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Princípios Jurídicos nas Organizações - S20212 218QuestionáriosAO2

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Pergunta 1 
0,6 / 0,6 pts 
Leia o texto abaixo: 
José adquiriu, sob a modalidade de arrendamento mercantil, um veículo novo 
cujo preço foi parcelado em 72 prestações de R$ 600,00, que pagava com os 
recursos provenientes do salário que recebia na empresa em que trabalhava. 
No entanto, José perdeu o emprego e sua situação financeira modificou-se, 
restando impossibilitado de pagar as parcelas do empréstimo. José, então, 
propôs ação judicial com base na teoria da imprevisão, pedindo a revisão do 
contrato de arrendamento mercantil para que o prazo se estendesse para 144 
meses e, consequentemente, o valor da parcela fosse reduzido à metade, ou 
seja, R$ 300,00. O juiz negou o pedido. 
Considerando o texto apresentado, avalie as afirmações a seguir: 
I - No contexto das relações de trabalho, o desemprego não pode ser 
considerado evento extraordinário e imprevisível que torna excessivamente 
oneroso o cumprimento do contrato, a ponto de permitir a sua revisão. 
II - No caso, a teoria da imprevisão não pode ser aplicada porque não basta a 
mera alteração na situação financeira de José, sendo necessário que ele não 
pudesse prever a mudança desse estado quando da celebração do contrato. 
III. Aplica-se ao caso em tela a cláusula rebus sic stantibus, pela qual as regras 
do contrato devem continuar a valer, desde que as condições de fato existentes 
no momento da assinatura do contrato continuem as mesmas. 
É correto o que se afirma apenas em: 
 
I e II 
 
 
II 
 
 
II e III 
 
 
I 
 
 
I, II e III 
 
A resposta está correta, pois todas as afirmações são verdadeiras. 
A asserção I é verdadeira, pois o desemprego é fato do cotidiano que, no 
contexto das relações trabalhistas, é previsível, diante da possibilidade de 
demissão a qualquer momento. 
A asserção II é verdadeira, pois não basta a mera alteração nas circunstâncias 
de fato para justificar a quebra do contrato. Para se admitir a intervenção 
judicial no contrato, é essencial que as partes não pudessem prever a mudança 
desse estado quando de sua celebração e, no caso, o desemprego não é 
circunstância extraordinária e imprevisível. 
A asserção III é verdadeira, pois a teoria da imprevisão consiste na 
possibilidade de revisão judicial dos contratos quando ocorrem eventos 
extraordinários e imprevisíveis, tornando-se excessivamente oneroso o 
cumprimento da obrigação por uma das partes contratantes. A teoria da 
imprevisão é viabilizada pela aplicação da cláusula rebus sic stantibus, pela 
qual as regras do contrato devem continuar a valer, desde que as condições de 
fato existentes no momento da assinatura do contrato continuem as mesmas. 
 
IncorretaPergunta 2 
0 / 0,6 pts 
Leia o texto a seguir: 
Kant considera ser a norma jurídica um juízo hipotético. No Kantismo 
encontramos a origem da distinção de imperativo categórico do hipotético. O 
primeiro impõe dever sem qualquer condição (norma moral), enquanto o 
hipotético é condicional. O categórico ordena por ser necessário, enquanto no 
hipotético a conduta imposta é meio para uma finalidade. Assim, o imperativo 
hipotético estabelece condição para a produção de determinado efeito. 
Kelsen retomou essa distinção, considerando a norma jurídica um juízo 
hipotético por dependerem as suas consequências da ocorrência de uma 
condição: se ocorrer tal fato deve ser aplicada uma sanção. Então conclui 
Kelsen que a estrutura da norma jurídica é a seguinte: em determinadas 
circunstâncias, determinado sujeito deve observar determinada conduta e se 
não a observar, outro sujeito, órgão do Estado, deve aplicar ao delinquente a 
sanção. 
Disponível em: https://monografias.brasilescola.uol.com.br/direito/norma-juridica.htm (Links 
para um site externo.). Acesso em: 04 de maio de 2021. 
Considerando as informações apresentadas, assinale a opção correta. 
 
 
A norma é apenas um dos meios pelo qual a norma jurídica se expressa. 
 
 
A norma jurídica não se divide, há apenas a norma jurídica primária. 
 
https://monografias.brasilescola.uol.com.br/direito/norma-juridica.htm
https://monografias.brasilescola.uol.com.br/direito/norma-juridica.htm
 
Para ordem social, o direito deve se revelar pelas normas que orientam as 
relações individuais 
 
 
Norma jurídica não é aquela emanada pelo Estado, significando que não vem 
do Estado. 
 
 
Norma jurídica é um conjunto de normas jurídicas que disciplinam um 
determinado interesse. 
 
Alternativa B: 
A alternativa está incorreta, pois é a lei um dos meios pelo qual a norma 
jurídica se expressa. A norma pode se expressar de vários modos, como por 
decretos, medidas provisórias, e até mesmo pelas decisões proferidas pelos 
Tribunais, a chamada jurisprudência. 
Para a promoção da ordem social, o direito deve se revelar pelas normas que 
orientam as relações individuais. Não basta que os homens estejam dispostos 
à prática da justiça; é necessário que a fórmula da justiça lhes seja indicada. 
Nesse contexto, a norma jurídica é a conduta exigida pelo Estado, que 
esclarece ao agente como e quando agir. 
Alternativa C: 
A alternativa está incorreta, porque a questão aponta o instituto jurídico, trata-
se de um conjunto de normas jurídicas que disciplinam um determinado 
interesse, como o instituto do casamento, o instituto do contrato, o instituto da 
adoção. 
Para a promoção da ordem social, o direito deve se revelar pelas normas que 
orientam as relações individuais. Não basta que os homens estejam dispostos 
à prática da justiça; é necessário que a fórmula da justiça lhes seja indicada. 
Nesse contexto, a norma jurídica é a conduta exigida pelo Estado, que 
esclarece ao agente como e quando agir. 
Alternativa D: 
A alternativa está incorreta, porque a norma jurídica é aquela emanada pelo 
Estado, isto é, aquela que vem do Estado, que impõe que o sujeito aja de 
determinada maneira. 
Para a promoção da ordem social, o direito deve se revelar pelas normas que 
orientam as relações individuais. Não basta que os homens estejam dispostos 
à prática da justiça; é necessário que a fórmula da justiça lhes seja indicada. 
Nesse contexto, a norma jurídica é a conduta exigida pelo Estado, que 
esclarece ao agente como e quando agir. 
Alternativa E: 
A alternativa está incorreta, para Hans Kelsen jurista e filósofo austríaco, cuja 
obra Teoria Pura do Direito foi um divisor de águas no estudo da teoria do 
direito, a norma jurídica divide-se em duas partes: a norma primária e a norma 
secundária. 
A norma primária define o dever jurídico do agente frente a uma situação de 
fato e a norma secundária é aquela que estabelece uma sanção para o caso de 
descumprimento do dever jurídico. 
Para a promoção da ordem social, o direito deve se revelar pelas normas que 
orientam as relações individuais. Não basta que os homens estejam dispostos 
à prática da justiça; é necessário que a fórmula da justiça lhes seja indicada. 
Nesse contexto, a norma jurídica é a conduta exigida pelo Estado, que 
esclarece ao agente como e quando agir. 
 
Pergunta 3 
0,6 / 0,6 pts 
Leia o texto abaixo: 
As normas jurídicas são normas de comportamento ou de organização que 
emanam do Estado ou por ele têm sua realização garantida. Pertencem, 
portanto, à ordem ética, que estabelece as leis do dever ser. 
Sua existência prende-se à necessidade de se estabelecer uma ordem que 
permita a vida em sociedade, evitando ou solucionando conflitos, garantindo a 
segurança nas relações sociais e jurídicas, promovendo a justiça, a segurança, 
o bem comum, com o que também garante a realização da liberdade, da 
igualdade e da paz social, os chamados valores fundamentais e consecutivos 
da axiologia jurídica. Seu objeto é, em suma, o comportamento das pessoas, 
que se visa disciplinar ou orientar de acordo com os valores fundamentais de 
cada grupo social. 
(AMARAL, Francisco. Direito Civil: introdução. 10a ed. revista e modificada. São Paulo: Saraiva Educação, 2018, 
p. 153). 
Os atributos da norma jurídica são os traços técnicosque as situam no 
ordenamento jurídico. Esses atributos são: 
 
Vigor, eficácia e imperatividade 
 
 
Validade, vigência e eficácia 
 
 
Validade, coercibilidade, vigor e eficácia 
 
 
Validade, vigência, vigor e eficácia 
 
 
Vigência, coercibilidade, abstratividade e eficácia 
 
Alternativa A: 
A alternativa está correta. Os atributos da norma jurídica são: validade, 
vigência, vigor e eficácia. Validade é o atributo que diz se uma norma é legal ou 
ilegal, constitucional ou inconstitucional. Vigência é um atributo temporal, e se 
refere ao momento em que a norma começa a produzir efeitos. Vigor é a 
capacidade que a norma tem de obrigar as pessoas e as autoridades, impondo 
comportamentos. Eficácia é o atributo que corresponde à verificação dos 
efeitos sociais da norma. 
 
IncorretaPergunta 4 
0 / 0,6 pts 
Leia o texto a seguir: 
 
A hermenêutica, enquanto problema teórico autônomo, é algo que se põe no 
contexto do renascimento e ganha fôlego com a reforma protestante e a 
questão da recepção do direito romano. 
Por óbvio, isso não significa que a filosofia não conhecesse problemas 
envolvendo a compreensão e a interpretação antes desse marco temporal. Na 
verdade, questões elementares para o tratamento atual do problema da 
interpretação, tais quais as relações entre todo e parte que presidem a lógica 
do círculo hermenêutico, possui um desenvolvimento ligado às regras da 
retórica e podem ter seus rudimentos encontrados já em Aristóteles e em seu 
Peri hermeneias. Todavia, a palavra posta assim, como título de livro e com 
uma intenção metodológica mais ou menos precisa, só aparece em 1654 com 
o teólogo J. Dannhauer. 
Desde então, distingue-se entre uma hermenêutica sacra (arte de interpretar as 
Sagradas Escrituras), uma hermenêutica juris (que cuida da arte de interpretar 
corretamente os textos jurídicos), e uma hermenêutica profana (também 
chamada de filológica, considerada a arte de interpretar os textos clássicos da 
literatura). 
Disponível em: https://www.conjur.com.br/2015-ago-29/isto-hermeneutica-juridica (Links para 
um site externo.). Acesso em: 19 de maio de 2021. 
Considerando a situação expressa no texto, avalie as afirmações a seguir: 
I. As hermenêuticas especiais não se constituem almejando algum objetivo 
filosófico. 
II. A hermenêutica contemporânea não representa um método para auxiliar na 
interpretação. 
https://www.conjur.com.br/2015-ago-29/isto-hermeneutica-juridica
https://www.conjur.com.br/2015-ago-29/isto-hermeneutica-juridica
III. A hermenêutica não buscava alcançar uma compreensão daquilo que havia 
corrompido. 
 
É correto o que se afirma em: 
 
 
II, apenas. 
 
 
I, apenas 
 
 
II e III, apenas. 
 
 
III, apenas. 
 
 
I, II e III. 
 
Alternativa B: 
Alternativa incorreta. 
A afirmação I está correta, porque são fortemente fragmentárias, já que seus 
objetivos são didáticos, de apoio das disciplinas principais do conhecimento 
teológico, humanístico ou jurídico. 
A afirmação II está incorreta, pois a hermenêutica mais contemporânea 
representa algo maior do que simplesmente um repositório de métodos para 
auxiliar o intérprete em sua tarefa de compreensão do direito. 
Trata-se de verdadeira filosofia e não de uma disciplina acessória, mas sim 
fundante e vinculada à própria existência e à linguagem. 
A afirmação III também está incorreta, pois a hermenêutica buscava alcançar 
uma nova compreensão daquilo que se havia corrompido, por distorção ou mau 
uso. 
Alternativa C: 
Alternativa incorreta. 
A afirmação I está correta, porque são fortemente fragmentárias, já que seus 
objetivos são didáticos, de apoio das disciplinas principais do conhecimento 
teológico, humanístico ou jurídico. 
A afirmação II está incorreta, pois a hermenêutica mais contemporânea 
representa algo maior do que simplesmente um repositório de métodos para 
auxiliar o intérprete em sua tarefa de compreensão do direito. 
Trata-se de verdadeira filosofia e não de uma disciplina acessória, mas sim 
fundante e vinculada à própria existência e à linguagem. 
A afirmação III também está incorreta, pois a hermenêutica buscava alcançar 
uma nova compreensão daquilo que se havia corrompido, por distorção ou mau 
uso. 
Alternativa D: 
Alternativa incorreta. 
A afirmação I está correta, porque são fortemente fragmentárias, já que seus 
objetivos são didáticos, de apoio das disciplinas principais do conhecimento 
teológico, humanístico ou jurídico. 
A afirmação II está incorreta, pois a hermenêutica mais contemporânea 
representa algo maior do que simplesmente um repositório de métodos para 
auxiliar o intérprete em sua tarefa de compreensão do direito. 
Trata-se de verdadeira filosofia e não de uma disciplina acessória, mas sim 
fundante e vinculada à própria existência e à linguagem. 
A afirmação III também está incorreta, pois a hermenêutica buscava alcançar 
uma nova compreensão daquilo que se havia corrompido, por distorção ou mau 
uso. 
Alternativa E: 
Alternativa incorreta. 
A afirmação I está correta, porque são fortemente fragmentárias, já que seus 
objetivos são didáticos, de apoio das disciplinas principais do conhecimento 
teológico, humanístico ou jurídico. 
A afirmação II está incorreta, pois a hermenêutica mais contemporânea 
representa algo maior do que simplesmente um repositório de métodos para 
auxiliar o intérprete em sua tarefa de compreensão do direito. 
Trata-se de verdadeira filosofia e não de uma disciplina acessória, mas sim 
fundante e vinculada à própria existência e à linguagem. 
A afirmação III também está incorreta, pois a hermenêutica buscava alcançar 
uma nova compreensão daquilo que se havia corrompido, por distorção ou mau 
uso. 
 
Pergunta 5 
0,6 / 0,6 pts 
Leia o texto abaixo: 
O sinalagma é, na síntese de TRABUCCHI, o liame recíproco que existe em 
alguns contratos, entre a prestação e a contraprestação (obligatio ultro 
citroque). 
Contratos sinalagmáticos caracterizam-se pela circunstância de a prestação de 
cada uma das partes encontrar sua justificativa e seu fundamento na prestação 
da contraparte [do ut des, do ut facias, facio ut facias, facio ut des]. 
Essa ligação funcional entre as duas prestações – que assume relevância tanto 
no momento da conclusão do contrato [sinalagma genético] quanto no 
momento da sua execução [sinalagma funcional] – é típica dos contratos 
onerosos, nos quais, na dicção de MOTA PINTO, “cada uma das prestações ou 
atribuições patrimoniais é o correspectivo (a contrapartida) da outra, pelo que, 
se cada parte obtém da outra uma vantagem, está a pagá-la com um sacrifício 
que é visto pelos sujeitos do negócio como correspondente”. 
(STF. Ações Diretas de Inconstitucionalidade 3105 e 3128. Voto do Ministro Eros Grau. Disponível em: 
http://www.stf.jus.br/noticias/imprensa/VotoGrauInativos.pdf. Acesso em: 30 jul. 2019) 
Considerando as informações apresentadas, avalie as afirmações a seguir: 
I- O sinalagma é fundamento de duas figuras jurídicas, quais sejam, a lesão e a 
revisão ou resolução do contrato por onerosidade excessiva. 
II - A lesão ocorre quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por 
inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor 
da prestação oposta. 
III. Quando há quebra do sinalagma contratual, tornando excessivamente 
oneroso o cumprimento da obrigação por uma das partes, admite-se a revisão 
ou resolução judicial do contrato por onerosidade excessiva. 
É correto o que se afirma em: 
 
II e III, apenas 
 
 
I, II e III 
 
 
II, apenas 
 
 
I, apenas 
 
 
I e II, apenas 
 
Alternativa A: 
A resposta está correta, pois todas as afirmações são verdadeiras. 
A afirmação I é verdadeira, pois o sinalagma corresponde ao princípio do 
equilíbrio econômico, e está previsto no Código Civil como fundamento de duas 
figuras jurídicas: a lesão e a revisão ou resolução do contrato por onerosidade 
excessiva. 
A afirmação II é verdadeira, pois a lesão está previstano art. 157 do Código 
Civil: “ocorre a lesão quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por 
inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor 
da prestação oposta”. 
A afirmação III é verdadeira, pois quando há quebra do sinalagma contratual, 
ou seja, quando há desequilíbrio entre as prestações, a parte poderá requerer 
a revisão judicial do contrato naqueles casos em que ainda for possível manter 
o vínculo contratual, apenas modificando-se a prestação (arts. 317 e 479, CC), 
ou poderá requerer a resolução do contrato (arts. 317 e 478, CC). 
 
Pergunta 6 
0,6 / 0,6 pts 
Leia o texto abaixo: 
O Código Civil de 2002 trata, no seu Livro II, Título I, do “Direito de Empresa”. 
Desaparece a figura do comerciante, e surge a figura do empresário (da 
mesma forma, não se fala mais em sociedade comercial, mas em sociedade 
empresarial). A mudança, porém, está longe de se limitar a aspectos 
terminológicos. Ao disciplinar o direito de empresa, o direito brasileiro afasta-
se, definitivamente, da ultrapassada teoria dos atos de comércio, e incorpora a 
teoria da empresa ao nosso ordenamento jurídico, adotando o conceito de 
empresarialidade para delimitar o âmbito de incidência do regime jurídico 
comercial. 
Não se fala mais em comerciante, como sendo aquele que pratica 
habitualmente atos de comércio. Fala-se agora em empresário, sendo este o 
que “exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a 
produção ou a circulação de bens ou de serviços” (CC/02, art. 966). 
(RAMOS, André Luiz Santa Cruz. Direito Comercial ou Direito Empresarial? – Notas sobre a evolução do ius 
mercatorum. Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/mod/resource/view.php?id=887391. Acesso em: 29 jul. 
I. É obrigatória a inscrição do empresário ou da sociedade na Junta Comercial 
 PORQUE 
II. O registro na Junta Comercial confere existência e regularidade à atividade 
empresarial, sendo que a principal sanção pela ausência de registro é a 
responsabilização ilimitada dos sócios pelas obrigações empresariais.2019). 
 
A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição 
verdadeira 
 
 
As asserções I e II são proposições falsas. 
 
 
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição 
falsa. 
 
 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a asserção II é uma 
justificativa correta da asserção I. 
 
 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a asserção II não é uma 
justificativa correta da asserção I 
 
Alternativa A: 
A alternativa está correta, pois as asserções I e II são proposições verdadeiras, 
e a asserção II é uma justificativa da I. 
A asserção I é verdadeira, pois a inscrição do empresário ou da sociedade na 
Junta Comercial é requisito obrigatório, pois é ele que dá existência legal à 
atividade empresária e confere a ela regularidade. A asserção II é verdadeira, 
pois a exploração de atividade econômica sem o devido registro sujeita o seu 
titular a várias sanções, dentre elas, a responsabilização ilimitada dos sócios 
pelas obrigações empresariais. 
 
IncorretaPergunta 7 
0 / 0,6 pts 
Leia o texto a seguir: 
Através da definição legal de empresário podem ser extraídos os seus 
principais elementos caracterizadores: economicidade; organização; 
profissionalidade; assunção do risco; e direcionamento ao mercado. 
A economicidade relaciona-se ao fato do empresário – enquanto sujeito de 
direitos que exerce a empresa –, desenvolver atividades econômicas, ou seja, 
atividades voltadas para a produção de riquezas. A organização é essencial na 
vida de qualquer empresário, pois para o bom exercício da atividade 
empresarial, é preciso organizar os fatores de produção. Vale lembrar que essa 
organização também pode ser de trabalho alheio, de bens, ou de ambos. 
Disponível em: https://marciomorena.jusbrasil.com.br/artigos/121943993/quem-e-o-empresario-
na-legislacao-brasileira. Acesso em: 04 de maio de 2021. Adaptado 
Considerando as informações apresentadas, assinale a opção correta. 
 
A empresa não representa o aparato produtivo que coordena a produção 
 
 
Empresário é a pessoa que exerce de forma profissional a atividade econômica 
organizada. 
 
 
Nem sempre o empresário se vale do trabalho de outras pessoas e usa o 
capital próprio na empresa. 
 
 
Os produtores rurais e “empresários do campo” são distintos, pois o produtor 
rural exerce atividade fora da atividade econômica 
 
 
Os produtores rurais e “empresários do campo” são distintos, pois o produtor 
rural exerce atividade fora da atividade econômica 
 
Alternativa B: 
A alternativa está incorreta, pois enquanto a organização representa o aparato 
produtivo que coordena os meios de produção através da reunião de quatro 
fatores de produção: capital, mão de obra, tecnologia e insumos. 
O artigo 966 do Código Civil traz de forma expressa o conceito de empresário 
como sendo aquele que exerce profissionalmente atividade econômica 
organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. 
Diante dessa definição legal podem ser extraídos os seus principais elementos 
caracterizadores: economicidade; organização; profissionalidade; assunção do 
risco; e direcionamento ao mercado. 
Alternativa C: 
A alternativa está incorreta, porque se o empresário se vale do trabalho de 
outras pessoas e ainda usa capital próprio ou de terceiros para um fim 
produtivo, e se tem o intuito de obter lucro, a atividade econômica será então 
de forma organizada e, dessa forma, profissional, sendo assim, abrangida pelo 
direito empresarial. 
O artigo 966 do Código Civil traz de forma expressa o conceito de empresário 
como sendo aquele que exerce profissionalmente atividade econômica 
organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. 
Diante dessa definição legal podem ser extraídos os seus principais elementos 
caracterizadores: economicidade; organização; profissionalidade; assunção do 
risco; e direcionamento ao mercado. 
Alternativa D: 
A alternativa está incorreta, pois a atividade rural também pode ser 
considerada empresária, com a observação, desde que o sujeito que a explora 
o faça de forma organizada e esteja inscrito na Junta Comercial, como 
determina o artigo 971 do Código Civil. 
O artigo 966 do Código Civil traz de forma expressa o conceito de empresário 
como sendo aquele que exerce profissionalmente atividade econômica 
organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. 
Diante dessa definição legal podem ser extraídos os seus principais elementos 
caracterizadores: economicidade; organização; profissionalidade; assunção do 
risco; e direcionamento ao mercado. 
Alternativa E: 
A alternativa está incorreta, pois a empresa é a atividade, algo abstrato, já o 
empresário é quem exerce a empresa. 
Assim sendo, a empresa não é sujeito de direito. O sujeito de direito é o titular 
da empresa, aquele que exerce a empresa, que pode ser pessoa física 
(empresário individual) ou pessoa jurídica (sociedade empresária ou EIRELI). 
O artigo 966 do Código Civil traz de forma expressa o conceito de empresário 
como sendo aquele que exerce profissionalmente atividade econômica 
organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. 
Diante dessa definição legal podem ser extraídos os seus principais elementos 
caracterizadores: economicidade; organização; profissionalidade; assunção do 
risco; e direcionamento ao mercado. 
 
Pergunta 8 
0,6 / 0,6 pts 
Leia o texto abaixo: 
 
A DPU (Defensoria Pública da União) elaborou uma nota técnica em que afirma 
que a portaria publicada nesta semana pelo ministro Sérgio Moro (da Justiça e 
Segurança Pública) sobre a deportação de “pessoa perigosa” viola a 
Constituição e legislações sobre o direito migratório. 
A análise, feita por coordenadores da DPU, afirma que a portaria 666/2019 fere 
diversos dispositivos da Constituição, da Leide Migração (13.445/2017) e da 
Lei do Refúgio (9.474/1997). Segundo o texto, ficam prejudicados em especial 
a garantia do devido processo legal no âmbito migratório, o contraditório e a 
ampla defesa. 
(…) 
O documento chama atenção para o fato de a portaria criar um novo 
mecanismo no direito migratório chamado de “deportação sumária”. Os 
técnicos afirmam que o instituto não existe no ordenamento brasileiro e 
permitirá, com base em portaria ministerial, que qualquer imigrante esteja sob 
risco de ser deportado a qualquer momento “sob alegações genéricas de 
periculosidade, por meio de um processo administrativo materialmente 
inexistente, sem a adequada possibilidade de defesa e produção de prova e 
sem qualquer vinculação com a regularidade, ou não, de sua situação 
migratória no País”. 
(O SUL. Portaria de Sergio Moro sobre a deportação de estrangeiros viola a Constituição, diz a Defensoria da 
União. Disponível em: http://www.osul.com.br/a-portaria-de-sergio-moro-sobre-a-deportacao-de-estrangeiros-
viola-a-constituicao-diz-a-defensoria-da-uniao/. Acesso em: 31 jul. 2019). 
De acordo com o texto apresentado, avalie as seguintes asserções e a relação 
proposta entre elas. 
I. A Portaria 666/2019 viola a Constituição Federal, em especial, os princípios 
do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa. 
 PORQUE 
II. Pelo princípio do devido processo legal, que compreende os princípios do 
contraditório e da ampla defesa, a parte de um processo tem direito à plenitude 
de defesa, consistente em conhecer as alegações relevantes do processo e 
contrapondo-se a elas, utilizar todos os meios jurídicos disponíveis para se 
defender, e produzir as provas que entende cabíveis. 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta: 
 
A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição 
verdadeira. 
 
 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a asserção II é uma 
justificativa correta da asserção I. 
 
 
As asserções I e II são proposições falsas. 
 
 
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição 
falsa. 
 
 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a asserção II não é uma 
justificativa correta da asserção I. 
 
Alternativa A: 
A resposta está correta, pois as asserções I e II são proposições verdadeiras, e 
a asserção II é uma justificativa correta da asserção I. 
De acordo com o texto apresentado, a Portaria 666/2019 viola a Constituição 
Federal, em especial, os princípios do devido processo legal, do contraditório e 
da ampla defesa, pois esses princípios asseguram à parte envolvida em um 
processo que conheça as alegações em seu desfavor, contrapondo-se a elas, 
utilize todos os meios jurídicos disponíveis para se defender, e produza as 
provas que entende cabíveis, no que se chama de “plenitude de defesa”. 
Segundo a Defensoria da União, o instituto da “deportação sumária”, por não 
possibilitar ao imigrante a apresentação de defesa técnica por advogado e a 
produção de provas, viola os princípios do devido processo legal, do 
contraditório e da ampla defesa 
 
Pergunta 9 
0,6 / 0,6 pts 
Leia o texto abaixo: 
Dona Maria trabalha como copeira na empresa XYZ Corporate há mais de 15 
anos. Nos últimos 6 meses, o salário de Dona Maria foi pago em atraso, e 
houve rumores de que a empresa estava “mal das pernas”. Certo dia, Dona 
Maria chegou para trabalhar e encontrou a empresa fechada. Todos os 
funcionários estavam do lado de fora do prédio, sem poder entrar para 
trabalhar, e sem qualquer explicação a respeito do ocorrido. Nos dias que se 
seguiram, Dona Maria soube que a empresa foi encerrada na Junta Comercial, 
que os sócio-proprietários fugiram para o exterior sem pagar as verbas 
trabalhistas a que seus funcionários – incluindo Dona Maria – teriam direito, e 
que também havia pedido de decretação de falência da empresa formulado por 
seus credores. 
De acordo com o texto apresentado, avalie as afirmações a seguir: 
I - O encerramento irregular da empresa na Junta Comercial, sem o pagamento 
das verbas trabalhistas dos funcionários, configura fraude e abuso de direito, e 
autoriza a desconsideração da personalidade jurídica. 
II - Pelo princípio da autonomia patrimonial, é impossível os sócios 
responderem por dívidas assumidas pela sociedade, ainda que tenha havido 
fraude contra os credores. 
III. Pelo princípio da subsidiariedade da responsabilidade dos sócios, os sócios 
apenas responderão pelas dívidas da sociedade após o esgotamento dos bens 
dela, e mesmo assim observando-se as limitações impostas pela lei. 
IV - O intuito da desconsideração da personalidade jurídica é considerar os 
bens dos sócios e da sociedade como uma universalidade que deve responder 
pelas dívidas da sociedade em caso de fraude ou abuso de direito. 
É correto o que se afirma em: 
 
II, apenas 
 
 
I, II e III 
 
 
I, II e IV, apenas 
 
 
I, apenas 
 
 
II e III, apenas 
 
A resposta está correta, pois apenas as afirmações I, II e IV são verdadeiras. 
A asserção I é verdadeira, pois o encerramento irregular da empresa na Junta 
Comercial, sem o pagamento das verbas trabalhistas dos funcionários, 
configura fraude e abuso de direito, autorizando a desconsideração da 
personalidade jurídica, nos termos do art. 28 do Código de Defesa do 
Consumidor. 
A asserção II é falsa. Pelo princípio da autonomia patrimonial, os bens, direitos 
e obrigações da pessoa jurídica não se confundem com os dos seus sócios, 
porém, estes poderão ser responsabilizados depois de executados os bens da 
sociedade e se constatada a fraude ou abuso de direito. 
A asserção III é verdadeira, pois o princípio da subsidiariedade da 
responsabilidade dos sócios pelas obrigações sociais significa que, em caso de 
dívida assumida pela sociedade, os bens dos sócios apenas poderão ser 
executados após a execução dos bens da sociedade, e mesmo assim 
observando-se eventuais limitações impostas pela lei. Esse princípio é uma 
decorrência do princípio da autonomia patrimonial. 
A asserção IV é verdadeira, pois o intuito da desconsideração da personalidade 
jurídica é afastar a divisão existente entre os bens dos sócios e da empresa, 
considerando-os como uma universalidade de bens que deve responder pelas 
dívidas da sociedade assumidas pelos sócios com fraude ou abuso de direito. 
 
Pergunta 10 
0,6 / 0,6 pts 
Leia o texto abaixo: 
A senhora inofensiva com filho no colo vendendo cigarros na porta da 
rodoviária de Belo Horizonte, o ex-servente de pedreiro que agora oferece 
óculos sem procedência pelo centro da capital e o proprietário de uma loja de 
produtos piratas podem ter histórias, idades e rendas diferentes. 
Mas todos eles e todos os demais que ganham a vida oferecendo bens e 
serviços sem prestar contas ou pagar impostos estão inseridos na chamada 
economia subterrânea. 
Juntos, sonegadores, vendedores de contrabando e de ligações irregulares de 
internet, televisão a cabo, luz e água, traficantes de drogas e armas, entre 
outros trabalhadores informais e ilícitos, causaram uma perda R$ 1,173 trilhão 
aos cofres públicos e para a concorrência legal em 2018. 
(O TEMPO. Ilegalidade some com R$ 1,173 tri da renda do Brasil todo ano. Disponível 
em: https://www.otempo.com.br/economia/ilegalidade-some-com-r-1-173-tri-da-renda-do-brasil-todo-ano-
1.2205995 (Links para um site externo.). Acesso em: 05 ago. 2019). 
Considerando as informações apresentadas, avalie as afirmações a seguir: 
I - A livre concorrência é um dos princípios da ordem econômica ao lado da 
livre iniciativa, mas com ela não se relaciona nem se confunde. 
II - A concorrência ilícita apresenta duas dimensões: concorrência desleal e 
infração contra a ordem econômica. 
III. A venda de produtos falsificados caracteriza concorrência desleal. 
É correto o que se afirma em: 
 
II e III, apenas 
 
 
I e III, apenas 
 
 
II, apenasI e II, apenas 
 
 
III, apenas 
 
Alternativa A: 
A resposta está correta, pois apenas as afirmações II e III são verdadeiras. 
A asserção I é falsa, pois a livre concorrência garante que cheguem ao 
mercado produtos e serviços com qualidade e preços razoáveis, sendo uma 
manifestação da livre iniciativa, com ela se relacionando e, muitas vezes, se 
confundindo. 
https://www.otempo.com.br/economia/ilegalidade-some-com-r-1-173-tri-da-renda-do-brasil-todo-ano-1.2205995
https://www.otempo.com.br/economia/ilegalidade-some-com-r-1-173-tri-da-renda-do-brasil-todo-ano-1.2205995
A asserção II é verdadeira, pois concorrência ilícita pode ocorrer através da 
prática de atos de concorrência desleal ou através de atos que 
configuram infração contra a ordem econômica. 
A asserção II é verdadeira, pois a venda de produtos falsificados está incluída 
nas condutas que atingem um concorrente in concreto, caracterizando a 
concorrência desleal.

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