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Questão 1/10 - Estudos Estratégicos
Considere o trecho a seguir:
“Um dos aspectos mais desafiantes dos estudos estratégicos para cumprimento de seu desenvolvimento como campo do conhecimento e de sua função social é seu rol de conceitos e terminologias. A raiz do problema é que a imprecisão de conceitos e discursos, ou a demasiada codificação dos termos relacionados à guerra, levam à redução do consentimento público e ao distanciamento entre civis e militares.”
Fonte: DUARTE, Érico Esteves Estudos Estratégicos Curitiba: Intersaberes, 2020, Capítulo 1.
Tendo como base a contextualização acima e os conteúdos da disciplina de Estudos Estratégicos, assinale a alternativa que expõe, corretamente, a definição de grande potência:
Nota: 10.0
	A	São os países que possuem o maior PIB.
	B	São os países que possuem o maior nível educacional.
	C	São os países que conseguem controlar a imprensa e são autoritários.
	D	São os países que possuem um maior nível de IDH e de educação formal.
	E	São os países que possuem grandes foças terrestres e capacidade de retaliação nuclear.
Você acertou!
Refere-se a países que possuem grandes forças terrestres e capacidade de retaliação nuclear. Essa é uma definição precisa de um tópico de interesse de estudo e que pode ser observado empiricamente. É possível identificar, por meio de informações adicionais, quais países possuem, por exemplo, submarinos capazes de lançamento de mísseis balísticos (no caso, Estados Unidos, Rússia, China, Reino Unido e França). Assim, esse conceito pode ser verificado, refinado e até ter seus termos substituídos.
Referência: DUARTE, Érico Esteves Estudos Estratégicos Curitiba: Intersaberes, 2020, Capítulo 1.
Questão 2/10 - Estudos Estratégicos
Considere o trecho a seguir: 
“Tendo em vista, como se sabe desde Hobbes, que o Estado funciona como uma máquina, e se aceitamos a ideia de que ele é algo externo ao tecido social, as inovações que ocorrem nos seus aparatos e na técnica de governar podem, portanto, ser facilmente imitadas e importadas. Daí a existência, nas palavras de Matteucci, desse “processo de difusão das inovações dos países mais avançados no desenvolvimento político para os menos avançados”. E quando Matteucci sustenta que os “paradigmas ou modelos são a Inglaterra e a França”, é o caso de acrescentarmos que antes desses dois países se tornarem paradigmas, também os principais Estados da Itália e até mesmo o da Espanha exerceram esse papel”.
 Fonte: FLORENZANO, Modesto. Sobre as origens e o desenvolvimento do estado moderno no ocidente. Lua Nova [online]. 2007, n.71, pp.11-39, p. 23. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/ln/n71/01.pdf>
A partir dos conteúdos discutidos na disciplina de Estudos Estratégicos e do trecho citado acima, analise as afirmações abaixo que versam sobre as razões pelas quais o Estado nacional prevaleceu sobre as sociedades políticas modernas e, depois, assinale a alternativa que indique apenas as corretas: 
I - O Estado nacional é responsável por centralizar todas as atividades produtivas e econômicas, de modo que todos os processos econômicos e comerciais privados dependem integralmente da existência do controle Estado.
II - O Estado nacional configura-se em uma unidade de ação política capaz de atender aos objetivos de uma sociedade ao longo do tempo.
III - O caráter fixo do Estado nacional constitui-se em um elemento fundamental para a sobrevivência do mesmo como entidade política, impedindo que as demandas sociais o moldassem no decorrer da história.
IV - O Estado nacional detém a capacidade de coerção interna e externa, possuindo assim instituições especificas responsáveis pela segurança de sua população no âmbito doméstico e pela defesa do Estado de ameaças externas.
Nota: 10.0
	A	
Apenas as asserções I, II e III estão corretas.
	B	
Apenas as asserções I e III estão corretas.
	C	
Apenas as asserções I e II estão corretas.
	D	
Apenas as asserções I, III e IV estão corretas.
	E	
Apenas as asserções II e IV estão corretas.
Você acertou!
Como pode ser observado na Aula na aula 3, apenas as asserções II e IV estão corretas. A asserção I está incorreta porque a prevalência do Estado nacional está relacionada com a sua capacidade de organizar a sociedade e a cadeia produtiva. No entanto, isso não torna o controle do Estado sobre todos os processos políticos, sociais e econômicos um elemento imperativo. A asserção II está correta porque o Estado nacional configura-se, de fato, em uma unidade de ação política capaz de atender aos objetivos de uma sociedade ao longo do tempo. A asserção III está incorreta porque o Estado prevalece como entidade política principal, sobretudo, em decorrência da sua capacidade de se adaptar às demandas, necessidades e interesses sociais (os das elites). Dessa forma, o Estado não é fixo ou imutável. A asserção IV está correta porque o Estado detém a capacidade de coerção interna e externa – monopólio da força. Assim, o Estado possui as instituições especificas responsáveis pela segurança de sua população no âmbito doméstico e pela defesa do Estado de ameaças externas.
Fonte: Rota de Aprendizagem de Estudos Estratégicos. Aula 3. Vídeo aula: Tema 2 – Guerra e Estado nacional moderno.
Questão 3/10 - Estudos Estratégicos
Leia o trecho a seguir:
“Dentro desse panorama, é importante notar que os estudos da paz assumiram, desde os seus momentos iniciais, uma identidade intelectual que se afirmava em oposição à corrente realista das Relações Internacionais e aos estudos estratégicos. Se a reflexão científica sobre a guerra e a paz após o fim da II Guerra Mundial constituía um monopólio da tradição realista e estratégica - onde a máxima si vis pacem, para bellum era auto reproduzida e auto reforçada como verdade fixa e universal -, a emergência da pesquisa do conflito e da pesquisa da paz nos anos 1950/1960 representou um desafio a essa concepção dominante. Ao assumirem que a paz não era um mero estado contingente alcançado por vitórias militares entre guerras inevitáveis, mas se definia por seus próprios méritos como um processo que podia ser construído através de políticas e intervenções orientadas primordialmente para afirmar a vida das pessoas e produzir um mundo melhor, mais igualitário e justo, livre das manifestações diretas e indiretas de violência, os estudos da paz propuseram uma ruptura com o pensamento tradicional, rejeitando a máxima “se queres a paz, prepara-te para a guerra” e colocando em seu lugar uma outra noção igualmente radical: se queres a paz, prepara-te para a paz”.
Fonte: OLIVEIRA, Gilberto Carvalho. Estudos da paz: origens, desenvolvimentos e desafios críticos atuais. Rev. Carta Inter., Belo Horizonte, v. 12, n. 1, 2017, p. 148-172, p. 153. Disponível: < https://cartainternacional.abri.org.br/Carta/article/view/611/343>.
O trecho acima faz referência às críticas dos Estudos da Paz aos Estudos Estratégicos. Tendo em conta os conteúdos da disciplina e as críticas de abordagens dissonantes dos Estudos Estratégicos, analise as afirmações abaixo e, depois, assinale a alternativa que indique apenas as corretas:
I - Os Estudos Estratégicos recebem críticas direcionadas às dificuldades dessa área de pesquisa em se atualizar e analisar os fenômenos contemporâneos.
II - As críticas aos Estudos Estratégicos, frequentemente, estão relacionadas ao caráter normativo da área e a sua preocupação excessiva com as implicações sociais do uso da força.
III - Abordagens críticas aos Estudos Estratégicos apontam que a área deveria produzir um conhecimento mais acessível a uma audiência não especializada no assunto, tornando-se mais acessível à sociedade de uma forma geral.
IV - São frequentes as críticas à presença dos Estudos Estratégicos no debate público, uma vez que essa característica diminui o rigor científico da área.
Nota: 0.0
	A	
Apenas as asserções I, II e III estão corretas.
	B	
Apenas as asserções I e III estão corretas.
De acordo com a vídeo aula 1, apenas as asserções I e III estão corretas. A primeira asserção está correta porque uma das críticas mais frequentes aosEstudos Estratégicos refere-se às dificuldades dessa área de pesquisa em se atualizar e analisar os fenômenos contemporâneos. A segunda asserção está correta porque os Estudos Estratégicos não são marcados por um caráter normativo, de modo que não é atribuído juízo de valor ao uso da força e pouco se discute sobre as implicações sociais do uso da força. A terceira asserção está correta porque se critica o fato de os Estudos Estratégicos ainda carecerem de produzir um conhecimento mais acessível ao público não especializado nas temáticas da área. Em consequência, a quarta afirmação está errada, uma vez que os Estudos Estratégicos recebem críticas pela baixa preocupação com a sua inserção no debate público. Esse fato não diminuirá o rigor cientifico dos Estudos Estratégicos, mas possibilitará a divulgação de um conhecimento altamente especializado e relevante para governos e sociedade.
Fonte: Rota de Aprendizagem de Estudos Estratégicos. Aula 1. Vídeo aula: Tema 5 – Estudos de segurança e críticas e limites dos estudos estratégicos.
	C	
Apenas as asserções I e II estão corretas.
	D	
Apenas as asserções I, III e IV estão corretas.
	E	
Apenas as asserções III e IV estão corretas.
Questão 4/10 - Estudos Estratégicos
Considere o trecho a seguir:
“As prioridades de defesa contemporâneas assumem que atender à demanda das forças armadas pode levar a retornos tecnológicos que beneficiarão o desenvolvimento nacional, mas falham em apreciar a maneira diferente como cada serviço armado usa a tecnologia. Tanto a Estratégia Nacional de Defesa (Estratégia Nacional de Defesa, Brasil, 2008) como o Livro Branco do Brasil (Livro Branco de Defesa Nacional, Brasil, 2012) atribuem responsabilidades tecnológicas às forças armadas que vão além de suas necessidades de defesa. Espera-se que eles liderem os esforços de pesquisa tecnológica relacionados ao desenvolvimento. São, de maneira sucinta, cibernética para o Exército Brasileiro, tecnologia nuclear para a Marinha do Brasil e tecnologia aeroespacial para a Força Aérea Brasileira. O pressuposto é que a aquisição, a cooperação tecnológica internacional e a pesquisa tecnológica nacional pelas forças armadas permitirão o acesso a estados mais avançados da arte da tecnologia, e que isso levará a retornos tecnológicos e maior desenvolvimento nacional.”
Fonte: SILVA, Édison Renato and PROENCA JUNIOR, Domício. An outline of military technological dynamics as restraints for acquisition, international cooperation and domestic technological development. Rev. bras. polít. int. [online]. 2014, vol.57, n.2, pp.99-114, página da citação 99, tradução nossa.
A partir dos conteúdos discutidos na disciplina de Estudos Estratégicos e do trecho citado acima, assinale a alternativa que indique, corretamente, como a tecnologia pode beneficiar as políticas de estratégia e defesa:
Nota: 10.0
	A	
A tecnologia, quando empregada pelas forças militares de um país, torna-se uma garantia absoluta da sua segurança no cenário internacional.
	B	
As ferramentas tecnológicas são importantes porque possibilitam a implementação da letalidade no campo de batalha.
	C	
O implemento tecnológico na área militar permitiu que os conflitos internacionais pudessem ser praticamente extintos.
	D	
A advento de armas mais letais – como as armas nucleares – fomentou uma cultura estratégica mais pacífica e de baixos custos.
	E	
O desenvolvimento tecnológico, quando aplicado a área da defesa e da guerra, tem como efeito positivo o aumento no domínio do espaço de batalha.
Você acertou!
Como pode ser observado na Aula 3, o maior ganho real que se observa nos dias de hoje pela tecnologia é no aumento no domínio do espaço de batalha. Desde a introdução de telégrafo e formas de comunicação à distância, existe a capacidade de troca de informações entre unidades combatentes adjacentes e seus centros de comando. A melhor contribuição da tecnologia para a guerra também pode ser associada com os avanços correspondentes em gestão e educação, propiciando a formação de recursos humanos de mais alto nível.
Fonte: Rota de Aprendizagem de Estudos Estratégicos. Aula 3. Tema 4 –Guerra e Tecnologia.
Questão 5/10 - Estudos Estratégicos
Leia o trecho a seguir:
“O estudo da guerra não é domínio distintivo e exclusivo dos estudos estratégicos. A reflexão sobre a guerra é tão velha quanto (ou mais do que) o domínio da escrita. No entanto, a atividade de seu estudo foi, na maior parte do tempo, restrita aos comandantes e combatentes e a pensadores à frente de seu tempo.”
Fonte: DUARTE, Érico Esteves Estudos Estratégicos Curitiba: Intersaberes, 2020, Capítulo 1.
Tendo como base a contextualização acima e os conteúdos da disciplina de Estudos Estratégicos, assinale a alternativa que expõe, corretamente, a crítica às relações internacionais, sobretudo ao realismo, acerca das análises das guerras:
Nota: 0.0
	A	A capacidade de explicar o desenvolvimento da guerra e poder militar.
	B	As deficiências em relação à análise dos atores presentes no desenvolvimento da guerra.
	C	A ausência de importação de dados e explicações sobre o que ocorre antes e depois das guerras.
	D	A ausência de abordagens indiretas do poder militar, como PIB, orçamento de defesa, capacidade industrial e orçamento.
	E	As suas deficiências e limitações, como a importação de dados e explicações sobre o momento anterior e posterior à guerra, ignorando seus desenvolvimentos e evidências históricas.
O estudo da guerra não é domínio distintivo e exclusivo dos estudos estratégicos. A reflexão sobre a guerra é tão velha quanto (ou mais do que) o domínio da escrita. No entanto, a atividade de seu estudo foi, na maior parte do tempo, restrita aos comandantes e combatentes e a pensadores à frente de seu tempo. De modo geral, a crítica que se faz às relações internacionais é que elas tratam as guerras e as forças combatentes como caixas pretas, em que apenas importam dados e explicações sobre o que ocorre antes e depois, ignorando-se seus desenvolvimentos e, com isso, boa parte das evidências históricas. Essas deficiências foram compiladas e confrontadas por Stephen Biddle (zoo6) em Military Power Explaining Victory and Defeat in Modern Battle, que - por meio de modelos históricos, estatísticos e computacionais — apontou como o realismo das relações internacionais não é capaz de explicar a maioria das guerras. A implicação prática disso é a limitação da produção de conhecimento e aprendizado sobre os fracassos e erros de países democráticos e não democráticos na defesa da nação e na condução da guerra.
Referência: DUARTE, Érico Esteves Estudos Estratégicos Curitiba: Intersaberes, 2020, Capítulo 1.
Questão 6/10 - Estudos Estratégicos
Leia o extrato de texto a seguir:
"A guerra compreende uma vasta série de atividades. Seu conjunto mais amplo é classificado por Clausewitz (1976) como a arte da guerra. Um escopo bem mais restrito de atividades envolve o uso das forças combatentes e é classificado como a conduta da guerra. Esse segundo conjunto de atividades é a preocupação de Clausewitz (1976) e compreende a teoria da guerra propriamente dita. Essa teoria, no seu sentido mais preciso, trata, portanto, das considerações do uso das forças combatentes na conduta da guerra.”
Fonte: DUARTE, Érico Esteves Estudos Estratégicos Curitiba: Intersaberes, 2020, Capítulo 1.
Tendo como base a contextualização acima e os conteúdos da disciplina de Estudos Estratégicos, assinale a alternativa que expõe, corretamente, o que são as categorias de fatos, em Clausewitz (1976):
Nota: 10.0
	A	Atividades abstratas produzidas pela guerra.
	B	Atividades concretas conduzidas pelas forças combatentes na realidade.
Você acertou!
São atividades concretas conduzidas pelas forças combatentes na realidade. O que existe na realidade, portanto, são: (1) a criação, movimentação, posicionamento e manutenção das forças combatentes; (a) o enfrentamento; (3) a campanha; e (4) a guerra (Proença Júnior; Duarte, aoo5; Duarte, 2013a).
Referência: DUARTE, Érico Esteves Estudos Estratégicos Curitiba: Intersaberes, 2020, Capítulo 1
	C	Atividadesque existem na realidade a partir de abstração dos atores envolvidos.
	D	Atividades que são instrumentos para análise e a instrução intelectual sobre a guerra.
	E	Atividades que podem ser aplicadas para a compreensão das atividades preparatórias da arte da guerra, como por exemplo: política e tática.
Questão 7/10 - Estudos Estratégicos
Considere o trecho a seguir:
“A guerra tem importância crucial para o Estado. É o reino da vida e da morte. Dela depende a conservação ou a ruína do império. Urge bem regulá-Ia. Quem não reflete seriamente sobre o assunto evidencia uma indiferença condenável pela conservação ou pela perda do que mais se preza. Isso não deve ocorrer entre nós”.
Fonte: TZU, Sun. A arte da guerra. Tradução de Sueli Barros Cassal. Porto Alegre: L&PM, 2006, p. 12. Disponível em: <http://unes.br/Biblioteca/Arquivos/A_Arte_da_Guerra_L&PM.pdf>.
Tendo em conta o trecho citado acima e os conteúdos discutidos na disciplina Estudos Estratégicos, assinale a alternativa que apresente, corretamente, a definição de guerra para Clausewitz:
Nota: 10.0
	A	
Para Clausewitz a guerra pode ser definida como o emprego unilateral da força para fins políticos e culturais
	B	
De acordo com Clausewitz, a guerra é o fenômeno involuntário por meio do qual sociedades inimigas acabam por se enfrentar
	C	
Para Clausewitz, a guerra pode ser definida como um ato de força, a fim de obrigar o opositor a submeter-se à nossa vontade.
Você acertou!
Como pode ser visto na aula 2, a definição original de guerra é ser “um ato de força, a fim de obrigar o opositor a submeter-se à nossa vontade” (Clausewitz, 1976, p. 75). Porém, essa atribuição cognitiva da guerra não pode perder o domínio essencial em que esse fenômeno se dá: as relações humanas. Guerra, portanto, é um choque de vontades humanas, sendo apenas resolvido pelo uso da força.
Fonte: Rota de Aprendizagem de Estudos Estratégicos. Aula 2. Tema 4 – Teoria da Guerra de Clausewitz: uma síntese.
	D	
De acordo com o pensamento de Clausewitz, a guerra pode ser entendida como uma estratégia estatal para a promoção da paz
	E	
Na definição de guerra estabelecida por Clausewitz, entende-se a guerra como um fenômeno estático e previsível, que se repete ao longo da história.
Questão 8/10 - Estudos Estratégicos
“Como vimos, as guerras são motivadas por uma combinação de recursos e status. Do ponto de vista da teoria da guerra de Clausewitz (1976), podemos resumir que os grupos políticos iniciam guerras tendo como propósito a alteração, ou a manutenção, do status guo político, que pode variar do direito de propriedade e uso de recursos à hierarquia de indivíduos e grupos dentro de uma estrutura política, ou mesmo sobre a constituição dessa estrutura. Nesse sentido, é possível afirmar que as guerras podem ter objetivos políticos positivos e negativos. Dependendo de quão grave for essa alteração, principalmente para o lado que perde com ela, existe a produção de dois tipos de relacionamentos políticos com o uso da guerra: guerras ilimitadas e guerras limitadas.”
Fonte: DUARTE, Érico Esteves Estudos Estratégicos Curitiba: Intersaberes, 2020, Capítulo 2.
Tendo como base a contextualização acima e os conteúdos da disciplina de Estudos Estratégicos, assinale a alternativa que expõe, corretamente, o que são guerras ilimitadas:
I. São aquelas que podem ocorrer só dentro de Estados.
II. São exemplos as guerras de conquistas, revoluções e guerras religiosas.
III. São aquelas que ocorrem em virtude de recursos considerados essenciais ou mudanças constitucionais de territórios, regimes e Estados.
IV. São aquelas em que a concessão de alteração, ou não, de status quo político é tão grave que apenas será concluída quando um dos lados estiver prostrado, indefeso e sem capacidade de resistir.
Nota: 10.0
	A	Apenas a afirmação I está correta.
	B	Apenas a afirmação II está correta
	C	Apenas a afirmação IV está correta.
	D	Apenas as afirmações I, e II estão corretas.
	E	Apenas as afirmações II, III e IV estão corretas.
Você acertou!
Guerras ilimitadas são aquelas em que a concessão de alteração, ou não, de status quo político é tão grave que apenas será concluída quando um dos lados estiver prostrado, indefeso e sem capacidade de resistir. De maneira mais objetiva, elas ocorrem em virtude de recursos considerados essenciais ou mudanças constitucionais de territórios, regimes e Estados. Em termos históricos, podemos incluir, nesse tipo de guerra, as guerras de conquistas, revoluções e guerras religiosas. Note que elas podem ocorrer entre, dentro e através de Estados. Para identificação desse tipo de guerra, devemos evidenciar objetivos políticos polares entre os lados beligerantes e o elevado nível de engajamento e motivação popular, pelo menos do lado com objetivos políticos negativos.
Referência: DUARTE, Érico Esteves Estudos Estratégicos Curitiba: Intersaberes, 2020, Capítulo 2.
Questão 9/10 - Estudos Estratégicos
Considere o trecho a seguir: “Bernard Brodie inaugurou o debate em “Estratégia como uma Ciência” , enquadrando o relacionamento necessário entre Estudos Estratégicos e as trajetórias formativas militares. O contexto particular de sua preocupação era o fato de que, nos EUA, a saída de militares de cargos importantes no pós-guerra aquietava um juízo a seu ver inapropriado, de que a instituição militar extrapolava suas funções. A seu ver o verdadeiro problema, cujo enfrentamento era urgente, era que os militares não estivessem adequadamente preparados para atuar em estratégia. A evidência mais marcante disso era que a história militar e os pensadores considerados “clássicos”, como Clausewitz, eram um arcabouço estranho aos militares e mesmo aos acadêmicos ditos especialistas” 
 Fonte: PROENÇA JUNIOR, Domício; DUARTE, Érico Esteves. Os estudos estratégicos como base reflexiva da defesa nacional. Rev. bras. polít. int. [online]. 2007, vol.50, n.1, pp.29-46. ISSN 0034-7329. http://dx.doi.org/10.1590/S0034-73292007000100002. Citação da página 31
A partir dos conteúdos discutidos na disciplina Estudos Estratégicos e da contextualização acima, análise as afirmações abaixo que versam sobre os métodos empregados pelos Estudos Estratégicos e depois assinale a alternativa que indique apenas as corretas:
I. Os Estudos Estratégicos envolvem métodos analíticos e de mensuração do poder militar, por meio dos quais pode-se relacionar fatores quantificáveis e fatores qualitativos para aferir as capacidades ou deficiências de um Estado.
II. Uma análise do poder militar deve envolver a diferenciação das instituições militares de um país em termos de recursos e da sua efetividade no que tange o emprego de forças combatentes.
III. Abordagens centradas na análise da ‘economia de defesa’ possibilitam a utilização de dados e métodos para avaliar e dar suporte a atividades relacionadas à política de defesa ou à gestão de forças armadas.
IV.As perspectivas normativas e positivistas dos Estudos Estratégicos geralmente se utilizam da reconstrução histórica como método de análise, partindo da contextualização casos específicos e da investigação dos fatores que o influenciam.
Nota: 10.0
	A	
Apenas as afirmações I, II e IV estão corretas
	B	
Apenas as afirmações II e III estão corretas
	C	
Apenas as afirmações I e IV estão corretas
	D	
Apenas as afirmações I, II e III estão corretas
Você acertou!
Como se pode observar na aula 2 de Estudos estratégicos a resposta correta é aquela que indica que as afirmações I, II e III estão corretas. A afirmação I está correta porque métodos analíticos e de mensuração de poder militar. Isso envolve relacionar fatores quantificáveis como geração de riqueza e tecnologia, e fatores qualitativos como Estado, cultura, estruturas sociais, instituições, geografia e ambiente político regional. A afirmação II está correta porque a análise do poder militar refere-se a diferenciar instituições (sociais) militares, capacidades militares potenciais em termos de recursos e sua efetividade em termos de qualidade do emprego das forças combatentes. A afirmação III está correta porque a Economia dedefesa refere-se à utilização de dados e métodos para apoiar a decisão e avaliação de atividades relacionadas a política de defesa, a gestão de forças armadas e outras políticas públicas necessárias para as duas primeiras. A afirmação IV está incorreta porque a reconstrução histórica é uma característica das abordagens críticas dos Estudos Estratégicos.
Fonte: Rota de Aprendizagem de Estudos Estratégicos. Aula 2. Tema 5 – Métodos dos Estudos Estratégicos.
	E	
Apenas as afirmações II, III e IV estão corretas
Questão 10/10 - Estudos Estratégicos
Considere o trecho a seguir: 
“[...]as campanhas de 1793 e 1794 colocaram Clausewitz no caminho de reconhecer a guerra como um fenômeno político. As guerras, como todos sabem, eram travadas para que fosse atingido um propósito que era político, ou que pelo menos tinha sempre consequências políticas. As implicações que vinham a seguir não eram tão rapidamente evidentes. Se a guerra destinava-se a atingir um propósito político, tudo que entrava na guerra - os preparativos sociais e econômicos, o planejamento estratégico, a condução das operações, o emprego da violência em todos os níveis - deveria ser determinado por aquele propósito, ou, pelo menos, estar de acordo com ele. Embora os soldados tivessem que adquirir qualificações especiais e atuar sob alguns aspectos num mundo à parte, seria uma negação da realidade permitir que realizassem o seu trabalho sangrento sem serem perturbados, até que um armistício trouxesse o seu empregador político de volta à equação. Assim como a guerra e as suas instituições refletem o seu ambiente social, todo aspecto do combate deve ser banhado pela sua motivação política, seja ela intensa ou moderada. A relação adequada entre a política e a guerra ocupou Clausewitz durante toda a sua vida, mas até mesmo os seus primeiros manuscritos e cartas revelam a sua percepção da interação existente entre elas”.
Fonte: PARET, Peter. A Gênese de Da Guerra – Ensaios Introdutórios, p. 2-27, páginas da citação: 5-6. In: CLAUSEWITZ, Carl Von. Da Guerra. 2014. Disponível em: < http://almanaquemilitar.com/site/wp-content/uploads/2014/02/Da-Guerra-Carl-Von-Clausewitz.pdf.
Tendo em conta os conteúdos discutidos na disciplina sobre a importância do pensamento de Clausewitz para os Estudos Estratégicos, análise as afirmações abaixo e depois assinale a alternativa que indique apenas as corretas:
I. De acordo com o pensamento de Clausewitz a guerra deve ser analisada desde a sua importância política, de modo que se pense sobre a utilidade da mesma para um Estado determinado e para a política internacional.
II. A concepção de Clausewitz sobre o âmbito político da guerra possibilitou que os Estudos Estratégicas entendessem que a preparação e a conduta da guerra envolvem várias atividades que devem ser desenvolvidas tanto pelas forças armadas, pelas sociedades e pelos governos.
III. As discussões e contribuições presentes na obra de Clausewitz não repercutiram de forma significativa em conceitos mais específicos, como tática, estratégia e logística. Isso ocorre porque os conceitos de Clausewitz se direcionam apenas a explicar o âmbito macro do conflito. 
Nota: 10.0
	A	
Apenas as afirmações I e III estão corretas
	B	
Apenas a afirmação I está correta
	C	
Apenas as afirmações I e II estão corretas
Você acertou!
De acordo com a Aula 1 da disciplina Estudos Estratégicos a resposta correta apenas as afirmações I e II estão corretas. A afirmação I está correta porque acordo com o pensamento de Clausewitz a guerra deve ser analisada desde a sua importância política, de modo que se pense sobre a utilidade da mesma para um Estado determinado e para a política internacional. A afirmação II está correta porque “Segundo esta teoria [Clausewitz], preparação e conduta da guerra compreendem e implicam uma vasta série de atividades pelas forças armadas, sociedades e governos – dessa forma, a noção de que o âmbito político da guerra importa é essencial para que esses elementos sejam considerados. A afirmação III está incorreta porque Clausewitz buscou pensar não apenas no âmbito macro, mas também em questões táticas relacionadas à guerra. Dessa forma, é possível ver no livro que os conceitos de tática, estratégia e logística são pensadas desde uma perspectiva clausewitziana.
Fonte: Rota de Aprendizagem de Estudos Estratégicos. Aula 1. Tema 3 – Conceitos e Terminologia.
	D	
Apenas a afirmação III está correta
	E	
As afirmações I, II e III estão corretas

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