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Política Nacional de Atenção Integral a Saúde da Mulher (PNAISM) Assistência interprofissional à mulher vítima de violência doméstica e familiar Saúde da Mulher e o enfoque de gênero Disciplina: Saúde da Mulher Profa Nathália Ruder Borçari Curso de Enfermagem Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas - FMU Objetivos de aprendizagem da aula • Aplicar a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher • Planejar a assistência interprofissional à mulher que sofre violência doméstica e familiar. • Analisar questões de gênero aplicadas à saúde da mulher. Por que é necessária uma política pública nacional com o enfoque de gênero? Levando em consideração que as históricas desigualdades de poder entre homens e mulheres implicam num forte impacto nas condições de saúde destas últimas, as questões de gênero devem ser consideradas como um dos determinantes da saúde na formulação das políticas públicas É imprescindível a incorporação da perspectiva de gênero na análise do perfil epidemiológico e no planejamento de ações de saúde, que tenham como objetivo promover a melhoria das condições de vida, a igualdade e os direitos de cidadania da mulher Panorama Histórico da Saúde da Mulher • Tema Saúde da Mulher passou a constar como uma política nacional em 1975 - MS: Programa Nacional de Saúde Materno-Infantil Ações centradas no atendimento à saúde da criança e da gestante Indicadores de saúde das mulheres Panorama Histórico da Saúde da Mulher Movimentos feministas Reivindicavam ações que proporcionassem o direito à mulher por toda a vida - Desigualdades sociais - Econômicas - Culturais - Direitos sexuais e reprodutivos Integralidade • Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher (PAISM) – 1984 Primeiro programa a propor o atendimento à saúde sexual e reprodutiva no contexto de atenção integral • Política Nacional de Assistência Integral à Saúde da Mulher – 2004 Propõe diretrizes para a humanização e a qualidade do atendimento, questões ainda pendentes na atenção à saúde das mulheres. Toma como base os dados epidemiológicos e as reivindicações de diversos segmentos sociais Política Nacional de Atenção Integral a Saúde da Mulher (PNAISM) - Objetivos 1. Ampliar e qualificar a atenção clínico-ginecológica, inclusive para as portadoras da infecção pelo HIV e outras DST: fortalecer a atenção básica 2. Estimular a implantação e implementação da assistência em planejamento familiar, para homens e mulheres, adultos e adolescentes, no âmbito da atenção integral à saúde: assistência à infertilidade, garantir oferta de métodos anticoncepcionais e estimular a participação dos homens e adolescentes 3. Promover a atenção obstétrica e neonatal, qualificada e humanizada, incluindo a assistência ao abortamento em condições inseguras, para mulheres e adolescentes: garantir assistência à gestante de alto risco, capacitação profissional, elaborar material educativo, humanizar a assistência ao abortamento, garantir a oferta de ácido fólico e sulfato ferroso. Política Nacional de Atenção Integral a Saúde da Mulher (PNAISM) - Objetivos 4. Promover a atenção às mulheres e adolescentes em situação de violência doméstica e sexual: promover ações preventivas e organizar redes integradas 5. Promover, conjuntamente com o PN-DST/AIDS, a prevenção e o controle das DST e da infecção pelo HIV/aids na população feminina: prevenção e qualificação da atenção às mulheres vivendo com HIV e aids 6. Reduzir a morbimortalidade por câncer na população feminina: organizar redes de referências e contra-referência para diagnóstico e tratamento, garantir cirurgia de reconstrução mamária nas mulheres e oferecer o teste anti-HIV e de sífilis 7. Implantar um modelo de atenção à saúde e mental das mulheres sob o enfoque de gênero: qualificar a assistência e promover a integração com setores não- governamentais Política Nacional de Atenção Integral a Saúde da Mulher (PNAISM) - Objetivos 8. Implantar e implementar a atenção à saúde da mulher no climatério: ampliação do acesso 9. Promover a atenção à saúde da mulher na terceira idade: incluir a atenção a saúde da mulher na Política de Atenção à Saúde do Idoso no SUS 10. Promover a atenção à saúde da mulher negra: melhorar o registro e produção de dados, capacitar profissionais, implantar o Programa de Anemia Falciforme (PAF/MS), incluir e consolidar o recorte racial/étnico nas ações de saúde 11. Promover a atenção à saúde das trabalhadoras do campo e da cidade: introduzir a noção de direitos das mulheres trabalhadoras relacionados à saúde Política Nacional de Atenção Integral a Saúde da Mulher (PNAISM) - Objetivos Política Nacional de Atenção Integral a Saúde da Mulher (PNAISM) - Objetivos 12. Promover a atenção à saúde da mulher indígena: amplia e qualificar a atenção 13. Promover a atenção à saúde das mulheres em situação de prisão, incluindo a promoção das ações de prevenção e controle de doenças sexualmente transmissíveis e da infecção pelo HIV/aids nessa população: ampliar o acesso e qualificar a atenção 14. Fortalecer a participação e o controle social na definição e implementação das políticas de atenção integral à saúde das mulheres: promover a integração com o movimento de mulheres feministas no aperfeiçoamento da política Violência contra mulher • Violência Doméstica, 2 Minutos para Entender - Super Interessante https://www.youtube.com/watch?v=jv7FWOmMU70 O que é violência contra a mulher? Violência contra a mulher • “Qualquer ato ou conduta baseada no gênero que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico à mulher, tanto na esfera pública como na esfera privada” • No Brasil e no mundo, a violência que vitima a mulher é considerado um sério problema de saúde pública por se uma das principais causas de morbidade e mortalidade feminina Quais são os tipos de violência contra mulher? FÍSICA PSICOLÓGICA PATRIMONIAL SEXUAL MORAL Tipos de violência contra a mulher Física Qualquer conduta ou ato violento que ofenda a integridade ou saúde corporal, nos quais se fez uso da força física de forma intencional Tapas, beliscões, chutes, torções, empurrões, estrangulamentos, queimaduras, perfurações e mutilações Psicológica Qualquer conduta que cause dano emocional, diminuição da autoestima, que prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento da mulher e vise degradar ou controlar ações, comportamentos, crenças e decisões Rejeição, depreciação, discriminação, desrespeito, cobrança exagerada e punições humilhantes Sexual Qualquer conduta que a constranja a presenciar, manter ou participar de relação sexual não desejada; que a impeça de usar qualquer contraceptivo; ou que limite ou anule o exercício de seus direitos sexuais e reprodutivos Estupro, sexo forçado, jogos sexuais e práticas eróticas impostas, pornografia infantil, pedofilia, manuseio, penetração oral, anal ou genital de forma forçada, masturbação e linguagem erótica Patrimonial Qualquer conduta que configure exploração imprópria ou ilegal, ou, ainda, no uso não consentido de seus recursos financeiros e patrimoniais Dano, perda, subtração, retenção, destruição parcial de seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e recursos econômicos Moral Violência psicológica que ocorre no ambiente de trabalho a partir das relações de poder entre patrão e empregado ou empregado e empregado Caluniar, difamar, injuriar a honra ou a reputação da pessoa Violência doméstica e familiar • A violência doméstica é todo tipo de agressão praticada entre os membros que habitam um ambiente familiar em comum • Pode acontecer entre pessoas com laços de sangue (como pais e filhos), ou unidas de forma civil (como marido e esposa, namorado e namorada) • Motivado por um sentimento de posse sobre a vida e as escolhas daquela mulher • As agressões podem ser de natureza física, psicológica, sexual, patrimonial e moral. Violência doméstica e familiar no Brasil • Janeiro à novembro de 2018:a imprensa brasileira noticiou 14.796 casos de violência doméstica no Brasil O que a lei diz sobre isso? • Lei nº 10.778/2003 - Notificação compulsória em território nacional dos casos de violência contra a mulher que for atendida em serviços de saúde, públicos ou privados • Lei nº11.340/2006: Lei Maria da Penha - Prevê medidas penais para a contenção da violência e dimensionamento do fenômeno • Lei nº 12.845/2013 - Atendimento obrigatório e integral de pessoas em situação de violência sexual - Obriga o agressor a ressarcir o Sistema Único de Saúde por custos com vítimas de violência doméstica Lei Maria da Penha - Lei nº11.340/2006 Maria da Penha Maia Fernandes, farmacêutica, mestre em Parasitologia em Análises Clínicas na Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP, foi vítima de dupla tentativa de feminicídio por parte de Marco Antonio Heredia Viveros em 1983 - Ele deu um tiro em suas costas enquanto ela dormia = paraplegia - Ele a manteve em cárcere privado durante 15 dias e tentou eletrocutá-la durante o banho • Lei que cria mecanismos para coibir e prevenir a violência doméstica e familiar contra a mulher Lei Maria da Penha - Lei nº11.340/2006 - atendimento policial especializado (Delegacias de Atendimento à Mulher); - capacitação permanente de profissionais; - programas educacionais; - conteúdos específicos nos currículos escolares - inclusão no cadastro de programas assistenciais do governo; - manutenção do vínculo trabalhista, quando necessário o afastamento do local de trabalho, por até seis meses - inclusão nos serviços de contracepção de emergência, a profilaxia DST/AIDS - o agressor deve ressarcir todos os danos causados, inclusive ao SUS, os custos relativos aos serviços de saúde prestado - prioridade para matricular seus dependentes na educação básica mais próxima de seu domicílio; - garantir acesso aos serviços de Defensoria Pública Assistência às mulheres Medidas integradas de prevenção Lei Maria da Penha - Lei nº11.340/2006 - garantir proteção policial; - encaminha-la ao hospital ou posto de saúde e ao Instituto Médico Legal; - acompanha-la para assegurar a retirada de seus pertences do local da ocorrência ou do domicílio familiar; - garantir que a vítima não tenha contato direto com o agressor; - ouvir o agressor e as testemunhas Dos procedimentos Atendimento pela autoridade policial - a mulher pode propor ação de divórcio ou de dissolução de união estável; - medidas protetivas de urgência poderão ser concedidas de imediato; - Em qualquer fase, caberá a prisão preventiva do agressor Lei Maria da Penha - Lei nº11.340/2006 - suspensão ou restrição da posse de arma; - afastamento do local de convivência com a mulher; - proibição da aproximação fixando limite mínimo de distância, comunicação; - restrição ou suspensão de visitação aos menores - DESCUMBRIMENTO DAS MEDIDAS: Pena – detenção, de 3 meses a 2 anos Das Medidas Protetivas de Urgência à Ofendida Das Medidas Protetivas de Urgência que Obrigam o Agressor - encaminha-la com seus dependentes a programa de proteção ou de atendimento; - determinar seu afastamento do lar, sem prejuízo dos direitos relativos a bens e guarda dos filhos; - restituição de bens indevidamente subtraídos pelo agressor Lei Maria da Penha - Lei nº11.340/2006 Das Disposições Finais Da Equipe de Atendimento Multidisciplinar - criação de centros de atendimento integral e multidisciplinar, casas- abrigos, delegacias, núcleos de defensoria pública, serviços de saúde e centros de perícia médico-legal especializados - criação de programas e campanhas de enfrentamento - criação de centros de educação e de reabilitação para os agressores - Inclusão nas bases de dados das estatísticas sobre a violência doméstica e familiar contra a mulher - desenvolver trabalhos de orientação, encaminhamento, prevenção e outras medidas, voltados para a mulher, o agressor e os familiares, com especial atenção às crianças e aos adolescentes. METODOLOGIA ATIVA POST-IT COLLECTION Post-it collection • Montar grupos de 6 pessoas; • Cada grupo receberá: 1 post-it e folha A3 • Ler o capítulo “Saúde da Mulher e o Enfoque de Gênero” da PNAISM • Destacar questões pertinentes sobre o tema da aula; • Escrever no post-it de forma individual palavras-chave sobre a temática trabalhada em aula Atuação da equipe multiprofissional no atendimento às vítimas Protocolo de atenção à mulher vítima de violência doméstica no âmbito da Atenção Básica Acolhimento com escuta qualificada Avaliação global Plano de cuidados Protocolo de atenção à mulher vítima de violência doméstica no âmbito da Atenção Básica 1º) ACOLHIMENTO COM ESCUTA QUALIFICADA – equipe multiprofissional • Atendimento humanizado: respeitar o sigilo e privacidade, propiciando ambiente de confiança e respeito; garantir a confidencialidade das informações • Vigilância do profissional com relação a sua própria conduta: saber lidar com as suas emoções e sentimentos durante o atendimento das mulheres • Identificação dos motivos de contato: realizar perguntas diretas às mulheres que fazem queixa ativa de violência • Informação prévia à paciente: assegurar a compreensão sobre cada etapa; orientar quanto a importância de registrar a ocorrência para a sua proteção e da família, lembrando que o atendimento deve ser realizado independentemente do BO. Protocolo de atenção à mulher vítima de violência doméstica no âmbito da Atenção Básica 2º) AVALIAÇÃO GLOBAL • Entrevista (equipe multiprofissional): detectar situação da vulnerabilidade; identificar se a situação de violência é recorrente ou não; identificar sinais de alerta de violência • Exame físico geral (enfermeiro(a)/médico (a)): transtornos repetitivos, parceiro exageradamente atento e controlador, infecção urinária de repetição, dor pélvica crônica, complicações em gestações anteriores, aborto de repetição, depressão, ansiedade, transtorno de estresse pós-traumático, tentativa de suicídio, lesões físicas que não se explica • Exame físico específico (enfermeiro(a)/médico (a)): atentar para recusa ou dificuldade no exame ginecológico; observar presença de ferimentos que não condizem com o que foi relatado; realizar inspeção detalhada das partes do corpo Protocolo de atenção à mulher vítima de violência doméstica no âmbito da Atenção Básica 3º) PLANO DE CUIDADOS • Estabelecimento de plano de segurança para mulheres com risco de vida (equipe multiprofissional): - 1º identificar rede de apoio e combinar um código de comunicação para situações de emergência; - 2º: se a briga for inevitável, sugerir que a mulher que tenha rota de fuga e não discutir na cozinha - 3º: orientar que a mulher cogite planejar como fugir e o local para onde ir - 4º: orientar a mulher se preocupe em escolher um local seguro para manter pacote com cópias de documentos, dinheiro, roupas e cópias da chave de casa Protocolo de atenção à mulher vítima de violência doméstica no âmbito da Atenção Básica 3º) PLANO DE CUIDADOS – equipe multiprofissional • Estabelecimento de plano de segurança para mulheres com risco de vida: - 1º identificar rede de apoio e combinar um código de comunicação para situações de emergência; - 2º: se a briga for inevitável, sugerir que a mulher que tenha rota de fuga e não discutir na cozinha - 3º: orientar que a mulher cogite planejar como fugir e o local para onde ir - 4º: orientar a mulher se preocupe em escolher um local seguro para manter pacote com cópias de documentos, dinheiro, roupas e cópias da chave de casa Protocolo de atenção à mulher vítima de violência doméstica no âmbito da Atenção Básica 3º) PLANO DE CUIDADOS - enfermeiro(a)/médico (a) • Dispensação e administração de medicamentos para profilaxias indicadas : se violência sexual, administrar a anticoncepção hormonal de emergência; acompanhá-la até serviço especializado para receber profilaxia e tratamento • Atividade de Vigilância em Saúde: preencher a ficha de notificação de violência • Atençãohumanizada na situação de interrupção legal da gestação: orientar o aborto legal (gestação anencéfalos ou em caso de gravidez resultante de estupro) e encaminhar para os serviços de referência para interrupção legal da gestação; acompanhar e acolher a mulher pós-abortamento e realizar orientação anticoncepcional e concepcional Protocolo de atenção à mulher vítima de violência doméstica no âmbito da Atenção Básica 3º) PLANO DE CUIDADOS - enfermeiro(a)/médico (a) • Monitoramento de situações de violência: acompanhar itinerário terapêutico dessas mulheres, monitorar os casos por meio de visitas domiciliares ou outras formas (equipes de Saúde da Família, equipes NASF) • Coordenação do cuidado: oferecer acolhimento, atendimento humanizado e multidisciplinar; encaminhar sempre aos serviços de referência • Educação em saúde: orientar os usuários da atenção básica acerca dos direitos das mulheres; oferecer serviços de planejamento reprodutivo às mulheres pós-abortamento e às que desejam nova gestação; orientar sobre os aspectos biopsicossociais relacionados ao livre exercícios da sexualidade e do prazer Referências • COSTA, Daniela Anderson Carvalho et al. Assistência multiprofissional à mulher vítima de violência: atuação de profissionais e dificuldades encontradas. Cogitare Enfermagem, [S.l.], v. 18, n. 2, jun. 2013. ISSN 2176-9133. Disponível em: https://revistas.ufpr.br/cogitare/article/v iew/29524/20694 • COMISSÃO DE DEFESA DOS DIREITOS DA MULHER. Mapa da violência contra a mulher. 2018. Disponível em: https://pt.org.br/wp-content/uploads/2019/02/mapa-da-violencia_pagina- cmulher-compactado.pdf • FERNANDES, R.A.Q.; NARCHI, N.Z. Enfermagem e Saúde da Mulher. 2. ed. rev. ampl.- Barueri, SP: Manole. 2013 • Lei Maria da Penha - Lei 11340/06 | Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006. Tipos de Violência: https://www12.senado.leg.br/institucional/procuradoria/proc-publicacoes/cartilha- lei-maria-da-penha-perguntas-e-respostas • MINISTÉRIO DA SAÚDE. Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher: princípios e diretrizes / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – Brasília: Ministério da Saúde, 2004. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nac_atencao_mulher.pdf • MINISTÉRIO DA SAÚDE. Protocolos da Atenção Básica: Saúde das Mulheres / Ministério da Saúde, Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa – Brasília: Ministério da Saúde, 2016. 230 p: il. ISBN 978-85334-2360-2. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolos_atencao_basica_saude_mulheres.pdf https://revistas.ufpr.br/cogitare/article/v iew/29524/20694 https://pt.org.br/wp-content/uploads/2019/02/mapa-da-violencia_pagina-cmulher-compactado.pdf https://www12.senado.leg.br/institucional/procuradoria/proc-publicacoes/cartilha-lei-maria-da-penha-perguntas-e-respostas http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nac_atencao_mulher.pdf http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolos_atencao_basica_saude_mulheres.pdf