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Apol Estudos estrategicos

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Questão 1/10 - Estudos Estratégicos 
Leia o texto a seguir: 
“Strachan (2014) oferece dois casos exemplares que ilustram esses problemas 
conceituais e terminológicos. O primeiro é a guerra global ao terror. Conduzida 
pelos Estados Unidos na esteira dos eventos do II de setembro de 2001, a guerra ao 
terror tornou-se uma expressão política, não uma estratégia, pois não se trava 
guerras contra uma forma de uso da força. A inconsistência dessa expressão denota 
a fragilidade das decisões e ajuda a explicar o fracasso das operações militares 
norte-americanas conduzidas para atendê-la.” 
Fonte: DUARTE, Érico Esteves Estudos Estratégicos Curitiba: Intersaberes, 2020, 
Capítulo 1. 
Tendo como base a contextualização acima e os conteúdos da disciplina de 
Estudos Estratégicos, assinale a alternativa que expõe, corretamente, como é 
definida uma estratégia? 
Nota: 10.0 
 
A No tempo e espaço e contra oponentes específicos. 
Você acertou! 
Uma estratégia é definida no tempo e espaço e contra oponentes específicos. 
Referência: DUARTE, Érico Esteves Estudos Estratégicos Curitiba: Intersaberes, 2020, Capítulo 1. 
 
B A depender dos atores e ambiente que estão inseridos. 
 
C A depender dos recursos e valores mobilizados na situação. 
 
D De forma variável, quando há troca de comandos e oponentes. 
 
E De forma posteriori, de acordo com interesses dos atores envolvidos. 
 
Questão 2/10 - Estudos Estratégicos 
Leia o texto a seguir: 
 
“É preciso ter presente que a insurreição para a tomada do poder, com a qual alguns 
confundem a revolução, é apenas um momento dela, possivelmente aquele que a 
história registra como a data fatal: 14 de julho. A revolução, porém, enquanto 
processo, não tem data — a insurreição, sim, pode tê-la. O processo revolucionário, 
por não ser uma única ação isolada, é como a guerra, tal qual como Clausewitz a 
descreve enquanto sucessão de fatos, diria, sociais: "A guerra não irrompe assim 
sem mais, repentinamente", sua extensão não é a obra de um instante. Cada um 
dos adversários (e na revolução são dois adversários que se opõem), portanto, em 
uma larga medida, forma uma opinião do outro a partir daquilo que é e do que faz 
na realidade, e não daquilo que em teoria deveria ser e deveria fazer. Entretanto, 
com sua organização imperfeita, o homem sempre permanece abaixo da linha do 
melhor absoluto, e, como essas deficiências agem nos dois lados, elas se tornam 
um princípio moderador” 
Fonte: FERREIRA, Oliveira. Clausewitz e a política. Lua Nova no.34 São 
Paulo Dec. 1994, p. 32-33. Disponível em: 
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-
64451994000300003>. 
Considerando a contextualização acima e os conteúdos discutidos no decorrer 
da disciplina Estudos Estratégicos, assinale a alternativa que indique 
corretamente como Clausewitz entendia as causas da guerra: 
Nota: 0.0 
 
A Para Clausewitz as guerras podem ser iniciadas a partir de um propósito positivo, que visa a alteração do status quo político, ou com um 
propósito negativo de manutenção desse status quo. 
De acordo com a aula 2, pode-se observar que do ponto de vista da Teoria da Guerra de Clausewitz, podemos resumir que os grupos políticos iniciam 
guerras tendo como propósito positivo de alteração ou propósito negativo de manutenção de status quo político, que pode variar do direito de propriedade 
e uso de recursos, a hierarquia de indivíduos e grupos dentro de uma estrutura política ou mesmo sobre a constituição dessa estrutura. 
Fonte: Rota de Aprendizagem de Estudos Estratégicos. Aula 2. Tema 2 – Guerra e Política. 
 
B De acordo com Clausewitz as guerras podem ser iniciadas a partir de um propósito normativo, que busca a alteração da ordem internacional, 
ou com um propósito conservador de manutenção desse status quo. 
 
C Segundo a teoria de Clausewitz as guerras podem ser iniciadas a partir de propósitos políticos ou com tendo em vista propósitos culturais e 
estruturais. 
 
D Para Clausewitz as guerras acabam sendo iniciadas por causa do interesse dos nacionais de manutenção do status quo territorial, ou a partir 
de propósitos religiosos e culturais de dominação ideológica. 
 
E De acordo com Clausewitz as guerras podem ser fomentadas por motivos econômicos e partir de um proposito construtivo, ou com um 
propósito destrutivo diante da ordem mundial. 
 
Questão 3/10 - Estudos Estratégicos 
Considere o trecho a seguir: 
 
"Carl Von Clausewitz foi o primeiro a dar um tratamento verdadeiramente científico 
ao fenômeno da guerra, rompendo com a tradição de elaboração de manuais de 
conduta na guerra e de regras para a vitória. Clausewitz se propunha a entender a 
guerra em sua integralidade e complexidade, identificando seus elementos 
definidores e o relacionamento entre eles. Para tanto, o método utilizado por 
Clausewitz não foi estranho ao empreendimento científico em geral". 
Fonte: MENDES, Flávio Pedroso. Clausewitz, o realismo estrutural e a paz 
democrática: uma abordagem crítica. Contexto int. vol.34 no.1 Rio de 
Janeiro Jan./June 2012, p. 86. Disponível em: 
<http://www.scielo.br/pdf/cint/v34n1/v34n1a03.pdf>. 
A partir dos conteúdos discutidos na disciplina Estudos Estratégicos e do 
trecho citado acima, assinale a alternativa que indique corretamente a 
definição da guerra para Clausewitz: 
Nota: 10.0 
 
A De acordo com o entendimento de Clausewitz a guerra é uma característica de potências expansionistas e deve ser coibida no cenário 
internacionais por meio da criação de mecanismos multilaterais. 
 
B Para Clausewitz a guerra constitui-se em um fenômeno estritamente militar e, consequentemente, em uma responsabilidade técnica das 
forças armadas nacionais. 
 
C Segundo o pensamento de Clausewitz a guerra é uma ocorrência localizada e individualizada, de modo que não é possível estuda-la como 
um fenômeno totalizante. 
 
D De acordo com Clausewitz a guerra é uma ação coletiva irracional que envolve necessidades escassas. 
 
E Para Clausewitz a guerra pode ser definida como um ato de força que tem por objetivo obrigar o opositor a submeter-se à nossa vontade. 
Você acertou! 
Como pode ser observado na Aula 2 para Clausewitz a guerra pode ser definida como um ato de força que tem por objetivo obrigar o opositor a submeter-
se à nossa vontade. Dessa forma, Clausewitz não entende a guerra como uma característica potências que deve ser coibida; o autor também não entende 
a guerra como um fenômeno estritamente militar –mas como visto na aula, é um fenômeno político também; a guerra não é compreendida por Clausewitz 
como um fenômeno individualizado ou irracional. Muito pelo contrário, é um fenômeno político que se repete em sociedades distintas de acordo com 
interesses particulares. 
 
Fonte: Rota de Aprendizagem de Estudos Estratégicos. Aula 2. Tema 4 – Teoria da Guerra de Clausewitz: uma síntese. 
 
Questão 4/10 - Estudos Estratégicos 
Considere o trecho a seguir: 
“Assim como o campo das Relações Internacionais, os estudos de segurança 
consolidaram-se ao longo do século XX, tendo como marcos históricos principais a 
Segunda Guerra Mundial, a revolução nuclear, a Guerra Fria e o pós-Guerra Fria. 
Desde a consolidação do campo até os dias atuais, ocorreram mudanças 
consideráveis tanto na conjuntura internacional como nas perspectivas de estudo 
utilizadas - as quais tiveram desenvolvimentos diferentes nos Estados Unidos da 
América (EUA) e na Europa - além de refletirem debates realizados no campo de 
teoria das Relações Internacionais. Até a Segunda Guerra Mundial, o estudo da 
guerra era domínio quase exclusivo dos militares, e o estudo da paz restringia-se 
ao âmbito do direito internacional. De acordo com Nye e Lynn-Jones (1988, p. 8), a 
emergência da Guerra Fria e o desenvolvimento de armas nucleares chamaram a 
atenção dos civis para o tema, por causa do ineditismo dos problemas de 
segurança a serem enfrentados pelos Estados Unidos”. 
Fonte:DUQUE, Marina Guedes. O papel de síntese da escola de Copenhague nos 
estudos de segurança internacional. Contexto int. vol.31 no.3 Rio de 
Janeiro. 2009, p. 461-462. Disponível em : < 
http://www.scielo.br/pdf/cint/v31n3/v31n3a03.pdf> 
Tendo em conta os conteúdos discutidos na disciplina e a contextualização 
acima, análise as afirmações abaixo sobre as diferenças entre os Estudos de 
Segurança e os Estudos Estratégicos: 
I - Os Estudos de Segurança possuem um caráter mais normativo do que os 
Estudos Estratégicos, de modo que para os primeiros a preocupação com as 
implicações do uso da força para a sociedade é central. 
II - Os Estudos Estratégicos possuem um caráter mais prático do que os Estudos 
de Segurança, sobretudo em decorrência da preocupação desses últimos em 
elaborar teorias normativas. 
III - Os Estudos de Segurança dedicam atenção especial ao observarem como o 
uso da força afeta a dimensão social. Assim, questões como violência, gênero e 
raça são temas frequentes nos estudos de segurança. 
Nota: 0.0 
 
A Apenas as afirmações I e III estão corretas. 
De acordo com a vídeo aula 1, pode-se ver que apenas as afirmações I e III estão corretas. A afirmação I está correta porque os Estudos de Segurança 
realmente possuem um caráter mais normativo do que os Estudos Estratégicos. Essa característica faz com que os Estudos de Segurança, de uma forma 
geral, tenham uma preocupação mais acentuada com as implicações do uso da força para a sociedade – e até mesmo para a qualidade de vida da 
população. Por conseguinte, a afirmação III também está correta. Isso ocorre porque o caráter normativo dos Estudos de Segurança fomenta a 
observação de como o uso da força afeta a dimensão social. Assim, questões como violência, gênero e raça são temas frequentes nos estudos de 
segurança. A afirmação II está incorreta, porque como pode ser verificado na aula 1, são os Estudos de Segurança que possuem um caráter mais prático 
– e não os Estudos Estratégicos. 
 
 
Fonte: Rota de Aprendizagem de Estudos Estratégicos. Aula 1. Vídeo aula: Tema 5 – Estudos de segurança e críticas e limites dos estudos 
estratégicos. 
 
 
B Apenas a afirmação I está correta. 
 
C Apenas as afirmações I e II estão corretas. 
 
D Apenas a afirmação III está correta. 
 
E As afirmações I, II e III estão corretas. 
 
Questão 5/10 - Estudos Estratégicos 
Leia o trecho a seguir: 
“A guerra compreende uma vasta série de atividades. Seu conjunto mais amplo é 
classificado por Clausewitz (1976) como a arte da guerra. Um escopo bem mais 
restrito de atividades envolve o uso das forças combatentes e é classificado como a 
conduta da guerra.” 
Fonte: DUARTE, Érico Esteves Estudos Estratégicos Curitiba: Intersaberes, 2020, 
Capítulo 1. 
Tendo como base a contextualização acima e os conteúdos da disciplina de 
Estudos Estratégicos, assinale a alternativa que expõe, corretamente, sobre o 
que a teoria da guerra trata, em sentido estrito: 
Nota: 0.0 
 
A Das considerações sobre o uso das estratégias em combate. 
 
B Das considerações sobre os impactos das guerras nos países pobres. 
 
C Das considerações do uso das forças combatentes na conduta da guerra. 
Esse segundo conjunto de atividades é a preocupação de Clausewitz (1976) e compreende a teoria da guerra propriamente dita. Essa teoria, no seu sentido 
mais preciso, trata, portanto, das considerações do uso das forças combatentes na conduta da guerra. Com esse entendimento de recorte, Clausewitz 
(1976) faz, por um lado, uma distinção entre categorias de fatos - atividades concretas conduzidas pelas forças combatentes na realidade — e categorias 
analíticas - instrumentos para a análise e a instrução intelectual sobre a guerra. O que existe na realidade, portanto, são: (1) a criação, movimentação, 
posicionamento e manutenção das forças combatentes; (a) o enfrentamento; (3) a campanha; e (4) a guerra (Proença Júnior; Duarte, atoo5; Duarte, 
2013a). 
Referência: DUARTE, Érico Esteves Estudos Estratégicos Curitiba: Intersaberes, 2020, Capítulo 1. 
 
D Das considerações sobre o uso do poder econômico de alguns países sobre outros. 
 
E Das considerações sobre as causas e os efeitos das guerras nas economias dos países emergentes. 
 
Questão 6/10 - Estudos Estratégicos 
Considere o trecho a seguir: 
“Parte-se, porém, do pressuposto de que o exercício historiográfico é uma 
importante acumulação de incursões e temáticas que ontem e hoje transformaram 
a análise da Primeira Guerra Mundial num dos campos percursores da história do 
século XX. Não obstante, a resistente persistência de uma dimensão nacional nas 
políticas oficiais rememorativas que assinalam o centenário, não mais a 
historiografia se desligará de uma perspectiva transnacional. Decorre esta 
nevrálgica viragem de uma coexistente maturação da história política, social e 
econômica, mas essencialmente cultural, que traria para o palco da guerra sujeitos 
que não mais poderiam ser pensados apenas no âmbito de um tempo e espaço 
vedados pelas fronteiras do nacional”. 
Fonte: CORREIA, Sílvia Adriana Barbosa. Cem anos de historiografia da Primeira 
Guerra Mundial: entre história transnacional e política nacional. Topoi (Rio J.), Rio 
de Janeiro, v. 15, n. 29, p. 650-673, página da citação: 651. 2014. Disponível em: 
<http://www.scielo.br/pdf/topoi/v15n29/1518-3319-topoi-15-29-00650.pdf>. 
 
A partir dos conteúdos discutidos na disciplina Estudos Estratégicos, assinale 
a alternativa que apresente, corretamente, duas das quatro técnicas 
historiográficas aplicadas ao estudo da guerra. 
Nota: 10.0 
 
A São utilizadas, frequentemente, nos estudos sobre a guerra: a análise histórica estatística e as análises de process tracing 
 
B Podem ser citadas as técnicas historiográficas: da história científica da guerra e do uso dos relatos de memórias dos comandantes bem-
sucedidos. 
Você acertou! 
De acordo com a aula 3, de Estudos Estratégicos, foi possível observar que historiografia sobre a guerra antecede e em muito os Estudos Estratégicos e 
data da Grécia Antiga. De modo geral, essa historiografia pode ser dividida em quatro grupos: as memórias dos experientes e bem-sucedidos 
comandantes, a história dos Grandes Capitães, a produção de estudos históricos para fins de testes de conhecimentos e a história científica da guerra. 
 
Fonte: Rota de Aprendizagem de Estudos Estratégicos. Aula 3. Tema 1 – Guerra e História. 
 
C Com frequência são empregadas técnicas de etnografia: histórica e análises de correlação de forças e armamentos em conflitos 
 
D Os estudos sobre a guerra partem de análises sobre: a história tribal dos conflitos e a história dos Grandes Capitães 
 
E É muito comum análises históricas sobre a guerra embasadas: em prosopografia e no levantamento da formação das redes militares a 
longo prazo 
 
Questão 7/10 - Estudos Estratégicos 
Considere o trecho a seguir: 
 
“[...]as campanhas de 1793 e 1794 colocaram Clausewitz no caminho de reconhecer 
a guerra como um fenômeno político. As guerras, como todos sabem, eram 
travadas para que fosse atingido um propósito que era político, ou que pelo menos 
tinha sempre consequências políticas. As implicações que vinham a seguir não eram 
tão rapidamente evidentes. Se a guerra destinava-se a atingir um propósito político, 
tudo que entrava na guerra - os preparativos sociais e econômicos, o planejamento 
estratégico, a condução das operações, o emprego da violência em todos os níveis 
- deveria ser determinado por aquele propósito, ou, pelo menos, estar de acordo 
com ele. Embora os soldados tivessem que adquirir qualificações especiais e atuar 
sob alguns aspectos num mundo à parte, seria uma negação da realidade permitir 
que realizassem o seu trabalho sangrento sem serem perturbados, até que um 
armistício trouxesse o seu empregador político de volta à equação. Assim como a 
guerra e as suas instituições refletem o seu ambiente social, todo aspecto do 
combate deveser banhado pela sua motivação política, seja ela intensa ou 
moderada. A relação adequada entre a política e a guerra ocupou Clausewitz 
durante toda a sua vida, mas até mesmo os seus primeiros manuscritos e cartas 
revelam a sua percepção da interação existente entre elas”. 
Fonte: PARET, Peter. A Gênese de Da Guerra – Ensaios Introdutórios, p. 2-27, 
páginas da citação: 5-6. In: CLAUSEWITZ, Carl Von. Da Guerra. 2014. Disponível em: 
< http://almanaquemilitar.com/site/wp-content/uploads/2014/02/Da-Guerra-Carl-
Von-Clausewitz.pdf. 
 
Tendo em conta os conteúdos discutidos na disciplina sobre a importância do 
pensamento de Clausewitz para os Estudos Estratégicos, análise as 
afirmações abaixo e depois assinale a alternativa que indique apenas as 
corretas: 
 
 
I. De acordo com o pensamento de Clausewitz a guerra deve ser analisada desde a 
sua importância política, de modo que se pense sobre a utilidade da mesma para 
um Estado determinado e para a política internacional. 
II. A concepção de Clausewitz sobre o âmbito político da guerra possibilitou que os 
Estudos Estratégicas entendessem que a preparação e a conduta da guerra 
envolvem várias atividades que devem ser desenvolvidas tanto pelas forças 
armadas, pelas sociedades e pelos governos. 
III. As discussões e contribuições presentes na obra de Clausewitz não repercutiram 
de forma significativa em conceitos mais específicos, como tática, estratégia e 
logística. Isso ocorre porque os conceitos de Clausewitz se direcionam apenas a 
explicar o âmbito macro do conflito. 
 
Nota: 0.0 
 
A Apenas as afirmações I e III estão corretas 
 
B Apenas a afirmação I está correta 
 
C Apenas as afirmações I e II estão corretas 
De acordo com a Aula 1 da disciplina Estudos Estratégicos a resposta correta apenas as afirmações I e II estão corretas. A afirmação I está correta porque 
acordo com o pensamento de Clausewitz a guerra deve ser analisada desde a sua importância política, de modo que se pense sobre a utilidade da mesma 
para um Estado determinado e para a política internacional. A afirmação II está correta porque “Segundo esta teoria [Clausewitz], preparação e conduta 
da guerra compreendem e implicam uma vasta série de atividades pelas forças armadas, sociedades e governos – dessa forma, a noção de que o âmbito 
político da guerra importa é essencial para que esses elementos sejam considerados. A afirmação III está incorreta porque Clausewitz buscou pensar não 
apenas no âmbito macro, mas também em questões táticas relacionadas à guerra. Dessa forma, é possível ver no livro que os conceitos de tática, estratégia 
e logística são pensadas desde uma perspectiva clausewitziana. 
Fonte: Rota de Aprendizagem de Estudos Estratégicos. Aula 1. Tema 3 – Conceitos e Terminologia. 
 
D Apenas a afirmação III está correta 
 
E As afirmações I, II e III estão corretas 
 
Questão 8/10 - Estudos Estratégicos 
“Como vimos, as guerras são motivadas por uma combinação de recursos e status. 
Do ponto de vista da teoria da guerra de Clausewitz (1976), podemos resumir que 
os grupos políticos iniciam guerras tendo como propósito a alteração, ou a 
manutenção, do status guo político, que pode variar do direito de propriedade e uso 
de recursos à hierarquia de indivíduos e grupos dentro de uma estrutura política, 
ou mesmo sobre a constituição dessa estrutura. Nesse sentido, é possível afirmar 
que as guerras podem ter objetivos políticos positivos e negativos. Dependendo de 
quão grave for essa alteração, principalmente para o lado que perde com ela, existe 
a produção de dois tipos de relacionamentos políticos com o uso da guerra: guerras 
ilimitadas e guerras limitadas.” 
Fonte: DUARTE, Érico Esteves Estudos Estratégicos Curitiba: Intersaberes, 2020, 
Capítulo 2. 
Tendo como base a contextualização acima e os conteúdos da disciplina de 
Estudos Estratégicos, assinale a alternativa que expõe, corretamente, o que 
são guerras limitadas: 
I. Quando nos objetivos há pouco apelo popular e hostilidade entre as sociedades. 
II. Quando os objetivos de ambos os lados têm implicações para as suas estruturas 
institucionais. 
III. São exemplos as guerras dinásticas, conquista de áreas pouco habitadas e 
isoladas, produção ou destruição de reconhecimentos e alinhamentos políticos. 
IV. São aquelas causadas por motivações menos graves e polares, por isso os lados 
são capazes de atender seus objetivos e tirar concessões voluntárias do outro. 
Sobre as afirmações acima: 
Nota: 0.0 
 
A Apenas a afirmação I está correta. 
 
B Apenas a afirmação II está correta. 
 
C Apenas a afirmação IV está correta. 
 
D Apenas as afirmações I, e II estão corretas. 
 
E Apenas as afirmações I, III e IV estão corretas. 
Guerras limitadas são aquelas causadas por motivações menos graves e polares, por isso os lados são capazes de atender seus objetivos e tirar concessões 
voluntárias do outro. Nesse tipo de conflito, não existe propósito e/ou meios para prostrar o outro lado e, geralmente, negociações diplomáticas são 
usadas por ambos os lados. Em termos históricos, podemos incluir as guerras dinásticas, conquista de áreas pouco habitadas e isoladas, produção ou 
destruição de reconhecimentos e alinhamentos políticos, imposição ou ruptura de relações predatórias e subordinação entre grupos políticos, acesso e 
distribuição de recursos e outras formas de ganho relativo de poder. Para identificar esse tipo de guerra, devemos evidenciar que os objetivos de ambos 
os lados não têm implicações para as suas estruturas institucionais e, principalmente, que há pouco apelo popular e hostilidade entre as sociedades. 
Referência: DUARTE, Érico Esteves Estudos Estratégicos Curitiba: Intersaberes, 2020, Capítulo 2. 
 
Questão 9/10 - Estudos Estratégicos 
Considere o trecho a seguir: 
“As prioridades de defesa contemporâneas assumem que atender à demanda das 
forças armadas pode levar a retornos tecnológicos que beneficiarão o 
desenvolvimento nacional, mas falham em apreciar a maneira diferente como cada 
serviço armado usa a tecnologia. Tanto a Estratégia Nacional de Defesa (Estratégia 
Nacional de Defesa, Brasil, 2008) como o Livro Branco do Brasil (Livro Branco de 
Defesa Nacional, Brasil, 2012) atribuem responsabilidades tecnológicas às forças 
armadas que vão além de suas necessidades de defesa. Espera-se que eles liderem 
os esforços de pesquisa tecnológica relacionados ao desenvolvimento. São, de 
maneira sucinta, cibernética para o Exército Brasileiro, tecnologia nuclear para a 
Marinha do Brasil e tecnologia aeroespacial para a Força Aérea Brasileira. O 
pressuposto é que a aquisição, a cooperação tecnológica internacional e a pesquisa 
tecnológica nacional pelas forças armadas permitirão o acesso a estados mais 
avançados da arte da tecnologia, e que isso levará a retornos tecnológicos e maior 
desenvolvimento nacional.” 
Fonte: SILVA, Édison Renato and PROENCA JUNIOR, Domício. An outline of 
military technological dynamics as restraints for acquisition, international 
cooperation and domestic technological development. Rev. bras. polít. int. 
[online]. 2014, vol.57, n.2, pp.99-114, página da citação 99, tradução nossa. 
 
A partir dos conteúdos discutidos na disciplina de Estudos Estratégicos e do 
trecho citado acima, assinale a alternativa que indique, corretamente, como 
a tecnologia pode beneficiar as políticas de estratégia e defesa: 
Nota: 10.0 
 
A A tecnologia, quando empregada pelas forças militares de um país, torna-se uma garantia absoluta da sua segurança no cenário internacional. 
 
B As ferramentas tecnológicas são importantes porque possibilitam a implementação da letalidade no campo de batalha. 
 
C O implemento tecnológico na área militar permitiu que os conflitos internacionais pudessem ser praticamente extintos. 
 
D A advento de armas mais letais – como as armas nucleares – fomentou uma cultura estratégica mais pacífica e de baixos custos. 
 
E O desenvolvimentotecnológico, quando aplicado a área da defesa e da guerra, tem como efeito positivo o aumento no domínio do espaço 
de batalha. 
Você acertou! 
Como pode ser observado na Aula 3, o maior ganho real que se observa nos dias de hoje pela tecnologia é no aumento no domínio do espaço de batalha. 
Desde a introdução de telégrafo e formas de comunicação à distância, existe a capacidade de troca de informações entre unidades combatentes adjacentes 
e seus centros de comando. A melhor contribuição da tecnologia para a guerra também pode ser associada com os avanços correspondentes em gestão e 
educação, propiciando a formação de recursos humanos de mais alto nível. 
Fonte: Rota de Aprendizagem de Estudos Estratégicos. Aula 3. Tema 4 –Guerra e Tecnologia. 
 
 
Questão 10/10 - Estudos Estratégicos 
Considere o trecho a seguir: 
“Tendo em vista, como se sabe desde Hobbes, que o Estado funciona como uma 
máquina, e se aceitamos a ideia de que ele é algo externo ao tecido social, as 
inovações que ocorrem nos seus aparatos e na técnica de governar podem, 
portanto, ser facilmente imitadas e importadas. Daí a existência, nas palavras de 
Matteucci, desse “processo de difusão das inovações dos países mais avançados 
no desenvolvimento político para os menos avançados”. E quando Matteucci 
sustenta que os “paradigmas ou modelos são a Inglaterra e a França”, é o caso de 
acrescentarmos que antes desses dois países se tornarem paradigmas, também 
os principais Estados da Itália e até mesmo o da Espanha exerceram esse papel”. 
 
Fonte: FLORENZANO, Modesto. Sobre as origens e o desenvolvimento do 
estado moderno no ocidente. Lua Nova [online]. 2007, n.71, pp.11-39, p. 23. 
Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/ln/n71/01.pdf> 
 
A partir dos conteúdos discutidos na disciplina de Estudos Estratégicos e do 
trecho citado acima, analise as afirmações abaixo que versam sobre as 
razões pelas quais o Estado nacional prevaleceu sobre as sociedades 
políticas modernas e, depois, assinale a alternativa que indique apenas as 
corretas: 
I - O Estado nacional é responsável por centralizar todas as atividades produtivas e 
econômicas, de modo que todos os processos econômicos e comerciais privados 
dependem integralmente da existência do controle Estado. 
 
II - O Estado nacional configura-se em uma unidade de ação política capaz de 
atender aos objetivos de uma sociedade ao longo do tempo. 
III - O caráter fixo do Estado nacional constitui-se em um elemento fundamental 
para a sobrevivência do mesmo como entidade política, impedindo que as 
demandas sociais o moldassem no decorrer da história. 
 
IV - O Estado nacional detém a capacidade de coerção interna e externa, 
possuindo assim instituições especificas responsáveis pela segurança de sua 
população no âmbito doméstico e pela defesa do Estado de ameaças externas. 
Nota: 10.0 
 
A Apenas as asserções I, II e III estão corretas. 
 
B Apenas as asserções I e III estão corretas. 
 
C Apenas as asserções I e II estão corretas. 
 
D Apenas as asserções I, III e IV estão corretas. 
 
E Apenas as asserções II e IV estão corretas. 
Você acertou! 
Como pode ser observado na Aula na aula 3, apenas as asserções II e IV estão corretas. A asserção I está incorreta porque a prevalência do Estado 
nacional está relacionada com a sua capacidade de organizar a sociedade e a cadeia produtiva. No entanto, isso não torna o controle do Estado sobre 
todos os processos políticos, sociais e econômicos um elemento imperativo. A asserção II está correta porque o Estado nacional configura-se, de fato, 
em uma unidade de ação política capaz de atender aos objetivos de uma sociedade ao longo do tempo. A asserção III está incorreta porque o Estado 
prevalece como entidade política principal, sobretudo, em decorrência da sua capacidade de se adaptar às demandas, necessidades e interesses sociais 
(os das elites). Dessa forma, o Estado não é fixo ou imutável. A asserção IV está correta porque o Estado detém a capacidade de coerção interna e 
externa – monopólio da força. Assim, o Estado possui as instituições especificas responsáveis pela segurança de sua população no âmbito doméstico e 
pela defesa do Estado de ameaças externas. 
 
Fonte: Rota de Aprendizagem de Estudos Estratégicos. Aula 3. Vídeo aula: Tema 2 – Guerra e Estado nacional moderno. 
“Parte-se, porém, do pressuposto de que o exercício historiográfico é uma importante 
acumulação de incursões e temáticas que ontem e hoje transformaram a análise da 
Primeira Guerra Mundial num dos campos percursores da história do século XX. Não 
obstante, a resistente persistência de uma dimensão nacional nas políticas oficiais 
rememorativas que assinalam o centenário, não mais a historiografia se desligará de 
uma perspectiva transnacional. Decorre esta nevrálgica viragem de uma coexistente 
maturação da história política, social e econômica, mas essencialmente cultural, que 
traria para o palco da guerra sujeitos que não mais poderiam ser pensados apenas no 
âmbito de um tempo e espaço vedados pelas fronteiras do nacional”. 
 
 
Questão 1/10 - Estudos Estratégicos 
Considere o trecho a seguir: 
“O sistema da Guerra Fria serviu como referencial para explicações sobre uma certa 
estabilidade na ordem política internacional resultante da combinação de dois 
fatores: o antagonismo estratégico-militar entre Estados Unidos e União Soviética e 
a dissuasão nuclear. Ademais, constituiu uma base para o entendimento sobre a 
contenção de conflitos armados locais e regionais, em decorrência do controle dos 
governos norte-americano e soviético de seus respectivos aliados e da intervenção 
em assuntos domésticos dos países periféricos. Seria natural, pois, que se 
questionasse em que medida a natureza e as características do fenômeno da guerra 
mudariam com o fim do período do paradigma Leste-Oeste. Embora reconheça a 
pertinência das análises que apontam certas conseqüências do fim da Guerra Fria - 
tais como a disponibilidade de um excedente armamentístico e a suspensão do 
apoio soviético a certos regimes - como significativas para a compreensão da 
emergência e novos conflitos, Mary Kaldor propõe que estes sejam avaliados à luz 
da globalização. Nesse sentido, salienta a relação entre conexões transnacionais 
características da era global e as novas formas de organização da violência nos anos 
1990. O fenômeno da guerra configura-se sob uma nova forma de violência que, 
segundo Kaldor, corresponde a um misto de guerra praticada pelos Estados ou por 
grupos políticos, de crime organizado e de violações aos direitos humanos”. 
Fonte: LOPES, Liana Araújo. New and old wars - organized violence in a global 
era – resenha. Contexto int. vol.24 no.2 Rio de Janeiro July/Dec. 2002, página da 
citação: 433-434. 
A partir dos conteúdos discutidos na disciplina Estudos Estratégicos e da 
contextualização acima, análise as afirmações abaixo que versam sobre as guerras 
no século XXI e depois assinale a alternativa que indique apenas as corretas: 
 
I. As guerras no século XXI são marcadas pela multiplicidade de atores não estatais 
envolvidos nas mesmas. Dessa forma, as guerras contemporâneas estão altamente 
relacionadas com a falta de legitimidade política de alguns Estados. 
 
II. No campo tático, as guerras contemporâneas assumem cada vez mais a forma 
da insurgência e da contra-insurgência, sendo caracterizadas pelo uso evasivo e 
constante da força. 
III. As guerras na contemporaneidade são amplamente identificadas com fins e 
objetivos claro. Por conseguinte, os interesses dos atores envolvidos estão bem 
demarcados tanto no campo de batalha como na área política 
IV. O ambiente contemporâneo de formulação e execução da estratégica em 
decorrência do desenvolvimento tecnológico tornou-se muito mais preciso e 
estruturado. O processo de tomada de decisão militar, assim, acompanha a 
crescente cooperação internacional. 
Nota: 0.0 
 
A Apenas as afirmaçõesI, II e IV estão corretas. 
 
B Apenas as afirmações I, II e III estão corretas. 
 
C Apenas as afirmações I e IV estão corretas. 
 
D Apenas as afirmações I e II estão corretas. 
Como se pode observar na aula 3, de Estudos estratégicos, a resposta correta é aquela que indica que as afirmações I e II estão corretas. A afirmação I 
está correta porque, como se viu na aula, a estranheza com relação ao século 21 é pelo fato de ele ter aspectos que se pensava superados. São eles: a 
multiplicidade de atores não estatais; a correlação entre constituição das forças combatentes e estabilidade política; a existência de áreas não governadas 
por Estados-nacionais; o uso evasivo e constante da força. Assim, a afirmação II também está correta – uma vez que a insurgência e contra-insurgência 
são formas cada vez mais observadas nos conflitos contemporâneos (Exemplo: Iraque pós-2003). A afirmação III está incorreta porque em termos de 
fins, o maior desafio da guerra contemporâneo tem sido a definição de objetivos políticos viáveis e a confusão entre objetivos políticos e metas bélicas 
ou que o uso da força pode prover. A alternativa IV está incorreta porque o ambiente de formulação estratégica continua a envolver incerteza, 
ambivalência e contextos transientes. Ainda assim, na maioria dos países democráticos, a prática estratégica ainda não existe como profissão e com clara 
atribuição burocrática de civis, com qualificação para coordenação com militares e respaldo dos líderes políticos 
Fonte: Rota de Aprendizagem de Estudos Estratégicos. Aula 3. Tema 5 – Guerra no Século XXI. 
 
 
E Apenas as afirmações II, III e IV estão corretas 
 
Questão 2/10 - Estudos Estratégicos 
Considere o trecho a seguir: 
“Tendo em vista, como se sabe desde Hobbes, que o Estado funciona como uma 
máquina, e se aceitamos a ideia de que ele é algo externo ao tecido social, as 
inovações que ocorrem nos seus aparatos e na técnica de governar podem, 
portanto, ser facilmente imitadas e importadas. Daí a existência, nas palavras de 
Matteucci, desse “processo de difusão das inovações dos países mais avançados 
no desenvolvimento político para os menos avançados”. E quando Matteucci 
sustenta que os “paradigmas ou modelos são a Inglaterra e a França”, é o caso de 
acrescentarmos que antes desses dois países se tornarem paradigmas, também 
os principais Estados da Itália e até mesmo o da Espanha exerceram esse papel”. 
 
Fonte: FLORENZANO, Modesto. Sobre as origens e o desenvolvimento do 
estado moderno no ocidente. Lua Nova [online]. 2007, n.71, pp.11-39, p. 23. 
Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/ln/n71/01.pdf> 
 
A partir dos conteúdos discutidos na disciplina de Estudos Estratégicos e do 
trecho citado acima, analise as afirmações abaixo que versam sobre as 
razões pelas quais o Estado nacional prevaleceu sobre as sociedades 
políticas modernas e, depois, assinale a alternativa que indique apenas as 
corretas: 
I - O Estado nacional é responsável por centralizar todas as atividades produtivas e 
econômicas, de modo que todos os processos econômicos e comerciais privados 
dependem integralmente da existência do controle Estado. 
 
II - O Estado nacional configura-se em uma unidade de ação política capaz de 
atender aos objetivos de uma sociedade ao longo do tempo. 
III - O caráter fixo do Estado nacional constitui-se em um elemento fundamental 
para a sobrevivência do mesmo como entidade política, impedindo que as 
demandas sociais o moldassem no decorrer da história. 
 
IV - O Estado nacional detém a capacidade de coerção interna e externa, 
possuindo assim instituições especificas responsáveis pela segurança de sua 
população no âmbito doméstico e pela defesa do Estado de ameaças externas. 
Nota: 10.0 
 
A Apenas as asserções I, II e III estão corretas. 
 
B Apenas as asserções I e III estão corretas. 
 
C Apenas as asserções I e II estão corretas. 
 
D Apenas as asserções I, III e IV estão corretas. 
 
E Apenas as asserções II e IV estão corretas. 
Você acertou! 
Como pode ser observado na Aula na aula 3, apenas as asserções II e IV estão corretas. A asserção I está incorreta porque a prevalência do Estado 
nacional está relacionada com a sua capacidade de organizar a sociedade e a cadeia produtiva. No entanto, isso não torna o controle do Estado sobre 
todos os processos políticos, sociais e econômicos um elemento imperativo. A asserção II está correta porque o Estado nacional configura-se, de fato, 
em uma unidade de ação política capaz de atender aos objetivos de uma sociedade ao longo do tempo. A asserção III está incorreta porque o Estado 
prevalece como entidade política principal, sobretudo, em decorrência da sua capacidade de se adaptar às demandas, necessidades e interesses sociais 
(os das elites). Dessa forma, o Estado não é fixo ou imutável. A asserção IV está correta porque o Estado detém a capacidade de coerção interna e 
externa – monopólio da força. Assim, o Estado possui as instituições especificas responsáveis pela segurança de sua população no âmbito doméstico e 
pela defesa do Estado de ameaças externas. 
 
Fonte: Rota de Aprendizagem de Estudos Estratégicos. Aula 3. Vídeo aula: Tema 2 – Guerra e Estado nacional moderno. 
 
Questão 3/10 - Estudos Estratégicos 
Considere o trecho a seguir: 
“Edward Earle escreveu em 1940 sobre “Defesa Nacional e Ciência Política” motivado 
pelo paradoxo perturbador entre a forte herança histórica militar dos EUA e os 
despreparo para guerra e apatia diante da queda da França e do sítio à Grã-
Bretanha. Apesar dos EUA terem participado de diversas guerras, tanto a prática 
governamental como a academia eram incipientes em assuntos militares. Isso era 
especialmente perturbador nas ciências sociais e políticas, onde a falta de interesse 
sobre o “fenômeno bélico nas atividades humanas, “capaz de comandar nossas 
vidas, fortunas e destino” era incompreensível. Esta era uma questão democrática 
fundamental, parte do preâmbulo da Constituição dos EUA, que listava a “defesa 
comum”, como uma, e talvez a, função básica de um governo”. 
Fonte: PROVENÇA JÚNIOR, Domício; DUARTE, Érico Estevez. Os estudos estratégicos 
como base reflexiva da defesa nacional. Rev. Bras. Polít. Int. 50 (1): 29-46, 2007. 
Página da citação: 30. Disponível em: 
http://www.scielo.br/pdf/rbpi/v50n1/a02v50n1.pdf. 
A partir dos conteúdos discutidos na disciplina Estudos Estratégicos, assinale 
a alternativa que descreva corretamente o contexto de surgimento dos 
Estudos Estratégicos. 
 
Nota: 10.0 
 
A Os Estudos Estratégicos surgem nos momentos que antecedem a Primeira Guerra Mundial, tendo como centro analítico a busca pela derrota 
dos países da Tríplice Entente. 
 
B Os Estudos Estratégicos se consolidam no período entre guerras como forma de capacitar a população civil diante da ameaça da Alemanha 
Nazista. 
 
C Os Estudos Estratégicos foram institucionalizados, somente após a constatação do holocausto judeu promovido pela Alemanha nazista, 
como uma ferramenta de promoção da paz mundial e do controle internacional do recurso da guerra. 
 
D Os Estudos Estratégicos se institucionalizam após a Segunda Guerra Mundial com o objetivo de aproximar o conhecimento civil dos estudos 
sobre a guerra e a paz, dominados pelos militares até aquele momento. 
Você acertou! 
A resposta correta é “Os Estudos Estratégicos se institucionalizam após a Segunda Guerra Mundial com o objetivo de aproximar o conhecimento civil 
dos estudos sobre a guerra e a paz, dominados pelos militares até aquele momento”. Essa alternativa está correta porque de acordo com a Aula 1, “as 
primeiras publicações [sobre os Estudos Estratégicos] por acadêmicos a fim de confrontar essa situação vão ser organizadas no entre guerras. Porém, a 
disposição e mobilização de especialistas vai ocorrer apenas após a Segunda Guerra Mundial, com a criação de centros de pesquisas independentes [...] 
e departamentos acadêmicos para estudosda paz e da guerra. Desde então, vem ocorrendo a expansão de pesquisadores e recursos para produção de 
conhecimento relacionado, o envolvimento de acadêmicos na formação de militares e nos departamentos governamentais e a promoção de debate 
público”. 
Fonte: Rota de Aprendizagem de Estudos Estratégicos. Aula 1. Tema 1 – Origem e Desenvolvimento. 
 
E Os Estudos Estratégicos se institucionalizam no período da Primeira Guerra Mundial em decorrência da importância que o poder aéreo teve 
para esse conflito, desse modo buscavam enaltecer a importância do desenvolvimento tecnológico. 
 
Questão 4/10 - Estudos Estratégicos 
Leia o trecho a seguir: 
“O estudo da guerra não é domínio distintivo e exclusivo dos estudos estratégicos. 
A reflexão sobre a guerra é tão velha quanto (ou mais do que) o domínio da escrita. 
No entanto, a atividade de seu estudo foi, na maior parte do tempo, restrita aos 
comandantes e combatentes e a pensadores à frente de seu tempo.” 
Fonte: DUARTE, Érico Esteves Estudos Estratégicos Curitiba: Intersaberes, 2020, 
Capítulo 1. 
Tendo como base a contextualização acima e os conteúdos da disciplina de 
Estudos Estratégicos, assinale a alternativa que expõe, corretamente, a crítica 
às relações internacionais, sobretudo ao realismo, acerca das análises das 
guerras: 
Nota: 0.0 
 
A A capacidade de explicar o desenvolvimento da guerra e poder militar. 
 
B As deficiências em relação à análise dos atores presentes no desenvolvimento da guerra. 
 
C A ausência de importação de dados e explicações sobre o que ocorre antes e depois das guerras. 
 
D A ausência de abordagens indiretas do poder militar, como PIB, orçamento de defesa, capacidade industrial e orçamento. 
 
E As suas deficiências e limitações, como a importação de dados e explicações sobre o momento anterior e posterior à guerra, ignorando 
seus desenvolvimentos e evidências históricas. 
O estudo da guerra não é domínio distintivo e exclusivo dos estudos estratégicos. A reflexão sobre a guerra é tão velha quanto (ou mais do que) o domínio 
da escrita. No entanto, a atividade de seu estudo foi, na maior parte do tempo, restrita aos comandantes e combatentes e a pensadores à frente de seu 
tempo. De modo geral, a crítica que se faz às relações internacionais é que elas tratam as guerras e as forças combatentes como caixas pretas, em que 
apenas importam dados e explicações sobre o que ocorre antes e depois, ignorando-se seus desenvolvimentos e, com isso, boa parte das evidências 
históricas. Essas deficiências foram compiladas e confrontadas por Stephen Biddle (zoo6) em Military Power Explaining Victory and Defeat in Modern 
Battle, que - por meio de modelos históricos, estatísticos e computacionais — apontou como o realismo das relações internacionais não é capaz de 
explicar a maioria das guerras. A implicação prática disso é a limitação da produção de conhecimento e aprendizado sobre os fracassos e erros de países 
democráticos e não democráticos na defesa da nação e na condução da guerra. 
Referência: DUARTE, Érico Esteves Estudos Estratégicos Curitiba: Intersaberes, 2020, Capítulo 1. 
 
Questão 5/10 - Estudos Estratégicos 
Leia o extrato de texto a seguir: 
"A guerra compreende uma vasta série de atividades. Seu conjunto mais amplo é 
classificado por Clausewitz (1976) como a arte da guerra. Um escopo bem mais 
restrito de atividades envolve o uso das forças combatentes e é classificado como a 
conduta da guerra. Esse segundo conjunto de atividades é a preocupação de 
Clausewitz (1976) e compreende a teoria da guerra propriamente dita. Essa teoria, 
no seu sentido mais preciso, trata, portanto, das considerações do uso das forças 
combatentes na conduta da guerra.” 
Fonte: DUARTE, Érico Esteves Estudos Estratégicos Curitiba: Intersaberes, 2020, 
Capítulo 1. 
Tendo como base a contextualização acima e os conteúdos da disciplina de 
Estudos Estratégicos, assinale a alternativa que expõe, corretamente, o que 
são as categorias de fatos, em Clausewitz (1976): 
Nota: 0.0 
 
A Atividades abstratas produzidas pela guerra. 
 
B Atividades concretas conduzidas pelas forças combatentes na realidade. 
São atividades concretas conduzidas pelas forças combatentes na realidade. O que existe na realidade, portanto, são: (1) a criação, movimentação, 
posicionamento e manutenção das forças combatentes; (a) o enfrentamento; (3) a campanha; e (4) a guerra (Proença Júnior; Duarte, aoo5; Duarte, 2013a). 
Referência: DUARTE, Érico Esteves Estudos Estratégicos Curitiba: Intersaberes, 2020, Capítulo 1 
 
C Atividades que existem na realidade a partir de abstração dos atores envolvidos. 
 
D Atividades que são instrumentos para análise e a instrução intelectual sobre a guerra. 
 
E Atividades que podem ser aplicadas para a compreensão das atividades preparatórias da arte da guerra, como por exemplo: política e 
tática. 
 
Questão 6/10 - Estudos Estratégicos 
Considere o trecho a seguir: 
“Parte-se, porém, do pressuposto de que o exercício historiográfico é uma 
importante acumulação de incursões e temáticas que ontem e hoje transformaram 
a análise da Primeira Guerra Mundial num dos campos percursores da história do 
século XX. Não obstante, a resistente persistência de uma dimensão nacional nas 
políticas oficiais rememorativas que assinalam o centenário, não mais a 
historiografia se desligará de uma perspectiva transnacional. Decorre esta 
nevrálgica viragem de uma coexistente maturação da história política, social e 
econômica, mas essencialmente cultural, que traria para o palco da guerra sujeitos 
que não mais poderiam ser pensados apenas no âmbito de um tempo e espaço 
vedados pelas fronteiras do nacional”. 
Fonte: CORREIA, Sílvia Adriana Barbosa. Cem anos de historiografia da Primeira 
Guerra Mundial: entre história transnacional e política nacional. Topoi (Rio J.), Rio 
de Janeiro, v. 15, n. 29, p. 650-673, página da citação: 651. 2014. Disponível em: 
<http://www.scielo.br/pdf/topoi/v15n29/1518-3319-topoi-15-29-00650.pdf>. 
 
A partir dos conteúdos discutidos na disciplina Estudos Estratégicos, assinale 
a alternativa que apresente, corretamente, duas das quatro técnicas 
historiográficas aplicadas ao estudo da guerra. 
Nota: 10.0 
 
A São utilizadas, frequentemente, nos estudos sobre a guerra: a análise histórica estatística e as análises de process tracing 
 
B Podem ser citadas as técnicas historiográficas: da história científica da guerra e do uso dos relatos de memórias dos comandantes bem-
sucedidos. 
Você acertou! 
De acordo com a aula 3, de Estudos Estratégicos, foi possível observar que historiografia sobre a guerra antecede e em muito os Estudos Estratégicos e 
data da Grécia Antiga. De modo geral, essa historiografia pode ser dividida em quatro grupos: as memórias dos experientes e bem-sucedidos 
comandantes, a história dos Grandes Capitães, a produção de estudos históricos para fins de testes de conhecimentos e a história científica da guerra. 
 
Fonte: Rota de Aprendizagem de Estudos Estratégicos. Aula 3. Tema 1 – Guerra e História. 
 
C Com frequência são empregadas técnicas de etnografia: histórica e análises de correlação de forças e armamentos em conflitos 
 
D Os estudos sobre a guerra partem de análises sobre: a história tribal dos conflitos e a história dos Grandes Capitães 
 
E É muito comum análises históricas sobre a guerra embasadas: em prosopografia e no levantamento da formação das redes militares a 
longo prazo 
 
Questão 7/10 - Estudos Estratégicos 
“Como vimos, as guerras são motivadas por uma combinação de recursos e status. 
Do ponto de vista da teoria da guerra de Clausewitz (1976), podemos resumir que 
os grupos políticos iniciam guerras tendo como propósito a alteração, ou a 
manutenção, do status guo político, que pode variar do direito de propriedade e uso 
de recursos à hierarquia de indivíduos e grupos dentro de uma estrutura política, 
ou mesmo sobre a constituição dessa estrutura. Nesse sentido,é possível afirmar 
que as guerras podem ter objetivos políticos positivos e negativos. Dependendo de 
quão grave for essa alteração, principalmente para o lado que perde com ela, existe 
a produção de dois tipos de relacionamentos políticos com o uso da guerra: guerras 
ilimitadas e guerras limitadas.” 
Fonte: DUARTE, Érico Esteves Estudos Estratégicos Curitiba: Intersaberes, 2020, 
Capítulo 2. 
Tendo como base a contextualização acima e os conteúdos da disciplina de 
Estudos Estratégicos, assinale a alternativa que expõe, corretamente, o que 
são guerras ilimitadas: 
I. São aquelas que podem ocorrer só dentro de Estados. 
II. São exemplos as guerras de conquistas, revoluções e guerras religiosas. 
III. São aquelas que ocorrem em virtude de recursos considerados essenciais ou 
mudanças constitucionais de territórios, regimes e Estados. 
IV. São aquelas em que a concessão de alteração, ou não, de status quo político é 
tão grave que apenas será concluída quando um dos lados estiver prostrado, 
indefeso e sem capacidade de resistir. 
Nota: 0.0 
 
A Apenas a afirmação I está correta. 
 
B Apenas a afirmação II está correta 
 
C Apenas a afirmação IV está correta. 
 
D Apenas as afirmações I, e II estão corretas. 
 
E Apenas as afirmações II, III e IV estão corretas. 
Guerras ilimitadas são aquelas em que a concessão de alteração, ou não, de status quo político é tão grave que apenas será concluída quando um dos 
lados estiver prostrado, indefeso e sem capacidade de resistir. De maneira mais objetiva, elas ocorrem em virtude de recursos considerados essenciais ou 
mudanças constitucionais de territórios, regimes e Estados. Em termos históricos, podemos incluir, nesse tipo de guerra, as guerras de conquistas, 
revoluções e guerras religiosas. Note que elas podem ocorrer entre, dentro e através de Estados. Para identificação desse tipo de guerra, devemos 
evidenciar objetivos políticos polares entre os lados beligerantes e o elevado nível de engajamento e motivação popular, pelo menos do lado com objetivos 
políticos negativos. 
Referência: DUARTE, Érico Esteves Estudos Estratégicos Curitiba: Intersaberes, 2020, Capítulo 2. 
 
Questão 8/10 - Estudos Estratégicos 
Considere o trecho a seguir: 
 
“[...]as campanhas de 1793 e 1794 colocaram Clausewitz no caminho de reconhecer 
a guerra como um fenômeno político. As guerras, como todos sabem, eram 
travadas para que fosse atingido um propósito que era político, ou que pelo menos 
tinha sempre consequências políticas. As implicações que vinham a seguir não eram 
tão rapidamente evidentes. Se a guerra destinava-se a atingir um propósito político, 
tudo que entrava na guerra - os preparativos sociais e econômicos, o planejamento 
estratégico, a condução das operações, o emprego da violência em todos os níveis 
- deveria ser determinado por aquele propósito, ou, pelo menos, estar de acordo 
com ele. Embora os soldados tivessem que adquirir qualificações especiais e atuar 
sob alguns aspectos num mundo à parte, seria uma negação da realidade permitir 
que realizassem o seu trabalho sangrento sem serem perturbados, até que um 
armistício trouxesse o seu empregador político de volta à equação. Assim como a 
guerra e as suas instituições refletem o seu ambiente social, todo aspecto do 
combate deve ser banhado pela sua motivação política, seja ela intensa ou 
moderada. A relação adequada entre a política e a guerra ocupou Clausewitz 
durante toda a sua vida, mas até mesmo os seus primeiros manuscritos e cartas 
revelam a sua percepção da interação existente entre elas”. 
Fonte: PARET, Peter. A Gênese de Da Guerra – Ensaios Introdutórios, p. 2-27, 
páginas da citação: 5-6. In: CLAUSEWITZ, Carl Von. Da Guerra. 2014. Disponível em: 
< http://almanaquemilitar.com/site/wp-content/uploads/2014/02/Da-Guerra-Carl-
Von-Clausewitz.pdf. 
 
Tendo em conta os conteúdos discutidos na disciplina sobre a importância do 
pensamento de Clausewitz para os Estudos Estratégicos, análise as 
afirmações abaixo e depois assinale a alternativa que indique apenas as 
corretas: 
 
 
I. De acordo com o pensamento de Clausewitz a guerra deve ser analisada desde a 
sua importância política, de modo que se pense sobre a utilidade da mesma para 
um Estado determinado e para a política internacional. 
II. A concepção de Clausewitz sobre o âmbito político da guerra possibilitou que os 
Estudos Estratégicas entendessem que a preparação e a conduta da guerra 
envolvem várias atividades que devem ser desenvolvidas tanto pelas forças 
armadas, pelas sociedades e pelos governos. 
III. As discussões e contribuições presentes na obra de Clausewitz não repercutiram 
de forma significativa em conceitos mais específicos, como tática, estratégia e 
logística. Isso ocorre porque os conceitos de Clausewitz se direcionam apenas a 
explicar o âmbito macro do conflito. 
 
Nota: 10.0 
 
A Apenas as afirmações I e III estão corretas 
 
B Apenas a afirmação I está correta 
 
C Apenas as afirmações I e II estão corretas 
Você acertou! 
De acordo com a Aula 1 da disciplina Estudos Estratégicos a resposta correta apenas as afirmações I e II estão corretas. A afirmação I está correta porque 
acordo com o pensamento de Clausewitz a guerra deve ser analisada desde a sua importância política, de modo que se pense sobre a utilidade da mesma 
para um Estado determinado e para a política internacional. A afirmação II está correta porque “Segundo esta teoria [Clausewitz], preparação e conduta 
da guerra compreendem e implicam uma vasta série de atividades pelas forças armadas, sociedades e governos – dessa forma, a noção de que o âmbito 
político da guerra importa é essencial para que esses elementos sejam considerados. A afirmação III está incorreta porque Clausewitz buscou pensar não 
apenas no âmbito macro, mas também em questões táticas relacionadas à guerra. Dessa forma, é possível ver no livro que os conceitos de tática, estratégia 
e logística são pensadas desde uma perspectiva clausewitziana. 
Fonte: Rota de Aprendizagem de Estudos Estratégicos. Aula 1. Tema 3 – Conceitos e Terminologia. 
 
D Apenas a afirmação III está correta 
 
E As afirmações I, II e III estão corretas 
 
Questão 9/10 - Estudos Estratégicos 
Considere o trecho a seguir: 
“A razão de ser dos estudos estratégicos é o desafio milenar de as sociedades 
políticas serem capazes de equilibrar, de maneira sustentável, segurança, 
prosperidade e liberdade.” 
Fonte: DUARTE, Érico Esteves Estudos Estratégicos Curitiba: Intersaberes, 2020, 
Capítulo 1. 
Tendo como base a contextualização acima e os conteúdos da disciplina de 
Estudos Estratégicos, assinale a alternativa que expõe, corretamente, a/as 
finalidade/es sociais dos Estudos Estratégicos: 
Nota: 10.0 
 
A Contribuir com o desenvolvimento urban 
 
B Contribuir com os vieses existentes a respeito das guerras. 
 
C Colaborar com a formação de professores em universidades. 
 
D Colaborar com a educação básica de estudantes para a formação de uma cultura de nacionalismo. 
 
E Contribuir para que haja foco sobre o compromisso ético dos regimes representativos no uso da força e propiciar o conhecimento a 
especialistas para elaboração de estratégias. 
Você acertou! 
Os estudos estratégicos nascem do compromisso ético com regimes representativos e têm, como finalidade social, contribuir para que eles mantenham o 
foco nas questões sobre o uso da força e propiciem que civis e militares tenham os conhecimentos necessários para a elaboração da estratégia e do 
incremento da efetividade militar com consentimento público (Earle, 1943a; Freedman, 2017). Os conhecimentos desse campo devem estar relacionados 
aos fins, meios e métodos de uso da força para propósitos políticos (Duarte; Mendes, 2015; Duyvesteyn; Worrall, 2.017, p. 347). 
Referência: DUARTE, Érico Esteves Estudos Estratégicos Curitiba: Intersaberes, 2020, Capítulo 1. 
 
Questão 10/10 - Estudos Estratégicos 
Leia o trecho a seguir:“Dentro desse panorama, é importante notar que os estudos da paz assumiram, 
desde os seus momentos iniciais, uma identidade intelectual que se afirmava em 
oposição à corrente realista das Relações Internacionais e aos estudos 
estratégicos. Se a reflexão científica sobre a guerra e a paz após o fim da II Guerra 
Mundial constituía um monopólio da tradição realista e estratégica - onde a 
máxima si vis pacem, para bellum era auto reproduzida e auto reforçada como 
verdade fixa e universal -, a emergência da pesquisa do conflito e da pesquisa da 
paz nos anos 1950/1960 representou um desafio a essa concepção dominante. Ao 
assumirem que a paz não era um mero estado contingente alcançado por vitórias 
militares entre guerras inevitáveis, mas se definia por seus próprios méritos como 
um processo que podia ser construído através de políticas e intervenções 
orientadas primordialmente para afirmar a vida das pessoas e produzir um 
mundo melhor, mais igualitário e justo, livre das manifestações diretas e indiretas 
de violência, os estudos da paz propuseram uma ruptura com o pensamento 
tradicional, rejeitando a máxima “se queres a paz, prepara-te para a guerra” e 
colocando em seu lugar uma outra noção igualmente radical: se queres a paz, 
prepara-te para a paz”. 
Fonte: OLIVEIRA, Gilberto Carvalho. Estudos da paz: origens, desenvolvimentos e 
desafios críticos atuais. Rev. Carta Inter., Belo Horizonte, v. 12, n. 1, 2017, p. 148-
172, p. 153. Disponível: < 
https://cartainternacional.abri.org.br/Carta/article/view/611/343>. 
 
O trecho acima faz referência às críticas dos Estudos da Paz aos Estudos 
Estratégicos. Tendo em conta os conteúdos da disciplina e as críticas de 
abordagens dissonantes dos Estudos Estratégicos, analise as afirmações 
abaixo e, depois, assinale a alternativa que indique apenas as corretas: 
I - Os Estudos Estratégicos recebem críticas direcionadas às dificuldades dessa 
área de pesquisa em se atualizar e analisar os fenômenos contemporâneos. 
 
II - As críticas aos Estudos Estratégicos, frequentemente, estão relacionadas ao 
caráter normativo da área e a sua preocupação excessiva com as implicações 
sociais do uso da força. 
III - Abordagens críticas aos Estudos Estratégicos apontam que a área deveria 
produzir um conhecimento mais acessível a uma audiência não especializada no 
assunto, tornando-se mais acessível à sociedade de uma forma geral. 
 
IV - São frequentes as críticas à presença dos Estudos Estratégicos no debate 
público, uma vez que essa característica diminui o rigor científico da área. 
Nota: 0.0 
 
A Apenas as asserções I, II e III estão corretas. 
 
B Apenas as asserções I e III estão corretas. 
De acordo com a vídeo aula 1, apenas as asserções I e III estão corretas. A primeira asserção está correta porque uma das críticas mais frequentes aos 
Estudos Estratégicos refere-se às dificuldades dessa área de pesquisa em se atualizar e analisar os fenômenos contemporâneos. A segunda asserção está 
correta porque os Estudos Estratégicos não são marcados por um caráter normativo, de modo que não é atribuído juízo de valor ao uso da força e pouco 
se discute sobre as implicações sociais do uso da força. A terceira asserção está correta porque se critica o fato de os Estudos Estratégicos ainda 
carecerem de produzir um conhecimento mais acessível ao público não especializado nas temáticas da área. Em consequência, a quarta afirmação está 
errada, uma vez que os Estudos Estratégicos recebem críticas pela baixa preocupação com a sua inserção no debate público. Esse fato não diminuirá o 
rigor cientifico dos Estudos Estratégicos, mas possibilitará a divulgação de um conhecimento altamente especializado e relevante para governos e 
sociedade. 
 
Fonte: Rota de Aprendizagem de Estudos Estratégicos. Aula 1. Vídeo aula: Tema 5 – Estudos de segurança e críticas e limites dos estudos 
estratégicos. 
 
C Apenas as asserções I e II estão corretas. 
 
D Apenas as asserções I, III e IV estão corretas. 
 
E Apenas as asserções III e IV estão corretas. 
 
 
 
“Edward Earle escreveu em 1940 sobre “Defesa Nacional e Ciência Política” motivado 
pelo paradoxo perturbador entre a forte herança histórica militar dos EUA e os 
despreparo para guerra e apatia diante da queda da França e do sítio à Grã-
Bretanha. Apesar dos EUA terem participado de diversas guerras, tanto a prática 
governamental como a academia eram incipientes em assuntos militares. Isso era 
especialmente perturbador nas ciências sociais e políticas, onde a falta de interesse 
sobre o “fenômeno bélico nas atividades humanas, “capaz de comandar nossas 
vidas, fortunas e destino” era incompreensível. Esta era uma questão democrática 
fundamental, parte do preâmbulo da Constituição dos EUA, que listava a “defesa 
comum”, como uma, e talvez a, função básica de um governo”. 
Fonte: PROVENÇA JÚNIOR, Domício; DUARTE, Érico Estevez. Os estudos estratégicos 
como base reflexiva da defesa nacional. Rev. Bras. Polít. Int. 50 (1): 29-46, 2007. 
Página da citação: 30. Disponível em: 
http://www.scielo.br/pdf/rbpi/v50n1/a02v50n1.pdf. 
A partir dos conteúdos discutidos na disciplina Estudos Estratégicos, assinale 
a alternativa que descreva corretamente o contexto de surgimento dos 
Estudos Estratégicos. 
 
Nota: 10.0 
 
A Os Estudos Estratégicos surgem nos momentos que antecedem a Primeira Guerra Mundial, tendo como centro analítico a busca pela derrota 
dos países da Tríplice Entente. 
 
B Os Estudos Estratégicos se consolidam no período entre guerras como forma de capacitar a população civil diante da ameaça da Alemanha 
Nazista. 
 
C Os Estudos Estratégicos foram institucionalizados, somente após a constatação do holocausto judeu promovido pela Alemanha nazista, 
como uma ferramenta de promoção da paz mundial e do controle internacional do recurso da guerra. 
 
D Os Estudos Estratégicos se institucionalizam após a Segunda Guerra Mundial com o objetivo de aproximar o conhecimento civil dos estudos 
sobre a guerra e a paz, dominados pelos militares até aquele momento. 
Você acertou! 
A resposta correta é “Os Estudos Estratégicos se institucionalizam após a Segunda Guerra Mundial com o objetivo de aproximar o conhecimento civil 
dos estudos sobre a guerra e a paz, dominados pelos militares até aquele momento”. Essa alternativa está correta porque de acordo com a Aula 1, “as 
primeiras publicações [sobre os Estudos Estratégicos] por acadêmicos a fim de confrontar essa situação vão ser organizadas no entre guerras. Porém, a 
disposição e mobilização de especialistas vai ocorrer apenas após a Segunda Guerra Mundial, com a criação de centros de pesquisas independentes [...] 
e departamentos acadêmicos para estudos da paz e da guerra. Desde então, vem ocorrendo a expansão de pesquisadores e recursos para produção de 
conhecimento relacionado, o envolvimento de acadêmicos na formação de militares e nos departamentos governamentais e a promoção de debate 
público”. 
Fonte: Rota de Aprendizagem de Estudos Estratégicos. Aula 1. Tema 1 – Origem e Desenvolvimento. 
 
E Os Estudos Estratégicos se institucionalizam no período da Primeira Guerra Mundial em decorrência da importância que o poder aéreo teve 
para esse conflito, desse modo buscavam enaltecer a importância do desenvolvimento tecnológico. 
 
Questão 2/10 - Estudos Estratégicos 
Leia o texto a seguir: 
“Argumentos alinhados com uma abordagem centrada no Estado tendem a 
considerar a América do Sul como uma zona de paz em decorrência da baixa 
incidência de conflitos interestaduais na região. Para Arie Kacowicz, a paz regional 
é resultado de diferentes eventos ao longo da história, entre os quais: o papel 
hegemônico dos EUA e do Brasil; a formação de um equilíbrio de poder nos 
períodos de 1883-1930 e 1970-1980; a percepção mútua de ameaça, especialmente 
contra os EUA; afastamento nos principais problemas de segurança global; os 
efeitos da democratização; desenvolvimentoeconômico e prosperidade nos 
últimos anos; interdependência econômica e integração; o consenso normativo 
sobre a gestão de conflitos e; satisfação com o status quo na região (Kacowicz 1998, 
122). Essa percepção de que a América do Sul se constitui em uma zona de paz 
internacional também é descrita por Kalevi Holsti e Benjamim Miller. Segundo 
Holsti, a América do Sul no século XX teve uma era de paz relativa se comparada ao 
registro de guerra na Europa nos séculos XIX e XX (Holsti 1996). Para Miller, “[exceto] 
para a América do Norte, a América do Sul tem sido a área mais pacífica do mundo 
no século XX” (Miller 1997, 325)”. 
Fonte: FERREIRA, Marcos Alan S. V. Violência e Criminalidade na América do Sul: 
desafios atuais e as respostas da UNASUL. Paper preparado para o 5º Encontro da 
Associação Brasileira de Relações Internacionais, realizado em 29 a 31 de julho de 
2015. Tradução nossa, p. 2-3. 
Na contextualização acima é possível perceber que a América Latina tende a ser 
percebida como uma região pacífica. Isso se dá em decorrência do baixo número 
de conflitos entre Estados na América Latina. Tendo isso em conta, bem como os 
conteúdos discutidos na disciplina Estudos Estratégicos, assinale a alternativa 
que indique, corretamente, uma das razões apresentadas na aula 3 para o 
menor número de conflitos registrados no continente latino-americano: 
Nota: 10.0 
 
A A cultura latino-americana de base ameríndia possui um sistema de crenças e valores que impediram que os Estados do continente adotassem 
posturas mais violentas nas relações internacionais. 
 
B A geografia latino-americana, altamente acidentada e marcada por uma distribuição de recursos igualitárias, fez com o que os Estados da 
região tivessem poucas relações entre si. 
 
C Em certa medida, a colonização legou aos Estados latino-americanos a falta de capacidade estatal – incluindo a militar – que levou a 
menor ocorrência de guerras interestatais na região. 
Você acertou! 
As colônias espanholas nunca tiveram uma grande capacidade estatal, em termos de extração e administração, e as novas elites, na verdade, não eram 
tão novas e ocuparam essas administrações e lutaram entre si por elas. Portanto, as guerras de independência da América Latina, incluindo as do Brasil, 
não produziram grande mobilização de recursos a partir de sistemas diretos de extração e controle de recursos, para sustentação de exércitos permanentes. 
Assim, a falta de capacidade estatal, incluindo a militar, levou a menor ocorrência de guerras interestatais. Dessa forma, de acordo com a aula 3, não 
foram fatores culturais ou geográficos que reduziram o número de conflitos, mas sim, uma questão estratégica: a menor capacidade militar dos Estados 
latino-americanos fomentou a opção por outros métodos de resolução de conflito e pela própria tática da dissuasão. 
Fonte: Rota de Aprendizagem de Estudos Estratégicos. Aula 3. Tema 2 – Guerra e Formação dos Estados na América Latina. 
 
D As políticas internacionais de caráter pacifistas adotadas pelos Estados latino-americanos possibilitaram que, historicamente, não ocorressem 
confrontos armados na região. 
 
E A intervenção histórica de agentes internacionais fomentou uma cultura de paz na América Latina, de modo que os Estados da região se 
comportam de forma mais civilizada na política internacional. 
 
Questão 3/10 - Estudos Estratégicos 
Considere o trecho a seguir: 
“Parte-se, porém, do pressuposto de que o exercício historiográfico é uma 
importante acumulação de incursões e temáticas que ontem e hoje transformaram 
a análise da Primeira Guerra Mundial num dos campos percursores da história do 
século XX. Não obstante, a resistente persistência de uma dimensão nacional nas 
políticas oficiais rememorativas que assinalam o centenário, não mais a 
historiografia se desligará de uma perspectiva transnacional. Decorre esta 
nevrálgica viragem de uma coexistente maturação da história política, social e 
econômica, mas essencialmente cultural, que traria para o palco da guerra sujeitos 
que não mais poderiam ser pensados apenas no âmbito de um tempo e espaço 
vedados pelas fronteiras do nacional”. 
Fonte: CORREIA, Sílvia Adriana Barbosa. Cem anos de historiografia da Primeira 
Guerra Mundial: entre história transnacional e política nacional. Topoi (Rio J.), Rio 
de Janeiro, v. 15, n. 29, p. 650-673, página da citação: 651. 2014. Disponível em: 
<http://www.scielo.br/pdf/topoi/v15n29/1518-3319-topoi-15-29-00650.pdf>. 
 
A partir dos conteúdos discutidos na disciplina Estudos Estratégicos, assinale 
a alternativa que apresente, corretamente, duas das quatro técnicas 
historiográficas aplicadas ao estudo da guerra. 
Nota: 10.0 
 
A São utilizadas, frequentemente, nos estudos sobre a guerra: a análise histórica estatística e as análises de process tracing 
 
B Podem ser citadas as técnicas historiográficas: da história científica da guerra e do uso dos relatos de memórias dos comandantes bem-
sucedidos. 
Você acertou! 
De acordo com a aula 3, de Estudos Estratégicos, foi possível observar que historiografia sobre a guerra antecede e em muito os Estudos Estratégicos e 
data da Grécia Antiga. De modo geral, essa historiografia pode ser dividida em quatro grupos: as memórias dos experientes e bem-sucedidos 
comandantes, a história dos Grandes Capitães, a produção de estudos históricos para fins de testes de conhecimentos e a história científica da guerra. 
 
Fonte: Rota de Aprendizagem de Estudos Estratégicos. Aula 3. Tema 1 – Guerra e História. 
 
C Com frequência são empregadas técnicas de etnografia: histórica e análises de correlação de forças e armamentos em conflitos 
 
D Os estudos sobre a guerra partem de análises sobre: a história tribal dos conflitos e a história dos Grandes Capitães 
 
E É muito comum análises históricas sobre a guerra embasadas: em prosopografia e no levantamento da formação das redes militares a 
longo prazo 
 
Questão 4/10 - Estudos Estratégicos 
Leia o texto a seguir: 
“Não deverei começar expondo uma definição pedante, literária da guerra, mas 
irei direto ao cerne da questão, o duelo. A guerra nada mais é que um duelo em 
escala maior. Inúmeros duelos vêm a formar a guerra, mas um quadro dela como 
um todo pode ser formado por um par de duelistas. Cada um tenta através da 
força física compelir o outro a fazer sua vontade; seu objetivo imediato é derrubar 
seu oponente de modo a torná-lo incapaz de uma resistência posterior. 
A guerra é, assim, um ato de violência destinado a compelir nosso inimigo a fazer a 
nossa vontade. A violência, para se opor à violência, se vale das invenções da arte 
e da ciência. Junto à violência estão certas limitações auto impostas, 
imperceptíveis, de pouca validade de menção, conhecidas como a Lei e costume 
internacionais, mas que dificilmente diminuem sua força. ” 
Fonte: CLAUSEWITZ, Carl von. Da Guerra. Martins Fontes. São Paulo, 1979. 
Considerando os conteúdos discutidos no decorrer da disciplina de Estudos 
Estratégicos a respeito da Teoria da Guerra de Carl Von Clausewitz, analise as 
asserções abaixo e assinale a alternativa correta: 
I A criação, mobilização e atualização das forças armadas, transporte dentro do 
país e no estrangeiro, disposição e guarnecimento das mesmas em bases e 
quartéis e o próprio emprego das forças armadas são importantes 
PORQUE 
II segundo a Teoria da Guerra, a preparação e conduta da guerra envolvem um 
conjunto de atividades a serem desempenhadas pelas sociedades, governos e 
forças armadas 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta: 
Nota: 0.0 
 
A A asserção I uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. 
 
B A asserção II uma proposição verdadeira, e a I é uma proposição falsa. 
 
C As asserções I e II são proposições falsas. 
 
D As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I. 
“De um ponto de vista acadêmico, os conceitos e terminologiade um campo do conhecimento devem ser produzidos com base em teorias testadas e 
consagradas. No caso dos Estudos Estratégicos, essa cautela é, por um lado, mais importante em razão de sua proximidade com as questões de Estado e 
relações de poder e, por outro lado, mais difícil em razão da complexidade de seu fenômeno de estudo. A principal teoria que vem atendendo a esses 
requisitos e servindo de base conceitual e terminológica dos Estudos Estratégicos é a Teoria da Guerra, de Carl von Clausewitz. Segundo esta teoria, 
preparação e conduta da guerra compreendem e implicam em uma vasta série de atividades pelas forças armadas, sociedades e governos. Esse conjunto 
amplo de atividades é classificado por Clausewitz como a arte da guerra e envolve: 1) Criação, mobilização e atualização de forças armadas; 2) 
Transporte dentro do país e no estrangeiro; 3) Disposição e guarnecimento dessas forças em bases e quartéis; 4) O próprio emprego dessas forças 
armadas. A Teoria da Guerra, de Clausewitz, no seu sentido mais preciso, trata das considerações do uso das forças combatentes na conduta da guerra. 
Ou seja, o emprego de forças armadas em batalhas, campanhas e guerras. Para compreensão da correlação entre essas atividades e orientação da 
produção de conhecimentos, decisões e ações relacionadas, a teoria aponta para um conjunto de considerações que permitem analisar os vários 
aspectos da 4 guerra. Essas categorias analíticas são construções abstratas resultantes de proposições conceituais da Teoria da Guerra em confrontação 
com a História da Guerra. ” 
 
Fonte: Tema 3 da Rota de Aprendizagem 1. 
 
E As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II não é uma justificativa da I. 
 
Questão 5/10 - Estudos Estratégicos 
Leia o texto a seguir: 
“Strachan (2014) oferece dois casos exemplares que ilustram esses problemas 
conceituais e terminológicos. O primeiro é a guerra global ao terror. Conduzida 
pelos Estados Unidos na esteira dos eventos do II de setembro de 2001, a guerra ao 
terror tornou-se uma expressão política, não uma estratégia, pois não se trava 
guerras contra uma forma de uso da força. A inconsistência dessa expressão denota 
a fragilidade das decisões e ajuda a explicar o fracasso das operações militares 
norte-americanas conduzidas para atendê-la.” 
Fonte: DUARTE, Érico Esteves Estudos Estratégicos Curitiba: Intersaberes, 2020, 
Capítulo 1. 
Tendo como base a contextualização acima e os conteúdos da disciplina de 
Estudos Estratégicos, assinale a alternativa que expõe, corretamente, como é 
definida uma estratégia? 
Nota: 10.0 
 
A No tempo e espaço e contra oponentes específicos. 
Você acertou! 
Uma estratégia é definida no tempo e espaço e contra oponentes específicos. 
Referência: DUARTE, Érico Esteves Estudos Estratégicos Curitiba: Intersaberes, 2020, Capítulo 1. 
 
B A depender dos atores e ambiente que estão inseridos. 
 
C A depender dos recursos e valores mobilizados na situação. 
 
D De forma variável, quando há troca de comandos e oponentes. 
 
E De forma posteriori, de acordo com interesses dos atores envolvidos. 
 
Questão 6/10 - Estudos Estratégicos 
Considere o trecho a seguir: 
“Um dos aspectos mais desafiantes dos estudos estratégicos para cumprimento de 
seu desenvolvimento como campo do conhecimento e de sua função social é seu 
rol de conceitos e terminologias. A raiz do problema é que a imprecisão de conceitos 
e discursos, ou a demasiada codificação dos termos relacionados à guerra, levam à 
redução do consentimento público e ao distanciamento entre civis e militares.” 
Fonte: DUARTE, Érico Esteves Estudos Estratégicos Curitiba: Intersaberes, 2020, 
Capítulo 1. 
Tendo como base a contextualização acima e os conteúdos da disciplina de 
Estudos Estratégicos, assinale a alternativa que expõe, corretamente, a 
definição de grande potência: 
Nota: 10.0 
 
A São os países que possuem o maior PIB. 
 
B São os países que possuem o maior nível educacional. 
 
C São os países que conseguem controlar a imprensa e são autoritários. 
 
D São os países que possuem um maior nível de IDH e de educação formal. 
 
E São os países que possuem grandes foças terrestres e capacidade de retaliação nuclear. 
Você acertou! 
Refere-se a países que possuem grandes forças terrestres e capacidade de retaliação nuclear. Essa é uma definição precisa de um tópico de interesse de 
estudo e que pode ser observado empiricamente. É possível identificar, por meio de informações adicionais, quais países possuem, por exemplo, 
submarinos capazes de lançamento de mísseis balísticos (no caso, Estados Unidos, Rússia, China, Reino Unido e França). Assim, esse conceito pode ser 
verificado, refinado e até ter seus termos substituídos. 
Referência: DUARTE, Érico Esteves Estudos Estratégicos Curitiba: Intersaberes, 2020, Capítulo 1. 
 
Questão 7/10 - Estudos Estratégicos 
Leia o trecho a seguir: 
“A guerra compreende uma vasta série de atividades. Seu conjunto mais amplo é 
classificado por Clausewitz (1976) como a arte da guerra. Um escopo bem mais 
restrito de atividades envolve o uso das forças combatentes e é classificado como a 
conduta da guerra.” 
Fonte: DUARTE, Érico Esteves Estudos Estratégicos Curitiba: Intersaberes, 2020, 
Capítulo 1. 
Tendo como base a contextualização acima e os conteúdos da disciplina de 
Estudos Estratégicos, assinale a alternativa que expõe, corretamente, sobre o 
que a teoria da guerra trata, em sentido estrito: 
Nota: 10.0 
 
A Das considerações sobre o uso das estratégias em combate. 
 
B Das considerações sobre os impactos das guerras nos países pobres. 
 
C Das considerações do uso das forças combatentes na conduta da guerra. 
Você acertou! 
Esse segundo conjunto de atividades é a preocupação de Clausewitz (1976) e compreende a teoria da guerra propriamente dita. Essa teoria, no seu sentido 
mais preciso, trata, portanto, das considerações do uso das forças combatentes na conduta da guerra. Com esse entendimento de recorte, Clausewitz 
(1976) faz, por um lado, uma distinção entre categorias de fatos - atividades concretas conduzidas pelas forças combatentes na realidade — e categorias 
analíticas - instrumentos para a análise e a instrução intelectual sobre a guerra. O que existe na realidade, portanto, são: (1) a criação, movimentação, 
posicionamento e manutenção das forças combatentes; (a) o enfrentamento; (3) a campanha; e (4) a guerra (Proença Júnior; Duarte, atoo5; Duarte, 
2013a). 
Referência: DUARTE, Érico Esteves Estudos Estratégicos Curitiba: Intersaberes, 2020, Capítulo 1. 
 
D Das considerações sobre o uso do poder econômico de alguns países sobre outros. 
 
E Das considerações sobre as causas e os efeitos das guerras nas economias dos países emergentes. 
 
Questão 8/10 - Estudos Estratégicos 
Leia o extrato de texto a seguir: 
"A guerra compreende uma vasta série de atividades. Seu conjunto mais amplo é 
classificado por Clausewitz (1976) como a arte da guerra. Um escopo bem mais 
restrito de atividades envolve o uso das forças combatentes e é classificado como a 
conduta da guerra. Esse segundo conjunto de atividades é a preocupação de 
Clausewitz (1976) e compreende a teoria da guerra propriamente dita. Essa teoria, 
no seu sentido mais preciso, trata, portanto, das considerações do uso das forças 
combatentes na conduta da guerra.” 
Fonte: DUARTE, Érico Esteves Estudos Estratégicos Curitiba: Intersaberes, 2020, 
Capítulo 1. 
Tendo como base a contextualização acima e os conteúdos da disciplina de 
Estudos Estratégicos, assinale a alternativa que expõe, corretamente, o que 
são as categorias de fatos, em Clausewitz (1976): 
Nota: 0.0 
 
A Atividades abstratas produzidas pela guerra. 
 
B Atividades concretas conduzidas pelas forças combatentes na realidade. 
São atividades concretas conduzidas pelas forças combatentes na realidade. O que existe na realidade, portanto, são: (1) a criação, movimentação, 
posicionamento e manutenção das forças

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