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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
COMPONENTE CURRICULAR: ECOLOGIA DE COMUNIDADES
DISCENTE: SAMARA CLEMENTINO SOARES
DOCENTE: SÉRGIO DE FARIAS LOPES
ATIVIDADE – PREDAÇÃO
1. Que características capacitam as espécies de predador a controlar as populações de suas presas, e por que estas características são importantes?
A predação é uma interação na qual um organismo, o predador, come parte ou todo o corpo de um outro organismo, a presa. Dessa forma, populações de predadores e presas influenciam mutuamente a dinâmica umas das outras e os tamanhos das populações de predadores e presas geralmente aumentam e diminuem em ciclos associados. Mas, quais seriam os motivos e importância nesse tipo de interação? Predadores e presas geralmente têm adaptações que são características benéficas decorrentes de seleção natural - que estão relacionadas a sua interação. Para a presa, estas adaptações incluem vários tipos de defesa e sinais de alerta, tal como coloração brilhante. As espécies não são estáticas, mas, ao contrário, mudam ao longo das gerações e podem se adaptar a seu ambiente por meio da seleção natural. Por exemplo, espécies de presas têm adaptações para defesa que as ajudam a escapar da predação. Estas defesas podem ser mecânicas, químicas, físicas ou comportamentais. Defesas mecânicas, tais como a presença de espinhos em plantas ou a dura carapaça das tartarugas, desencorajam a predação animal. Defesas químicas são produzidas por muitos animais e também por plantas, tais como a dedaleira ou campainha ("foxglove flower" em inglês), que é extremamente tóxica quando comida. Muitas espécies usam sua forma corporal e coloração para evitar a detecção por predadores, famoso camaleão, que pode mudar sua cor para combinar-se com o meio. Algumas espécies usam a coloração de maneira oposta - como uma forma de alertar os predadores de que não são boas para comer. Algumas espécies evoluíram para mimetizar, ou copiar, a coloração aposemática de uma outra espécie - embora elas próprias não tenham sabor ruim ou tóxico (mimetismo Batesiano\ mimetismo Mülleriano). Todas as características citadas acima que auxiliam no processo da predação são importantes, pois promovem uma dinâmica populacional no qual as taxas de natalidades e mortalidades vão ser proporcionais. Predação não é um fenômeno ruim como muitas pessoas acreditam ser devido aos programas de TV sobre natureza que enfatizam o drama de um animal matando o outro, mas a predação também pode assumir formas menos óbvias. Portanto, predação é algo natural, os indivíduos sejam das mesmas espécies ou distintas podem competir pela abundância de recursos e espaço promovendo os ciclos populacionais. 
2. De acordo com o modelo de Lotka-Volterra das interações predador-presa, por que as populações de predadores e presas entram em ciclos?
Seria ingênuo supor que populações vivas sigam modelos determinísticos de comportamento, logo as populações de predadores e presas em uma comunidade nem sempre permanecem constantes ao longo do tempo, pois existem fatores abióticos e bióticos que podem causar oscilações entre as espécies. Ao contrário, elas variam em ciclos que parecem estar relacionados. Na natureza, o crescimento e o tamanho de uma população são limitados por muitos fatores. Alguns deles são dependentes da densidade, enquanto outros são independentes da densidade. No mundo real, muitos fatores limitantes dependentes e independentes da densidade podem interagir —e geralmente o fazem— para produzir os padrões de mudança que vemos em uma população.
Segundo o modelo de Lotka Volterra considerando um número pequeno de predadores e um certo número de presas, o número de predadores vai aumentando e as presas, mais atacadas, tem menor taxa de crescimento. Depois de um certo tempo, começam a diminuir e após um certo tempo, os predadores atingem o seu máximo. Depois de alcançarem seu número mínimo, as presas começam a se recuperar, pois o número de predadores já é menor. e assim por diante. 
O exemplo mais frequentemente citado de dinâmica predador-presa é visto nos ciclos populacionais do lince, um predador, e da lebre-americana, sua presa. Notavelmente, estes ciclos podem ser vistos em dados com cerca de 200 anos baseados no número de peles de animais recuperadas por caçadores nas florestas da América do Norte. Os ciclos populacionais de linces e lebres se repetem aproximadamente a cada 10 anos, com a população de linces ficando para trás um ou dois anos em relação à população de lebres. A explicação clássica é esta: conforme o número de lebres aumenta, há mais comida disponível para os linces, permitindo que a população de linces também cresça. Quando a população de linces cresce até um nível limite, contudo, ela mata tantas lebres que a população de lebres começa a declinar. Isto é seguido por um declínio na população de linces devido à escassez de alimento. Quando a população de linces está reduzida, a população de lebres começa a aumentar - devido, ao menos em parte, à baixa pressão de predação - começando o ciclo novamente. 
Podemos tirar da equção de Lotka-Volterra o seguinte: apesar de ser um modelo sobressimplificado da dinâmica de predadores e presas, ela captura uma feição geral, que é a existência de oscilações, ou em outras palavras, de periodicidade.
3. Como poderiam defesas aumentadas das presas e fontes de alimento alternativas para os predadores reduzirem as oscilações nos ciclos predador-presa?
Evidentemente, verdadeiras interações ocorrem em cadeias de muitas espécies que têm relações de predação, competição e simbiose. As presas podem ter defesas que aumentam as suas chances de sobrevivência fazendo uso do mimetismo, já que os predadores evitam espécies que tem padrões semelhantes evitando assim a predação, por exemplo, o chamativo padrão de listras que o zorrilho-listado ou cangambá, Mephitis mephitis para avisar predadores do desagradável odor que produz. Além disso, é a teoria de refúgio, se caso uma população de presas tem vários locais para se esconderem, isso faz com que eles fiquem menos susceptíveis ao ataque de outros indivíduos.
Na natureza dificilmente iremos encontrar relação Coespecífica, ou seja, apenas uma espécie com outra espécie. Desse modo, os predadores tem recursos alternativos que eles utilizam como alimentar outras espécies e fazendo com que o ciclo não decline e dar oportunidades para que a população de presas se recupere.

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