIVO Passivo Circulante Fornecedores Empréstimos Salários Impostos Passivo não Circulante Exigível a Longo Prazo Patrimônio Líquido Capital Social Reservas de Capital Reservas de Lucros Prejuízos Acumulados Ativo Circulante Caixa Bancos Aplicações Financeiras Clientes Estoques Ativo não Circulante Realizável a Longo Período Investimentos Imobilizado Líquido Intangível Curto Prazo Giro dos negócios Estabilidade do Negócio Longo Prazo INVESTIMENTOS FINANCIAMENTOS Bens e Direitos Obrigações Balanço Patrimonial – Visão Patrimonial e Financeira Capital Próprio Capital de Terceiros Estrutura de Capital Administração de Capital de Giro 23/04/2018 25 PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 49 B a la n ç o F in a n c e ir o ATIVO PASSIVO Ativo Financeiro Passivo Financeiro Ativo Operacional Passivo Operacional Passivo a Longo Prazo Caixa Bancos Aplicações Financeiras Clientes Estoques Outros Ativos Operacionais Fornecedores Impostos a pagar Salários a pagar Outros Passivos Operacionais Realizável Longo Prazo Investimentos Imobilizado Intangível Exigível a Longo Prazo Patrimônio Líquido Ativo a Longo Prazo Empréstimos e Financiamentos Leasing, Finame, Desconto de Duplicatas Dividendos a Pagar Transações Financeiras Transações Operacionais Estática de Longo Prazo Administração de Capital de Giro PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 50 MODELO DINÂMICO DO CAPITAL DE GIRO PUCMINAS 23/04/2018 26 PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 51 Análise Financeira Dinâmica Modelo Fleuriet • 1980 – Introduzido no Brasil; • Nova metodologia para a análise do capital de ‘giro’ “Essa metodologia permite avaliar rapidamente a situação financeira das empresas através da classificação dos balanços em um dos seis tipos possíveis de configurações de determinados elementos patrimoniais. Trata-se um passo adiante em relação ao esquema tradicional de análise de balanços feito através de índices econômico-financeiros. Apesar de alguns estudiosos brasileiros haverem reproduzido esta metodologia em livros didáticos e em trabalhos acadêmicos, julgamos que a mesma ainda não foi suficientemente difundida no nosso país”. (BRAGA, 1991) PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 52 Premissas de Fleuriet: As contas operacionais ou cíclicas são as contas relacionadas à atividade operacional da empresa, enquanto que as contas financeiras ou erráticas não estão ligadas à sua atividade operacional. Modelo Fleuriet 23/04/2018 27 PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 53 ATIVO PASSIVO Ativo Errático/Financeiro Passivo Errático/Financeiro Caixa e bancos Aplicações financeiras Empréstimos eFinanciamentos Dividendos a pagar Ativo Cíclico/Operacional Passivo Cíclico/Operacional Clientes Estoques Outras contas operacionais Fornecedores Salários e encargos Impostos operacionais Outras contas operacionais Ativo Permanente/Longo Prazo Passivo Permanente/Longo Prazo Realizável a Longo Prazo Permanente Exigível a Longo Prazo Patrimônio Liquido Reclassificação do Balanço Patrimonial PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 54 ➢ O reconhecimento da existência de grupos de contas contendo origens e aplicações de recursos de natureza distintas da origem a uma reclassificação do balanço tradicional, principalmente nas contas do circulante. ➢ O adequado entendimento da natureza das contas contábeis que compõem o circulante e a sua correta classificação sob a ótica das operações da empresa, é um dos pré-requisitos para a construção do balanço patrimonial gerencial e a realização de uma análise da sua situação financeira com ênfase na liquidez. Balanço Patrimonial Reclassificado 23/04/2018 28 PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 55 CONTAS CICLICAS / OPERACIONAIS ➢ No desenvolvimento das suas operações, a empresa realiza aplicações que tem por objetivo apoiar o giro dos seus negócios; ➢ São aplicações de caráter essencialmente operacional, ligadas à atividade da empresa e vinculadas ao ritmo das suas atividades operacionais; ➢ São contas que sofrem constante renovação; ➢ No Ativo temos a conta de clientes e de estoques como destaque; ➢ No passivo temos as contas de fornecedores, salários e impostos a pagar. Balanço Patrimonial Reclassificado PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 56 CONTAS ERRATICAS / FINANCEIRAS ➢ Estas contas não estão estreitamente vinculadas às operações da empresa, não apresentando comportamento vinculado ao seu nível de atividade; ➢ São relacionadas com os aspectos táticos do curto prazo, geralmente administrados pela tesouraria; ➢ Possuem caráter fortemente financeiro e são originadas das operações de financiamento e investimento de curto prazo; ➢ São contas que não estão relacionadas ao processo produtivo e estão ligadas as operações de tesouraria da empresa. Balanço Patrimonial Reclassificado 23/04/2018 29 PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 57 Balanço Patrimonial Reclassificado PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 58 CONTAS DE LONGO PRAZO / PERMANENTES ➢ São contas que são, por natureza, de longo prazo; ➢Apresentam comportamento fortemente influenciado pelas decisões estratégicas da empresa relativas aos investimentos no permanente, à contratação de financiamentos de longo prazo através de recursos próprios e de terceiros e a retenção de lucros para reinvestimentos. Balanço Patrimonial Reclassificado 23/04/2018 30 PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 59 ➢ Contas Cíclicas = natureza operacional (constante renovação); ➢ Contas Erráticas = aspectos táticos do curto prazo (tesouraria); ➢ Contas Permanentes = decisões estratégicas (investimentos no AP, contratação de fontes de financiamento de LP, retenção de lucros para reinvestimentos). Do ponto de vista da gestão da empresa, podemos dizer: Balanço Patrimonial Reclassificado PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 60 A Análise Financeira Dinâmica 23/04/2018 31 PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 61 Modelo Padrão do Balanço Patrimonial Balanço Patrimonial em: Valor R$ AV Valor R$ AV AH 1 ATIVO (1.1 + 1.2) 1.1 - Circulante (a + b) a) Financeiro Disponível Outros AC Financeiros b) Operacional Clientes Estoques Outros AC Operacionais 1.2 - Não Circulante (c + d) c) Realizável a Longo Prazo d) Permanente Investimentos Imobilizado Intangível PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 62 Balanço Patrimonial em: Valor R$ AV Valor R$ AV AH 2 PASSIVO (2.3 + 2.4) 2.1 - Circulante (e + f) e) Operacional Fornecedores Outras Obrigações f) Financeiro Empréstimos e Financiamentos Duplicatas Descontadas 2.2 - Exgível a Longo Prazo Empréstimos e Financiamentos Outras Obrigações 2.3 - Capital Terceiros (2.1 + 2.2) 2.4 - Capital Próprio (Patrimônio Líquido) Capital e Reservas (Lucros) Prejuízos Acumulados Ajuste Avaliação Patrimonial Resultado Exercícios Futuros Modelo Padrão do Balanço Patrimonial 23/04/2018 32 PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 63 Modelo Padrão Demonstração dos Resultados do Exercício Demonstraçao de Resultados do Exercício: Valor R$ AV Valor R$ AV AH Receita Operacional Líquida (-) Custo Produtos Vendidos (=) Resultado Bruto (-) Despesas Operacionais (=) EBITDA (LAJIDA) (-) Depreciação (=) EBIT (LAJIR) (+) Receitas Financeiras (-) Despesas Financeiras (=) Lucro Antes Impostos (-) Impostos (IR + CSLL) (=) Lucro Líquido PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 64 O EBITDA é a sigla inglesa de Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization e que em português significa, literalmente, Resultados antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização (LAJIDA). O EBITDA é também muitas vezes designado por cash-flow operacional, e representa o dinheiro gerado pela empresa e disponível para: ✓ Financiar os investimentos em bens de capital (capex); ✓ Financiar as necessidades de Fundo das operações; ✓ Efetuar o pagamento de impostos; ✓ Cumprir os encargos com a dívida; ✓ Criar reservas; ✓ Remunerar os acionistas através de dividendos. Conceito de EBITDA 23/04/2018 33 PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 65 RECEITAS DE VENDAS LIQUIDAS (-) Custos dos Produtos/Mercadorias/Serviços Vendidos (=) Lucro Bruto (-) Despesas Operacionais (Administrativas, gerais e com vendas) (=) EBITDA (LAJIDA) (-) Depreciação (=) EBIT (LAJIR) (-) Impostos Diretos (IR e CS) (=) Lucro Líquido (NOPAT – Net Operating Profit After Taxes) Composição do EBITDA e NOPAT: PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 66 ➢ A NCG é calculada a partir das contas que compõem o ativo e o passivo cíclicos. ➢ Estes possuem a característica básica de apresentar comportamento estritamente vinculado às operações e sofrer constante renovação. ➢ Podemos verificar que o valor assumido por esta variável reflete o ciclo financeiro da empresa. A NCG é decorrente da defasagem entre entradas e as saídas de caixa. Necessidade de Capital de Giro 23/04/2018 34 PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 67 Necessidade de Capital de Giro Seu valor revela o montante necessário de recursos para manter o giro dos negócios. NCG Ativo Circulante Operacional (Cíclico) Passivo Circulante Operacional ( Cíclico) -= NCG tende a ser positiva e diretamente crescente em relação à evolução das vendas. PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 68 ➢ A Necessidade de Capital de Giro é função do nível de atividade de uma empresa; ➢ NCG é resultante da combinação dos prazos operacionais e do volume de vendasrealizadas pela empresa; ➢ Seu aumento tanto pode ocorrer em períodos de rápido crescimento como também em períodos de queda nas vendas; ➢ Administrar a NCG significa administrar o Fluxo de Caixa e o crescimento das vendas. Envolve tomar decisões sobre a quantidade de dinheiro que fica “imobilizada” no giro dos negócios e que precisa ser financiada. Necessidade de Capital de Giro 23/04/2018 35 PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 69 ➢ Para o desenvolvimento normal de suas atividades, as empresas precisam realizar investimentos no giro do seus negócios. ➢ Esses investimentos são estreitamente vinculados à atividade operacional, sofrendo constante renovação, e se constituindo, portanto, em investimento permanente. ➢ Entretanto a NCG pode ser negativa, e nesse caso evidencia um excedente de funcionamento. ➢ Esta situação denota que o passivo operacional torna-se maior que o ativo operacional, representando fonte de fundos para a empresa. Necessidade de Capital de Giro PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 70 Considerando que a NCG é calculada como um saldo líquido de aplicações e fontes operacionais, seu valor pode ser tanto positivo quanto negativo. Necessidade de Capital de Giro 23/04/2018 36 PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 71 ➢NCG é resultante da combinação dos prazos operacionais e do volume de vendas realizadas pela empresa. ➢Administrar a NCG significa administrar o Fluxo de Caixa e o crescimento das vendas. Envolve tomar decisões sobre a quantidade de dinheiro que fica “imobilizada” no giro dos negócios e que precisa ser financiada. Necessidade de Capital de Giro PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 72 Decorre da necessidade de caixa, no momento em que, no ciclo financeiro, as saídas de caixa ocorrem antes das entradas: Adaptado de Ross, Westerfield e Jordan, 1998. Necessidade de Capital de Giro 23/04/2018 37 PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 73 ➢ Para financiar a NCG, é bastante recomendável que a empresa busque recursos que tenha característica semelhante (permanentes e de longo prazo). ➢ Recursos posicionados no balanço patrimonial, nas contas passivas que representam as fontes de longo prazo à disposição da empresa, e são compostos pelo PL + ELP; ➢ Estas fontes são prioritariamente utilizadas para o atendimento das aplicações de LP nas contas do AP + RLP. Capital de Giro (CDG) CDG Fontes de Longo Prazo (PNC) Aplicações de Longo Prazo (ANC)-= PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 74 É interessante observar que o CDG possui o mesmo valor que o Capital Circulante Líquido - CCL. Capital Circulante Líquido (CCL) = Ativo Circulante – Passivo Circulante Capital de Giro (CDG) = (ELP + PL) – (RLP + AP) Capital de Giro (CDG) 23/04/2018 38 PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 75 ATIVO PASSIVO CCL RLP AP PC ELP PL AC Representação Gráfica: CDG x CCL CDG CCL = AC - PC CDG = (PL+ELP) – (AP + RLP) CDG = CCL PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 76 A base de interpretação do CDG é diferente da base de interpretação do CCL . • O CCL representa um excedente de bens e direitos disponíveis a curto prazo (ativo circulante) em relação as obrigações de PC (passivo circulante). • O CDG significa um excedente de fontes de longo prazo (ELP + PL) em relação as aplicações de longo prazo (RLP + AP). Capital de Giro (CDG) 23/04/2018 39 PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 77 Pelo fato de ser composto a partir das contas permanentes ou de longo prazo do ativo e passivo reclassificado, o CDG mantém-se relativamente estável ao longo do tempo e apresenta movimentação lenta e comportamento decorrente dos resultados e das decisões estratégicas. Capital de Giro (CDG) PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 78 Obs.: Quando o CDG < 0, toda prioridade da administração financeira deve ser colocada na reversão deste quadro. Capital de Giro (CDG) 23/04/2018 40 PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 79 Representa uma fonte de fundos permanentes da empresa com a finalidade de financiar a sua NCG; CCL = CDG Modelo dinâmico CDG = PNC–ANC Modelo Clássico CCL = AC – PC Capital de Giro (CDG) PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 80 Determina o volume de recursos próprios (patrimônio líquido) disponível para realizar as aplicações nos ativos da organização. CDGP = PL – (AP + RLP) ou CDGP = PL - ANC Capital de Giro Próprio (CDGP) 23/04/2018 41 PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 81 A relação entre Necessidade de Capital de Giro e o Capital Circulante Líquido O CCL é a soma do investimento necessário em giro (NCG) e o saldo de tesouraria (ST) mantido por uma empresa: Capital de Giro (Circulante) Líquido = NCG + ST Capital de Giro (CDG) PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 82 Saldo de Tesouraria (ST) ST = ACF– PCF ST = CDG – NCG Este saldo representa “uma reserva financeira da empresa para fazer frente a eventuais expansões da necessidade de investimento operacional em giro, principalmente aquelas de natureza sazonal” (ASSAF NETO, 2002) 23/04/2018 42 PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 83 ➢ O valor de ST é resultante dos valores assumidos pelo CDG e pela NCG; ➢ Administrar o saldo de tesouraria (ST) significa administrar a NCG e o CDG. ST = CDG - NCG ACF PCF ST- = Saldo de Tesouraria (ST) PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 84 Saldo de Tesouraria (ST) 23/04/2018 43 PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 85 • A participação dos recursos de terceiros de curto prazo no financiamento das necessidades de capital de giro da empresa pode ser mensurada pelo índice de TSF. • A partir do índice do TSF pode-se avaliar a magnitude da tesouraria negativa em relação às necessidades de Capital de Giro e principalmente sua tendência ao longo do tempo. • Fórmula: Termômetro da Situação Financeira (TSF) TSF = ST NCG ➢ Onde: ✓ TSF – Termômetro da Situação Financeira ✓ ST - Saldo de Tesouraria ✓ NCG – Necessidade de Capital de Giro. PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 86 Efeito Tesoura • Se o volume de negócios cresce, a demanda de investimento em giro também aumenta. • Capital de Giro Líquido (CDG) não acompanha esta evolução. A empresa tende a utilizar capital financeiro de curto prazo e a apresentar Saldo de Tesouraria negativo, apesar do crescimento das vendas. • Esse crescimento negativo do Saldo de Tesouraria é que Fleuriet denominou “Efeito Tesoura". 23/04/2018 44 PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira- Prof.: Antonio Paixão 87 • Nem sempre o crescimento das vendas é um movimento sadio; • Nem sempre a queda nas vendas é um movimento pernicioso. • Tudo depende da relação entre a variação da NCG sobre as vendas, bem como do autofinanciamento sobre as vendas. • O Saldo de Tesouraria se tornará mais negativo com o crescimento das vendas, caso a empresa não consiga que seu autofinanciamento cresça nas mesmas proporções do seu crescimento da Necessidade de Capital de Giro. Efeito Tesoura PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 88 • O “Efeito Tesoura" ocorre quando a empresa financia a maior parte da NCG através de créditos de curto prazo. • Nesse caso, o Saldo de Tesouraria (ST) se apresenta negativo e crescendo em valor absoluto, proporcionalmente mais do que a NCG. Efeito Tesoura 23/04/2018 45 PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 89 • A empresa está se desenvolvendo num “Efeito Tesoura" quando este índice se eleva com o passar do tempo. • O acompanhamento cuidadoso do Saldo de Tesouraria, observado sob o prisma do grau de alavancagem operacional e financeira, dará ao empresário uma medida adequada de como e quanto se endividar. Efeito Tesoura PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 90 PRINCIPAIS CAUSAS ➢ Crescimento muito acelerado das vendas; ➢ Aumento do ciclo financeiro; ➢ Investimentos elevados com retorno a longo prazo; ➢ Geração de recursos insuficiente para as necessidades; ➢ Realização de investimentos de baixo retorno; ➢ Redução nas vendas x elevados custos fixos; ➢ Crise econômica com redução de vendas e inadimplência; ➢ Elevada distribuição dos resultados; ➢ Falta de planejamento/compatibilização de recursos para o crescimento; ➢ Ocorrência de inflação elevada. Efeito Tesoura 23/04/2018 46 PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 91 ➢ O Efeito Tesoura é caracterizado como uma redução significativa e continuada do indicador T/NCG, evidenciando uma dependência crescente dos recursos de curto prazo no financiamento das necessidades operacionais da empresa, elevando o seu risco financeiro. Efeito Tesoura ➢ A situação de liquidez da empresa apresenta clara evidencia de estar se deteriorando PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 92 Efeito Tesoura 23/04/2018 47 PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 93 Perfil CDG NCG ST Situação 1 + – + Excelente 2 + + + Sólida 3 + + – Insatisfatória 4 – – + Alto risco 5 – – – Muito ruim 6 – + – Péssima Nota: (+) indica valor positivo, e (–) indica valor negativo. A Análise Financeira Dinâmica PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 94 Riscos Internos Riscos Externos À falta de matéria-prima ou à necessidade de manutenção de elevados estoques. A medidas políticas ou econômicas, como golpes, congelamento de preços e confiscos. À rápida obsolescência do produto ou serviço. Aos fenômenos naturais e a eventos imprevisíveis. À ausência de estrutura organizacional adequada. Ao ramo de atividade, principalmente aqueles de ciclos curtos ou de sazonalidade irregular. Ao nível baixo de atividades, principalmente em empresas com elevados custos fixos. Ao grau de competitividade no mercado e, por último, mas não menos importante. À elevada dependência de fontes financiadoras de terceiros. Às condições de créditos bancários. A Análise Financeira Dinâmica 23/04/2018 48 PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 95 Variáveis De Liquidez T = AF - PF Tesouraria NCG = AO - PO Necessidade de Capital de Giro CDG = PLP - ALP Capital de Giro Disponível Liquidez Demanda de Capital Operacional Origem do Capital de Giro Variáveis de Liquidez Administração de Capital de Giro PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 96 São as disponibilidades da empresa classificadas no ativo e as exigibilidades monetárias classificadas no passivo. Reclassificação da Tesouraria AF = Caixa, Bancos e Aplicações Financeiras PF= Empréstimos, Financiamentos, Juros e Dividendos, ACC, ACE, Leasing, Debêntures Situação Financeira Administração de Capital de Giro 23/04/2018 49 PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 97 Representam as contas relacionadas com a atividade operacional da empresa. Reclassifica-se o ATIVO destacando as contas de: clientes, estoque e outros ativos operacionais, e reclassifica-se o PASSIVO destacando as contas de: fornecedores e outros passivos operacionais. Estática Operacional Duplicatas a Receber (Clientes) Estoques Outros Ativos Operacionais Ativos Operacionais (AO) Passivos Operacionais (PO) (-) Fornecedores (-) Outros Passivos Operacionais Administração de Capital de Giro PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 98 PUCMINAS Ambiente Financeiro Brasileiro 23/04/2018 50 PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 99 Ambiente Financeiro Brasileiro PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 100 ✓ Órgão Máximo do Sistema Financeiro Nacional; ✓ Função: ▪ Definir as diretrizes de funcionamento do Sistema Financeiro Nacional ▪ Formular toda a política de moeda e crédito da economia. CMN – Conselho Monetário Nacional 23/04/2018 51 PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 101 ✓ Responsabilidades: ▪ Estabelecer as condições gerais de constituição, funcionamento e fiscalização das Instituições Financeiras, voltadas do bom funcionamento do Sistema Financeiro; ▪ Controlar o volume de dinheiro da economia – meios de pagamento; ▪ Avaliar e zelar pela liquidez e solvência das Instituições Financeiras; ▪ Coordenar as políticas monetária, cambial, de crédito e da dívida pública interna e externa. CMN – Conselho Monetário Nacional PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 102 ✓ Composição do CMN: ▪ Ministro da Fazenda – Presidente ▪ Ministro do Planejamento e Orçamento ▪ Presidente do Banco Central. CMN – Conselho Monetário Nacional 23/04/2018 52 PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 103 BACEN – Banco Central ✓ Principal órgão executivo do CMN; ✓ Organismo fiscalizador do Mercado Financeiro; ✓ Gestor do Sistema Financeiro; ✓ Executor da Política Monetária do Governo. CMN – Conselho Monetário Nacional PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 104 BACEN – Banco Central Sistema de Intermediação ✓ Bancos Múltiplos ✓ Bancos Comerciais ✓ Bancos de Investimentos ✓ Sociedades de Arrendamento Mercantil ✓ Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento – SCFI (Financeiras) ✓ Associações de Poupança e Empréstimos – APEs. CMN – Conselho Monetário Nacional 23/04/2018 53 PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 105 ✓ Órgão responsável por fixar as diretrizes e normas da política de seguros privados no Brasil.✓ Composição: ▪ Ministro da Fazenda – Presidente ▪ Representante do Ministério da Justiça ▪ Representante do Ministério da Previdência Social ▪ Representante do Banco Central do Brasil ▪ Representante da CVM ▪ Superintendente da Superintendência de Seguros Privados. CNSP - Conselho Nacional de Seguros Privados PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 106 ✓ Responsabilidades: ▪ Regular a constituição, funcionamento e fiscalização dos que exercem atividades subordinadas ao Sistema Nacional de Seguros Privados; ▪ Aplicar as penalidades previstas; ▪ Fixar as características gerais dos Contratos de Seguro, Previdência Privada Aberta, Capitalização e Resseguro; ▪ Prescrever Critérios de constituição das Sociedades Seguradoras, de Capitalização, Previdência Privada Aberta e Resseguradores; ▪ Fixar limites técnicos das Operações; ▪ Disciplinar a corretagem de seguros e a profissão de corretor. CNSP - Conselho Nacional de Seguros Privados 23/04/2018 54 PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 107 ✓ Órgão colegiado que integra a estrutura do Ministério da Previdência Social. ✓ Responsabilidades: ▪ Regular, normatizar e coordenar as atividades das entidades fechadas de previdência complementar – Fundos de Pensão; ▪ Julgar em última instância, os recursos interpostos contra as decisões da Secretaria de Previdência Complementar. CGPC - Conselho de Gestão de Previdência Complementar PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 108 Ambiente Financeiro Brasileiro Ativos Financeiros Valor mobiliário ou título financeiro é um título de propriedade ou de crédito, emitido por um ente público ou privado, com características e direitos padronizados. 23/04/2018 55 PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 109 Os Ativos Financeiros são classificados quanto a: ✓ Renda ▪ Fixa – Pré-fixado e Pós-Fixado ▪ Variável ✓ Prazo ▪ Definido - Curto, médio ou longo prazo ▪ Indeterminado ✓ Emissão ▪ Público ▪ Privado Ativos Financeiros PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 110 São valores mobiliários, quando ofertados publicamente, quaisquer títulos ou contratos de investimento coletivo que gerem direito de participação, de parceria ou remuneração, inclusive resultante da prestação de serviços, cujos rendimentos advém do esforço do empreendedor ou de terceiros. Valores Mobiliários 23/04/2018 56 PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 111 A Lei 10303/2001 incorporou esse conceito ao artigo 2º da Lei 6385/76, que atualmente vigora com a seguinte redação: “Art. 2o São valores mobiliários sujeitos ao regime desta Lei: ▪ I - as ações, debêntures e bônus de subscrição; ▪ II - os cupons, direitos, recibos de subscrição e certificados de desdobramento relativos aos valores mobiliários referidos no inciso II; ▪ III - os certificados de depósito de valores mobiliários; ▪ IV - as cédulas de debêntures; ▪ V - as cotas de fundos de investimento em valores mobiliários ou de clubes de investimento em quaisquer ativos; ▪ VI - as notas comerciais; ▪ VII - os contratos futuros, de opções e outros derivativos, cujos ativos subjacentes sejam valores mobiliários; Valores Mobiliários PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 112 “Art. 2o São valores mobiliários sujeitos ao regime desta Lei: (Continuação) ▪ VIII - outros contratos derivativos, independentemente dos ativos subjacentes; e ▪ IX - quando ofertados publicamente, quaisquer outros títulos ou contratos de investimento coletivo, que gerem direito de participação, de parceria ou de remuneração, inclusive resultante de prestação de serviços, cujos rendimentos advêm do esforço do empreendedor ou de terceiros.“ § 1o Excluem-se do regime desta Lei: ▪ I - os títulos da dívida pública federal, estadual ou municipal; ▪ II - os títulos cambiais de responsabilidade de instituição financeira, exceto as debêntures. Valores Mobiliários 23/04/2018 57 PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 113 São emitidos por instituições financeiras privadas visando a captação de recursos com prazo e um rendimento pré- determinado. Títulos Privados PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 114 CDB – Certificado de Depósito Bancário ▪ São títulos de renda fixa, cuja rentabilidade é prefixada ou atrelada a um percentual da taxa CDI, estipulada no momento da contratação; ▪ Ao optar por CDB, o investidor assume o risco primário do emissor e conta com a cobertura do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) até o limite de R$ 250 mil, limitado ao saldo existente; ▪ Essa garantia refere-se ao total de créditos de cada pessoa contra a mesma instituição associada, ou contra todas as instituições associadas do mesmo conglomerado financeiro. 23/04/2018 58 PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 115 LCA – Letra de Crédito do Agronegócio ▪ É um título emitido por uma instituição financeira, utilizado para captar recursos para participantes da cadeia do agronegócio; ▪ Criados pela Lei nº 11.076, esses papéis tem como um de seus atrativos o fato de que os investidores pessoas físicas têm seus rendimentos isentos de Imposto de Renda; ▪ A LCA é título de crédito nominativo, de livre negociação, representativo de promessa de pagamento em dinheiro e constitui título executivo extrajudicial; ▪ Sua emissão é exclusiva de instituições financeiras públicas ou privadas; PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 116 LCA – Letra de Crédito do Agronegócio ▪ O risco primário da LCA é da instituição financeira. Na inadimplência do banco, o lastro está penhorado por lei ao investidor final que pode requisitar sua propriedade ao juiz quando o banco não pagar o ativo; ▪ Para sua emissão, os produtores entregam ao banco, como garantia da operação, ativos reais como soja, café, boi ou outra mercadoria, servindo como lastro dessas operações; ▪ Os lastros da LCA devem ser registrados em entidades autorizadas pelo Banco Central. 23/04/2018 59 PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 117 LCI – Letra de Crédito Imobiliário ▪ Representa uma fonte de recursos para o setor imobiliário, pois possui como lastro créditos imobiliários; ▪ É um dos instrumentos de Renda Fixa que conta com a isenção de Imposto de Renda para pessoa física; ▪ Emitida por instituições financeiras – bancos comerciais, múltiplos e de investimento, além de sociedades de crédito imobiliário, associações de poupança e empréstimo e companhias hipotecárias; ▪ É regulamentada pela a Lei no 10.931/2004 e a Circular do Banco Central no. 3.614/12. PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 118 1. Títulos Emitidos em Ofertas Públicas 2. Títulos Colocados Via Emissão Direta Títulos da Dívida Interna – Títulos Públicos 23/04/2018 60 PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 119 1. Títulos Emitidos em Ofertas Públicas Os principais títulos públicos em circulação no mercado doméstico são os emitidos por meio de processo competitivo de formação de taxas (leilão), realizadoregularmente pelo Tesouro Nacional. Títulos da Dívida Interna – Títulos Públicos PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 120 ✓ O investidor sabe exatamente a rentabilidade que irá receber se mantiver o título até a data de vencimento. Para cada unidade de título, o valor bruto a ser recebido no vencimento é de R$1.000,00; ✓ Esses títulos são indicados quando o investidor acredita que a taxa prefixada será maior que a taxa de juros básica da economia (Selic); ✓ Por terem rentabilidade predefinida, seu rendimento é nominal. Isso significa que é necessário descontar a inflação para obter o rendimento real da aplicação; ✓ Os títulos disponíveis nessa modalidade são: ▪ Tesouro Prefixado (LTN) ▪ Tesouro Prefixado com Juros Semestrais (NTN-F). Títulos Emitidos em Ofertas Públicas - Prefixados 23/04/2018 61 PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 121 ✓ Neste caso, os títulos têm seu valor corrigido por um indexador: ▪ Taxa básica de juros (Selic) ou ▪ Inflação (IPCA). ✓ Assim, a rentabilidade da aplicação é composta por uma taxa predefinida no momento da compra do título mais a variação de um indexador. ✓ Os títulos disponíveis nessa modalidade são: ▪ Tesouro Selic (LFT) ▪ Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais (NTN-B) ▪ Tesouro IPCA+ (NTN-B Principal). Títulos Emitidos em Ofertas Públicas - Pós-fixados PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 122 Quadro Resumo com as Principais Características de cada Título 23/04/2018 62 PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 123 2. Títulos Colocados Via Emissão Direta ✓ As emissões diretas de títulos são realizadas para atender finalidades específicas, definidas em Lei; ✓ Caracterizam-se pela colocação direta de títulos públicos sem a realização de leilões ou outro tipo de oferta pública. Títulos da Dívida Interna – Títulos Públicos PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 124 Atualmente, são exemplos de razões para emissões diretas: a. Pagamento de equalização de taxa de juros do Programa de Financiamento às Exportações (PROEX); b. Caução de recursos financeiros depositados em conta judicial (FUNAD); c. Securitização de dívidas, decorrente de acordos de renegociação de dívidas da própria União ou das entidades cujas obrigações foram ou venham a ser assumidas pela União e cujos principais credores são os sistemas bancários oficial e privado, fornecedores, empresas prestadoras de serviços e empreiteiras; d. Financiamento a estudantes do ensino superior e garantia de recebimento de dívidas previdenciárias das Instituições de Ensino Superior (FIES); e. Emissões para fins de reforma agrária (TDA), dentre outros. Títulos Colocados Via Emissão Direta 23/04/2018 63 PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 125 Os principais títulos públicos em circulação colocados via emissão direta são: ✓ Certificados Financeiros do Tesouro – CFT ✓ Certificados da Dívida Pública – CDP ✓ Certificado do Tesouro Nacional – CTN A legislação básica desse títulos é o Decreto n° 3.859, de 4 de julho de 2001. Títulos Colocados Via Emissão Direta PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 126 ✓ Certificados Financeiros do Tesouro – CFT Títulos destinados a atender operações com finalidades específicas, definidas em lei. Os CFT podem ser emitidos em oito séries distintas; ✓ Certificados da Dívida Pública – CDP Títulos emitidos com a finalidade de amortizar ou quitar dívidas previdenciárias, nos termos da Lei n° 9.711, de 20 de novembro de 1998. ✓ Certificado do Tesouro Nacional – CTN Títulos provenientes da renegociação de dívidas originárias do crédito rural. Sua colocação é efetuada por instituição financeira credora, em favor do interessado específico, o qual deverá utilizá-lo para fins de garantia do valor do principal, em operações de renegociação de dívidas do setor rural de que trata a Resolução CMN 2.471, de 26 de fevereiro de 1998. Títulos Colocados Via Emissão Direta 23/04/2018 64 PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 127 Derivativos Derivativos são contratos que derivam a maior parte de seu valor de um ativo subjacente, taxa de referência ou índice. O ativo subjacente pode ser: ✓ Físico (café, ouro, etc.), ou ✓ Financeiro (ações, taxas de juros, etc.) PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 128 ✓ Os derivativos podem ser negociados no mercado à vista ou não - é possível construir um derivativo sobre outro derivativo; ✓ Os derivativos podem ser classificados em contratos a termo, contratos futuros, opções de compra e venda, operações de swaps, entre outros, cada qual com suas características; ✓ Os derivativos, em geral, são negociados sob a forma de contratos padronizados, isto é, previamente especificados (quantidade, qualidade, prazo de liquidação e forma de cotação do ativo-objeto sobre os quais se efetuam as negociações), em mercados organizados, com o fim de proporcionar, aos agentes econômicos, oportunidades para a realização de operações que viabilizem a transferência de risco das flutuações de preços de ativos e de variáveis macroeconômicas. Derivativos 23/04/2018 65 PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 129 Sistema Especial de Liquidação e de Custódia Selic ✓ O Selic é o depositário central dos títulos que compõem a dívida pública federal interna (DPMFi) de emissão do Tesouro Nacional e, nessa condição, processa a emissão, o resgate, o pagamento dos juros e a custódia desses títulos. ✓ É também um sistema eletrônico que processa o registro e a liquidação financeira das operações realizadas com esses títulos pelo seu valor bruto e em tempo real, garantindo segurança, agilidade e transparência aos negócios. PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 130 Sistema Especial de Liquidação e de Custódia Selic ✓ Todos os títulos são escriturais, isto é, emitidos exclusivamente na forma eletrônica. ✓ A liquidação da ponta financeira de cada operação é realizada por intermédio do STR – Sistema de Transferência de Reservas, ao qual o Selic é interligado. ✓ O STR é um sistema de liquidação bruta em tempo real (LBTR) de transferência de fundos entre seus participantes, gerido e operado pelo Banco Central do Brasil. 23/04/2018 66 PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 131 Sistema Especial de Liquidação e de Custódia Selic ✓ Além do Banco Central do Brasil e do Tesouro Nacional, podem ser participantes do Selic bancos, caixas econômicas, distribuidoras e corretoras de títulos e valores mobiliários e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central. ✓ As câmaras ou prestadores de serviços de compensação e de liquidação têm a sua participação no Selic definida no Regulamento do Selic. PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 132 Sistema Especial de Liquidação e de Custódia Selic ✓ O SELIC publica todos os dias as taxas de juros das negociações com títulos públicos realizadas no mercado monetário. ✓ Referência na Formação de preços em todo o ambiente financeiro brasileiro – alta liquidez. ✓ Taxa SELIC é aceita na economia brasileira comotaxa livre de risco (risk free) 23/04/2018 67 PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 133 ✓ São títulos emitidos pelos bancos como forma de captação ou aplicação de recursos excedentes. ✓ Criado em meados da década de 1980, os CDIs são aplicações com prazos de 1 dia útil, com objetivo de melhorar a liquidez de uma determinada instituição financeira. ✓ Essas transações são fechadas por meio eletrônico e registradas nos computadores das instituições envolvidas e nos terminais do CETIP - Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos. Certificado de Depósito Interbancário CDI PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 134 ✓ A CETIP publica o CDI como uma taxa e um índice: ▪ A taxa é uma porcentagem que representa a taxa de variação do CDI num período ▪ O índice é o valor absoluto do CDI em certa data. ✓ A maioria das operações são negociadas por um dia. ✓ A taxa média diária do CDI de um dia é utilizada como referencial para o custo do dinheiro ( Juros ). ✓ Também é utilizada como referencial para avaliar a rentabilidade das aplicações em fundos de investimento. Certificado de Depósito Interbancário CDI 23/04/2018 68 PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 135 ✓ Taxa CDI mais amplamente adotada no mercado é a DI-Over, publicada pela CETIP. Ela é calculada como a média das operações transacionadas num único dia, desconsiderando as operações dentro de um mesmo grupo financeiro. ✓ As características de um CDI são semelhantes àquelas de um CDB, porém os CDIs somente são negociados no mercado interbancário, transferindo recursos de uma instituição financeira para outra. Certificado de Depósito Interbancário CDI PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 136 PUCMINAS Administração do Disponível 23/04/2018 69 PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 137 Administração do Disponível Razões para Demanda de Caixa: ✓Negócios ✓Precaução ✓Especulação PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 138 Administração do Disponível ✓ Moderna Teoria de Carteiras Grande avanço da teoria de finanças; ✓ CAPM – Capital Asset Pricing Model ou Modelo de Precificação de Ativos de Capital; A equação do CAPM representa o retorno esperado de um investimento que conduz a uma equação de equilíbrio, ficando assim sem espaço para que o mercado faça qualquer tipo de arbitragem; ✓ O CAPM busca extrair da realidade seus aspectos considerados mais relevantes, para a partir daí, procurar compreender melhor a realidade; ✓ Conciliação CAPM e estudo do Capital de Giro, surgem os Modelos de Gestão de Caixa. 23/04/2018 70 PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 139 Fatores que influem no caixa mínimo: ✓ Falta de sincronização ✓ Possibilidade de eventos não previstos ✓ Acesso a fontes de financiamento ✓ Relacionamento com o sistema financeiro ✓ Chance de furtos e desfalques ✓ Prazos (de pagamento, recebimento e de estocagem) acima do necessário. Administração do Disponível PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 140 Fatores que influem no caixa mínimo ✓ Várias contas correntes ✓ Produção com desperdício ✓ Taxa de inflação ✓ Política de crédito ✓ Existência de um modelo de gestão de caixa ✓ Regularidade nos recebimentos Administração do Disponível 23/04/2018 71 PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 141 Modelos de Administração de Caixa ✓ Caixa Mínimo Operacional ✓ Baumol ✓ Miller e Orr ✓ Dia da Semana PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 142 Modelo de Caixa Mínimo Operacional Giro de Caixa = 360/Ciclo Financeiro Caixa Mínimo = Desembolso / Giro ou Caixa Mínimo = Desembolso Diário x Ciclo Financeiro 23/04/2018 72 PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 143 Exemplo: ✓ Desembolso anual = 2,7 milhões ✓ Desembolso diário = 7.500 ✓ Ciclo Financeiro = 24 dias ✓ Caixa Mínimo Operacional = 7500 x 24 dias ✓ Caixa Mínimo Operacional = 180 mil Modelo de Caixa Mínimo Operacional PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 144 Modelo Baumol ✓ Esse modelo deve ser aplicado quando existem entradas periódicas de dinheiro no caixa e saídas constantes de recursos. ✓ Pressupõe a existência de dois Ativos: ▪ Caixa ▪ Investimento. 23/04/2018 73 PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 145 Modelo Baumol $ Tempo PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 146 b iR N 5,0 N = número de transações i = taxa de juros R = recebimento periódico b = custo da operação Modelo Baumol 23/04/2018 74 PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 147 Modelo de Baumol - Exemplo ➢ R = $9.600 ➢ i = 1% a. m. ➢ b = $3,00 ➢ N = [0,5 x 0,01 x 9.600/3]0,5 = 4 ➢ Valor do Resgate = 9.600 / 4 = 2.400 ➢ Valor da Saída = 9.600 / 20 = 480 PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 148 Dia Caixa Inicial Saída Entrada Final Invest. 1 2.400 480 - 1.920 7.200 2 1.920 480 - 1.440 7.200 3 1.440 480 - 960 7.200 4 960 480 - 480 7.200 5 480 480 2.400 2.400 4.800 6 2.400 480 - 1.920 4.800 7 1.920 480 - 1.440 4.800 8 1.440 480 - 960 4.800 9 960 480 - 480 4.800 10 480 480 2.400 2.400 2.400 11 2.400 480 - 1.920 2.400 12 1.920 480 - 1.440 2.400 13 1.440 480 - 960 2.400 14 960 480 - 480 2.400 15 480 480 2.400 2.400 - 16 2.400 480 - 1.920 - 17 1.920 480 - 1.440 - 18 1.440 480 - 960 - 19 960 480 - 480 - 20 480 480 - - - Modelo de Baumol - Exemplo 23/04/2018 75 PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 149 a. Taxa de Juros • Juros de 1% para 2,25% ao mês • N = ? b. Custo de transação • Custo de transação de 3 para $12 • N = ? c. Volume Recebido • Recebimento de $9.600 para 19.200 • N=? Modelo de Baumol - Exercício PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 150 a. Taxa de Juros • Juros de 1% para 2,25% ao mês • N = 6 b. Custo de transação • Custo de transação de 3 para $12 • N = 2 c. Volume Recebido • Recebimento de $9.600 para 19.200 • N=6 Modelo de Baumol - Exercício 23/04/2018 76 PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 151 Modelo Miller e Orr MILLER, M. H.; ORR, D. A model of the demand for money by firms. Quarterly journal of ; Economics, p. 413-435, Aug. 1966. PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis- Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 152 ✓ Pressupõe fluxo probabilístico ✓ Dois Ativos: ▪ Caixa ▪ Investimento ✓ Dois limites: ▪ Limite Inferior (m) e do ▪ Limite Superior (h) ▪ O fluxo flutua nesse intervalo Modelo Miller e Orr 23/04/2018 77 PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 153 O montante de recursos a ser transferido: Aplicado ou Resgatado deve ser suficiente para que o caixa retorne ao Ponto de Retorno (z). Modelo Miller e Orr PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 154 Dia Fluxo de Caixa (FC) FC - Média (Média - FC)2 1 -300 -310 96.100 2 400 390 152.100 3 300 290 84.100 4 -300 -310 96.100 5 100 90 8.100 6 -200 -210 44.100 7 100 90 8.100 8 -200 -210 44.100 9 -100 -110 12.100 10 300 290 84.100 Total 100 629.000 Média 10 Variância 62.900 Modelo Miller e Orr - Exemplo 23/04/2018 78 PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 155 -400 -300 -200 -100 0 100 200 300 400 500 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Média = $10 Variância = $62.900 Modelo Miller e Orr PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 156 911$287350$*3* 287 01,0 900.6285,275,0 50$* 75,0 * 3 3 2 xzmh xx z i b mz z = ponto de retorno m = limite inferior (definido) h = limite superior b = custo de cada operação 2 = variância diária de caixa i = taxa de juros Modelo Miller e Orr 23/04/2018 79 PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 157 Dia Caixa Inicial Fluxo de Caixa (FC) Investimento / Resgate Caixa Final Previsto 11 500 300 800 12 800 -100 700 13 700 300 -713 287 14 287 -100 187 15 187 200 387 16 387 100 487 17 487 -200 287 18 287 -250 250 287 19 287 200 487 20 487 -100 387 Modelo Miller e Orr - Exemplo PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 158 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Modelo Miller e Orr 23/04/2018 80 PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 159 Modelo Dia da Semana Dia Participação Desvio Segunda 0,21 0,21-0,20 = 0,01 Terça 0,22 0,22-0,20 = 0,02 Quarta 0,17 0,17-0,20 = -0,03 Quinta 0,15 0,15-0,20 = -0,05 Sexta 0,25 0,25-0,20 = 0,05 Total 1,00 0,25-0,20 = 0,00 PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 160 Dia % Total Desvios Soma FC Diário 1 0,09 0,02 0,11 440 2 0,08 -0,03 0,05 200 3 0,07 -0,05 0,02 80 4 0,06 0,05 0,11 440 5 0,06 0,01 0,07 280 6 0,06 -0,01 0,05 200 7 0,05 -0,03 0,02 80 8 0,06 -0,05 0,01 40 9 0,05 0,05 0,1 400 10 0,04 0,01 0,05 200 11 0,04 -0,03 0,01 40 12 0,04 -0,03 0,01 40 13 0,03 -0,05 -0,02 -80 14 0,03 0,05 0,08 320 15 0,02 0,01 0,03 120 16 0,02 -0,05 -0,03 -120 17 0,04 -0,03 0,01 40 18 0,04 -0,05 -0,01 -40 19 0,06 0,05 0,11 440 20 0,06 0,01 0,07 280 Modelo Dia da Semana 23/04/2018 81 PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 161 Análise dos Modelos ✓ Determinístico x Probabilístico ✓ Característica de cada empresa ou administrador ✓ Motivo transação ✓ Aleatoriedade do Fluxo de Caixa PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 162 PUCMINAS Lucro e Alavancagem 23/04/2018 82 PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 163 Lucro e Alavancagem “Dê-me uma alavanca, um ponto de apoio e eu moverei o mundo” Arquimedes, cientista grego PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 164 Lucro e Alavancagem 23/04/2018 83 PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 165 Alavancagem É o resultado do uso de recursos operacionais e financeiros que tenham um custo fixo para aumentar o retorno dos proprietários de uma empresa Lucro e Alavancagem PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 166 O conceito de alavancagem empresarial é similar ao conceito de alavancagem comumente empregado em física. Por meio da aplicação de uma força pequena no braço maior da alavanca, é possível mover um peso muito maior no braço menor da alavanca. Como disse Arquimedes, com uma alavanca e um ponto de apoio seria possível mover o mundo. Lucro e Alavancagem 23/04/2018 84 PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 167 • Alavancagem Operacional: Relação entre a Receita Operacional da empresa e o seu LAJIR (Lucro Antes dos Juros e do Imposto de Renda), ou seja, lucro operacional antes do Imposto de Renda. • Alavancagem Financeira: Relação entre o LAJIR e o Lucro Líquido pelo uso dos encargos financeiros fixos. • Alavancagem Total: É medida pela relação entre as Receitas Operacionais da empresa e o seu Lucro Líquido. Lucro e Alavancagem PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 168 Ponto de Equilíbrio - PE • A análise do PE também é chamada de Análise Custo – Volume – Lucro. • Visa conhecer o volume de atividade necessária para cobrir todos os custos e despesas operacionais, e analisar o lucro associado ao nível de vendas. • Resultado Operacional = Zero. 23/04/2018 85 PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 169 Esquema: GASTOS Custos Despesas Perdas Desperdícios Investimentos Depreciação Balanço Lucro e Alavancagem PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 170 • Gastos Os Gastos são representados por consumo de Ativo ou assunção de Passivo, com os quais uma organização tem que arcar a fim de atingir seus objetivos. • Custos Gastos empregados diretamente na obtenção do bem. • Despesas Gastos necessários para gerar receitas. • Despesas Operacionais Despesas relacionadas com a atividade operacional da empresa. Lucro e Alavancagem 23/04/2018 86 PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 171 • Custos Fixos / Despesas Fixas São os Custos e Despesas que não dependem do volume de produção e vendas no período. • Custos Variáveis / Despesas Variáveis São os Custos e Despesas que acompanham o volume de atividade da empresa dentro do período. • Custos e Despesas Semifixos e Semivariáveis São os Custos e Despesas que possuem parte fixa e parte variável. Lucro e Alavancagem PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 172 Demonstração de Resultado Gerencial: Mostra a contribuição da empresa, ou unidade de negócios, para a cobertura dos gastos fixos e formação dos lucros. Receita de Vendas xxx (-) Custos e Despesas Variáveis (xx) (=) Margem de Contribuição xxx (-) Custos e Despesas Fixos (xx) (=) Resultado x Lucro e Alavancagem 23/04/2018 87 PUC-MG - ICEG – PMG - Curso: Ciências Contábeis - Disciplina: Administração Financeira - Prof.: Antonio Paixão 173 Margem de Contribuição: Receitas Operacionais de Vendas (-) Custos + Despesas Variáveis incorridos no período Sobra do resultado entre vendas e custos + despesas variáveis que irá contribuir, após
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