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AO2_ Princípios Jurídicos nas Organizações

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AO2
Entrega 12 dez em 23:59 Pontos 6 Perguntas 10
Disponível 1 dez em 0:00 - 12 dez em 23:59 12 dias Limite de tempo Nenhum
Instruções
Histórico de tentativas
Tentativa Tempo Pontuação
MAIS RECENTE Tentativa 1 399 minutos 6 de 6
 As respostas corretas estarão disponíveis em 13 dez em 0:00.
Pontuação deste teste: 6 de 6
Enviado 1 dez em 16:56
Esta tentativa levou 399 minutos.
Importante:
Caso você esteja realizando a atividade através do aplicativo "Canvas Student", é necessário que
você clique em "FAZER O QUESTIONÁRIO", no final da página.
0,6 / 0,6 ptsPergunta 1
Leia o texto a seguir:
Contrato é o termo surgido no Direito Romano que é um termo jurídico-
histórico, isto é, compreende não só a ordem jurídica que teve lugar ao
longo da história de Roma, mas também as ideias e experiências
surgidas desde o momento da fundação da cidade até a desagregação
do Império após a morte de Justiniano, num clima de formalismo, de
inspiração religiosa, o contrato se firmou, no direito canônico
assegurando à vontade humana a possibilidade de criar direitos e
obrigações.
Natural dos canonistas, a teoria da autonomia da vontade foi
desenvolvida pelos enciclopedistas filósofos e juristas que perceberam
a Revolução Francesa e afirmaram a obrigatoriedade das convenções,
https://famonline.instructure.com/courses/16346/quizzes/62833/history?version=1
equiparando-as, para as partes contratantes à própria lei. Surge assim
o princípio: “pacta sunt servanda”.
São os jusnaturalistas que levam o contratualismo ao seu apogeu,
baseando num contrato a própria estrutura estatal (O Contrato Social
de Rousseau) e fazendo com que, em determinadas legislações, o
contrato não mais se limite a criar obrigações podendo criar, modificar
ou extinguir qualquer direito, inclusive os direitos reais.
Disponível em: https://direito.legal/direito-privado/conceito-de-
contratos/. Acesso em: 20 de maio de 2021
No contexto da definição de contratos, assinale a opção correta.
 
Diante da formalização do contrato, o objeto ou conteúdo requer que
seja ilícito.
 
Ato unilateral é outro termo que pode ser utilizado no lugar de contrato. 
 
Contrato é um negócio jurídico pelo qual as partes se ajustam para
alcançar objetivos específicos.
 
Com o advento do novo código civil em 2002, as relações civis passam
por grandes mudanças, sendo as partes relacionadas a contratos as
menos afetadas.
 
O contrato jurídico é inerente e é a partir dele que surge a
manifestação de vontade.
A alternativa está correta.
O contrato é um negócio jurídico pelo qual as partes se ajustam
para alcançar objetivos específicos, dessa forma, contrato trata-
se de um acordo de vontades com a finalidade de produzir
efeitos jurídicos.
O negócio jurídico são atos jurídicos que decorrem da
manifestação de vontade das partes com o objetivo de atingir
uma finalidade específica. É por meio dele que as partes se
vinculam e estabelecem regras que irão disciplinar seus
interesses.
0,6 / 0,6 ptsPergunta 2
Leia o texto a seguir:
 
A hermenêutica, enquanto problema teórico autônomo, é algo que se
põe no contexto do renascimento e ganha fôlego com a reforma
protestante e a questão da recepção do direito romano.
Por óbvio, isso não significa que a filosofia não conhecesse problemas
envolvendo a compreensão e a interpretação antes desse marco
temporal. Na verdade, questões elementares para o tratamento atual
do problema da interpretação, tais quais as relações entre todo e parte
que presidem a lógica do círculo hermenêutico, possui um
desenvolvimento ligado às regras da retórica e podem ter seus
rudimentos encontrados já em Aristóteles e em seu Peri hermeneias.
Todavia, a palavra posta assim, como título de livro e com uma
intenção metodológica mais ou menos precisa, só aparece em 1654
com o teólogo J. Dannhauer.
Desde então, distingue-se entre uma hermenêutica sacra (arte de
interpretar as Sagradas Escrituras), uma hermenêutica juris (que cuida
da arte de interpretar corretamente os textos jurídicos), e uma
hermenêutica profana (também chamada de filológica, considerada a
arte de interpretar os textos clássicos da literatura).
Disponível em: https://www.conjur.com.br/2015-ago-29/isto-hermeneutica-
juridica (https://www.conjur.com.br/2015-ago-29/isto-hermeneutica-juridica) . Acesso
em: 19 de maio de 2021.
Considerando a situação expressa no texto, avalie as afirmações a
seguir:
I. As hermenêuticas especiais não se constituem almejando algum
objetivo filosófico.
II. A hermenêutica contemporânea não representa um método para
auxiliar na interpretação.
III. A hermenêutica não buscava alcançar uma compreensão daquilo
que havia corrompido.
 
É correto o que se afirma em:
 
 II, apenas. 
 III, apenas. 
 I, apenas 
 II e III, apenas. 
 I, II e III. 
https://www.conjur.com.br/2015-ago-29/isto-hermeneutica-juridica
A alternativa está correta.
A afirmação I está correta, porque são fortemente
fragmentárias, já que seus objetivos são didáticos, de apoio das
disciplinas principais do conhecimento teológico, humanístico
ou jurídico.
A afirmação II está incorreta, pois a hermenêutica mais
contemporânea representa algo maior do que simplesmente um
repositório de métodos para auxiliar o intérprete em sua tarefa
de compreensão do direito.
Trata-se de verdadeira filosofia e não de uma disciplina
acessória, mas sim fundante e vinculada à própria existência e
à linguagem.
A afirmação III também está incorreta, pois a hermenêutica
buscava alcançar uma nova compreensão daquilo que se havia
corrompido, por distorção ou mau uso.
0,6 / 0,6 ptsPergunta 3
Leia o texto abaixo:
José adquiriu, sob a modalidade de arrendamento mercantil, um
veículo novo cujo preço foi parcelado em 72 prestações de R$ 600,00,
que pagava com os recursos provenientes do salário que recebia na
empresa em que trabalhava. No entanto, José perdeu o emprego e
sua situação financeira modificou-se, restando impossibilitado de
pagar as parcelas do empréstimo. José, então, propôs ação judicial
com base na teoria da imprevisão, pedindo a revisão do contrato de
arrendamento mercantil para que o prazo se estendesse para 144
meses e, consequentemente, o valor da parcela fosse reduzido à
metade, ou seja, R$ 300,00. O juiz negou o pedido. 
Considerando o texto apresentado, avalie as afirmações a seguir:
I - No contexto das relações de trabalho, o desemprego não pode ser
considerado evento extraordinário e imprevisível que torna
excessivamente oneroso o cumprimento do contrato, a ponto de
permitir a sua revisão.
II - No caso, a teoria da imprevisão não pode ser aplicada porque não
basta a mera alteração na situação financeira de José, sendo
necessário que ele não pudesse prever a mudança desse estado
quando da celebração do contrato.
III. Aplica-se ao caso em tela a cláusula rebus sic stantibus, pela qual
as regras do contrato devem continuar a valer, desde que as
condições de fato existentes no momento da assinatura do contrato
continuem as mesmas. 
É correto o que se afirma apenas em:
 II e III 
 II 
 I e II 
 I, II e III 
 I 
A resposta está correta, pois todas as afirmações são
verdadeiras.
A asserção I é verdadeira, pois o desemprego é fato do
cotidiano que, no contexto das relações trabalhistas, é
previsível, diante da possibilidade de demissão a qualquer
momento.
A asserção II é verdadeira, pois não basta a mera alteração nas
circunstâncias de fato para justificar a quebra do contrato. Para
se admitir a intervenção judicial no contrato, é essencial que as
partes não pudessem prever a mudança desse estado quando
de sua celebração e, no caso, o desemprego não é
circunstância extraordinária e imprevisível.
A asserção III é verdadeira, pois a teoria da imprevisão consiste
na possibilidade de revisão judicial dos contratos quando
ocorrem eventos extraordinários e imprevisíveis, tornando-se
excessivamente oneroso o cumprimento da obrigação por uma
das partes contratantes. A teoria da imprevisão é viabilizada
pela aplicação da cláusula rebus sic stantibus, pelaqual as
regras do contrato devem continuar a valer, desde que as
condições de fato existentes no momento da assinatura do
contrato continuem as mesmas. 
0,6 / 0,6 ptsPergunta 4
Leia o texto abaixo:
O sinalagma é, na síntese de TRABUCCHI, o liame recíproco que
existe em alguns contratos, entre a prestação e a contraprestação
(obligatio ultro citroque).
Contratos sinalagmáticos caracterizam-se pela circunstância de a
prestação de cada uma das partes encontrar sua justificativa e seu
fundamento na prestação da contraparte [do ut des, do ut facias, facio
ut facias, facio ut des].
Essa ligação funcional entre as duas prestações – que assume
relevância tanto no momento da conclusão do contrato [sinalagma
genético] quanto no momento da sua execução [sinalagma funcional] –
é típica dos contratos onerosos, nos quais, na dicção de MOTA PINTO,
“cada uma das prestações ou atribuições patrimoniais é o
correspectivo (a contrapartida) da outra, pelo que, se cada parte obtém
da outra uma vantagem, está a pagá-la com um sacrifício que é visto
pelos sujeitos do negócio como correspondente”.
(STF. Ações Diretas de Inconstitucionalidade 3105 e 3128. Voto do Ministro Eros Grau. Disponível
em: http://www.stf.jus.br/noticias/imprensa/VotoGrauInativos.pdf. Acesso em: 30 jul. 2019)
Considerando as informações apresentadas, avalie as afirmações a
seguir:
I- O sinalagma é fundamento de duas figuras jurídicas, quais sejam, a
lesão e a revisão ou resolução do contrato por onerosidade excessiva.
II - A lesão ocorre quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou
por inexperiência, se obriga a prestação manifestamente
desproporcional ao valor da prestação oposta.
III. Quando há quebra do sinalagma contratual, tornando
excessivamente oneroso o cumprimento da obrigação por uma das
partes, admite-se a revisão ou resolução judicial do contrato por
onerosidade excessiva. 
É correto o que se afirma em:
 II e III, apenas 
 I e II, apenas 
 II, apenas 
 I, II e III 
 I, apenas 
Alternativa A:
A resposta está correta, pois todas as afirmações são
verdadeiras. 
A afirmação I é verdadeira, pois o sinalagma corresponde ao
princípio do equilíbrio econômico, e está previsto no Código
Civil como fundamento de duas figuras jurídicas: a lesão e a
revisão ou resolução do contrato por onerosidade excessiva.
A afirmação II é verdadeira, pois a lesão está prevista no art.
157 do Código Civil: “ocorre a lesão quando uma pessoa, sob
premente necessidade, ou por inexperiência, se obriga a
prestação manifestamente desproporcional ao valor da
prestação oposta”.
A afirmação III é verdadeira, pois quando há quebra do
sinalagma contratual, ou seja, quando há desequilíbrio entre as
prestações, a parte poderá requerer a revisão judicial do
contrato naqueles casos em que ainda for possível manter o
vínculo contratual, apenas modificando-se a prestação (arts.
317 e 479, CC), ou poderá requerer a resolução do contrato
(arts. 317 e 478, CC).
0,6 / 0,6 ptsPergunta 5
Leia o texto a seguir:
 
Teorias dos Atos de Comercio:
De acordo com o Código Comercial francês de 1807, ato de comércio
é a compra com intenção de revender. Nessa fase, o Direito Comercial
tinha por objeto, principalmente, estabelecer regras sobre os atos
daqueles que compravam para revender, ou seja, a atividade dos
comerciantes. Para que alguém fosse considerado comerciante, os
atos de comércio deviam ser realizados habitual e profissionalmente.
Isso também era chamado de mercancia. Assim, atos de comércio ou
mercancia pressupunham habitualidade, atuação contínua no exercício
da atividade comercial.
A doutrina francesa criou a teoria dos atos de comércio, que tinha
como uma de suas funções essenciais a de atribuir, a quem praticasse
os denominados atos de comércio, a qualidade de comerciante, o que
era pressuposto para a aplicação das normas do Código Comercial. O
direito comercial regularia, portanto, as relações jurídicas que
envolvessem a prática de alguns atos definidos em lei como atos de
comércio. Não envolvendo a relação à prática destes atos, seria ela
regida pelas normas do Código Civil.
Disponível em: https://lincolnpaulino99.jusbrasil.com.br/artigos/881921821/teoria-
geral-do-direito-empresarial. Acesso em: 20 de maio de 2021
Considerando a situação expressa no texto, avalie as afirmações a
seguir:
I. Considerando o Código Comercial francês de 1807, um comerciante
só poderia ser denominado como tal se seguisse determinados atos
regulatórios, com a intenção, por exemplo, de regularizar os atos de
compra e revenda.
II. Os atos comerciais eram orientações necessárias que se o
comerciante seguisse teria mais facilidade para realizar suas
obrigações comerciais, mesmo que outros meios estivessem
disponíveis para essa categoria.
III. O Direito comercial era direcionado a grupos que realizavam
relações de troca, cujos comerciantes se incluam, estando ligados aos
atos comerciais.
 
É correto o que se afirma em:
 III, apenas 
 II, apenas. 
 I, apenas. 
 I, II e III. 
 II e III apenas 
A alternativa está correta.
 
A afirmação I está correta, pois nessa fase o Direito Comercial
tinha por objeto, principalmente, estabelecer regras sobre os
atos daqueles que compravam para revender, ou seja, a
atividade dos comerciantes. Para que alguém fosse
considerado comerciante, os atos de comércio deviam ser
realizados habitual e profissionalmente.
A afirmação II está incorreta, porque a teoria dos atos de
comércio tinha como uma de suas funções essenciais a de
atribuir, não orientar, a quem praticasse os denominados atos
de comércio a qualidade de comerciante, o que era pressuposto
para a aplicação das normas do Código Comercial.
A afirmação III também está incorreta, pois a noção do direito
comercial fundada exclusiva na figura dos atos de comércio, ou
seja, exclusivamente à categoria dos denominados
comerciantes. Com o passar do tempo, mostrou-se uma noção
extremamente ultrapassada, já que a efervescência do
mercado, sobretudo após a Revolução Industrial, acarretou o
surgimento de diversas outras atividades econômicas
relevantes, e muitas delas não estavam compreendidas no
conceito de ato de comércio ou de mercancia
0,6 / 0,6 ptsPergunta 6
Leia o texto abaixo:
As normas jurídicas são normas de comportamento ou de organização
que emanam do Estado ou por ele têm sua realização garantida.
Pertencem, portanto, à ordem ética, que estabelece as leis do dever
ser.
Sua existência prende-se à necessidade de se estabelecer uma ordem
que permita a vida em sociedade, evitando ou solucionando conflitos,
garantindo a segurança nas relações sociais e jurídicas, promovendo a
justiça, a segurança, o bem comum, com o que também garante a
realização da liberdade, da igualdade e da paz social, os chamados
valores fundamentais e consecutivos da axiologia jurídica. Seu objeto
é, em suma, o comportamento das pessoas, que se visa disciplinar ou
orientar de acordo com os valores fundamentais de cada grupo social.
(AMARAL, Francisco. Direito Civil: introdução. 10 ed. revista e modificada. São Paulo: Saraiva
Educação, 2018, p. 153).
Os atributos da norma jurídica são os traços técnicos que as situam no
ordenamento jurídico. Esses atributos são:
a
 Validade, vigência e eficácia 
 Validade, coercibilidade, vigor e eficácia 
 Vigência, coercibilidade, abstratividade e eficácia 
 Validade, vigência, vigor e eficácia 
 Vigor, eficácia e imperatividade 
Alternativa A:
A alternativa está correta. Os atributos da norma jurídica são:
validade, vigência, vigor e eficácia. Validade é o atributo que diz
se uma norma é legal ou ilegal, constitucional ou
inconstitucional. Vigência é um atributo temporal, e se refere ao
momento em que a norma começa a produzir efeitos. Vigor é a
capacidade que a norma tem de obrigar as pessoas e as
autoridades, impondo comportamentos. Eficácia é o atributo
que corresponde à verificação dos efeitos sociais da norma.
0,6 / 0,6 ptsPergunta 7
Leia o texto abaixo:
 
A DPU (Defensoria Pública da União) elaborou uma nota técnicaem
que afirma que a portaria publicada nesta semana pelo ministro Sérgio
Moro (da Justiça e Segurança Pública) sobre a deportação de “pessoa
perigosa” viola a Constituição e legislações sobre o direito migratório.
A análise, feita por coordenadores da DPU, afirma que a portaria
666/2019 fere diversos dispositivos da Constituição, da Lei de
Migração (13.445/2017) e da Lei do Refúgio (9.474/1997). Segundo o
texto, ficam prejudicados em especial a garantia do devido processo
legal no âmbito migratório, o contraditório e a ampla defesa.
(…)
O documento chama atenção para o fato de a portaria criar um novo
mecanismo no direito migratório chamado de “deportação sumária”. Os
técnicos afirmam que o instituto não existe no ordenamento brasileiro e
permitirá, com base em portaria ministerial, que qualquer imigrante
esteja sob risco de ser deportado a qualquer momento “sob alegações
genéricas de periculosidade, por meio de um processo administrativo
materialmente inexistente, sem a adequada possibilidade de defesa e
produção de prova e sem qualquer vinculação com a regularidade, ou
não, de sua situação migratória no País”.
(O SUL. Portaria de Sergio Moro sobre a deportação de estrangeiros viola a Constituição, diz a
Defensoria da União. Disponível em: http://www.osul.com.br/a-portaria-de-sergio-moro-sobre-a-
deportacao-de-estrangeiros-viola-a-constituicao-diz-a-defensoria-da-uniao/. Acesso em: 31 jul.
2019).
De acordo com o texto apresentado, avalie as seguintes asserções e a
relação proposta entre elas.
I. A Portaria 666/2019 viola a Constituição Federal, em especial, os
princípios do devido processo legal, do contraditório e da ampla
defesa.
 PORQUE
II. Pelo princípio do devido processo legal, que compreende os
princípios do contraditório e da ampla defesa, a parte de um processo
tem direito à plenitude de defesa, consistente em conhecer as
alegações relevantes do processo e contrapondo-se a elas, utilizar
todos os meios jurídicos disponíveis para se defender, e produzir as
provas que entende cabíveis.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a asserção II é uma
justificativa correta da asserção I.
 
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma
proposição falsa.
 
A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição
verdadeira.
 As asserções I e II são proposições falsas. 
 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a asserção II não
é uma justificativa correta da asserção I.
Alternativa A:
A resposta está correta, pois as asserções I e II são
proposições verdadeiras, e a asserção II é uma justificativa
correta da asserção I.
De acordo com o texto apresentado, a Portaria 666/2019 viola a
Constituição Federal, em especial, os princípios do devido
processo legal, do contraditório e da ampla defesa, pois esses
princípios asseguram à parte envolvida em um processo que
conheça as alegações em seu desfavor, contrapondo-se a elas,
utilize todos os meios jurídicos disponíveis para se defender, e
produza as provas que entende cabíveis, no que se chama de
“plenitude de defesa”. Segundo a Defensoria da União, o
instituto da “deportação sumária”, por não possibilitar ao
imigrante a apresentação de defesa técnica por advogado e a
produção de provas, viola os princípios do devido processo
legal, do contraditório e da ampla defesa
0,6 / 0,6 ptsPergunta 8
Leia o texto abaixo:
A senhora inofensiva com filho no colo vendendo cigarros na porta da
rodoviária de Belo Horizonte, o ex-servente de pedreiro que agora
oferece óculos sem procedência pelo centro da capital e o proprietário
de uma loja de produtos piratas podem ter histórias, idades e rendas
diferentes.
Mas todos eles e todos os demais que ganham a vida oferecendo bens
e serviços sem prestar contas ou pagar impostos estão inseridos na
chamada economia subterrânea.
Juntos, sonegadores, vendedores de contrabando e de ligações
irregulares de internet, televisão a cabo, luz e água, traficantes de
drogas e armas, entre outros trabalhadores informais e ilícitos,
causaram uma perda R$ 1,173 trilhão aos cofres públicos e para a
concorrência legal em 2018.
(O TEMPO. Ilegalidade some com R$ 1,173 tri da renda do Brasil todo ano. Disponível em:
https://www.otempo.com.br/economia/ilegalidade-some-com-r-1-173-tri-da-renda-do-brasil-todo-
ano-1.2205995 (https://www.otempo.com.br/economia/ilegalidade-some-com-r-1-173-tri-da-renda-do-
brasil-todo-ano-1.2205995) . Acesso em: 05 ago. 2019).
Considerando as informações apresentadas, avalie as afirmações a
seguir:
I - A livre concorrência é um dos princípios da ordem econômica ao
lado da livre iniciativa, mas com ela não se relaciona nem se confunde.
II - A concorrência ilícita apresenta duas dimensões: concorrência
desleal e infração contra a ordem econômica.
III. A venda de produtos falsificados caracteriza concorrência desleal.
É correto o que se afirma em:
 I e III, apenas 
 III, apenas 
 I e II, apenas 
 II, apenas 
https://www.otempo.com.br/economia/ilegalidade-some-com-r-1-173-tri-da-renda-do-brasil-todo-ano-1.2205995
 II e III, apenas 
Alternativa A:
A resposta está correta, pois apenas as afirmações II e III são
verdadeiras.
A asserção I é falsa, pois a livre concorrência garante que
cheguem ao mercado produtos e serviços com qualidade e
preços razoáveis, sendo uma manifestação da livre iniciativa,
com ela se relacionando e, muitas vezes, se confundindo.
A asserção II é verdadeira, pois concorrência ilícita pode
ocorrer através da prática de atos de concorrência desleal ou
através de atos que configuram infração contra a ordem
econômica.
A asserção II é verdadeira, pois a venda de produtos
falsificados está incluída nas condutas que atingem um
concorrente in concreto, caracterizando a concorrência desleal.
0,6 / 0,6 ptsPergunta 9
Leia o texto a seguir:
 
Toda a caracterização do Constitucionalismo ao longo da história se
funda na pluralidade de teorizações e práticas jurídicas construídas em
torno do pressuposto de limitar os poderes do Estado e defender os
direitos fundamentais do ser humano.
Esses traços essenciais permanecem em vigor e fazem parte do
transfundo dos atuais debates sobre a razão de ser das Constituições
e as tarefas do Direito Constitucional.
Certamente, o Constitucionalismo contemporâneo apresenta traços
que o diferenciam daquele surgido no bojo dos processos
revolucionários do século XVIII e que permaneceu à sombra dos
códigos durante o século XIX. Amparados nessa constatação alguns
autores identificam o surgimento de uma possível nova cultura jurídica
e recorrem à expressão neoconstitucionalismo para sintetizar essa
mudança. Como veremos no decurso da exposição, o que seja inédito
ou realmente inovador é algo que deve ser convenientemente
estudado, detectando suas virtudes e dificuldades. A expressão é
polêmica, muito embora seja aglutinadora de uma série de tópicos que
marcam um processo crescente de constitucionalização dos
ordenamentos jurídicos.
A advertência resulta a nosso juízo importante porque é de se
considerar que a Ciência do Direito e a cultura jurídica se encontram
numa espécie de “revolução permanente”. Isso significa que o que seja
o Constitucionalismo de nossos dias contém algo do pretérito, remoto
ou imediato. Sabe-se que não há cortes epistemológicos tão radicais
que não permitam pensar no passado para negar ou confirmar
categorias jurídicas que viajam no tempo. Como tampouco, que não
fórmulas constitucionais desprendidas de intenções e esperanças para
o futuro.
Disponível em: https://enciclopediajuridica.pucsp.br/verbete/98/edicao-
1/constitucionalismo (https://enciclopediajuridica.pucsp.br/verbete/98/edicao-
1/constitucionalismo) . Acesso em: 19 de maio de 2021
É preciso dizer que o constitucionalismo
 
 não tem um objetivo definido 
 
surgiu junto com a Constituição de 88 por ser considerado moderno. 
 é definido como conjuntode princípios escritos ou costumeiros 
 é um movimento social, político, jurídico e ideológico. 
 não é marcado por movimento sociais no início de sua fase. 
https://enciclopediajuridica.pucsp.br/verbete/98/edicao-1/constitucionalismo
A alternativa está correta.
O constitucionalismo é um movimento social, político, jurídico e
ideológico que parte da ideia de que os Estados devem ter
constituições escritas, que limitem o poder do Estado e
garantam o atendimento aos direitos fundamentais dos
cidadãos. Esse conceito é chamado de constitucionalismo
moderno.
0,6 / 0,6 ptsPergunta 10
Leia o texto abaixo:
O trabalhador que já tiver o direito de se aposentar poderá utilizar as
regras atuais mesmo que entre com pedido após a aprovação da
reforma da Previdência. O relatório com as novas regras da
aposentadoria deve ser discutido no plenário da Câmara nesta terça-
feira (9), com previsão de aprovação antes do dia 18, quando começa
o recesso parlamentar. 
Quem cumpriu os requisitos para se aposentar pelas regras atuais
está preservado pelo direito adquirido e não será afetado pela reforma
da Previdência. Nesses casos, o trabalhador mantém o direito de se
aposentar pelos critérios presentes, mesmo que Projeto de Emenda à
Constituição da reforma entre em vigor.
Isso vale para qualquer direito, porque a legislação, em tese, não pode
retroagir, apenas ser aplicada a partir do momento em que passar a
vigorar.
“Essa é uma questão definida dentro do sistema judiciário. Durante a
reforma da Previdência no fim dos anos 1990, houve uma
controvérsia, mas o STF [Supremo Tribunal Federal] se posicionou na
época sobre o assunto e determinou que o direito adquirido vale para
quem tenha completado os requisitos nos termos da norma anterior.
Não precisa ter feito o requerimento, basta ter completado o direito”,
explica o mestre em direito constitucional Rodrigo Mello, professor de
direito no Centro Universitário de Brasília (Uniceub).
(R7. Quem tem já direito a se aposentar pode usar regra atual após reforma. Disponível em:
https://noticias.r7.com/economia/quem-tem-ja-direito-a-se-aposentar-pode-usar-regra-atual-apos-
reforma-08072019. Acesso em: 30 jul. 2019)
O direito adquirido revela-se como uma faceta de qual princípio
constitucional?
 Princípio da legalidade 
 Princípio do devido processo legal 
 Princípio do contraditório e da ampla defesa 
 Princípio da segurança jurídica 
 Princípio da proporcionalidade 
A resposta está correta.
O princípio da segurança jurídica está relacionado à sucessão
das leis no tempo e no espaço, e está ligado à confiança que o
cidadão tem de que as mudanças no ordenamento jurídico não
irão afetar os direitos existentes quando da promulgação de
uma nova lei, e é por isso que o inc. XXXVI do art. 5° da
Constituição Federal determina que “a lei não prejudicará o
direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada”. Se
um direito não foi exercido e uma nova lei é promulgada, ele se
transforma em direito adquirido, porque esse direito era
exercitável e exigível à época da lei antiga, e a lei nova não
prejudicá-lo.
Pontuação do teste: 6 de 6

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